Revolta no Mundo Árabe

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #450 em: Março 07, 2013, 02:29:15 pm »
mais uma boa ação dos grandes libertadores e defensores da liberdade e democracia


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Rebeldes sírios detêm observadores da ONU nas colinas de Golã
Atualizado em  6 de março, 2013 - 18:34 (Brasília) 21:34 GMT

Cerca de 20 observadores das Nações Unidas foram detidos por rebeldes sírios na região das colinas de Golã, área de instabilidade na fronteira entre a Síria e Israel. Relatos iniciais apontam que eles poderiam ser filipinos.


Em um vídeo postado mais cedo na internet, homens armados que se identificaram como rebeldes sírios aparecem ao lado de veículos com as letras UN (ONU, na sigla em inglês).

Os observadores da entidade monitoravam um cessar-fogo entre a Síria e Israel no local que já foi palco de conflitos entre os dois países. A ONU mantém observadores na região desde 1974, data do último confronto.

As Nações Unidas já deslocaram uma equipe para avaliar a situação.
'Mártires de Yarmouk'

O vice-porta-voz da ONU, Eduardo del Buey, disse que os observadores estavam em uma "missão de suprimentos de rotina" quando foram abordados por homens armados no posto de observação 58, ao longo da fronteira.

Ele acrescentou que o posto havia sido danificado e seus funcionários haviam sido retirados no fim de semana passado, após fortes combates nas proximidades.

No vídeo publicado na internet, um dos homens armados diz pertencer ao grupo "Mártires de Yarmouk", uma das brigadas rebeldes que lutam na guerra civil síria e querem a saída do presidente Bashar al-Assad.

A guerra já dura quase dois anos e já deixou mais de 70 mil mortos e um milhão de refugiados, segundo a ONU.

A gravação foi circulada pelo Observatório Sírio para Direitos Humanos, com base em Londres.

Já o Exército Livre da Síria, a principal força de luta dos rebeldes, condenou a detenção dos observadores.

Um de seus líderes, o general Salim Idriss, disse à BBC que "farei tudo o que eu puder para liberá-los".

O Conselho de Segurança das Nações Unidas também condenou a ação e exigiu a soltura imediata do grupo.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_jp.shtml
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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #451 em: Março 08, 2013, 05:18:31 pm »
Assad não sairá e Rússia não pressionará diz MNE russo


O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, disse estar convencido de que o presidente sírio, Bashar al-Assad, não deixará o poder e insistiu que o seu país não tem «em absoluto» a intenção de pedir a sua saída, numa entrevista à BBC. «Não cabe a nós decidir quem devem governar a Síria. Os sírios devem decidir», declarou o ministro, reiterando assim a posição russa no conflito sírio, que, segundo a ONU, causou já quase 70.000 mortes em dois anos.

Ao ser questionado se existia alguma possibilidade de a Rússia pressionar Assad para que deixe o poder, respondeu: «Em absoluto. Sabem que temos por princípio não intervir nas mudanças de regime. Somos contrários a interferir nos conflitos internos».

«Assad não sairá, sabemos com certeza. Todos os que estão em contacto com ele sabem que não exagera», afirmou Lavrov.

A Rússia, que fornece armas a Damasco, bloqueou, ao lado da China, todos os projectos de resolução do Conselho de Segurança da ONU que condenavam o regime de Assad.

Também hoje, o ex-primeiro-ministro sírio e dissidente Riad Hijab pediu ao Conselho de Segurança da ONU que garanta a protecção do povo sírio e autorize o fornecimento de armas à oposição.

«Pedimos aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU que assumam as suas responsabilidades para proteger o povo sírio», declarou Hijab durante uma reunião em Doha do seu partido, o Grupo Nacional Livre.

Hijab criticou os que dizem «temer que a Síria caia nas mãos de extremistas ou em guerra civil», para justificar a oposição ao fornecimentode armas ao Exército Sírio Livre (ELS, rebeldes).

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #452 em: Março 09, 2013, 05:27:56 pm »
Rebeldes sírios libertam observadores da ONU na fronteira com a Jordânia


Os 21 observadores filipinos da ONU sequestrados perto dos Montes Golã foram entregues hoje pelos rebeldes sírios às Nações Unidas e às autoridades jordanas na fronteira entre a Síria e a Jordânia, indicou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). A associação adiantou que a operação decorreu na zona fronteiriça do vale de Al Yarmouk, onde foram libertados os observadores, capturados na quarta-feira como reféns na aldeia síria de Al Yumla.

Um porta-voz da denominada Brigada dos Mártires de Yarmouk confirmou ao OSDH a entrega dos observadores, que, segundo a sua versão, haviam «permanecido como hóspedes» os quatro últimos dias em Yumla.

Os observadores filipinos foram sequestrados na quarta-feira passada pelos rebeldes e fazem parte da missão da ONU nos Montes Golã (UNDOF), que supervisiona o cumprimento do cessar-fogo entre Israel e Síria nessa região, ocupada pelo Estado judeu na Guerra dos Seis Dias, de 1967.

Após o sequestro, a UNDOF suspendeu as patrulhas nocturnas na área e ordenou a retirada de seus militares em duas zonas especialmente expostas ao fogo cruzado.

O Conselho de Segurança da ONU e o secretário-geral deste organismo, Ban Ki-moon, condenaram a retenção dos observadores e exigiram a sua libertação «imediata e incondicional».

Numa gravação de vídeo divulgada há dois dias, os observadores apareciam vestidos com uniforme militar no interior de uma casa e um deles, identificado como capitão do batalhão, assegurava que estavam a salvo.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #453 em: Março 15, 2013, 12:38:27 pm »
Síria ameaça atacar rebeldes no Líbano


A Síria alertou que pode atacar rebeldes escondidos no vizinho Líbano, se o exército libanês não entrar em acção, noticiou hoje a agência de notícias estatal Sana. O Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio disse ao ministério homólogo libanês, na noite de quinta-feira, que um «grande número» de militantes tinha cruzado a fronteira no norte do Líbano para a cidade síria de Tel Kalakh ao longo dos últimos dois dias, afirmou a Sana.

«A Síria espera que o lado libanês impeça que esses grupos terroristas armados usem as fronteiras como um ponto de travessia, porque eles estão a visar o povo sírio e a violar a soberania da Síria», disse a mensagem diplomática.

O documento disse que a "paciência da Síria não é ilimitada", embora "as forças sírias contiveram-se, até agora, em atacar gangues armadas dentro do território libanês."

Combates perto da fronteira resultaram num grande número de vítimas, segundo a Sana, antes de os atiradores recuarem para o país vizinho.

O Líbano tem uma política de «dissociação» com a guerra civil de dois anos na Síria, mas as autoridades afirmam que sentem que o seu país está cada vez mais em risco de ser arrastado para um conflito que a ONU afirma já ter matado mais de 70 mil sírios.

O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, disse na sexta-feira que o conflito sírio ameaça a existência do Líbano.

«A comunidade internacional deve reconhecer que a crise síria representa uma ameaça existencial para o Líbano.... e deve mostrar um apoio muito maior do que tem feito até agor», disse a jornalistas, em Beirute.

Acredita-se que mais de um milhão de sírios procuraram refúgio no Líbano.

Lusa
 

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PILAO251

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #454 em: Março 16, 2013, 10:12:53 pm »
http://www.youtube.com/embed/RtgbvotqVFE?rel=0

O Futuro da "Primavera" Árabe

Assad, limpa-os a todos que os meus netos vão agradecer.
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #455 em: Março 17, 2013, 02:27:34 am »
Ativistas revelam deserção de general do exército pró-Assad


Um general das forças sírias leais ao regime de Bashar al-Assad desertou com a ajuda dos rebeldes, segundo um vídeo divulgado no sábado pelos ativistas da oposição.

De acordo com o vídeo, cuja autenticidade não pode ser verificada, o general Mohammed Khalluf, responsável pelo departamento de logística e abastecimento do exército regular, saiu da Síria na sexta-feira, numa deserção organizada pelos rebeldes.

A estação Al-Arabiya indicou que o general fugiu com um filho também militar, o capitão Ezzedine Khalluf.

A deserção só foi anunciada no sábado, depois de os envolvidos terem chegado à Jordânia.

Desde o início da revolta contra o regime de Assad, agora transformada em guerra civil, vários altos responsáveis civis e militares têm saído do país, juntando-se às fileiras da oposição.

A violência na Síria provocou, desde março de 2011, mais de 70 mil mortos e um milhão de refugiados, segundo a ONU.

Lusa
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #456 em: Março 20, 2013, 06:06:39 pm »
e aí está a SHARIA dos "libertadores", levados ao colo pelas potências ocidentais. Dedicado aos ingénuos...

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Islamic law comes to rebel-held Syria
Video: The Washington Post’s Liz Sly and David Ignatius look back at bloody war in Syria. As the conflict rages on, in the rebel-held areas of Syria, Jabhat al-Nusra is widely identified as the leading force behind Islamic laws.

By Liz Sly, Published: March 19

ALEPPO, Syria — The evidence was incontrovertible, captured on video and posted on YouTube for all the world to see. During a demonstration against the Syrian regime, Wael Ibrahim, a veteran activist, had tossed aside a banner inscribed with the Muslim declaration of faith.

And that, decreed the officers of the newly established Sharia Authority set up to administer rebel-held Aleppo, constitutes a crime under Islamic law, punishable in this instance by 10 strokes of a metal pipe.

The beating administered last month offered a vivid illustration of the extent to which the Syrian revolution has strayed from its roots as a largely spontaneous uprising against four decades of Assad family rule. After mutating last year into a full-scale war, it is moving toward what appears to be an organized effort to institute Islamic law in areas that have fallen under rebel control.

Building on the reputation they have earned in recent months as the rebellion’s most accomplished fighters, Islamist units are seeking to assert their authority over civilian life, imposing Islamic codes and punishments and administering day-to-day matters such as divorce, marriage and vehicle licensing.

Numerous Islamist groups are involved, representing a wide spectrum of views. But, increasingly, the dominant role is falling to Jabhat al-Nusra, also known as the al-Nusra Front. The group has been designated a terrorist organization by the United States for suspected ties to al-Qaeda[/size] but is widely respected by many ordinary Syrians for its battlefield prowess and the assistance it has provided to needy civilians.

Across the northeastern provinces of Deir al-Zour and Raqqah, where the rebels have been making rapid advances in recent weeks, Jabhat al-Nusra has taken the lead both in the fighting and in setting out to replace toppled administrations. It has assumed control of bakeries and the distribution of flour and fuel, and in some instances it has sparked tensions with local fighters by trying to stop people from smoking in the streets.

Here in the war-ravaged city of Aleppo, more than half of which has been under rebel control since July, Jabhat al-Nusra is also widely identified as the leading force behind the Hayaa al-Sharia, which loosely translates as the Sharia Authority and is known simply as the Hayaa.

Based out of the city’s former Eye Hospital, which was damaged during the fighting and then occupied by Jabhat al-Nusra as its headquarters, the Hayaa is also backed by other rebel units, including the Tawhid Brigade, the city’s biggest fighting force, and the Ahrar al-Sham, a homegrown Islamist force that has played a relatively minor role in Aleppo but is powerful in several other provinces.

Islamic administration

These days, the bomb-scarred former hospital has taken on the semblance of a wartime city hall, with people milling in and out seeking permits to carry a gun or transport fuel through checkpoints, complaining about neighbors, reporting thefts and informing on people suspected to be regime loyalists.

At the gate, a guard dressed in a black shalwar kameez, the tunic-and-pants outfit traditionally worn in Pakistan but alien to Syria, refuses admittance to women unless they are clad in an abaya, a full-length cloak, something that is common in conservative Syrian communities but is far from ubiquitous.

Inside, in a sparse, dingy office, a burly man who identified himself as the head of the authority and gave his name as Abu Hafs, received what he said was the first journalist to be admitted to the facility. Seated beside him was a slight, heavily bearded man with a scholarly air who did most of the talking but who refused to give his name because, he said, he was speaking on behalf of Abu Hafs.

The two men refused to identify the group they belong to or who was behind the creation of the Hayaa, except to say that it has the support of the biggest battalions operating in Aleppo, “one of which isn’t comfortable with the media,” according to Abu Hafs, an apparent reference to the media-shy Jabhat al-Nusra.

Conferring often, the men said the body had been set up at the request of the people of Aleppo after the units involved in creating it had won their trust, through “their honesty on the battlefield and the fact that they are not interested in looting,” the spokesman said.

A wide range of cases are adjudicated, including kidnapping, murder, marriage and divorce, he said, and the authority has a department that administers issues such as property and vehicle ownership.

The codes applied are “derived from the Islamic religion,” the spokesman said, but the most extreme Islamic punishments, such as cutting off the hands of thieves, are not imposed because Islamic law requires that they be suspended during war.

Instead, he said, sentences of five to 40 lashes for offenses such as drug abuse, adultery and theft are handed down, so that wrongdoers can return to their families, which otherwise might be deprived of wage earners if they were kept in prison. “It is not a big punishment, and we don’t use heavy pipes — they are small pipes — to tell him off,” the spokesman said.

For many Aleppo residents weary of the months of chaos after the takeover of their neighborhoods by unruly rebel fighters who have looted homes and shaken down civilians, the authority is welcomed as an attempt to restore order. The Hayaa has won plaudits for targeting some of the city’s most notorious rebel battalions, and one of its top leaders, a Jabhat al-Nusra commander known as Abu Omar, was killed in a confrontation this week with one of them.

Rival activists vexed

Inevitably, however, the assertion of Islamic laws is sparking tensions with the more secular opposition activists, who look askance at the creeping Islamization of the revolution that they say they started.

Among those who have fallen afoul of the authority is Othman al-Haj Othman, a respected activist and physician renowned for his role in treating those injured in the shelling and airstrikes that persist on a daily basis. He was detained last week by armed men dispatched by the Hayaa after he removed a poster from the wall of his hospital inscribed with the Muslim declaration of faith and was held overnight in a cell at the former Eye Hospital.

More than 50 people were held in the same cell, he said on his release the following morning, adding that he saw at least three other cells containing a similar number of people. Calling Othman’s detention a “mistake,” Abu Hafs’s spokesman said the authority apologized to him — after an outcry by activists in Aleppo and beyond.

But Othman didn’t seem mollified. “They think the same way as Bashar. There is no difference,” he said, in reference to the Syrian president, as he stepped out of the hospital gates to be greeted by supporters, who had staged a small demonstration to demand his release.

“Those people don’t represent the revolution. They don’t understand the revolution,” he said. “They have power, they have guns, but they don’t have support. When there are free elections, you will see.”

Whether there will be free elections anytime soon is in doubt. Jabhat al-Nusra has denounced elections as anti-Islamic, and Abu Hafs and his spokesman refused to discuss whether there would be elections.

With President Bashar al-Assad showing no sign that he is prepared to give way, the Islamists gaining ground in the areas he no longer controls and Western countries still refusing to arm more-moderate battalions, “Jabhat al-Nusra will grow stronger and stronger,” said Mohammed Najib Banna, an Islamist jurist who belongs to a rival effort to set up a judiciary in Aleppo that has been eclipsed by the Hayaa. Last month, the authority’s gunmen surrounded the courthouse where the United Judicial Council had installed itself, detained all those inside, including judges, note-takers and bodyguards, and imprisoned them at the former Eye Hospital.

They were freed the following day, and negotiations are underway to merge the two councils. But the talks have not borne fruit, in part because of ideological differences, the jurist said.

“Their ideology comes from outside Syria, and, unfortunately, it is the same ideology they tried to apply in Afghanistan and Iraq. They failed there, and now they are trying here,” he said.

In the dingy storefront in one of the Aleppo neighborhoods where activists still organize regular peaceful protests against the regime, Ibrahim, widely known by his nickname, Abu Mariam, dismissed the beating he received as “nothing.”

It didn’t hurt, he said, because the pipe was thin, “like the ones used in a toilet. It was just a reprimand, a way of saying, ‘Don’t do it again.’ ”

And it won’t happen again, he said, because he and his fellow activists have since made peace with the local Islamist protesters whose attempts to usurp a demonstration by Ibrahim’s group prompted him to toss aside their flag.

“We as Syrians feel it is more important to focus on toppling the regime,” said Ibrahim, a wiry, 30-year-old truck driver who joined the revolt in its first weeks two years ago. “It is not in our interest to open a second front in our revolution. We have one enemy now; we don’t want to end up with two.”

“I think the real war will start after toppling the regime,” he added, reflecting the fears of many Syrians that their war has only just begun.

http://www.washingtonpost.com/world/mid ... story.html
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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #457 em: Março 21, 2013, 06:40:12 pm »
ONU investigará suposto uso de armas químicas na Síria


O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon disse hoje que a ONU vai iniciar uma investigação a pedido do governo sírio para apurar as alegações de uso de armas químicas no país. «Decidi conduzir uma investigação das Nações Unidas sobre o possível uso de armas químicas na Síria», disse o secretário-geral aos repórteres. Segundo ele, a investigação vai focar-se no «incidente específico que me foi trazido à atenção pelo governo sírio».

A Síria pediu na quarta-feira que seja investigado o suposto uso de armas químicas por «grupos terroristas» perto da cidade de Aleppo, no norte do país, disse o embaixador da Síria na ONU, Bashar Jaafari.

As mortes de 26 pessoas num ataque perto de Aleppo na terça-feira tornou-se o foco de uma guerra de informação entre o ditador Bashar Assad e a oposição, que se acusam uns aos outros de fazer uso de armamentos químicos.

Segundo a oposição síria, houve um segundo ataque na terça-feira em Damasco, além do que o governo reportou em Aleppo.

Enviados britânicos e franceses disseram depois de uma reunião do Conselho de Segurança na quarta-feira que querem que as Nações Unidas investiguem ambos os ataques. A Rússia disse que o pedido do Ocidente nada mais era do que uma tentativa de atrasar a investigação da ONU, uma acusação rejeitada pelos europeus.

Ban deixou claro que o foco da investigação seria o ataque de Aleppo.

«É claro que estou ciente de que existem outras alegações de casos semelhantes envolvendo o suposto uso de armas químicas», disse, acrescentando que a ONU irá cooperar com a Organização para a Proibição de Armas Químicas e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

«A total cooperação das partes será essencial. Enfatizo que isso inclui acesso ilimitado», afirmou. «Reiterei esse ponto nas minhas comunicações com as autoridades sírias».

«Há muito trabalho por fazer e isso não vai acontecer da noite para o dia, obviamente é uma missão difícil», disse Ban. «Tenho a intenção de que esta investigação comece tão cedo quanto seja possível na prática».

Frisou que o seu anúncio «deveria servir como lembrete inequívoco de que o uso de armas químicas é um crime contra a humanidade».

«Americanos e europeus disseram que não há evidências que sugiram que houve um ataque com armas químicas. Se confirmado, seria a primeira vez que esse tipo de armamento foi usado no conflito, que já dura há dois anos e que se estima que tenha matado 70 mil pessoas.

Cerca de um milhão de pessoas estão refugiadas, segundo estimativas na própria ONU.

Lusa
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #458 em: Março 24, 2013, 09:23:09 pm »
Israel anuncia ter destruído alvos na Síria


Israel anunciou hoje que destruiu alvos dentro da Síria, em resposta a um ataque a veículos militares israelitas nos Montes Golã vindo do lado sírio da fronteira. Segundo o porta-voz do exército, Ofir Gendelman, as forças israelitas destruíram um 'ninho' de metralhadoras de onde, por duas vezes nas últimas 24 horas, foram alvejadas patrulhas fronteiriças israelitas.

Um porta-voz do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defendeu que o incidente foi um ataque deliberado e não balas perdidas de uma troca de tiros no lado sírio da fronteira, onde se têm registado confrontos entre rebeldes e tropas leais ao regime de Bashar Al-Assad.

Depois de um segundo incidente no domingo, os soldados israelitas "responderam com disparos precisos dirigidos ao posto sírio de onde foram alvejados", segundo o exército.

O ministro da Defesa, Moshe Yaalon, afirmou que o incidente foi "grave" e que não iria permitir "o exército sírio ou qualquer outro elemento violar a soberania israelita disparando" sobre Israel.

Há três semanas, os Montes Golã foram atingidos por um obus disparado da Síria.

Israel reforçou a vigilância na fronteira, receando um ataque de militantes islamitas que combatem as forças do governo sírio.

As províncias setentrionais da Síria, junto à fronteira com a Jordânia e Israel, têm-se tornado campos de batalha crescentemente importantes, onde também as forças leais ao Presidente Bashar al-Assad têm vindo a concentrar-se.

Na quarta-feira, os rebeldes capturaram pelo menos três vilas próximo da fronteira com Israel, mas terão sido posteriormente rechaçados pelas forças governamentais.

Segundo o Observatório, os rebeldes terão sofrido baixas pesadas, mais de 50 homens, mostrando a força com que os militares de Assad estão a lutar por estas áreas.

Lusa
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #459 em: Março 28, 2013, 06:32:44 pm »
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The zone when they operated how you see Russians are right Kurds kick them from their areas. That is why some parts of the north look clear, they divided their activities in "Fronts" but are many factions without a common central leadership in Easy words a total Chaos

Citar
Syrian Islamic Liberation Front activities and logos

Citar
The different Islamic terrorist factions (they are a lot)

Citar
The Syrian Liberation Front was established in September 2012 as a coalition of roughly 20 Islamist groups. Although the SLF is not incorporated directly into the Free Syrian Army

The Syrian Islamic Front was formed on December 21, 2012, and is composed of Islamist groups that conform to a fairly dogmatic Salafist ideology.

Jabhat Nusra has claimed responsibility for over 600 attacks across the country-including over 40 suicide attacks. Jabhat Nusra is the most prominent Salafi-jihadist organization in Syria and is associated with al-Qaeda in Iraq (AQI).


Some "moderated" Syrian Army officers defectors and terrorists leaders.


 :arrow: Fonte
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #460 em: Abril 02, 2013, 07:58:33 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #461 em: Abril 02, 2013, 11:35:23 pm »
A partir de 1:15.   :shock:  :shock:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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chaimites

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #462 em: Abril 03, 2013, 06:58:45 pm »
HSMW:

 Definitivamente Ala não gosta dele, ele fez tudo para ir para o "paraiso" mas Ala não o quer la!
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #463 em: Abril 03, 2013, 09:18:52 pm »
600 europeus podem ter-se juntado aos rebeldes na Síria


O número de cidadãos europeus que se juntaram aos rebeldes sírios pode chegar aos 600, segundo um estudo britânico hoje publicado.

"Entre 140 e 600 europeus partiram para a Síria desde o início de 2011", segundo Aaron Y. Zelin, um dos autores do estudo do Centro Internacional para o Estudo da Radicalização (International Center for the Study of Radicalization, ICSR), da universidade King's College London.

Esses "jihadistas", precisou, são oriundos de países como Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Holanda ou Finlândia.

"Até 441 europeus podem estar ainda no país", palco de uma guerra civil que já fez mais de 70.000 mortos, acrescentou.

As estimativas do ICSR baseiam-se em cerca de 250 "divulgações de martírio" colocadas em 'sites' de grupos radicais e em mais de 450 notícias de 'media' árabes e ocidentais.

A grande diferença entre os números apresentados (140-600) corresponde, segundo Zelin, à diferença entre uma estimativa mais conservadora, baseada em casos confirmados, e uma estimativa mais ampla, baseada em informações dos governos ou dos 'media' que não foram inteiramente confirmadas.

Por país de origem, e segundo a estimativa mais alta, o estudo concluiu que até 134 combatentes tenham partido do Reino Unido, 107 da Holanda, 92 de França, 85 da Bélgica, 78 da Dinamarca, 40 da Alemanha, 13 da Finlândia e 6 de Espanha.

Os outros países identificados no estudo são Albânia, Áustria, Bulgária, Irlanda, Kosovo e Suécia.

"Como em anteriores conflitos, o retrato está longe de estar completo e provavelmente vai continuar assim durante anos. Não há nenhum verdadeiro censo dos combatentes estrangeiros e as fontes publicamente disponíveis são inevitavelmente incompletas", afirmou Aaron Zelin.

O estudo contradiz por outro lado a tese do regime de Bashar al-Assad de que muitos rebeldes são estrangeiros, ao estimar que os combatentes estrangeiros constituem menos de 10% das forças da oposição.

Zelin refuta também a ideia de que todos os estrangeiros a combater na Síria sejam radicais islâmicos.

"Nem todas as pessoas que se juntaram aos rebeldes são da Al-Qaeda e só um número muito pequeno pode vir a envolver-se alguma vez em atividades terroristas depois de regressar à Europa", afirmou.

"Mas seria errado concluir que esses indivíduos que treinaram e combateram na Síria não representam uma ameaça potencial", acrescentou.

Segundo o estudo, em março, a Holanda aumentou o nível de alerta terrorista para "importante", tendo em consideração o risco colocado por "jihadistas" que regressem da Síria.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #464 em: Abril 06, 2013, 02:35:57 pm »
Queda do regime sírio vai desestabilizar o Médio Oriente diz Bashar al-Assad


O Presidente sírio, Bachar al-Assad, confrontado com uma rebelião desde há dois anos, avisou na sexta-feira que a queda do seu regime teria um "efeito dominó" no Médio Oriente e desestabilizaria a região "durante muitos anos".

Em entrevista a meios de comunicação turcos, qualificou o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, cujo governo apoia os rebeldes, de "idiota" e "imaturo".

Para Al-Assad, "todos sabem que se houver divisão da Síria, ou se as forças terroristas conseguirem o controlo do país, haverá um contágio direto aos países vizinhos", afirmou na entrevista à televisão Ulusal e ao jornal Aydinlik, difundida integralmente na página da Presidência síria na rede social Facebook.

"Depois vai haver um efeito dominó em países talvez longe do Médio Oriente, a oeste, a leste, no norte e no sul. Isto significa uma instabilidade durante muitos anos, inclusive décadas", preveniu.

A entrevista foi realizada na terça-feira e a presidência síria foi divulgando extratos durante vários dias no Facebook.

Nos primeiros extratos divulgados, Assad acusou Erdogan de ter mentido sobre o conflito na Síria, que já fez, segundo a Organização das Nações Unidas, mais de 70 mil mortos em dois anos.

O incêndio na Síria vai propagar-se à Turquia. Infelizmente, [Erdogan] não vê esta realidade", afirmou Al-Assad, que acusou o dirigente turco de "trabalhar com Israel para destruir a Síria", contrapondo que "o Estado sírio não caiu e os sírios resistiram".

Na continuação, Al-Assad afirmou que "o governo turco contribui de maneira discreta para matar o povo sírio (...). Erdogan procura reproduzir o passado negro entre os Árabes e os Turcos", referindo-se ao império otomano, que dominou vastas regiões árabes durante quatro séculos.

"Não podemos permitir a dirigentes idiotas e imaturos que destruam esta relação" entre turcos e árabes, acrescentou, referindo-se sempre a Erdogan.

Disse ainda que "falta legitimidade" à Liga Árabe, em reação à decisão da organização de atribuir o lugar da Síria à oposição.

Al-Assad recusa sair do poder e designa os rebeldes que pretendem o derrube do seu regime como "terroristas".

Associou ainda a abertura de um diálogo com a oposição à não-ingerência do estrangeiro. "É preciso que seja um diálogo inter-sírio, sem interferência estrangeira. É a última linha vermelha. Este país pertence a todos os sírios. Eles podem discutir o que quiserem", assegurou.

O chefe da coligação oposicionista, Ahmed Moaz al-Khatib, disponibilizou-se no final de janeiro a realizar discussões diretas com representantes do regime, tendo como único objetivo a saída de Al-Assad. Disse depois que o regime tinha fechado a porta a tais negociações, ao continuar a fazer bombardeamentos através da Síria.

Al-Assad atacou ainda a Irmandade Muçulmana da síria, que é considerada a componente mais influente da oposição. "A nossa experiência com eles ao longo de 30 anos diz-nos que se tratam de oportunistas, que utilizam a religião para conseguirem objetivos pessoais", disse.

A Irmandade Muçulmana tinha promovido um levantamento, nos anos 80, contra Hafez al-Assad, pai de Bachar, que foi brutalmente reprimido, com dezenas de milhares de mortos, em Hama, no centro do país, em 1982.

Lusa