Apetece-me gritar bem alto, FO...

  • 3620 Respostas
  • 667697 Visualizações
*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20855
  • Recebeu: 7019 vez(es)
  • Enviou: 8032 vez(es)
  • +8126/-13008
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1275 em: Fevereiro 05, 2013, 09:41:11 am »
e por falar no "aguenta"...

Citar
BPI e CGD explicam hoje porque precisaram de ajuda estatal
Presidentes dos dois bancos vão ser ouvidos no Parlamento
Por: tvi24 / PGM    |   2013-02-05 08:25

Os presidentes do BPI e da CGD vão esta terça-feira ao Parlamento explicar porque é que os bancos precisaram de uma injeção de dinheiro do Estado.

Em causa estão os 3 mil milhões de euros pedidos pelo BPI e CGD.

Fernando Ulrich e José de Matos respondem na Comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, que está a realizar diversas audições sobre as recapitalizações públicas dos bancos.

Além do BPI e da CGD também o BCP e o Banif necessitaram da ajuda estatal para atingir as metas de capital exigidas pelos reguladores.

No caso dos bancos privados, o dinheiro injetado pelo Estado veio do envelope de 12 mil milhões de euros destinado à banca no âmbito do resgate de 78 mil milhões de euros acordado com a troika.

http://www.tvi24.iol.pt/economia---nego ... -6379.html

A gente aguenta, oh Ulrich! A gente aguenta sustentar-te , para evitar que vás á falência!!!  :G-bigun:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Edu

  • Especialista
  • ****
  • 1166
  • Recebeu: 155 vez(es)
  • Enviou: 12 vez(es)
  • +5/-4
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1276 em: Fevereiro 06, 2013, 02:35:12 pm »
TGV arranca com 600 milhões
Carlos Cipriano 05/02/2013 - 21:47

Citar
Governo português obteve a garantia em Bruxelas de financiamento comunitário que permitirá voltar a pôr nos carris o projecto da alta velocidade.

A Parpública assinou a 22 de Janeiro um contrato de financiamento destinado ao projecto de alta velocidade com o Banco Santander, BCP, BES e CGD no montante de 600 milhões de euros em condições que o Ministério das Finanças considera muito vantajosas em termos de custo e de maturidade dos empréstimos.

A TVI noticiou nesta terça-feira à noite que a obra deverá avançar entre 2014 e 2018, num projecto que o Governo diz estar agora refocalizado nas mercadorias, mas que aproveita o mesmo corredor para o TGV.

Na sequência da notícia da TVI, as Finanças esclareceram ao PÚBLICO que os fundos do QREN que no Governo anterior estavam alocados à alta velocidade já se perderam, mas os fundos das Redes Transeuropeias de Transportes (RTE) têm agora um sucessor, designados CEF (Connecting Europe Facility), que têm uma taxa de comparticipação de 40%, enquanto os RTE só tinham de 25%. As Finanças afirmam que estes fundos somados com outros tipos de financiamento podem chegar a uma comparticipação efectiva da ordem dos 85%.

No total, com mais 190 milhões de euros a fundo perdido vindos de Bruxelas, o projecto poderá representar um investimento de 790 milhões de euros.

O Governo diz também que o Estado português não reconhece qualquer compensação ao consórcio Elos (que no executivo de Sócrates tinha ganho o concurso para o troço do TGV entre Poceirão e Caia) devido ao cancelamento do projecto. Aliás, a linha de crédito de 600 milhões de euros agora obtida para a Parpública era a mesma que estava atribuída ao consórcio Elos.

O projecto anterior previa a construção, entre Évora e Caia, de um corredor ferroviário com uma linha dupla em bitola europeia destinada à alta velocidade, ao lado de uma linha única em bitola ibérica vocacionada para o transporte de mercadorias.

Uma das formas de o Governo actual poupar dinheiro neste projecto é avançar só com a linha em bitola ibérica, o que não é de todo incompatível com a passagem de comboios de alta velocidade, pois basta instalar um intercambiador na fronteira do Caia para que os comboios adaptem os eixos dos seus rodados aos dois tipos de bitola (a distância entre carris na bitola ibérica é 23 centímetros mais larga do que na bitola europeia).


Já nem vou por em causa o projecto em si. Alguns poderão ser a favor do TGV outros serão contra, eu sou contra.

Mas se bem me lembro uma das bandeiras do PDS nas eleições era cancelar o projecto do TGV porque não havia dinheiro.

Então e agora?? Já há dinheiro?
O que os fez mudar assim de um momento para o outro de politicas??

Alguém consegue explicar isto?

E já agora qual a vantagem de construir em bitola iberica? Para dificultar a nossa ligação à europa e nos tornar ainda mais dependentes de espanha?
 

*

Smoke Trails

  • Perito
  • **
  • 328
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +0/-0
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1277 em: Fevereiro 06, 2013, 04:31:21 pm »
Citar
Governo faz tabu sobre encerramento de fundações

Mariana Adam

Quatro meses depois de ter determinado o fim de 40 fundações, o Governo não revela quantas já foram extintas.

Mais de quatro meses depois de ter anunciado a extinção de 40 fundações, com o objectivo de reduzir a despesa pública, o Governo recusa-se a divulgar o balanço desta medida.

O Económico pediu, a 3 de Janeiro, ao Ministério das Finanças, o balanço do processo de extinção das fundações. Aquela tutela respondeu semanas depois que as questões deveriam ser respondidas pela Presidência do Conselho de Ministros que, apesar de muita insistência, também não prestou até ao momento qualquer esclarecimento.

O Executivo anunciou uma poupança entre 150 a 200 milhões de euros com a extinção e cortes financeiros nestas entidades. O Governo decidiu encerrar quatro fundações e recomendou às autarquias, regiões autónomas e universidades a extinção de outras 36. Esta lista foi publicada a 25 de Setembro em Diário da República, na sequência do processo de avaliação às fundações levado a cabo pelo Governo, com o objectivo de reduzir a despesa pública.

As quatro fundações que o Governo decretou que têm que fechar portas são: Fundação Cidade de Guimarães; Fundação Museu do Douro; Fundação Côa Parque e Fundação para a Protecção e Gestão Ambiental das Salinas do Samouco. Entre as fundações que as autarquias têm que encerrar estão a Fundação Paula Rêgo, Fundação Carnaval de Ovar, Escola Profissional de Setúbal e de Escola Profissional Leiria.

Das 230 fundações avaliadas, há 92 que não sofrem qualquer alteração, a grande maioria das quais são privadas. Entre elas estão a Fundação Calouste Gulbenkian, a Casa de Macau, a Fundação Círculo de Leitores, a Fundação EDP, a Fundação Galp Energia, a Fundação Lusíada, a Fundação José Saramago, a Fundação Millenium BCP, a Fundação Portugal Telecom e o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.

Da lista faz também parte um leque de fundações que sofrerão um corte no financiamento do Estado. Essa redução será de 30% para as fundações Arpad Szénes - Vieira da Silva, Casa da Música, Colecção Berardo, Serralves, Ricardo do Espírito Santo Silva, Mário Soares, Gil e INATEL e de 20% no caso da Fundação Centro Cultural de Belém.

Há ainda as instituições que perdem a totalidade do apoio do Estado como são os casos da Casa de Mateus, Casa de Bragança, Fundação para as Comunicações Móveis, Fundação Mata do Buçaco e Fundação Alter Real.

O Ministério das Finanças recomendou ainda à Caixa Geral de Depósitos, “sem prejuízo da sua autonomia de gestão”, a redução de 30% dos apoios financeiros à Fundação Caixa Geral de Depósitos - Culturgest e Fundação Júlio Pomar.

http://economico.sapo.pt/noticias/gover ... 61700.html
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12948
  • Recebeu: 3325 vez(es)
  • Enviou: 7946 vez(es)
  • +1202/-1984
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1278 em: Fevereiro 06, 2013, 04:42:56 pm »
Sobre o TGV há muito que se diga.
É melhor que seja só aqui:  :arrow:  viewtopic.php?f=22&t=2172&start=585
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

Edu

  • Especialista
  • ****
  • 1166
  • Recebeu: 155 vez(es)
  • Enviou: 12 vez(es)
  • +5/-4
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1279 em: Fevereiro 06, 2013, 08:36:27 pm »
Ok, peço desculpa, não tinha visto o post... :(
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20855
  • Recebeu: 7019 vez(es)
  • Enviou: 8032 vez(es)
  • +8126/-13008
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1280 em: Fevereiro 07, 2013, 02:25:24 pm »
mais um com curriculo fabricado:
Citar

Currículo volta a tramar Franquelim Alves


Secretário de Estado do Empreendedorismo iniciou carreira aos 16 anos em empresa fundada 19 anos depois
Por: Redacção / CM    |   2013-02-07 12:37

Franquelim Alves nasceu em 1954 e iniciou a carreira de auditor aos 16 anos, em 1970, numa empresa fundada 19 anos depois. Esta é mais uma polémica em torno do novo secretário de Estado do Empreendedorismo, ex-administrador do BPN, e que se tornou viral nas redes sociais.

A informação consta do currículo publicado no site do Governo e segue-se a uma primeira polémica relativamente à biografia do ex-administrador do BPN, onde não constava a referência à passagem pela Sociedade Lusa de Negócios em 2008, altura em que a SLN controlava o Banco Português de Negócios.

No site do Governo pode ler-se que «Franquelim Alves nasceu em 16 de Novembro de 1954», «Iniciou a sua carreira, em 1970, como auditor e consultor da empresa internacional Ernst & Young». No entanto, esta foi fundada apenas em 1989.

Na quarta-feira, o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares considerou que Franquelim Alves está a ser vítima de uma «cabala política», lembrando que o secretário de Estado foi o primeiro a chamar a atenção para irregularidades no BPN.

Miguel Relvas desafiou mesmo quem tem factos novos sobre Franquelim Alves a apresentá-los na Procuradoria-Geral da República: «Se alguém tem provas, se alguém tem factos novos, que as apresente.»

http://www.tvi24.iol.pt/politica/franqu ... -4072.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 23293
  • Recebeu: 4240 vez(es)
  • Enviou: 2999 vez(es)
  • +3095/-4564
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1281 em: Fevereiro 07, 2013, 05:50:46 pm »
Segurança Social pressiona grávidas carenciadas a abortar

Há jovens grávidas carenciadas a quem os técnicos da Segurança Social estão a aconselhar a abortar, apesar de manifestarem o desejo de ter os filhos. A denúncia é feita por associações da sociedade civil, que asseguram haver casos em que é dito às mães que a consequência de prosseguirem com a gravidez será ficarem sem a criança.
«Cada vez conheço mais casos desses. Muitas vezes, são raparigas que estão até institucionalizadas e que são pressionadas para abortar», afirma Leonor Ribeiro e Castro, do grupo pró-vida Missão Mãos Erguidas. A ameaça, conta a activista, é clara: «Dizem-lhes que, se não abortarem, tiram-lhes os bebés. Há uma cultura de medo, que é preciso denunciar. Isto não é proteger os menores. Há coacção psicológica».

Leonor Ribeiro e Castro diz que, muitas vezes, as gravidezes chegam até ao fim e é através de advogados do movimento que lidera que as mães lutam pela guarda da criança. «Tive um caso de uma mãe que, após uma cesariana, esteve quase dois meses a dormir numa cadeira num hospital, porque se recusava a sair de lá sem o filho e tinha medo de ficar sem ele. Elas sentem isto como um castigo por não terem abortado».

Bebés retidos nos hospitais

Uma advogada que não se quis identificar relatou ao SOL a história de uma adolescente de 15 anos a quem foi retirado o filho. «A rapariga vinha de uma família desestruturada e estava numa instituição, mas queria muito ter o bebé. Disseram-lhe sempre que devia abortar, mas ela recusou». Quase um ano depois do nascimento, acabou por vir a decisão de institucionalizar o menor. «Era uma óptima mãe. Precisava de ajuda e não que lhe tirassem o filho», afirma, explicando que o processo está agora na Justiça, onde a mãe tenta recuperar a criança.

À Ajuda de Mãe também têm chegado relatos idênticos. «Temos conhecimento de algumas pressões junto das adolescentes, nos serviços de saúde e não tanto por técnicas da Segurança Social», comenta Madalena Teixeira Duarte. «Há algumas vezes, nos tribunais, a ideia de que as mães adolescentes são incapazes de ficar com os bebés e que estes devem ser retirados. Isto não tendo em conta que as instituições servem para ajudar a crescer estas meninas-mães», diz a responsável da Ajuda de Mãe.

«O que se passa muitas vezes é a retenção do bebé no hospital, se não estiverem reunidas as condições julgadas indispensáveis para irem para casa», diz Madalena Teixeira Duarte. Nestes casos, «as mães são aconselhadas a irem para uma instituição se quiserem ficar com o bebé». Ainda assim, ressalva, o mais normal é que os menores só sejam retirados «quando a carência económica ponha em perigo o bem-estar do bebé e se tenham esgotado todas as alternativas de ajuda à família».

Sandra Gonçalves é mãe de uma menor que engravidou e conta uma história parecida. «A técnica da Segurança Social disse-lhe logo que se tivesse o bebé, ia acabar por ficar sem ele». A filha tinha 16 anos, mas nem ela nem o namorado puseram sequer a hipótese de não levar a gravidez ao fim.

«Fui com ela à consulta e ela só chorava porque dizia que queria ter o filho e lhe estavam a dizer que era melhor abortar», conta uma amiga da família, explicando que conseguiram entretanto o apoio da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), que tem acompanhado o caso.

500 euros para nove pessoas

Artur Guimarães, da APFN, recebeu novo telefonema meses mais tarde, logo após o nascimento da criança. «A rapariga tinha tido alta, mas a assistente social não tinha autorizado que o bebé saísse também. Ela estava com medo que lhe tirassem o filho e recusava-se a sair de lá». Artur Guimarães diz que foi preciso pôr-se «em campo e fazer uns telefonemas» e a criança acabou por ir para casa com mãe.

Seis meses depois, a família vive no sobressalto constante das visitas da Segurança Social. «Nas últimas duas semanas, estiveram cá duas vezes e dizem que me levam as crianças», diz Sandra, falando num plural que inclui a neta e também os seus quatro filhos menores – entre os três e os 13 anos.

Com um rendimento de pouco mais de 500 euros – composto pelo subsídio de desemprego do marido e pelo abono de família –, Sandra Gonçalves tem nove pessoas para alimentar. «Além dos meus filhos e do meu marido, vivem comigo a minha neta e o namorado da minha filha. Não consigo pagar a renda há um ano e desde 10 de Janeiro que não tenho água nem luz em casa».

A ajuda do Banco Alimentar também não é suficiente: «Para seis meses, recebi dois pacotes de massa, dois quilos de açúcar, azeite, óleo, bolachas, quatro pacotes de papa, leite, quatro latas de salsichas e quatro de atum». Os mantimentos esgotaram-se depressa e a única esperança da mulher, de 38 anos e desempregada há 10, de uma fábrica de confecções, é conseguir o rendimento de inserção social. Enquanto a ajuda não vem, Sandra vê na pobreza a ameaça de ficar sem os filhos.

‘Há tendência para estatizar as crianças’

Artur Guimarães, da APFN, que ainda esta semana visitou a família, explica que os problemas que encontrou são os típicos de quem não tem dinheiro. «É uma casa pobre, com humidades. Mas há ali uma união na família e uma vontade de resolver os problemas», assegura, adiantando que desde esta semana «estão a receber refeições da Misericórdia».

Depois de o SOL ter tido conhecimento da história, Artur Guimarães recebeu um e-mail da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ). «Estranhamos e lamentamos profundamente termos sido visados publicamente na atribuição de actos que não têm fundamentação, no quadro do processo relativo à família mencionada», lê-se no texto, onde a presidente da CPCJ garante que a versão da família é só uma parte da história.

«Contrariamente à afirmação veiculada, a possibilidade da retirada de crianças não foi objecto de análise até agora por parte da CPCJ», sublinha Carmen Araújo, esclarecendo que «trata-se de um assunto acompanhado pela segurança social e cujos contornos (aplicação do dinheiro, racionalidade nos gastos e cooperação com as instituições) distam bastante da informação apresentada».

Artur Guimarães diz que «nem é vocação da APFN fazer este apoio social», mas vai continuar a tentar ajudar. «Ofereci-me para servir de mediador entre a família e as técnicas da Segurança Social, porque as relações já estão de tal maneira degradas, que acho que só assim será possível um diálogo». Mas frisa que «o objectivo não é entrar numa guerra com a CPCJ ou com a Segurança Socia e sim ajudar».

Leonor Ribeiro e Castro concorda que «quando há carências é preciso ajudar». A fundadora da Missão Mãos Erguidas critica o que diz ser a insensibilidade da Segurança Social. «Há uma tendência para ‘estatizar’ as crianças. O dinheiro que gastam com elas em instituições devia ser dado às famílias. Ou, então, pôr pais e filhos juntos nas instituições, até se organizarem», defende.

Arrancar implantes da pele

Chiara Pussetti, antropóloga e investigadora do ISCTE, tem encontrado nas suas pesquisas nos bairros sociais de Lisboa casos que mostram que o preconceito está na base de muitas intervenções da Segurança Social. «Por causa das ideias ocidentais do que é a família ideal, já vi crianças serem retiradas de uma família porque comiam cachupa ao pequeno-almoço. Mas é isso que se come em Cabo Verde».

A antropóloga diz que as mesmas ideias pré-concebidas levam a intervenções extremas no planeamento familiar. «Há pressão, sobretudo, junto das mulheres africanas para laquear as trompas ou para colocar implantes contraceptivos subcutâneos». O problema, explica a investigadora, é que as mulheres aceitam pô-los por um período de três a cinco anos, mas depois arrependem-se. «Como é preciso gastar mais de 400 euros na cirurgia para os tirar, muitas arrancam-nos da própria pele e ficam com as marcas. É muito violento».

A discussão ganhou actualidade depois de há duas semanas o SOL ter revelado o caso de Liliana Melo, uma mãe de Sintra a quem foram retirados sete dos seus dez filhos por não ter condições económicas e ter incumprido o acordo de protecção de menores que a obrigava a laquear as trompas.

Perante a pressão da opinião pública, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) pronunciou-se em comunicado, afirmando que a decisão «funda-se unicamente na existência de perigo concreto e objectivo para os menores, quanto à satisfação das suas necessidades básicas».

Pobreza não é determinante

Dulce Rocha, vice-presidente do Instituto de Apoio à Criança (IAC), garante: «A pobreza nunca é o factor determinante para retirar um menor». E assegura que o interesse das crianças é sempre o valor mais forte. «O que acontece é que a pobreza leva à desorganização, falta de rotinas, de higiene e de cuidados de saúde que põem as crianças em risco». A magistrada acredita, aliás, que a retirada de menores é sempre a última medida. «Às vezes peca-se é por se dar muitas oportunidades à família, prolongando a exposição da criança a condições que não são dignas nem compatíveis com o século XXI».

Leonor Furtado, há 32 anos a acompanhar esta área, tem a mesma visão. «Só por uma vez me deparei com uma situação em que o preconceito esteve na base da retirada de menores». A magistrada admite que «os técnicos são pessoas e pode acontecer haver preconceito», mas frisa que essas são as excepções.

Contactados pelo SOL, nem o Instituto da Segurança Social nem a Comissão Nacional de Protecção de Menores estiveram disponíveis para prestar esclarecimentos. Também não foi possível obter dados sobre o número de crianças institucionalizadas e dadas para adopção nos últimos quatro anos ou saber em quantas destas situações as decisões se prenderam com a falta de condições económicas e não com abusos ou maus-tratos.

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=67782

 :shock:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

*

Smoke Trails

  • Perito
  • **
  • 328
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +0/-0
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1282 em: Fevereiro 07, 2013, 06:46:14 pm »
Citar
Mendes Bota atacado em reunião do PSD

por Helena Pereira

Mendes Bota foi criticado por vários colegas de bancada na reunião do grupo parlamentar do PSD, esta quinta-feira de manhã. Tudo por causa de declarações do ex-autarca de Loulé a defender a exclusividade dos deputados.

Hugo Velosa, Guilherme Silva, Fernando Negrão, Hugo Soares e Paulo Rios foram alguns dos deputados que pediram a palavra, na reunião que decorreu à porta fechada, para refutar as ideias de Bota, que tem dito que a “única solução que resolve o problema dos conflitos de interesse entre actividade pública e actividade privada é adoptar a exclusividade do mandato de deputado”. E que «manter a actual situação é continuar “a beneficiar quem se serve da projecção e da influência de um cargo político para retirar vantagens exponenciais na sua progressão profissional e de que Portugal não é parco de conhecidos exemplos”.

Segundo relatos feito ao SOL, aqueles deputados consideraram “extemporâneas” as declarações de Bota e criticaram-no por estar “a generalizar” a questão, lançando uma suspeição a todos os colegas.

Mendes Bota terá respondido: “A mim ninguém me cala!”.

Este conflito é um embaraço para o PSD numa altura em que sobem a discussão a plenário, amanhã, dois projectos do BE para apertar o estatuto dos deputados. Os bloquistas propõem a proibição de os deputados prestarem serviços de consultadoria e assessoria a entidades do Estado e empresas concorrentes a concursos públicos, bem como a proibição de os cônjuges de deputados celebrarem contratos com entidades do Estado.

A posição oficial do PSD é contra tais alterações.

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=67820
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 20855
  • Recebeu: 7019 vez(es)
  • Enviou: 8032 vez(es)
  • +8126/-13008
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1283 em: Fevereiro 08, 2013, 12:30:07 pm »
Citar
A posição oficial do PSD é contra tais alterações.

of course, há que garantir o tachinho... :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 6861
  • Recebeu: 7600 vez(es)
  • Enviou: 5166 vez(es)
  • +10194/-2932
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1284 em: Fevereiro 11, 2013, 03:43:35 pm »
Isto já passou todos os limites concebíveis e inconcebíveis. Toda a corrupção, compadrio, favorecimento, etc, é feita actualmente tão descaradamente às claras que nós cidadãos, nós sociedade civil, temos de nos deixar do politicamente correcto e partir para a acção. Basta, já chega. A orientação política e ideológica deste Governo e seus membros é clara: destruir, cortar e servir apenas aqueles e aquilo que lhes interessa, e virar-se com ódio contra a população quando o seu desígnio é abalado ou sofre um tropeção. Se estamos neste ponto a nível económico e social pré-cortes de 4 mil milhões de euros, o que sobrará depois para o comum dos cidadãos? A resignação do retorno a um sistema feudal em que o servo da gleba tem de servir o senhor? Não foi para isso que aconteceu o 25 de Abril, nem a evolução do homem é sinónimo de retrocesso, muito pelo contrário.  :evil:

Todos os que têm colaborado neste tópico expõem situações que são absurdas e muitas delas só pertenceriam na melhor das hipóteses ao reino dos pesadelos ou quanto muito da comédia negra. Uma minoria de banqueiros, donos de grupos económicos e seus lacaios não pode fazer aquilo que quer e lhes apetece, já chega. É chegada a hora de agir.

O que dizer então em relação à parte que nos é decerto querida a todos, as Forças Armadas, e o "documento de trabalho" que o Ministério da Defesa elaborou apontando ainda para mais cortes e congelamentos, quando o próprio CEMGFA na semana passada na Assembleia da República disse que “há claramente uma linha a partir da qual as Forças Armadas deixam de funcionar, isto é, desarticulam-se ou passam a funcionar mal. Passar a funcionar mal para quem voa, navega ou usa armas quer dizer morrer, e isso é sagrado, a protecção dos nossos homens.” Do que é que estamos à espera?
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8711
  • Recebeu: 1858 vez(es)
  • Enviou: 816 vez(es)
  • +1079/-10634
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1285 em: Fevereiro 11, 2013, 04:28:47 pm »
Não foi para isso que aconteceu o 25 de Abril, nem a evolução do homem é sinónimo de retrocesso, muito pelo contrário.

Não estará iludido?
Ou é crente na religião laica progressista?

"Todos os que têm colaborado neste tópico expõem situações que são absurdas e muitas delas só pertenceriam na melhor das hipóteses ao reino dos pesadelos ou quanto muito da comédia negra. Uma minoria de banqueiros, donos de grupos económicos e seus lacaios não pode fazer aquilo que quer e lhes apetece, já chega. É chegada a hora de agir.
O que dizer então em relação à parte que nos é decerto querida a todos, as Forças Armadas, e o "documento de trabalho" que o Ministério da Defesa elaborou apontando ainda para mais cortes e congelamentos, quando o próprio CEMGFA na semana passada na Assembleia da República disse que “há claramente uma linha a partir da qual as Forças Armadas deixam de funcionar, isto é, desarticulam-se ou passam a funcionar mal. Passar a funcionar mal para quem voa, navega ou usa armas quer dizer morrer, e isso é sagrado, a protecção dos nossos homens.” Do que é que estamos à espera?[/quote]


Ah, AGORA é que chegou o fogo ao rabo aos "patriotas"...
Só agora.
Na Grande Traição era vê-los brilhar. Agora mais recentemente, quando a coisa estava a caminhar descaradamente para o precipício estavam tão silenciosos e tão bem comportados. "Disciplina", diziam eles.
A indignação patriótica - ou melhor, "cívica" - é só quando se lhes mexe directamente na carteira.



Depois do inimigo destruir o país é que aparecem os garbosos militares indignados de peito feito. Na prática, são estão prontos é para defender os interesses dos outros lá fora e desde que sejam bem pagos.
Só quando morrer a geração abrileira (se então ainda existirmos como País) é que poderemos esboçar qualquer alternativa credível de independência.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 6861
  • Recebeu: 7600 vez(es)
  • Enviou: 5166 vez(es)
  • +10194/-2932
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1286 em: Fevereiro 11, 2013, 05:19:52 pm »
Citação de: "Luso"
Não foi para isso que aconteceu o 25 de Abril, nem a evolução do homem é sinónimo de retrocesso, muito pelo contrário.

Não estará iludido?
Ou é crente na religião laica progressista?

"Todos os que têm colaborado neste tópico expõem situações que são absurdas e muitas delas só pertenceriam na melhor das hipóteses ao reino dos pesadelos ou quanto muito da comédia negra. Uma minoria de banqueiros, donos de grupos económicos e seus lacaios não pode fazer aquilo que quer e lhes apetece, já chega. É chegada a hora de agir.
O que dizer então em relação à parte que nos é decerto querida a todos, as Forças Armadas, e o "documento de trabalho" que o Ministério da Defesa elaborou apontando ainda para mais cortes e congelamentos, quando o próprio CEMGFA na semana passada na Assembleia da República disse que “há claramente uma linha a partir da qual as Forças Armadas deixam de funcionar, isto é, desarticulam-se ou passam a funcionar mal. Passar a funcionar mal para quem voa, navega ou usa armas quer dizer morrer, e isso é sagrado, a protecção dos nossos homens.” Do que é que estamos à espera?

Ah, AGORA é que chegou o fogo ao rabo aos "patriotas"...
Só agora.
Na Grande Traição era vê-los brilhar. Agora mais recentemente, quando a coisa estava a caminhar descaradamente para o precipício estavam tão silenciosos e tão bem comportados. "Disciplina", diziam eles.
A indignação patriótica - ou melhor, "cívica" - é só quando se lhes mexe directamente na carteira.



Depois do inimigo destruir o país é que aparecem os garbosos militares indignados de peito feito. Na prática, são estão prontos é para defender os interesses dos outros lá fora e desde que sejam bem pagos.
Só quando morrer a geração abrileira (se então ainda existirmos como País) é que poderemos esboçar qualquer alternativa credível de independência.

Meu caro Luso

Ao longo dos anos, e de cada vez que nos cruzávamos em troca de argumentos, aprendi a dar-lhe a devida importância que é, como é óbvio, nenhuma. No entanto depreendo, e não sem uma agradável surpresa, que não está de acordo com o rumo actual das coisas quando sinceramente o julgava como um dos mais satisfeitos e ferrenhos apoiantes do Executivo corrente. Congratulo-me com isso, tenha sido votante que agora se sente traído como muitos que por aí andam a vociferar ou não tendo votado de todo no(s) partido(s) que compõe(m) a coligação governamental. Como diria o Jel, parabéns pá!, você hoje surpreendeu-me.  :twisted:


P.S. Ah, "patriotas" é como se apelidam Paulo Portas e outros membros do CDS-PP que, pese embora se digam contra certas medidas, assinam de cruz quando é chegada a hora, ou seja, barafustam, mas não levantam ondas. Tudo por patriotismo, claro...
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8711
  • Recebeu: 1858 vez(es)
  • Enviou: 816 vez(es)
  • +1079/-10634
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1287 em: Fevereiro 11, 2013, 08:11:52 pm »
Citação de: "Charlie Jaguar"

Meu caro Luso

Ao longo dos anos, e de cada vez que nos cruzávamos em troca de argumentos, aprendi a dar-lhe a devida importância que é, como é óbvio, nenhuma. No entanto depreendo, e não sem uma agradável surpresa, que não está de acordo com o rumo actual das coisas quando sinceramente o julgava como um dos mais satisfeitos e ferrenhos apoiantes do Executivo corrente. Congratulo-me com isso, tenha sido votante que agora se sente traído como muitos que por aí andam a vociferar ou não tendo votado de todo no(s) partido(s) que compõe(m) a coligação governamental. Como diria o Jel, parabéns pá!, você hoje surpreendeu-me.  :mrgreen:
Hipócrita traidor. Mentiroso. Pantomineiro e jogador.
Chupistas e traidores! Merceeiros de aldeia! Vendilhões do Templo! Insulte-os à vontade que eu ajudo.
O único que ainda dou o benefício da dúvida é ao Nuno Melo. Mas esse foi corrido do Parlamento para um prateleira dourada. Mas uma andorinha não faz de facto a primavera.
Nenhum serve.
Mudança tem que ser o povo a fazê-la, custe o que custar. Os militares que fiquem mas é quietinhos.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

vmpsm

  • Membro
  • *
  • 108
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +1/-0
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1288 em: Fevereiro 11, 2013, 10:55:06 pm »
Citação de: "Charlie Jaguar"
Isto já passou todos os limites concebíveis e inconcebíveis. Toda a corrupção, compadrio, favorecimento, etc, é feita actualmente tão descaradamente às claras que nós cidadãos, nós sociedade civil, temos de nos deixar do politicamente correcto e partir para a acção.
...
Todos os que têm colaborado neste tópico expõem situações que são absurdas e muitas delas só pertenceriam na melhor das hipóteses ao reino dos pesadelos ou quanto muito da comédia negra. Uma minoria de banqueiros, donos de grupos económicos e seus lacaios não pode fazer aquilo que quer e lhes apetece, já chega. É chegada a hora de agir.
...
Do que é que estamos à espera?

Que acção é essa? De que é que estamos a falar concretamente? Qual é o plano?
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8711
  • Recebeu: 1858 vez(es)
  • Enviou: 816 vez(es)
  • +1079/-10634
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1289 em: Fevereiro 13, 2013, 09:55:51 am »
http://espectivas.wordpress.com/

Paulo Portas pensa que uma língua entra em vigor por decreto. Decretam-se os símbolos de um idioma, como se fossem sinais de tráfego, e como se não houvesse, numa língua, uma pinga de espiritualidade.

Paulo Portas está enganado. Aliás, penso que Paulo Portas foi um erro político. Mas o facto de Paulo Portas estar enganado não é importante, porque não devemos dar importância a quem não tem planta nenhuma. O que nos preocupa é o futuro deste país de que esta classe política é cangalheira. Serão julgados.


Citar
Paulo Portas considera que não há divergências entre Portugal e o Brasil sobre a aplicação total do acordo ortográfico. O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros diz que o Brasil apenas alargou em mais três anos o período de transição para a entrada em vigor do acordo.
Diz Paulo Portas que, desta forma, o acordo ortográfico entrará em vigor na totalidade em Portugal em Maio de 2015 e no Brasil apenas seis meses depois. “Não são verdadeiras as notícias que dizem que o Brasil paralisou o processo de entrada em vigor total do acordo ortográfico”, explica o ministro.
Segundo o ministro, ficou decidido um período de transição de seis anos, “que vai até ao Meio de 2015”. “O que o Brasil fez o ampliar de tês para seis anos a entrada em vigor total do acordo”.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, que tutela o Instituto Camões e da Língua Portuguesa, respondia a questões dos deputados no Parlamento, esta noite, e reiterou que no nosso país “serão cumpridos os prazos e que as novas regras” para a escrita do Português entrarão em vigor daqui por dois anos.

Este Portas é tão "conservador" como o Cameron.
Este Portas é um completo embuste.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...