LPD- Navio Polivalente Logístico

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Lightning

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Re: Assumindo que este é (ainda) o tópico referente ao LPD..
« Responder #450 em: Agosto 27, 2009, 01:46:58 am »
Citação de: "wolfman351"
Podem ser um boa base de reabastecimento para os Merlin no meio do nosso triângulo se for caso disso, etc.

Isso é um desperdicio da utilidade desse navio, estar a fazer de "ilha". Além de que os Merlin tem capacidade de voar do Montijo até aos Açores por isso não é necessário reabastecer a meio do triangulo, e mesmo os Pumas, que não tem essa autonomia, simplesmente vão do Montijo à Madeira, reabastecem, e depois vão da Madeira para os Açores, demoram mais um bocadinho que os Merlin mas chegam lá na mesma sem precisar de navios no meio no oceano para reabastecer.

Citar
Agora o problema é temos os 4 Helis Merlim para isso e nada mais.

Grande mentira :wink: .

Citar
Nem temos para todas as fragatas em simultâneo, ou melhor temos para todas as que possam estar operacionais em simultâneo... não contanto que os Helis esteam na revisão períodica i.e 2 por cada VDG (4) e 1 para a BD. Total 5.

O problema é que os Lynx também tem as suas proprias manutenções, por isso não é normal estarem os 5 operacionais, o normal talvez seja 3 ou 4, já aqui li que salvo raras exepções o "normal" é as VdG só levarem 1 lynx nas suas missões, para isso 3 ou 4 lynx chegam.

Citar
mas se temos o número de Helis suficientes para satisfazer as necessidades.

Está a falar dos helis embarcados no Navpol? Então temos de certeza os 4 Merlin CSAR da Força Aérea, talvez no futuro haja outros a adicionar...

Citar
Depois na melhor das hipóteses e tendo de enviar a esquadra para uma guerra de pequena ou média intensidade teremos dois navios de escolta e o NPL... o que é manifestamente insuficiente.

Dois... mas então em cima você afirmou que o normal é termos 3 Fragatas operacionais em simultâneo, por isso talvez possamos enviar 3 Fragatas de escolta.

Citar
Não por aquilo que não aconteceu nos últimos 50 anos nos Açores (fora o Vulcão dos Capelinhos e o terramoto de 1980 que são eventos de grande magnitude), mas por aquilo que pode vir a acontecer.

Exacto, as missões do passado não se podem re-fazer, mas podemos é ver que nessas missões dava jeito ter um navio desse tipo, se houve missões dessas no passado, também é possivel que possam voltar a surgir e que é uma lacuna importante a corrigir nas nossas Forças Armadas.

Citar
Mas mais importante é termos os meios suficientes para o fazer valer ou seja  precisamos de mais Helis para Marinha!

Mais Lynx... Acho que não vem...

Citar
Quanto a deslocar um meio destes para uma zona de risco só se tiver os meios para se proteger.

Claro, mas para isso é necessário avaliar o risco existente, e se o risco for um submarino...? se calhar nem as fragatas vão lá quanto mais o navpol :lol: .

Citar
I.e. o NPL ser também o nosso navio de defesa aérea. devidamente equipado com Radares, VLS e sistemas defesa próxima.

Nem sei se será possível


Existem navios deste género bem equipados e armados mas penso que dai a serem considerados um navio de defesa aérea ainda vai muito...

E penso que operacionalmente não deve dar muito jeito porque o navpol precisa do máximo de espaço possivel para transportar a força de desembarque e toda a "tralha" que eles levam atrás deles, logo não deve dar muito jeito estar a encher o navpol com radares xpto e uns 100 misseis terra-ar topo de gama.

Outra razão é que numa hipotética situação de conflito isso só tornaria o navpol num alvo ainda mais apetecivel pois ao ser destruido acabava-se com a capacidade de projecção de forças e com a capacidade de defesa aérea duma só vez.
 

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FAAS

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« Responder #451 em: Agosto 27, 2009, 12:19:37 pm »
Uma pergunta os novos submarinos portugueses são capazes de acompanhar os navios do "género" do futuro(?) NAvPol em geral?

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wolfman351

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« Responder #452 em: Agosto 27, 2009, 12:26:31 pm »
Lightning,  concordo com quase tudo! São hipóteses... se bem que os porta aviões KIEV tinha uma noção semelhante... mas o conceito operacional era outro. Além disso um navio destes já é um alvo!

Quanto aos Merlin a questão era aumentar o seu tempo on station e não ir de A para B. O mesmo se aplicaria aos lynx ou NH 90 se vierem.

Só os CSAR estão navalizados ou seja permitem ser acomodados num navio e e serem utilizados num cenário de guerra. Os outros são simples SAR,. utilizáveis mas não ideiais.


A questão é que em caso de conflito não temos Helis Suficientes.

Só isso. A não ser que ponham o Uale a fazer o resto?
 

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wolfman351

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« Responder #453 em: Agosto 27, 2009, 02:11:32 pm »
Citação de: "FAAS"
Uma pergunta os novos submarinos portugueses são capazes de acompanhar os navios do "género" do futuro(?) NAvPol em geral?


Esperemos que sim... Mas podem é ser enviados primeiro como "scout".
 

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luis filipe silva

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« Responder #454 em: Agosto 27, 2009, 02:59:09 pm »
FAAS escreveu:
Citar
Uma pergunta os novos submarinos portugueses são capazes de acompanhar os navios do "género" do futuro(?) NAvPol em geral?

Nenhum submarino convencional no mundo pôde, pode ou poderá fazê-lo.
A função de um submarino não é de escolta, até porque nem tem velocidade para isso. Para os leigos na matéria, a velocidade máxima que é atribuida a um sub convencional, pode ser mantida no máximo por entre meia e uma hora, consoante o submarino.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Lightning

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« Responder #455 em: Agosto 27, 2009, 06:51:33 pm »
Citação de: "wolfman351"
Quanto aos Merlin a questão era aumentar o seu tempo on station e não ir de A para B. O mesmo se aplicaria aos lynx ou NH 90 se vierem.

Para isso até o NPO chega, basta que transporte consigo combustivel de aeronave...

Citar
Só os CSAR estão navalizados ou seja permitem ser acomodados num navio e e serem utilizados num cenário de guerra. Os outros são simples SAR,. utilizáveis mas não ideiais.

A questão é que em caso de conflito não temos Helis Suficientes.

Só isso. A não ser que ponham o Uale a fazer o resto?


Exacto, foi o que eu disse, que para já só tinhamos os 4 Merlin CSAR da Força Aérea mas que eles actualmente são utilizados pela Força Aérea da mesma forma que todos os outros.

Também disse que futuramente não se sabe a certeza se haverá outros helicopteros navalizados, há quem fale dos NH-90 que ainda não existem, para embarcar no Navpol que ainda não existe...
 

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« Responder #456 em: Agosto 30, 2009, 01:01:02 am »
Citação de: "P44"
Caro Sr. Leonardo

o Pereira Marques tem toda a razão naquilo que diz!

Arrogante e Malcriado é o sr, que faz propostas completamente disparatadas que só provam que não sabe absolutamente nada sobre a realidade portuguesa, limitando-se a inventar cenários mirabolantes e completamente fantasiosos!

Sinceramente até acho que todos nós no Forum temos tido uma paciência de santo consigo, até porque como vc não é português temos tendência a dar um "desconto" porque pessoal estrangeiro pode sempre estar mal informado.

Agora vc não está mal informado, não sabe e não quer saber!

Haja paciencia.



 Paciência de Santo, cara vocês estão de brincadeira, mas tudo bem o errado sou eu como um amigo me falou por mp o errado sou eu que discuto, vocês estão certos fiquem mesmo a contar com a OTAN para tudo, sejam sempre relegados a segundo plano. As FA do Brasil estavam na mesma situação, mas estão fazendo de tudo para sair dessa situação constrangedora. E na boa respeito a todos mas quem não estiver satisfeito com meus comentários que se dane, e engula a raiva pois eu leio cada burrice e não falo nada. Um abraço a todos.
Viva os Paises Lusofonos!

  Pátria amada BRASIL!
 

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Instrutor

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« Responder #457 em: Agosto 30, 2009, 01:48:29 am »
Citação de: "luis filipe silva"
FAAS escreveu:
Citar
Uma pergunta os novos submarinos portugueses são capazes de acompanhar os navios do "género" do futuro(?) NAvPol em geral?
Nenhum submarino convencional no mundo pôde, pode ou poderá fazê-lo.
A função de um submarino não é de escolta, até porque nem tem velocidade para isso. Para os leigos na matéria, a velocidade máxima que é atribuida a um sub convencional, pode ser mantida no máximo por entre meia e uma hora, consoante o submarino.


Corrija-me se estiver enganado, mas normalmente os submarinos neste caso os futuros 209PN serviram meramente de vigilancia, essa vigilancia poderá efectuar-se de varias formas, vigiar o corredor por onde o NAVpol e a sua escolata de fragatas poderá passar, vigiar movimentações suspeitas na nossa ZEE ou então fazer infiltrar pequenos grupos de operaçoes especiais da marinha num determinado teatro de operações.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Crypter

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« Responder #458 em: Agosto 30, 2009, 02:04:20 am »
Citação de: "Leonardo Besteiro"
As FA do Brasil estavam na mesma situação, mas estão fazendo de tudo para sair dessa situação constrangedora.

[offtopic= ON] Caro Leonardo, digamos que nos tempos que ocorrem a probabilidade de Portugal se ver num conflito de grande escala é muito pequena, para não dizer nula... Ao contrário do Brasil que se encontra numa parte do planeta onde a instabilidade cresce de dia para dia (Venezuela, Colombia, Honduras..) e acrescenta a isso, o facto de o Brasil se estar a tornar num grande player no mundo do petróleo.. Consegue perceber a grande diferença entre países? Daí as suas sugestões de compra de equipamentos a atado, não se encaixar na nossa necessidade/capacidade e muito menos na compreensão da nossa opinião pública. Até os meus camaradas Portugueses exageram (é sempre bom sonhar, isso eu admito). [/offtopic]


Citação de: "Instrutor"
Corrija-me se estiver enganado, mas normalmente os submarinos neste caso os futuros 209PN serviram meramente de vigilancia, essa vigilancia poderá efectuar-se de varias formas, vigiar o corredor por onde o NAVpol e a sua escolata de fragatas poderá passar..


Não é o que acontece com a US Navy, na defesa dos Porta-aviões? Tava convencido que andavam sempre com um sub na esquadra... :lol:  :lol:
 

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luis filipe silva

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« Responder #459 em: Agosto 30, 2009, 02:07:06 am »
Instrutor escreveu:
Citar
Corrija-me se estiver enganado, mas normalmente os submarinos neste caso os futuros 209PN serviram meramente de vigilancia, essa vigilancia poderá efectuar-se de varias formas,
Os submarinos têm muitas funções atribuidas.
De vigilância de bloqueio a portos inimigos, de ataque, de colecta de informações e de infiltração. É um sistema de armas pensado para actuar sózinho, ou em conjunto com outros submarinos.

Citar
vigiar o corredor por onde o NAVpol e a sua escolata de fragatas poderá passar,

Em princípio não. Só se fôr como "guarda avançada" para o local de um possível desembarque, a fim de recolher informações ou infiltrar forças especiais, e convém ser o mais discreto possível,como se nunca lá tivesse estado. Além disso,nós não temos sequer em construção nenhum NAVPOL.
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Luis Filipe Silva
 

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« Responder #460 em: Agosto 30, 2009, 03:57:55 am »
Citação de: "Crypter"
Citação de: "Leonardo Besteiro"
As FA do Brasil estavam na mesma situação, mas estão fazendo de tudo para sair dessa situação constrangedora.

[offtopic= ON] Caro Leonardo, digamos que nos tempos que ocorrem a probabilidade de Portugal se ver num conflito de grande escala é muito pequena, para não dizer nula... Ao contrário do Brasil que se encontra numa parte do planeta onde a instabilidade cresce de dia para dia (Venezuela, Colombia, Honduras..) e acrescenta a isso, o facto de o Brasil se estar a tornar num grande player no mundo do petróleo.. Consegue perceber a grande diferença entre países? Daí as suas sugestões de compra de equipamentos a atado, não se encaixar na nossa necessidade/capacidade e muito menos na compreensão da nossa opinião pública. Até os meus camaradas Portugueses exageram (é sempre bom sonhar, isso eu admito). [/offtopic]

 Caro Crypter obrigado pela menssagem, concordo em parte com você, no tocante a probabilidade de um conflito envolvendo Portugal, é algo remoto, mas o mundo de hoje é muito incerto, e Portugal não pode deixar suas defesas ao encargo da OTAN como alguns neste forum querem que seja. Você concorda comigo? Quanto a Venezuela, caro amigo te garanto que a possibilidade de um conflito ser iniciado por ela é minimo, não é nulo mas é minimo, pois lá na Venezuela está se faltando os itens básico, como carne, cereais, leite, e tudo mais, seria um exercito de famintos indo a guerra. Eles se alimentariam de que, petróleo? No mais é isso, um cordial abraço e até.


Citação de: "Instrutor"
Corrija-me se estiver enganado, mas normalmente os submarinos neste caso os futuros 209PN serviram meramente de vigilancia, essa vigilancia poderá efectuar-se de varias formas, vigiar o corredor por onde o NAVpol e a sua escolata de fragatas poderá passar..

Não é o que acontece com a US Navy, na defesa dos Porta-aviões? Tava convencido que andavam sempre com um sub na esquadra... :lol:  :lol:
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luis filipe silva

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« Responder #461 em: Agosto 30, 2009, 11:04:37 am »
Crypter escreveu:
Citar
Não é o que acontece com a US Navy, na defesa dos Porta-aviões? Tava convencido que andavam sempre com um sub na esquadra...

Não. Todos os subs americanos são nucleares, não tendo problemas de combustível ou velocidade. De facto, normalmente  cada grupo de porta -aviões estão dados um ou dois SNA. Não quer isso dizer que façam uma escolta próxima, pois podem operar a dezenas de milhas da Força Tarefa.
Qualquer submarino nuclear faz muito barulho a navegar em velocidade, portanto não é aconselhável que acompanhe a esquadra à mesma velocidade.
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luis filipe silva

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« Responder #462 em: Agosto 30, 2009, 11:20:56 am »
Leonardo Besteiro escreveu:
Citar
Portugal não pode deixar suas defesas ao encargo da OTAN como alguns neste forum querem que seja.

Nós somos a OTAN, em conjunto com os restantes países signatários da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
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Luis Filipe Silva
 

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cromwell

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« Responder #463 em: Agosto 30, 2009, 04:53:19 pm »
:o  :P

Citar
French DCNS (Direction des Constructions Navales Services, http://www.dcnsgroup.com) with its MISTRAL 140 multi-purpose vessel will be one of the contenders for the Portuguese Navy NPL (Navio Polivalente Logístico) construction programme. The company already delivered two 21.300 Tonnes vessels to the French Navy, L9013 Mistral and L9014 Tonnere. A third vessel is under construction by French shipbuilder STX Europe AS (http://www.stxeurope.com). Russia is looking seriously to procure a single vessel and to manufacture locally 4 or 5 units.

The MISTRAL 140 is 160 Meters long and have a full displacement of 13.460 Tonnes, a top speed of 19.2 kt, a range of 10.000nm at a speed of 12 kt, five helicopter spots, a deck for six helicopters, a 1200 Meters² hangar for wheeled and tracked vehicles, 400 Meters² space for a command post and 680 Meters² for a Level 3 hospital. 4 LCM´s boats can operate from the vessel. The vessel is manned by a crew of 160 and can transport 130 Tonnes of ammunitions and 500 fully equipped troops. Defensive systems include two MBDA SIMBAD air defence units and 30mm and 12.7mm heavy guns.

The company is also looking to sell the MISTRAL 140 to Turkey and South Africa.



http://poadu.wordpress.com/
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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luis filipe silva

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« Responder #464 em: Agosto 30, 2009, 06:33:05 pm »
Creio que é falso, serem um dos concorrentes com o seu projecto.
Quando fôr aberto o concurso para o nosso NAVPOL, é com o projecto na mão. Será só a construcção de um navio já escolhido.
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Luis Filipe Silva