O seu tempo à muito que já passou mas é o que ainda faz de heli de ataque na FAP por motivos financeiros e falta de vontade politica para o susbtituir.
O Ideal seria pelo menos uns Cobras e uns Uh1, nem que fossem recondicionados. Não sou grande fâ de helicópteros ligeiros tipo Gazelle, Eceuril, nem propriamente de helis de transporte pesadamente armados pelas simples razão: Se os EUA tinham os Huey armados no Vietname e mesmo assim evoluíram para os Cobra, é porque consideraram que o primeiro não era suficiente. Desde aí nunca mais prescindiram dos helicópteros de ataque, sendo seguidos por outras nações como os Britânicos, Franceses e até Holandeses. Por cá continua-se a usar os Al III e por muito que estes clamem substituição, esta nem tão pouco está a agendada. Sem duvida que o ideal seria substitui-los por algo mais moderno, mas à falta de dinheiro, planificação e vontade politica. E se não é possível ter algo mais moderno, adequado e capaz, então que se arme um helicóptero que cá exista, seja o Aloutte III, Puma ou Lynx, pois é preferível qualquer deles com os gastos que implicam a nenhum. Porque aqui a opção é simplesmente entre ter e não ter.Nada mais.
O camarada tem mesmo a certeza disto que está a dizer? Monta-se um canhão lateral num Alouette III e a FAP passou a ter um heli de ataque? 
Camarada night_runner, um ALIII armado com Rockets ou canhão de 20 mm está a fazer que função? Assalto? SAR? Ou está a fazer operação de escolta, cobertura reconhecimento armado e obviamente de ataque? Alem disso, leia e entenda bem o que escrevo antes de responder (algo recorrente), já que entre fazer de helicóptero de ataque e ser, vai uma grande diferença (já não basta confundir o ter com o não ter, e ignorar o que está escrito a seguir). Mas só para lhe dar uma achega, qual foi a parte do obsoleto,ultrapassado e a clamar substituição que não percebeu relativamente ao Al III? Acha que se falo em cobras e huey é porque considero o AlIII uma plataforma de arma eficaz? Nem os AL III romenos ou franceses muito mais bem armados são helicópteros de ataque (faziam ou fazem é essa função, á falta de melhor) pelo que muito menos os portugueses que só levam foguetes não guiados e um canhão lateral de 20 mm (trata-se de um aparelho de transporte ligeiro que foi adaptado para essa função). Mas é o que à, e que eu saiba (a não ser que v.exma tenha outras informações dos militares com que conversa pois à minha pessoa o que os militares me têm dito é que para operar no Siroco serão Lynx e Merlim pois não virá mais nada), não está planificado a sua substituição.


Outro aspecto importante que v.exma não deve ter reparado é que todos os dias os pilotos portugueses operam em Aloutte III, fazem-no à 50 anos e sabem perfeitamente o risco que correm quando vão para a FAP pilotar algumas "peças de museu" (ou os candidatos a pilotos da FAP acham que vão todos voar em Merlin, quando se candidatam?). A ultima vez que voei em AL III (e foi à muito pouco tempo em Beja), correu de forma perfeitamente normal, não vi ninguém recioso pela vida e pelo risco, num helicóptero que sempre aterrou e levantou de corvetas (outra novidade que lhe dou, já que tanto arriscavam a vida dantes como arriscariam agora se o voltasse a fazer) com uma plataforma de aterragem que nada tem a ver com o Siroco. Dantes fazia-se e agora não se faz porque se as células que voam ainda tem mais horas pela frente e não estão inabilitadas ? E mais uma vez não se trata do que quero nem do que gostava de ter, mas sim do que se passa na realidade. Também gostava de ter uns Cobra, uns Tiger, estrutura para os operar, etc, para a função de ataque, mas a FAP não tem, nem espera vir a ter. E entre "arriscar" a vida num aloutte III ou ter um Merlin sem escolta e cobertura prefiro a primeira opção (não é boa mas é a que existe, paciência).






O Gazelle ( o único piloto perdido recentemente pelos franceses no MALI foi num aparelho deste tipo) e o Ecueeril também não são helicópteros de ataque. Mais uma vez foram adaptados para a função anti-tanque e de reconhecimento armado. Tem menos anos sem dúvida que o AL III, são tecnologicamente mais avançados mas apenas são ligeiramente mais adequados para ataque, escolta e cobertura. Mas o facto de não ser fã não quer dizer que se viessem não fossem, na minha opinião bem vindos, porque são mais eficazes e levam outras armas que o Al3 não pode levar. Mas a comprar preferia outro tipo de máquina, sendo que se fosse para manter alguma capacidade de transporte, preferia um Lynx Wildcat ou um EC 635 (entre outros).Mas não tenha ilusões, que não é por eu querer, v.exma querer, a fap e a marinha quererem que num futuro próximo venha um novo helicóptero de ataque ou multifunções substituindo o vetusto AL III. E as minhas intervenções vão no sentido de
caso não venha, se encontre uma solução (que poderá também ser armar melhor os Lynx, por exemplo, ficando o AL III descartado). Agora os Merlin não terem qualquer escolta e cobertura, para mim não faz sentido.


Espero que tenha ficado esclarecido. Mas se não estiver estou cá para isso.
Cumprimentos
Ps1 - A questão dos C130 no combate a incêndios, não teve apenas a ver com questões de adequação ou inadequação (e sim politicas e de negociatas basta ver que políticos fazem parte da administração das empresas de meios aéreos). Durante anos a FAP manteve um dos Kits funcionais usando peças do outro e às suas custas, apesar de não ter qualquer ordem politica nesse sentido. Diversos fogos existiram com os meios mais eficazes indisponíveis, e nem nessa altura se activou os C-130. Os mesmos são usados noutros países apesar da inadequação façe a outros modelos. Se é preciso mais um meio não se olha a inadequações e activa-se o que à nas respectivas forças aéreas.


Ps2- Penso que todos estamos de acordo quanto à necessidade de novos helicópteros para a FAP (ou mesmo UALE), substituindo os AL III, mas quando para a possível aquisição do Siroco ficarão as fragatas à espera do Upgrade, acham que à dinheiro (e sobretudo vontade politica) para adquirir um novo helicóptero?
