Revolta no Mundo Árabe

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #435 em: Fevereiro 17, 2013, 05:31:27 pm »
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Após dois anos de Primavera Árabe, democracia e estabilidade permanecem uma miragem no Norte de África

Até parece que isso é de admirar. :roll:

só ingénuos poderiam acreditar que estes conflitos se destinavam a trazer "democracia e liberdade" aos povos desses países.

Aqui temos mais um exemplo da agenda dos "libertadores":


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Maghreb jihadists flock to Syria
2013-02-13

Thousands of Maghreb youths may now be fighting in Syria, waging war not for a new democratic government, but for an Islamist state, experts say.

By Jemal Oumar for Magharebia in Nouakchott – 13/02/13


[AFP/Aamir Qureshi] Syrian fighters are being joined by young jihadists from North Africa, according to multiple reports.

In the wake of the Arab Spring, a number of Maghreb young people have decided to continue their struggle by taking up arms and joining jihadists in Syria.

The young Maghreb militants have linked up with Syrian opposition groups seeking to topple the regime of Bashar al-Assad, including al-Qaeda affiliate Jabhat al-Nusra. Al-Qaeda in the Islamic Maghreb fighters are reportedly among the latest arrivals to the Syria battle.

"Young people from different Maghreb countries are fighting alongside these organised groups in Syria," confirmed Lies Boukraa, who heads the Algiers-based African Centre for Studies and Research on Terrorism (CAERT).

"Those young people primarily belong to different jihadist groups that have sworn allegiance to the parent al-Qaeda organisation, and the policy of the latter says that any country witnessing a war against regimes is a suitable land for jihad," Boukraa told Magharebia.

"Therefore, those young jihadists have to join that jihad to realise al-Qaeda's goals for establishing an Islamic state after the fall of existing regime," he added.

Boukraa said that he did not have accurate statistics about the number of Maghreb young people in Syria. However, he warned against the potential fallout from the presence of foreign fighters in a post-war Syria.

"In case al-Assad's regime falls, problems will arise in Syria between the jihadist groups that seek to establish an Islamic regime and the secular opposition, exactly like what happened in other countries where secular regimes were toppled in Maghreb and elsewhere," he said.

A number of press reports have documented Maghreb fighters in Syria. El Khabar reported in December that several Maghreb fighters were killed in a recent Syrian air strike on Idlib.

El Khabar cited Al Vourghan Brigade, which fights alongside Jabhat al-Nusra, as saying that an Algerian man with an alias of Abou Khaithama was killed in an air strike launched by Syrian fighter planes, and that at least two more Algerians, eight Moroccans and a large number of Libyans were also killed.

The Algerian newspaper also disclosed the names of a few of the fighters killed alongside al-Qaeda-affiliated Jabhat al-Nusra in Syria. The jihadists reportedly included Algerians, Tunisians, Mauritanians and a large number of Libyans.

Meanwhile, Kapitalis on February 4th published a "preliminary list" of 28 names of Tunisian jihadists known to have been killed fighting in Syria.

"The presence of those young people is expected if we take into consideration that jihadist ideology doesn't recognise borders or political divisions of states," explained Mauritanian journalist Said Ould Habib. "The terrorists have their own logic in dividing countries between land of kufr, land of jihad, and land of Islam and they call Syria the Levant."

"Islamist movements usually take advantage of armed chaos in countries witnessing revolutions and their goals and strategies are temporarily unified with the revolutionaries," Ould Habib added.

According to the analyst, these movements "reveal their true intentions once victory has been achieved".

"Then they start planning to establish an Islamic state because they basically reject democracy and the concept of freedom and civil state," he added.

The analyst noted that some Maghreb fighters in Syria have infiltrated the country from Iraq, using their old network of ties.


Arabi-press.com reported similar information December 26th, saying many Libyan fighters from Benghazi, Derna, Zintan, and Misrata were in northern Syria.

They reportedly represented 40% of fighters. The most prominent among them are Khalid al-Aqouri and Mehdi al-Harati, former commander of Tripoli Martyrs Brigade in Libya and now a commander in Syria.

A number of the Maghreb fighters joined the Syrian conflict after being urged by radical imams. France 24 reported last August that some of the fighters received religious recommendations from Maghreb salafist sheikhs who blessed the "praiseworthy jihad in Syria" and called for "supporting" the fighters there.

This content was commissioned for Magharebia.com.

http://magharebia.com/cocoon/awi/xhtml1 ... feature-01
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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #436 em: Fevereiro 18, 2013, 04:25:45 pm »
ONU diz que está na altura de ativar a justiça internacional na Síria


Está na altura de "pôr em marcha a justiça" internacional em relação à Síria, afirmou hoje Carla del Ponte, da comissão de inquérito independente da ONU, na apresentação de um relatório sobre a escalada de violência no país.

"Está na altura de dar lugar à justiça, nós sugerimos o Tribunal Penal Internacional", disse Del Ponte numa conferência de imprensa em Genebra, acrescentando que a comissão não tem poder para isso mas pode fazer pressão.

"Somos capazes de identificar os responsáveis por estes crimes, os que decidem, organizam e planeiam", prosseguiu Carla Del Ponte, referindo-se a uma lista de responsáveis que "é secreta porque cabe aos tribunais abrir inquéritos formais e redigir acusações".

No final do mandato da comissão, em março, essa lista vai ser entregue à Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navanethem Pillay.

O relatório, o segundo da comissão, aponta para uma escalada da violência na Síria e um aumento dos crimes de guerra cometidos tanto pelas forças do regime como pela oposição.

"A profundidade da tragédia síria reflete-se de maneira aguda no número das suas vítimas. As experiências atrozes relatadas pelos sobreviventes dão conta de graves violações dos direitos humanos, crimes de guerra e crimes contra a humanidade", lê-se no relatório, de 131 páginas.

"A dinâmica destruidora da guerra civil não tem apenas efeitos na população civil, como também reduz a nada toda a complexa estrutura social do país, põe em risco as gerações futuras e ameaça a paz e a segurança em toda a região", acrescenta o documento.

A comissão, criada em 2011 pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, nunca foi autorizada a visitar a Síria, onde o regime do presidente Bashar al-Assad trava desde março de 2011 uma guerra civil com forças opositoras, conflito que, segundo a ONU, já fez mais de 70.000 mortos.

Num primeiro relatório, publicado em agosto de 2012, os peritos entrevistaram mais de 1.000 pessoas, entre autores e vítimas, tendo acusado as duas partes em conflito de crimes de guerra.

Neste novo relatório, baseado em quase 450 entrevistas, a comissão indica que a situação se agravou, numa espiral de violência, com ambos os lados a cometerem crimes de guerra, precisando contudo que as forças do regime cometeram mais crimes.

"A situação de direitos humanos na Síria continuou a deteriorar-se", "o conflito tornou-se mais sectário e a condução das operações mais radical e militarizada", afirma o relatório.

A maioria dos rebeldes que combatem o regime são muçulmanos sunitas, enquanto os detentores do poder e seus apoiantes são membros da comunidade alauita, uma ramificação do Islão xiita.

O documento responsabiliza as forças do regime e milícias suas aliadas por "crimes contra a humanidade, assassínios, torturas, violações (...) desaparecimentos forçados e outros atos desumanos".

Os grupos armados da oposição, lê-se no documento, "cometeram crimes de guerra, incluindo assassínios, atos de tortura, sequestros e ataques a bens protegidos", embora sem "a intensidade nem a escala das cometidas pelas forças governamentais".

"É imperativo encontrar os responsáveis das duas partes por todos os crimes", afirma o relatório.

A comissão constatou, por outro lado, que a oposição armada conseguiu nos últimos meses "substanciais avanços militares" no norte e centro do país.

Apesar de continuar dividida, a oposição "amadureceu e tornou-se uma força capaz de pôr em questão o controlo do Governo sobre o país e de atacar objetivos estratégicos, como explorações petrolíferas e aeroportos".

Lusa
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #437 em: Fevereiro 23, 2013, 02:35:25 pm »
Oposição síria suspende a atividade no estrangeiro


A Coligação da oposição síria anunciou hoje a suspensão da participação em vários encontros no estrangeiro para denunciar o "silêncio internacional sobre os crimes" cometidos pelo regime contra a população.

O anúncio surge quando o conflito, do qual já resultaram mais de 70 mil mortos, segundo a ONU -- Organização das Nações Unidas, vai entrar no terceiro ano e sem qualquer solução à vista.

A oposição síria explica num comunicado que suspende a participação na próxima reunião dos Amigos do Povo Sírio, prevista para 29 de fevereiro em Roma (Itália), bem como as deslocações à Rússia, fiel aliada do regime de Bashar al-Assad, e aos Estados Unidos.

Considerando "vergonhosa" a atitude da comunidade internacional, a Coligação sublinha no comunicado que interpreta "o silêncio internacional sobre os crimes cometidos quotidianamente contra o povo como uma participação na matança" na Síria.

"Consideramos particularmente os dirigentes russos como responsáveis ética e politicamente porque continuam a apoiar o regime pelas armas", adianta.

O chefe da Coligação, Ahmed Moaz al-Khatib, era esperado nas próximas semanas em Moscovo (Rússia).

Al-Khatib também era esperado em Washington (Estados Unidos) pelo subsecretário de Estado norte-americano William Burns, que o convidou durante a reunião dos Amigos do Povo Sírio, a 12 de dezembro, em Marrocos.

O Amigos do Povo Sírio, que agrupa países ocidentais e árabes que se opõem ao regime de Bashar al-Assad, reconheceu em dezembro a Coligação como "o único representante legítimo" da população síria.

"Não podemos continuar a ouvir declarações que não são acompanhadas de ações [...]. O mundo tem a responsabilidade de proteger [os sírios] de um carniceiro", sublinhou o porta-voz da Coligação, Walid al-Bounni, numa referência ao Presidente sírio.

"Queremos dizer [aos países que apoiam a oposição, incluindo os Amigos do Povo Sírio]: se são verdadeiros amigos, ajudem-nos a parar os massacres, que estão a ser cometidos contra o nosso povo", adiantou.

A oposição síria pediu em numerosas ocasiões à comunidade internacional para fornecer armas aos rebeldes que combatem o regime, mas o porta-voz não se referiu de forma clara a esta questão.

Reunida desde quinta-feira no Cairo (Egito), a oposição síria anunciou na sexta-feira tencionar formar um governo encarregado de gerir os territórios controlados pelos rebeldes.

Al-Bounni precisou que a Coligação se vai reunir a 02 de março em Istambul, na Turquia, para decidir a composição e o líder deste governo "provisório".

Referindo-se à escolha do líder e à composição do governo, Al-Bounni afirmou que é "necessário um governo de tecnocratas".

Lusa
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #438 em: Fevereiro 28, 2013, 12:11:40 pm »
Hollande espera "solução política rápida" na Síria


O Presidente François Hollande disse hoje durante a sua visita a Moscovo que acredita ser possível chegar a uma decisão política sobre o conflito sírio nas próximas semanas, um tema que deverá abordar hoje com o seu homólogo Vladimir Putin.

"Eu penso que nas próximas semanas vamos conseguir encontrar uma solução política, que permitirá por fim à escalada do conflito", disse o Presidente de França à rádio Ecos de Moscovo, noticia a AFP.

"Vai depender muito da posição do Presidente Putin e da nossa posição também, claro. Devemos finalmente iniciar o processo do diálogo político que ainda não foi iniciado no território da Síria", disse Hollande.

O Presidente francês disse que pretende discutir a transição política na Síria e a necessidade de o Presidente Bashar al-Assad abandonar o poder, durante o encontro de hoje à tarde com o Presidente russo Vladimir Putin.

François Hollande reafirmou que a França, tal como outros países ocidentais, pediu a resignação de Bashar al-Assad, enquanto a Rússia mantém que devem ser os sírios os únicos a decidir o seu destino.

"Nós percebemos muito bem que a oposição síria está a crescer e que se está a tornar cada vez mais legítima, está a tomar algumas responsabilidades pelo futuro do país. E esta oposição não pode encetar um diálogo com Bashar al-Assad", disse Hollande.

Lusa
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #439 em: Fevereiro 28, 2013, 08:43:12 pm »
Portugal defende resolução «firme» contra violações dos direitos humanos na Síria


Portugal considerou hoje «prioritário» que o Conselho dos Direitos Humanos da ONU aprove, na sessão que começou esta semana em Genebra, uma resolução sobre a Síria «com uma firme responsabilização dos autores de violações de direitos humanos». Numa intervenção no Conselho de Direitos Humanos, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Brites Pereira, denunciou a «sistemática violação dos direitos humanos e a tragédia humanitária que se perpetuam na Síria».

Segundo Luís Brites Pereira, o mais recente relatório da comissão independente de inquérito não deixa dúvidas quanto a «atrocidades planeadas e cometidas pelo regime», «abusos perpetrados pela oposição», «crimes de guerra e crimes contra a humanidade que se cometem naquele país».

A comunidade internacional tem «um dever para com as vítimas do conflito - garantir que os autores destes terríveis crimes sejam responsabilizados pelos seus atos», afirmou.

«Consideramos prioritário que esta sessão aprove uma resolução sobre a Síria com uma firme responsabilização dos autores de violações de direitos humanos e direito internacional humanitário», afirmou o secretário de Estado, num discurso divulgado em vídeo no site das Nações Unidas.

Brites Pereira defendeu que «a resolução seja aprovada pela primeira vez por consenso, mostrando a unidade e o firme compromisso de todos na condenação da barbárie na Síria».

O secretário de Estado afirmou que Portugal subscreveu uma carta dirigida ao Conselho de Segurança da ONU para que a situação na Síria seja levada ao Tribunal Penal Internacional (TPI).

Em meados de janeiro, um grupo de 57 países, liderados pela Suíça, pediu por carta ao Conselho de Segurança para incumbir o TPI de investigar as acusações de «crimes de guerra e de crimes contra a humanidade» na Síria.

A Rússia, aliada de Damasco e membro permanente do Conselho de Segurança (com direito a veto), considerou na altura a iniciativa inoportuna.

Segundo a ONU, o conflito na Síria já fez, desde março de 2011, mais de 70 mil mortos.

No discurso em Genebra, Brites Pereira disse ainda que Portugal apresentou a candidatura ao Conselho de Direitos Humanos para o triénio 2015-2017, lembrando que apesar de participar nos trabalhos deste órgão «desde a sua génese», o país nunca foi membro.

«Sabem que Portugal estará à altura das expectativas na defesa e promoção dos direitos humanos», afirmou.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #440 em: Março 03, 2013, 02:53:14 pm »
Assad pronto para negociar mas recusa abandonar poder


O Presidente da Síria, Bashar al-Assad, disse que está pronto para dialogar com a oposição não armada, mas excluiu demitir-se, numa entrevista publicada hoje pelo jornal britânico Sunday Times."Estamos prontos para negociar com todos, incluindo os rebeldes que deponham as armas", disse o Presidente sírio numa entrevista gravada na semana passada na sua residência em Damasco.

"Podemos estabelecer um diálogo com a oposição, mas não podemos dialogar com terroristas", acrescentou.

Em finais de fevereiro, durante uma visita a Moscovo, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria, Walid al-Mouallem, afirmou pela primeira vez que o regime sírio está disponível para dialogar com os rebeldes para por fim à guerra civil no país que dura há cerca de dois anos e já causou mais de 70 mil mortos, segundo as Nações Unidas.

Os rebeldes rejeitam qualquer negociação antes da saída de Bashar al-Assad do poder, uma eventualidade excluída pelo próprio na entrevista ao Sunday Times. "Nenhum patriota pode pensar em viver fora do seu país. Sou como todos os patriotas sírios", explicou ao jornal na entrevista registada em vídeo.

Deixar o poder não resolverá a atual crise na Síria, disse Assad, que sempre rejeitou os apelos dos países ocidentais e de vários países árabes nesse sentido.

"Se este argumento for correto, então com a minha partida acabarão os confrontos. É claramente absurdo, como o testemunham os recentes precedentes da Líbia, Iémen e Egito", argumentou.

O Presidente sírio criticou ainda a atitude de Londres, favorável ao levantamento do embargo europeu sobre envio de armas. "Como podemos esperar que reduzam a violência se querem enviar material militar para os terroristas e não tratam de facilitar o diálogo entre os sírios", questionou. Para Assad, o Reino Unido não tem tido um papel construtivo na Síria "desde há décadas ou mesmo séculos" e está "decidido a militarizar" a crise síria.

"Não esperamos que um pirómano atue como bombeiro", disse o presidente sírio.

A entrevista do Presidente sírio surge numa altura em que as Nações Unidas se afirmam prontas "para facilitar o diálogo" na Síria.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e o mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, encontraram-se no sábado, na Suíça, para discutir as recentes declarações do Governo sírio e da oposição.

No final do encontro, informaram que as Nações Unidas "estão prontas para facilitar o diálogo entre uma delegação sólida e representativa da oposição e uma delegação do Governo sírio credível e habilitada".

Também no sábado, o Irão, um dos principais aliados do regime Sírio, apresentou Bashar al-Assad como o Presidente legítimo da Síria, anunciando a sua participação nas eleições presidenciais de 2014.

No terreno, os combates continuam e hoje pelo menos 34 membros das forças do regime foram mortos no interior de uma academia da polícia na província de Alepo, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

No sábado, pelo menos 156 pessoas terão morrido em confrontos em todo o país, segundo o balanço do OSDH, que deu conta de dezenas de soldados e rebeldes mortos em combates na cidade de Raqa, norte da Síria.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #441 em: Março 03, 2013, 03:00:18 pm »
UE autorizou países a darem formação militar à oposição síria, diz Der Spiegel


A União Europeia (UE) autorizou os países-membros a enviar, de imediato, para a Síria instrutores militares para apoiar a oposição, noticia hoje o semanário alemão Der Spiegel. A publicação, que cita fontes do Governo alemão, adianta que esta decisão foi tomada numa reunião em Bruxelas na semana passada.

Segundo o Der Spiegel, no encontro foi decidido que os Estados-membros podem fornecer «apoio técnico» aos grupos opositores que lutam contra as forças de segurança fieis ao Presidente Bashar al-Assad, além de «equipamento não mortal».

No entanto, acrescenta o semanário alemão, na reunião os 27 "deixaram claro" que no conceito de "apoio técnico" se inclui a "formação militar" de rebeldes.

"Em Bruxelas, dá-se como certo que o Reino Unido e talvez também a França enviarão instrutores militares" para a Síria, adianta o Der Spiegel, que descarta a possibilidade de que a Alemanha venha a fazer o mesmo.

A notícia do Der Spiegel é divulgada no mesmo dia em que, numa entrevista ao jornal britânico Sunday Times, o Presidente da Síria, Bashar al-Assad, acusou o Reino Unido de querer "militarizar" e "incendiar" a crise na Síria e apelou aos países ocidentais para que não armem os rebeldes.

O conflito sírio, que dura há dois anos, causou a morte a mais de 70 mil pessoas e fez milhares de deslocados e refugiados.

Lusa
 

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #442 em: Março 03, 2013, 03:27:07 pm »
Espero que os instrutores saibam falar checheno...

Mundo hipócrita...  :N-icon-Axe:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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FoxTroop

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #443 em: Março 03, 2013, 05:35:48 pm »
O nome que agora se dá à malta de OE que vai combater para essas zonas é de "instrutores militares"?!!! Então não eram "consultores militares"?!!!  :lol:  :lol:  Até dá dó......
 

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Lightning

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #444 em: Março 04, 2013, 12:22:38 am »
Citação de: "FoxTroop"
O nome que agora se dá à malta de OE que vai combater para essas zonas é de "instrutores militares"?!!! Então não eram "consultores militares"?!!!  :lol:  :mrgreen: no sudoeste asiatico, Afeganistão, Angola, etc :lol:
 

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P44

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #445 em: Março 04, 2013, 10:04:03 am »
cooperação com a al-qaeda é sempre bom
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Lightning

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #446 em: Março 04, 2013, 05:56:10 pm »
Citação de: "P44"
cooperação com a al-qaeda é sempre bom

Mantém os teus amigos perto... e os inimigos ainda mais perto.
 

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FoxTroop

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #447 em: Março 04, 2013, 08:53:06 pm »
Bem, pelo menos, enquanto esta canalha jihadista anda a rebentar-se contra outros muçulmanos na Síria, Líbia e afins, não anda a semear IED's e a fazer tiro ao "pato" às forças da OTAN no Afeganistão. A jorda toda é que está a criar-se um gigantesco Afeganistão mesmo à porta da Europa e, pior ainda, a agenda destes tipos só tem um fito. Paquistão e as suas nukes.
 

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typhonman

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #448 em: Março 05, 2013, 05:29:07 pm »
Enquanto isso, cá pelo burgo vendem-se F-16MLU e não há dinheiro para operações  :mrgreen:
 

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Lightning

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Re: Revolta no Mundo Árabe
« Responder #449 em: Março 05, 2013, 06:40:54 pm »
Citação de: "typhonman"
Enquanto isso, cá pelo burgo vendem-se F-16MLU e não há dinheiro para operações  :mrgreen:

É a receita para o desastre, essa confusão toda à nossa porta, os Americanos a fazerem as malas daqui para fora, e nós (a Europa) em vez de tentarmos compensar essa saida, ainda estamos a diminuir mais a Defesa.