Nas aeronaves soviéticas/russas, a fiabilidade facilmente se confunde com manutenção, dadas as exigências desta relativamente às aeronaves ocidentais — especialmente no que toca a motorizações! São aeronaves muito robustas, mas com motorizações relativamente “frágeis”.
Subscrevo, a vida dos motores menores ... e ciclos MRO maiores...para as aeronaves de origem russa&ucraniana. Mas depois o que isso significa em termos de custo hora em euros, considerando a amortização do custo inicial da aeronave no ciclo total de vida... e dos rates que diferentes fabricantes cobram por spare parts e serviços... pode resultar ou não num "custo operacional" superior (que é o que realmente interessa)!!! E esse é que é o contexto que o decisor tem de avaliar ... também me entende?!
... isto é, analogia: as spares parts e custo/hr de mecânico dum Dacia custam menos do que dum BMW .... o BMW pode durar o dobro do Dacia, mas também se pode ter 2 Dacia durante o mesmo período do BMW... é típica analogia dos "taxistas" !!

Pois podes ter o dobro dos meios a gastar o dobro das horas de voo, o dobro das tripulações de voo e de terra e o dobro dos combustíveis, enfim, ficamo-nos por aqui quanto a custos, mas é uma excelente comparação, não haja dúvida.
custos !?
não sei se o seu comentário foi sarcasmo... mas se foi foi um sarcamo irracional e básico
não leva a mal, se não foi então acrescento
E não é só isso... é também:
1) Ter o dobro da capacidade operacional !! Que é o que interessa!!
2) Ter o dobro da resiliência... maior distribuição das horas de voo pelas aeronaves... se tem o dobro de aeronaves disponíveis numa situação de emergência de pico pode utilizar-se esse reforço/capacidade em simultâneo se existirem as tripulações e existirem as necessidades de reforço num momento;
3) Tem a possibilidade de dividir o investimento financeiro em 2 timings diferentes, se em vez de vir o "do
bro da aeronaves, com metade da vida útil das aeronaves ocidentais, pode vir primeiro batch de 10 e depois em 10-15 anos vem o segundo batch de outros 10 para outro ciclo de vida de 10-15 anos .... mas essa abordagem elimina as vantagens descritas em 1) e 2)
...fico-me por aqui também , e quem quiser entender entende ...

Sim Custos sr Costa, a principal limitação de meios e não só com que as FFAA Portuguesas se debatem, ou então de certeza que não estamos a falar nem da mesma FA nem do mesmo País.
Vejamos um exemplo, A FAP teve no seu inventário mais de 40 F16, foam todos colocados ao serviço em simultâneo ?
Não, mas concerteza que as chefias os quereriam todos ao serviço pois permitiriam uma redução das HV/Acft, alocação de mais aeronaves p/missão etc, etc, mas o que na realidade aconteceu foi que esse aumento de aeronaves ao serviço acarretaria mais custos para que tal objectivo fosse conseguido, custos com formação de pilotos e mecânicos, custos com horas de voo, custos com combustiveis, custos com horas de MNT, e aquisição de sobressalentes, etc, e o que é que aconteceu com a frota dos F's ??Aconteceu que fomos alienando algumas unidades porque não comportavamos os custos de operação, mesmo a necessitar de um maior numero de aeronaves, ao ponto de agora apenas termos 28 unidades.
Com os helis passar-se-ia exactamente a mesma situação, mesmo que fosse adquirido um numero razoável de unidades, nunca seriam todas colocadas ao serviço, e permaneceriam encaixotadas tal como aconteceu a alguns F16, portanto quer sejam modelos a custar menos ou mais a realidade irá ser sempre a mesma, limitação de meios materiais e Humanos.
Quanto ao sarcasmo ser irracional ou básico, deixe lá esses comentários, ficam-lhe mal, sr Costa, mas ficam com quem os produz.
Cumprimentos