Apetece-me gritar bem alto, FO...

  • 3620 Respostas
  • 667528 Visualizações
*

TOMSK

  • Investigador
  • *****
  • 1445
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +1/-1
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1335 em: Março 08, 2013, 11:52:50 pm »
 

*

Duarte

  • Investigador
  • *****
  • 3445
  • Recebeu: 471 vez(es)
  • Enviou: 1748 vez(es)
  • +2690/-1198
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1336 em: Março 09, 2013, 12:25:02 am »
O ideal era que se enforcassem todos estes consultores, assessores e traidores no Terreiro do Paço  :evil:
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
Trump é o novo Neville Chamberlain, mas com o intelecto de quem não conseguiu completar a 4a classe.
 

*

Edu

  • Especialista
  • ****
  • 1166
  • Recebeu: 155 vez(es)
  • Enviou: 12 vez(es)
  • +5/-4
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1337 em: Março 09, 2013, 12:34:43 am »
Podia-se era aqui abrir um tópico no forum com a listagem de todos os ladrões e traídores com as suas acções lesivas da patria bem explicitas. Um genero de uma base de dados.
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20853
  • Recebeu: 7019 vez(es)
  • Enviou: 8028 vez(es)
  • +8126/-13007
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1338 em: Março 09, 2013, 11:27:13 am »
Citação de: "Edu"
Podia-se era aqui abrir um tópico no forum com a listagem de todos os ladrões e traídores com as suas acções lesivas da patria bem explicitas. Um genero de uma base de dados.


e o forum tem capacidade suficiente para tanto?????  :evil:

esse borges então, é dos maiores porcos que ainda respira, um canalha da goldman sachs que devia estar atrás das grades, ou enforcado, como muito bem diz o Duarte :!:

e voltando á múmia:
Citar

A funesta reforma de Cavaco

Henrique Monteiro
10:31 Sábado, 9 de março de 2013

O Presidente da República, que esta semana falou aos jornalistas durante uma visita a uma fábrica e publicou um prefácio aos seus Roteiros VII, coletânea de intervenções durante o ano de 2012, deixou claro que não quer se incendiário, que trabalha 10 horas por dia e que a sua ação nos bastidores se pauta pela necessidade de evitar uma crise política.

"Seria porventura tentador utilizar a chefia do Estado como palco de atuação de grande efeito", escreve Cavaco Silva.

Admitamos que tudo isto tem sido assim. Que a sua atuação é intensa e discreta, e que visa essencialmente evitar uma crise política e a radicalização do país. São tarefas que efetivamente lhe cabem, pois é o único órgão político unipessoal que representa a globalidade da nação. É, como se sabe, hábito, os presidentes não se reconhecerem numa maioria, mas como "Presidentes de todos os portugueses".

Pois bem, se é verdade o que Cavaco afirma, se ele, ao contrário do que diz hoje no 'Público' Vasco Pulido Valente não é só um reformado, é caso para lhe dizer, muito serenamente, que é melhor alterar o modo de atuação, porque este tem falhado redondamente. A intenção até pode ser boa, mas os resultados aí estão e são um desastre: o país está radicalizado como nunca; a crise política e - pior - a crise de representação política é evidente.

E se ele falha, teremos de retirar uma de duas conclusões. Ou é impossível fazer melhor do que Cavaco; ou Cavaco não tem o prestígio, a força e a autoridade política suficientes para fazer melhor do que está à vista.

Penso que todos sabem a resposta.

Twitter: @HenriquMonteiro https://twitter.com/HenriquMonteiro

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-funesta-refor ... z2N2bUJTvF
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20853
  • Recebeu: 7019 vez(es)
  • Enviou: 8028 vez(es)
  • +8126/-13007
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1339 em: Março 09, 2013, 04:27:35 pm »
Analistas dizem que Presidente escreveu prefácio auto-justificativo

Ana Dias Cordeiro

09/03/2013 - 15:19

A popularidade de Cavaco Silva mantém-se em baixa e a contestação social em alta, apontam politólogos e comentadores.

Com a divulgação do prefácio ao novo livro Roteiros VII, no dia em completa dois anos do segundo mandato, o Presidente da República Cavaco Silva expõe o limite da sua actuação – através do Memorando de Entendimento com a troika – responde aos que não compreendem os seus silêncios e salienta a importância e a razão de ser da sua acção na sombra; não se demarca do todo mas também não subscreve cada política do Governo.

Se o texto pretendia contrariar tendências – da popularidade do Presidente em baixa e da contestação social em alta – esse desígnio falhou, consideram os analistas ouvidos pelo PÚBLICO, havendo quem, como o escritor e cronista Pedro Mexia, classifique o prefácio de “muito frustrante”, sobretudo para quem esperava do Presidente “ser um actor e não um mero espectador” num momento de crise.

“O prefácio é uma mistura de confissão da incapacidade de agir – porque há um memorando com a troïka – e de acção fantasmática”, diz Pedro Mexia. “É um prefácio muito auto-justificativo, muito a pensar num lugar na História mas muito frustrante para quem esperava alguma coisa.”

O que se poderia esperar era que o Presidente fosse “alguém para quem as pessoas olhassem neste mundo”. “E isso não me parece”, diz Pedro Mexia. O Presidente entende que tem pouca margem de manobra, diz o cronista, para quem o contexto não explica essa posição antes impõe outra: “Porque o programa [do Governo] é violento, porque a contestação é muito forte, porque há uma série de realidades preocupantes, como o desemprego, o Presidente tinha de funcionar como uma válvula de escape.”

Já o politólogo e doutorado em Ciência Política Carlos Jalali lembra que nunca, desde que existem, os índices de popularidade do Presidente estiveram tão baixos. E aponta como razão a percepção popular de que Cavaco Silva “não estar a agir o suficiente”.

O prefácio mostra consistência com aquilo que tem sido a linha da sua acção – dar ênfase à governabilidade e à estabilidade política e explicar os efeitos das várias opções económicas, considera o analista. E fá-lo sem pender para um ou outro lado: se por um lado, Cavaco Silva rejeita a opção de reestruturação da dívida, que poria em causa a credibilidade do Governo português e a sua capacidade em cumprir compromissos, alerta de novo para os riscos de uma espiral recessiva.

Resultados pouco visíveis
Até aqui, diz Carlos Jalali, não há surpresas num texto em que o Presidente procura justificar a sua acção política, mais nos bastidores do que no palco mediático, em nome da estabilidade governativa e da coesão social. Mas, para o politólogo, não é certo que essa opção presidencial esteja a ter efeito. Se estiver, “ela não é muito visível”. Porque na realidade, “o consenso alargado e a coesão social estão a esbater-se” e não são claras as inflexões na acção do Governo que a acção presidencial possa ter gerado, nota Jalali. “Os sintomas que temos não sugerem o efeito da intervenção presidencial”, conclui.

Os efeitos na popularidade do Presidente serão praticamente nulos, considera o politólogo e professor de Política do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa António Costa Pinto.

Esse recuperar da imagem junto da opinião pública “só poderia passar por uma atitude de demarcação mais radical relativamente ao Governo”. E isso não se espera de um Presidente que tem a estabilidade política “como o seu valor primeiro”. “O Presidente da República está perfeitamente convencido de que, independentemente da conjuntura ser muito grave, a estabilidade política é o mais importante.”

Por outro lado, a sua margem de manobra é limitada, considera Costa Pinto, porque está perante um Executivo com maioria absoluta e “porque, embora demarcando-se daquilo que tem sido a prática governamental, pertence, no fundamental, à mesma área política” do Governo.

Críticas renovadas a Sócrates
Para Raúl Vaz, comentador político da Antena Um, com o prefácio do Presidente ao novo livro, o cidadão comum “fica com a ideia de que Cavaco Silva está muito preocupado com a crise política mas que não pode evitar uma crise que se instalou na sociedade portuguesa”.

Em declarações à Antena Um, Raúl Vaz considerou, por outro lado, que “se depender do Presidente da República este Governo terminará a legislatura”. Mais: “Cavaco Silva liga de forma claríssima o seu testamento político, ou seja aquela que será a avaliação dos portugueses destes dois mandatos, à acção que o Governo conseguir em termos de resultados práticos.”

Depois da crítica “muito dura” que fez à actuação do anterior Governo, liderado por José Sócrates, no prefácio do anterior livro, Roteiros VI, lembra Raúl Vaz, neste mostra que “ainda não digeriu bem a sua relação” com o ex-primeiro-ministro e “retoma essa matéria dizendo que o que levou Portugal a esta situação foi a gestão das contas públicas no período em que José Sócrates foi chefe do Governo”. "E isto", conclui, “também ajuda este Governo”.

Já Ricardo Jorge Pinto, comentador da RTP, diz que com estas críticas renovadas a Sócrates, Cavaco Silva "coloca-se ao lado do Governo" para prevenir "qualquer eventual ataque que venha do Partido Socialista relativamente a imputar a este Executivo a única e exclusiva responsabilidade sobre uma situação que seja inultrapassável". O comentador acrescentou à RTP que "como institucionalista", Cavaco Silva "fará tudo para que esta legislatura vá até ao fim". Mas ressalvou: "Tudo tem limites e o limite é, por exemplo, a incapacidade de o Governo resolver problemas de índole económica que ele considera que têm vindo a agravar-se."
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... ao-1587186
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20853
  • Recebeu: 7019 vez(es)
  • Enviou: 8028 vez(es)
  • +8126/-13007
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1340 em: Março 09, 2013, 04:54:59 pm »
Engraçado, com uns mudam-se as leis á vontade, viola-se a constituição e impõe-se o que se quer.

Com outros, pede-se por favor, vejam lá se podem, se não fôr pedir muito...
http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... es-1587139

e quando recusam, o governo pede muita desculpa pelo incómodo e não se fala mais nisso... :roll:

os tais "sacrificios para todos"
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Edu

  • Especialista
  • ****
  • 1166
  • Recebeu: 155 vez(es)
  • Enviou: 12 vez(es)
  • +5/-4
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1341 em: Março 10, 2013, 02:19:05 pm »
Ora, encontrei este texto no Facebook e não sei exactamente quem é o autor:

Citar
‎Tenho uma triste notícia para dar aos comentadores e analistas políticos:
Podem todos passar a dedicar-se à agricultura, porque António Costa, em menos de 3 minutos, disse tudo, na "quadratura do círculo".
E aqui está textualmente o que ele disse (transcrito manualmente):
“A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir. E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável. Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer… podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!
A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais, que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.
Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.
Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia."

Devo no entanto afirmar que isto não me faz ter o António Costa em consideração, nem pouco mais ou menos, isto simplesmente prova que eles sabiam bem o que andavam a fazer ao país quando andavam a distribuir entre nós os subsídios da UE.
António Costa bem fala aqui da renegociação das parcerias público-privadas, da revisão dos juros da divida e da extinção de organismos, mas aposto que chegando ao poleiro não faz nada do que afirma, prometer é fácil...

No entanto, o texto merece ser lido pois diz uma série de verdades.
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20853
  • Recebeu: 7019 vez(es)
  • Enviou: 8028 vez(es)
  • +8126/-13007
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1342 em: Março 10, 2013, 05:30:42 pm »
"Vocês são uns tristes!": Reformado indignado com milionários indignados

 :Bajular:  :Bajular:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12948
  • Recebeu: 3325 vez(es)
  • Enviou: 7946 vez(es)
  • +1202/-1984
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1343 em: Março 10, 2013, 06:00:59 pm »
:Palmas:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20853
  • Recebeu: 7019 vez(es)
  • Enviou: 8028 vez(es)
  • +8126/-13007
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1344 em: Março 11, 2013, 11:50:45 am »
Citar
Economia recua 3,2% em 2012 e regista a segunda maior recessão de sempre
Publicado às 11.20
 
O Instituto Nacional de Estatística confirmou, esta segunda-feira, que no ano passado a economia portuguesa sofreu a mais profunda recessão desde 1975, atingindo os -3,2% do Produto Interno Bruto.

Na segunda estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2012, o Instituto Nacional de Estatística (INE) confirma os resultados apresentados a 14 de fevereiro, revelando que a economia apresentou um dos piores resultados da história, quando em termos anuais o PIB caiu 3,2%, encontrando um registo anual mais negativo apenas em 1975, com dados que não são inteiramente comparáveis.

Este é o pior resultado da série longa do INE que remonta a 1996, e o segundo pior da história quando considerada a série longa do Banco de Portugal, surgindo um resultado mais negativo apenas no ano de 1975, quando a recessão atingiu os 5,1%.

Em termos trimestrais, e comparando com o período homólogo, a contração de 3,8% do PIB no quarto trimestre do ano passado acaba por ser a segunda pior da história, superada apenas pelos 4,1% verificados no primeiro trimestre de 2009. Esta é também a pior sequência na evolução do PIB tanto nas contas do INE como do Banco de Portugal.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia ... id=3100517

estamos no bom caminho, é manter o "rumo"  :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20853
  • Recebeu: 7019 vez(es)
  • Enviou: 8028 vez(es)
  • +8126/-13007
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1345 em: Março 14, 2013, 10:30:42 am »
Administração da RTP quer aumentar taxa de audiovisual

Hoje

O jornal i conta que a administração da RTP quer um aumento da taxa de audiovisual em 2016. O canal público prevê um aumento de 2 milhões de euros nas receitas provenientes da taxa audiovisual. Programa de rescisões amigáveis começa já esta semana

A RTP vai estudar já este ano "a possibilidade do aumento da Contribuição Audiovisual (CAV) em 2014", no entanto, nas projecções financeiras do Plano de Desenvolvimento e Redimensionamento apresentado ontem na Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação, o aumento está só contabilizado a partir de 2016, escreve o i.

Já os cortes de 28% nos custos com o pessoal, anunciados por Miguel Relvas, começam já amanhã com o início da primeira fase de rescisões amigáveis que durará até 15 de Maio.

DN.pt
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20853
  • Recebeu: 7019 vez(es)
  • Enviou: 8028 vez(es)
  • +8126/-13007
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1346 em: Março 16, 2013, 10:00:14 pm »
:?:  :?:  :?:

Cipriotas em choque tentam levantar dinheiro mas contas já estão bloqueadas

Romana Borja-Santos

16/03/2013 - 15:25

(actualizado às 17:23)

Resgate ao país aprovado pelo Eurogrupo inclui taxa sobre todos os depósitos e já foram dadas ordens para bloquear essa verba.

Os cipriotas acordaram na manhã deste sábado com a notícia do resgate financeiro ao seu país, que implicará a aplicação de um imposto extraordinário a todos os depósitos bancários. A população tentou nas sucursais e nos sites dos bancos levantar o dinheiro, mas as contas já estavam bloqueadas desde que a decisão do Eurogrupo foi tomada.

Aumento dos impostos sobre as empresas, que podem chegar aos 12,5%, e um imposto extraordinário de 9,9 % sobre os depósitos acima dos 100.000 euros e de 6,7 % para os valores abaixo são algumas das medidas acordadas pelos ministros da Economia e das Finanças da zona euro para o resgate financeiro a Chipre, que atingirá os 10.000 milhões de euros.

Após uma reunião de dez horas de negociações que terminou na madrugada deste sábado, o grupo de 17 países acordou um pacote de medidas em que se destaca a inclusão dos depósitos bancários no apoio ao financiamento do país. O imposto sobre os depósitos será aplicado não sobre os juros, mas sim sobre o capital. O que significa que um cipriota ou um cidadão de outro país que tenha 101 mil euros num banco de Chipre, perderá de forma imediata dez mil euros, exemplifica o jornal El Mundo.

A população desta ilha do Mediterrâneo foi apanhada de surpresa pela decisão, que recebeu com preocupação e raiva. Logo nas primeiras horas da manhã muitos cipriotas, em pânico, dirigiram-se para os poucos balcões dos bancos que se encontram abertos neste sábado para tentar levantar o máximo de dinheiro possível, descreve o mesmo jornal. Mas as instituições já tinham cumprido a ordem de bloquear em cada conta a percentagem que irá reverter para a recuperação do país, fecharam as portas e bloquearam as movimentações de contas online. Nos multibancos fizeram-se também filas, sendo que as máquinas só permitem o levantamento de máximo de 1000 euros por dia. Mesmo nestes casos as pessoas depararam-se com uma verba já cativa.

O encerramento surgiu depois de o director-geral do Banco Central de Chipre ter dado ordens para que a decisão do Eurogrupo fosse cumprida de imediato. “Temos de nos conformar com a decisão”, explicou Erotocritos Jlorakiotis, acrescentando que a sua própria instituição aguarda mais detalhes sobre o acordo de Bruxelas, depois do primeiro pedido feito pelo país em Junho e ainda antes da eleição de um novo Presidente de direita.

“A mais dolorosa das soluções”


“Chipre escolheu a mais dolorosa das soluções”, assegurou o ministro cipriota das Finanças, Michalis Sarris, citado pela AFP, mas recordando que a alternativa era o país entrar num cenário de bancarrota, em que se perderia muito mais dinheiro. O mesmo governante tinha dito há dez dias que uma taxa sobre os depósitos seria “catastrófica” para o país. Mas agora vão conseguir arrecadar 5800 milhões de euros com esta medida. E adiantou também que os depositantes receberão acções do banco no valor equivalente ao que vão perder nos depósitos, mas não avançou até quando vigorará a medida.

Para evitar uma corrida aos levantamentos de dinheiro, já que este tipo de medidas implica um risco de fuga de capitais e cruza a linha que o Eurogrupo tinha dito que não ultrapassaria, o Governo cipriota deverá aprovar no domingo uma lei a proibir o levantamento de parte dos depósitos bancários a partir de terça-feira, já que segunda-feira é feriado no país. No entanto, por precaução, as instituições bancárias receberam instruções para garantir que online e nas agências abertas ao sábado não seriam feitas excepções.

"É uma catástrofe", resume um cipriota de 45 anos à AFP, depois de sair de uma caixa de levantamento automático. “Isto vai dar-nos vontade de sair do euro”, acrescentou um reformado. A preocupação é extensível às empresas, com um empresário belga a trabalhar em Chipre a assegurar que “se a medida for aplicada às sociedades” resta-lhes abrir falência.

É um roubo”, afirmou Kyriakos, um artista cipriota que acabava de levantar todo o dinheiro que pode retirar através de uma caixa multibanco para minimizar o risco de tributação do montante que tem na conta bancária e que vai ser “sujeito a impostos pelo plano selvagem da Europa”.

“Eu ganhei este dinheiro que agora fica retido para poder pagar os erros que eles cometeram”, acrescentou Kryiakos que se encontra na companhia de dois amigos que tal como ele vão tentar levantar o máximo de dinheiro que podem retirar da caixa automática numa rua de Nisósia.

“Estamos a tentar retirar o máximo de dinheiro, mas não está a resultar muito bem. Não sabemos se as contas estão bloqueadas ou se as máquinas já estão vazias”, acrescentou Joseph, bancário.

“Ninguém esperava isto e os bancos não estão ao corrente de nada”, segundo o mesmo cipriota entrevistado pela France Press na capital do Chipre.

Muitos depósitos de estrangeiros
Segundo a Reuters, estima-se que entre um terço e metade dos depósitos nos bancos cipriotas pertençam a russos e britânicos não residentes, mas que optaram por ali colocar o dinheiro devido às boas condições que o país oferecia. Aliás, o país tem sido criticado por atrair dinheiro com base em impostos reduzidos, promovendo evasão fiscal.

“Eu estou muito zangado. Trabalhei anos e anos para juntar o que tenho e agora estou a perder o dinheiro por ordem dos alemães e holandeses”, disse à Reuters Andy Georgiou, de 54 anos, que regressou em 2012 a Chipre depois de ter trabalhado no Reino Unido. “Dizem que a Sicília é a ilha da máfia. Não é a Sicília, é Chipre. Isto é pura e simplesmente um roubo”, insistiu um pensionista.

Pelo seu lado, o porta-voz do Governo Christos Stylianides apelou à calma, assegurando que “a situação é grave mas não trágica e não há qualquer razão para entrar em pânico”. Uma visão que é rejeitada pelo deputado do partido Diko (centro-direita) Nicolas Papadopoulos, que apoiou a eleição de Fevereiro do actual Presidente, e que fala num acordo “desastroso” para o sistema bancário, um pilar da economia do país. “Antes pensava que qualquer solução seria má para Chipre, mas esta é um pesadelo”, acrescentou.

Este é o quinto programa de assistência financeira na zona euro, depois dos da Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha (neste caso centrado apenas no sector bancário). Apesar de o Produto Interno Bruto de Chipre representar apenas 0,2% da zona euro, o comissário dos Assuntos Económicos e Monetários da União Europeia, Olli Rehn, sublinhou que a falência do país seria “relevante para todo o sistema”.
 
http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... 1588027#/0
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Camuflage

  • Investigador
  • *****
  • 1530
  • Recebeu: 208 vez(es)
  • Enviou: 90 vez(es)
  • +271/-1404
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1347 em: Março 17, 2013, 02:07:21 am »
Durante anos a fio protegeram a mafia russa e oligarcas que metiam $ a rodos nos bancos cipriotas, os bancos por sua vez andaram a lavar $ e fizeram muitos investimentos na Grécia, país esse que foi ao charco. Desde há bastante tempo que a UE pede para que o Chipre denuncie as contas dos mafiosos, o Chipre cagou de alto sempre, agora que está mal foi pedir $ à UE que quer desta vez castiga-los. O nível de divida nem é muito expressivo dava para pagar tudo, mas não estão interessados em fazê-lo. Entretanto o Chipre foi ter com os russos e pediu um empréstimo para sanar a situação e certamente que o irá ter pois muita gente influente tem lá $ a rodos.
 

*

FoxTroop

  • Investigador
  • *****
  • 1859
  • Recebeu: 680 vez(es)
  • Enviou: 393 vez(es)
  • +374/-8757
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1348 em: Março 17, 2013, 02:35:06 am »
Por acaso, mas só por acaso, os tais de "mafiosos russos" têm a maioria do seu "graveto" em bancos ingleses. E não deixa de ser divertido ver que a boa maioria dos depósitos estrangeiros no Chipre são......de ingleses, principalmente reformados. Como o Chipre e seu sistema bancário e financeiro são uma milionésima fracção do bolo da UE e do €, as cabeças pensante podem e fazem aquilo que também está pensado aqui para o nosso burgo, pois não foi nada que não tenha sido equacionado.

Quanto à tua infantilidade de dizer que "a UE quer castigar",....... só mais uma abordoada que, vinda de ti, não é nada que surpreenda.

Pedir à Rússia, é uma opção e pode ser tentador para os russos pois lixa o jogo a Turcos e a Israelitas mas.....Não acredito é que o Chipre tenha a mesma sorte da Islândia, pois a começar pelos políticos que a governam e não tendo o mesmo peso e valor geográfico....
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20853
  • Recebeu: 7019 vez(es)
  • Enviou: 8028 vez(es)
  • +8126/-13007
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1349 em: Março 17, 2013, 12:32:46 pm »

Plano de resgate deixa cipriotas em estado de choque


RTP 17 Mar, 2013, 09:08 / atualizado em 17 Mar, 2013, 09:18

Katia Christodoulo, EPA

O Presidente do Chipre adiou para segunda-feira um discurso - inicialmente marcado para este domingo - em que procurará justificar um plano de resgate que já admitiu ser "penoso". Uma taxa está em marcha para retirar aos cipriotas parte dos seus depósitos bancários. Nicos Anastadiades diz que foi a única forma de salvar o setor bancário cipriota do "colapso" e fazer funcionar a economia.

Nicos Anastadiades terá a dura tarefa de apaziguar os cipriotas indignados pelo pagamento de impostos sobre depósitos bancários, uma das medidas que já está em andamento, escassas horas após a negociação do resgate financeiro ao país.Quem tem 101 mil euros em depósito bancário já perdeu cerca de 10 mil euros.

"Ou escolhíamos o cenário catastrófico da desordem ou o penoso, mas controlado, plano de gestão da crise que vai definitivamente acabar com a incerteza e que vai conseguir fazer arrancar a economia", declarou o chefe de Estado cipriota em comunicado.

Os aforradores reagem com revolta à decisão de cobrar um imposto extraordinário de 9,9 por cento no caso dos depósitos com mais de 100 mil euros, enquanto os titulares de contas bancárias com valores abaixo desses 100 mil euros serão taxados a 6,7 por cento. As empresas terão a sua carga fiscal agravada até 12,5 por cento.

Presidente “traiu a vontade do povo”

George Lillikas, líder da oposição, convocou um protesto para terça-feira, sublinhando que o Presidente eleito em fevereiro "traiu a vontade do povo".

É outra a perspectiva de Anastasiades, ao acrescentar que milhares de pequenos empresários poderiam entrar em falência devido a problemas de liquidez se não fosse aplicado este acordo, que tem características sem precedentes num plano de resgate da União Europeia.

"Como resultado (caso não fosse aplicado o acordo) o setor dos serviços poderia entrar em colapso e poderia verificar-se a possibilidade de saída do euro", declarou.

De acordo com a AFP, os ministros estão agora a trabalhar no projeto-lei que vai ter de ser levado a votação parlamentar antes da abertura dos bancos na terça-feira (segunda-feira é feriado).

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas