Revolta no Mundo Árabe

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #495 em: Maio 26, 2013, 01:17:14 pm »
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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #496 em: Maio 26, 2013, 06:19:04 pm »
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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #497 em: Maio 27, 2013, 07:38:44 pm »
Jornalistas do Le Monde denunciam armas químicas


O exército sírio recorreu a armas químicas contra as forças rebeldes que controlam os arredores de Damasco, afirmam dois repórteres do jornal francês Le Monde presentes no local em abril e maio e cujo relato é hoje publicado.

Os enviados especiais do Le Monde "foram testemunhas durante dias a fio" da utilização de explosivos químicos e dos seus efeitos nos combatentes na frente de Jobar, "bairro à saída de Damasco onde a rebelião penetrou em janeiro", escreve o repórter Jean-Philippe Rémy.

A 13 de abril, o fotógrafo Laurent Van der Stockt viu também os combatentes "começarem a tossir, e depois a colocarem máscaras de gás, sem pressa aparentemente, mas, na realidade, já expostos. Os homens agacham-se, ficam sufocados, vomitam".

Os jornalistas recolherem igualmente testemunhos da utilização destes produtos "num círculo mais largo" em redor da capital síria.

Num vídeo filmado por Laurent Van der Stock e que pode ser visto em http://www.monde.fr combatentes e médicos falam dos sintomas provocados por estes produtos: dificuldades respiratórias, dores de cabeça, pupilas contraídas, náuseas.

"Se não são assistidos imediatamente, morrem", testemunha sob anonimato um médico do hospital Al-Fateh de Kaffer Battna, no reduto rebelde na região de Ghutta, às portas de Damasco.

Foram feitas análises (das vítimas) e decorrem investigações, afirmam os médicos.

"Os gases são utilizados nas frentes de forma pontual, evitando lançamentos massivos que constituiriam facilmente provas irrefutáveis", escreve Jean-Philippe Rémy, enquanto o regime sírio nega a utilização de armas químicas.

O artigo cita também "uma fonte ocidental bem informada", segundo a qual o poder sírio recorre "a misturas de produtos, nomeadamente com gás lacrimogéneo para confundir pistas e a descoberta de sintomas".

A ONU lançou um novo apelo, na quarta-feira, a Damasco para deixar os seus peritos em armas químicas investigar na Síria, tendo em conta "as informações cada vez mais numerosas" sobre o emprego dessas armas no conflito.

Porém, Nikolai Patruchev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia, disse hoje não existirem provas de que o regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, empregou armas químicas contra a oposição armada.

"Ultimamente, os Estados Unidos e outros países expressaram a sua preocupação pelo emprego de armas químicas sírias, mas, até agora, não há provas de que tenham sido empregues pelas forças governamentais", declarou Patruchev numa entrevista à agência Interfax.

Patruchev acrescentou que a Rússia advertiu várias vezes o Governo de Damasco da inadmissibilidade do emprego de armas químicas nas ações militares.

"As autoridades sírias recusaram as suspeitas dos nossos parceiros ocidentais e declararam publicamente que não utilizaram armas de destruição massiva no conflito interno", acrescentou.

Ao mesmo tempo, Patruchev sublinhou que "os grupos armados ilegais" que atuam na Síria não fizeram qualquer declaração sobre o não emprego por eles de armas químicas.

"Quanto à destruição das armas químicas sírias, essa decisão só pode ser tomada pelo Governo sírio", concluiu.

Lusa
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #498 em: Maio 28, 2013, 02:03:11 pm »
França vai analisar amostras recolhidas na Síria


As autoridades francesas vão analisar amostras recolhidas na Síria por dois jornalistas que noticiaram que o exército estava a usar armas químicas contra os rebeldes, indicou hoje fonte oficial, citada pela agência noticiosa francesa AFP.

O alto responsável do Governo francês, que falou sob a condição de anonimato, afirmou que as amostras foram entregues às autoridades pelos jornalistas, mas sem especificar o tipo de amostras em causa. "Concordámos em analisá-las", disse.

À semelhança dos EUA e do Reino Unido, a França já procedeu à análise das suas próprias amostras e concluiu que existiam "indícios mas não provas formais" do uso de armas químicas na Síria, acrescentou.

Os enviados especiais do diário Le Monde dizem que foram "testemunhas e durante dias seguidos" do uso de explosivos químicos e dos seus efeitos sobre os combatentes na frente de Jobar, "um bairro situado à saída de Damasco onde a rebelião entrou em janeiro".

Os jornalistas indicaram ter reunido relatos de testemunhas sobre a utilização de armas químicas numa vasta área em torno de Damasco.

Esta segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, referiu-se, em Bruxelas, a "crescentes suspeitas sobre a utilização de armas químicas" na Síria pelo exército, fazendo uma alusão a indícios do "uso localizado" das mesmas.

As Nações Unidas lançaram um novo apelo a Damasco para deixar os seus peritos em armas químicas investigar na Síria, tendo em conta "as informações cada vez mais numerosas" sobre o recurso a essas armas no conflito.

Lusa
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #499 em: Maio 29, 2013, 02:30:43 pm »
Síria terá novos massacres sectários se guerra não acabar


A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse hoje que haverá mais massacres e mais migrações massivas da população na Síria por razões sectárias se a guerra civil se prolongar.

«Se a situação actual persistir ou se deteriorar ainda mais, haverá mais massacres sectários. A incitação à violência por motivos religiosos ou étnicos, bem como a participação de cada vez mais combatentes estrangeiros são sinais premonitórios de mais violência», sustentou.

Navi inaugurou uma sessão de emergência do Conselho de Direitos Humanos da ONU convocada para exigir que o regime sírio retire o cerco sobre a cidade de Al Qusair.

O ataque à cidade provocou a morte de centenas de pessoas. Além disso, milhares de moradores estão sem água, alimentos, electricidade e medicamentos.

O cerco começou no ano passado, mas intensificou-e nos últimos meses com uma intervenção militar das forças governamentais e das suas milícias para recuperar o seu controlo, que tinha caído nas mãos de grupos opositores.

Al Qusair é considerado, pela sua localização geográfica, um lugar estratégico para ambos os grupos.

«As forças do governo e as suas milícias filiadas realizaram actos de castigo colectivo contra a população civil que acredita que simpatize com a oposição», indicou Navi.

No entanto, a alta comissária também enfatizou que o desprezo na Síria pelos princípios mais básicos do direito internacional não se limita ao governo e que «muitos grupos armados opositores lançaram operações militares dentro de áreas povoadas por civis».

Navi disse que «alguns desses grupos executam prisioneiros das forças pró-governo e das suas milícias», e também são responsáveis por cada vez mais «sequestros de civis, assassínios e ameaças de represálias contra a população que se percebe como partidária do governo».

No seu discurso perante o Conselho de Direitos Humanos, a alta comissária pediu para todos transmitirem uma mensagem inequívoca de que «este conflito não deve ser estimulado com armas, munição, política ou religião».

Também pediu aos países que têm influência em alguma das duas partes do conflito que os façam entender «claramente que estão unidos e não tolerarão mais massacres».

A Rússia e a China exercem uma clara influência sobre o regime de Bashar al Assad, enquanto os Estados Unidos, certos países árabes - principalmente Turquia e Qatar - assim como alguns europeus fazem no campo rebelde.

Lusa
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #501 em: Maio 31, 2013, 09:30:56 am »
Citar
30 de Maio de 2013•08h55 • atualizado às 09h29
Doze radicais islâmicos com gás sarin são presos na Turquia

Foram detidos na Turquia 12 supostos membros do grupo islamita radical sírio Frente al Nusra, ligado à Al Qaeda, em posse de dois quilos de gás sarin, segundo informações de três jornais turcos desta quinta-feira.

As prisões, realizadas por unidades turcas de inteligência e antiterrorismo, ocorreram na terça-feira na província de Adana. Os jornais citam fontes policiais anônimas e até agora não há uma confirmação oficial da apreensão do material químico por parte das autoridades turcas.

Segundo o jornal Zaman, os detidos explicaram à polícia que pretendiam transferir o material para a Síria, enquanto o Taraf informou que os suspeitos foram detidos três dias antes de cometer um ataque.

Em 10 de abril, a Frente al Nusra, que combate o regime sírio de Bashar al Assad, assegurou que é leal à rede terrorista Al Qaeda e ao seu líder, Ayman al-Zawahiri.

As forças de segurança turcas intensificaram sua atividade nas últimas semanas depois do duplo atentado com carro-bomba perpetrado na cidade de Reyhanli, na fronteira com a Síria, que matou 53 pessoas em 11 de maio.

O governo turco acusou o regime de Assad de estar por trás do ataque, algo negado por Damasco. O gás sarin é considerado pelas Nações Unidas uma arma de destruição em massa desde 1991 e tanto o regime de Assad como a oposição se acusam de ter utilizado a substância durante o conflito na Síria.

No início de maio, a magistrada suíça Carla del Ponte, membro da comissão especial criada pela ONU para investigar os crimes perpetrados durante a guerra civil na Síria, afirmou que reuniu informações que apontam que grupos rebeldes podem ter usado armas químicas no conflito.

"Dispomos de testemunhas sobre a utilização de armas químicas, e em particular de gás sarin. Não por parte do governo, mas dos opositores", explicou.

A oposição turca acusa o governo do primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan de financiar e treinar membros da oposição síria, entre os quais poderiam estar radicais islâmicos.

http://noticias.terra.com.br/mundo/euro ... aRCRD.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Lusitano89

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #502 em: Maio 31, 2013, 10:55:10 am »
Assad fala de «pressão popular» para combate contra Israel


O Presidente sírio Bashar al-Assad afirmou hoje que existe na Síria uma «verdadeira pressão popular» para abrir uma frente de combate nos montes Golã contra Israel, que ocupa o planalto desde 1967.

«Existe uma clara pressão popular para abrir a frente de resistência [contra Israel] nos Golã (...). Existem diversos fatores, [incluindo] as contínuas agressões israelitas», indicou Al-Assad numa entrevista à Al-Manar, a cadeia televisiva do movimento xiita libanês Hezbollah, aliado de Damasco.

O líder de Damasco, confrontado com uma revolta popular desde março de 2011 que degenerou em guerra civil, afirmou ainda que não hesitará em apresentar-se às eleições presidenciais de 2014 «se o povo quiser», e manifestou confiança na vitória das suas tropas.

«Esta questão será decidida no momento oportuno (...). Se sentir que existe uma necessidade de me apresentar como candidato, e isso será decidido após consultar o povo, não hesitarei em fazê-lo», declarou o chefe de Estado sírio, cujo afastamento do poder é exigido pela oposição.

Numa referência ao sangrento conflito na Síria, Al-Assad manifestou-se «muito confiante» na vitória das suas tropas contra as diversas formações rebeldes que combatem as forças de Damasco.

Lusa
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #503 em: Junho 01, 2013, 01:35:25 pm »
Secretário-geral da NATO rejeita intervenção militar na Síria


O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, rejeitou, esta sexta-feira, uma intervenção militar do Ocidente na Síria, mas advertiu que para a Aliança Atlântica há uma «linha vermelha»: a segurança do seu aliado, a Turquia.

«Acho que todo o mundo percebe que qualquer intervenção militar estrangeira poderia ter imprevisíveis repercussões regionais», sustentou Rasmussen, em declarações à CBS, após uma reunião na Casa Branca com o Presidente norte-americano, Barack Obama. segundo «E é por essa a razão que é tão importante que se centrem as atenções na procura por uma solução política», aditou.

O conflito na Síria foi um dos principais assuntos sobre a mesa no encontro de sexta-feira com o Presidente norte-americano, segundo disse o secretário-geral da NATO, numa outra entrevista posterior concedida à cadeia televisiva CNN.

Lusa
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #504 em: Junho 02, 2013, 02:01:11 pm »

 :shock: E a torre a cair do céu aos 0:42!
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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #505 em: Junho 04, 2013, 02:44:33 pm »
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Jorge Pereira

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #506 em: Junho 05, 2013, 11:52:32 pm »
Citação de: "HSMW"

 :shock: E a torre a cair do céu aos 0:42!

Brutal!
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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mafarrico

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #507 em: Junho 06, 2013, 12:53:16 am »
alguém do forum já esteve na Siria desde que começou a guerra? a título individual qual será a melhor maneira de o fazer? entrar pela fronteira com a turquia?
"All the world's a stage" William Shakespeare

 

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typhonman

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #508 em: Junho 06, 2013, 03:49:23 am »
vais combater com os rebeldes contra o regime ?
 

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mafarrico

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #509 em: Junho 07, 2013, 12:03:51 am »
quero ver com os meus olhos o que se anda lá a passar
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