Apetece-me gritar bem alto, FO...

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miguelbud

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1245 em: Janeiro 20, 2013, 10:05:48 pm »
Esta ponte foi inaugurada em Julho de 2012, parece que se gastaram uns milhoes na construçao. O seu tabuleiro era amovível no caso de subida do leito. No entanto passados 6 meses parece que ninguém se lembrou de o remover e lá foram uns milhoezitos rio abaixo.  :N-icon-Axe:  :N-icon-Axe:

 

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Smoke Trails

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1246 em: Janeiro 21, 2013, 06:06:58 pm »
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PSD quer ver estudo que compara salários no público e privado

Mariana Adam  

Deputado do PSD questiona Gaspar sobre estudo exigido pela ‘troika’ que devia estar disponível em Novembro do ano passado.

Paulo Batista Santos, deputado do PSD, enviou na passada quinta-feira um requerimento ao secretário de Estado da Administração Pública a solicitar acesso ao estudo que compara os salários no sector privado e na Função Pública, documento exigido pela ‘troika’ que deveria estar disponível em Novembro.

O Ministério das Finanças comprometeu-se em concluir esta análise comparativa entre salários da Função Pública e do privado “até 15 de Novembro”, mas até ao momento não há notícia de qualquer documento. O Económico enviou hoje várias questões ao Ministério das Finanças sobre o referido estudo, mas não obtivemos qualquer resposta até ao momento.

O deputado solicita assim as “conclusões do estudo que compara os salários da Função Pública aos do sector privado e que terá sido realizado pela Direcção Geral da Administração e do Emprego Público com o apoio de uma consultora externa - a Mercer”.

Recorde-se que a ‘troika’ exigiu uma análise comparativa entre as práticas salariais da função pública e as do sector privado até final do ano para identificar as diferenças. E o FMI voltou recentemente a defender que os cortes salariais na função pública passem a ser definitivos de forma a igualar os vencimentos no público e privado.

http://economico.sapo.pt/noticias/psd-q ... 60721.html
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1247 em: Janeiro 22, 2013, 12:11:37 pm »
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O geneticista George Church, da Harvard Medical School, acredita que é possível clonar um homem de Neandertal, extinto há mais de 30 mil anos, a partir de ADN extraído de fósseis. Só precisa de uma mulher corajosa para dar à luz este “antepassado” do Homem. Para Church, uma das vantagens seria ter alguém com una forma de pensar diferente da nossa, o que na sua opinião seria positivo para o futuro da nossa espécie.

mais em:
http://www.abc.es/ciencia/20130121/abci-george-church-necesita-mujer-201301210850.html

Andamos a brincar aos deuses, não?! :evil:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1248 em: Janeiro 22, 2013, 04:50:58 pm »
Estas duas noticias também poderiam estar noutro tópico...

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Humanos "são uma praga na Terra", diz Attenborough



O conhecido apresentador de documentários sobre a vida selvagem, David Attenborough, diz que a natureza vai virar-se contra nós caso não se controle o aumento da população


 
David Attenborough diz que os humanos estão a ameaçar a sua própria existência, assim como de todas as outras espécies, ao usarem todos os recursos do planeta.

As declarações do conhecido apresentador de séries televisivas - que desde 2009 intrega a Optimum Population Trust, organização britânica que faz campanha para o controlo do aumento da população - foram proferidas numa entrevista concedida à britânica Radio Times.

"Nós somos uma praga na Terra. Vai virar-se contra nós por volta dos próximos 50 anos. Não são apenas as mudanças climáticas, é a falta de espaço, de locais para plantar alimentos para esta enorme horda. Ou nós limitamos o nosso crescimento populacional ou a natureza irá fazê-lo por nós, e a natureza já o está a fazer agora".

David Attenborough dá como exemplo os programas televisivos que mostram a fome em países como a Etiópia, para defender a necessidade de se investir na educação sexual para o controlo da natalidade.

"Radicalismo anti-humano"

"Continuamos a criar programas para a fome na Etiópia; é isso que está a acontecer. Há demasiadas pessoas lá. Eles já não se podem sustentar - e não isto não é algo desumano de se dizer. É o que acontece. Até que a Humanidade arranje forma de se organizar e ter uma perspetiva coordenada sobre o planeta, a situação vai continuar a agravar-se repetidamente", insiste.

Declarações que já foram alvo de forte crítica num artigo de opinião de Wesley J. Smith, na publicação norte-americana "National Review", que considera que as palavras do apresentador britânico vão ao encontro da sua tese de que o ambientalismo tem vindo progressivamente a aproximar-se de um "radicalismo anti-humano".

Attenborough diz que os seus programas estão "fora de moda"


Quanto à sua carreira, David Attenborough, atualmente com 86 anos, declara não estar seguro de que a BBC precisará de o substituir quando se reformar ao fim de seis décadas de apresentação de populares documentários.

O apresentador diz que é uma espécie em vias de extinção, que o seu tipo de programas estão um pouco "fora de moda", por haver hoje formas mais baratas de mostrar a vida animal apenas com as imagens captadas pelas câmaras.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/humanos-sao-uma ... z2IiwguYia

Agora juntem-lhe isto:


Eu sei, é apenas maluquices...
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1249 em: Janeiro 22, 2013, 08:02:13 pm »
Nada de extraordinário.
É sabido que se toda a população mundial vivesse com padrões de vida equivalentes ao europeu e norte americano seriam necessário mais que um planeta Terra para sustentar em alimentos e recursos tão grande numero de seres humanos.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1250 em: Janeiro 23, 2013, 09:53:52 am »
Citação de: "HSMW"
Nada de extraordinário.
É sabido que se toda a população mundial vivesse com padrões de vida equivalentes ao europeu e norte americano seriam necessário mais que um planeta Terra para sustentar em alimentos e recursos tão grande numero de seres humanos.

Eu acho que nestas coisas uma pessoa deve usar a lógica e não o que nos querem empurrar pelas goelas abaixo como sendo verdade. É verdade que no mundo ocidental há muito desperdício e que deve-se tentar reduzir esse fenómeno, mas depois levanta-se a questão, então porque é que não há fome em larga escala no ocidente? Na verdade o que se vê é um controlo rigoroso da produção de forma a estabilizar os preços, porque é possível aumentar muito rapidamente a produção de alimentos, basta que a UE deixe de pagar para abater plantações ou de subsidiar produções alternativas. Porque é que em Portugal aposta-se muito mais na produção de vinha, ou de fruta, ou de alfaces do que de cereais? Simples, é o que mais lucro lhes dá. Com as estufas consegue-se produzir todo o ano, com a mecanização da agricultura consegue-se produzir muito mais rapidamente e com muito menos mão-de-obra, etc.

Em relação ao recursos...há muito para ser dito à cerca disso. Há muito boa pessoa a ganhar fortunas com o que (dizem eles) estar a acabar ou haver pouco.

PS: tu achas mesmo normal que pessoas de “topo” digam estas barbaridades?!
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Cabeça de Martelo

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1251 em: Janeiro 23, 2013, 05:49:08 pm »
Fundação do PSOE demite coautor do estudo do FMI sobre Portugal

A Fundação Ideas, vinculada ao PSOE, demitiu Carlos Mulas Granados, diretor da instituição e um dos coautores do relatório do Fundo Monetário Internacional sobre Portugal (FMI) - no qual são feitas sugestões para a reforma do Estado e para o corte de 4 mil milhões de euros - depois de comprovar que recebeu trabalhos e assinou com um pseudónimo.

A fundação Ideas, presidida por Alfredo Perez Rubalcaba (líder do PSOE), justifica a decisão com o facto de ter verificado “as informações que apontavam a falsa autoria de um conjunto de trabalhos pagos pela fundação a quem assinava com o nome de Amy Martin”.

O comunicado, assinado pelo vice-presidente da instituição, considera que a atuação de Carlos Mulas Granados “é inconcebível, tanto pela sua solvência intelectual e excelente currículo académico, como pelo facto de desde segunda-feira tem reiterado a sua versão sobre a autoria dos citados trabalhos”.

Jesús Caldera acrescenta ainda que a instituição estuda eventuais ações legais contra Granados e que este caso representa “uma gravíssima quebra de confiança naquele que foi até agora diretor da Ideas”.

A instituição ordenou “uma investigação imediata e exaustiva” sobre a gestão de Carlos Mulas Granados, tendo este de devolver à Fundação as quantias que recebeu em 2010 e 2011 em nome de Amy Martin - o pseudónimo que utilizava.

“A Fundação já entregou o caso aos seus advogados para estudarem as possíveis ações legais contra o senhor Mulas”, conclui o comunicado assinado por Jesús Caldera que ainda hoje poderá prestar mais esclarecimentos sobre este assunto.

Investigação do “El Mundo”

A demissão de Carlos Mulas Granados surge na sequência de notícias publicadas pelo jornal espanhol “El Mundo” que acusaram a identidade falsa de Amy Martin, uma especialista que cobrava três mil euros por artigo e que escrevia sobre os mais diversos temas, mas com pontos de vista idênticos ao de Mulas.

A investigação do jornal chegou à conclusão de que Amy Martin cobrava 16 cêntimos por carácter escrito em espanhol e 10 em inglês. A analista política tinha marca e logótipo, que estavam registados por Carlos Mulas.

Carlos Mulas Granados inventou Amy Martin, uma suposta analista em assuntos globais que escrevia artigos pagos a preço de ouro para a Fundação Ideias. Tendo recebido cerca de 50 mil euros entre 2010 e 2011.

Quando confrontado pela investigação do diário espanhol, Mulas não reconheceu a fraude a afirmou ter-se cruzado “apenas uma vez com a autora a quem chegou a fornecer um e-mail e um número de telemóvel americano".

Carlos Mulas Granados, um dos coautores do estudo do FMI sobre Portugal, é professor de economia na universidade Complutense em Madrid, é membro do PSOE e foi assessor económico do governo de José Luís Zapatero. Em 2012, lançou na rede social, Twitter, uma campanha contra a austeridade.

 :arrow: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1252 em: Janeiro 23, 2013, 06:58:53 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "HSMW"
Nada de extraordinário.
É sabido que se toda a população mundial vivesse com padrões de vida equivalentes ao europeu e norte americano seriam necessário mais que um planeta Terra para sustentar em alimentos e recursos tão grande numero de seres humanos.

Eu acho que nestas coisas uma pessoa deve usar a lógica e não o que nos querem empurrar pelas goelas abaixo como sendo verdade. É verdade que no mundo ocidental há muito desperdício e que deve-se tentar reduzir esse fenómeno, mas depois levanta-se a questão, então porque é que não há fome em larga escala no ocidente? Na verdade o que se vê é um controlo rigoroso da produção de forma a estabilizar os preços, porque é possível aumentar muito rapidamente a produção de alimentos, basta que a UE deixe de pagar para abater plantações ou de subsidiar produções alternativas. Porque é que em Portugal aposta-se muito mais na produção de vinha, ou de fruta, ou de alfaces do que de cereais? Simples, é o que mais lucro lhes dá. Com as estufas consegue-se produzir todo o ano, com a mecanização da agricultura consegue-se produzir muito mais rapidamente e com muito menos mão-de-obra, etc.

Em relação ao recursos...há muito para ser dito à cerca disso. Há muito boa pessoa a ganhar fortunas com o que (dizem eles) estar a acabar ou haver pouco.

PS: tu achas mesmo normal que pessoas de “topo” digam estas barbaridades?!


Não há sobrepovoação terrestre, o que há é abuso de recursos naturais, desprezo pela natureza e desperdicio.

Relativamente às quotas isso só é válido para a produção cujo objectivo seja venda dentro da UE, nada impede que se produza para além dessas quotas para venda a outros países. O problema é que o produtor tem pouca formação e não está para se chatear em procurar clientes, quem quiser que apareça ou fica-se pelos que tem. Os bons produtores de vinho são um exemplo a seguir, estão-se cagando para as quotas, pagam por estudos sobre terreno e clima, aplicam o que é sugerido e obtêm o proveito.
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1253 em: Janeiro 28, 2013, 06:44:06 pm »
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FMI suspeita que ricos estão a fugir ao fisco

por João Madeira

Rendimento declarado nos dois escalões mais altos do IRS “caiu significativamente mais” do que o dos restantes contribuintes. E nos profissionais liberais a descida atingiu 24%. Troika e Governo apertam o cerco a estes grupos.

A equipa do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal está intrigada com a queda de rendimentos declarados às Finanças pelos empresários em nome individual e pelos contribuintes nos dois últimos escalões do IRS – que ganham acima de 66 mil euros por ano. Os dois grupos foram considerados de risco no plano de combate à evasão fiscal e, até Julho, serão operacionalizadas unidades específicas para investigar estes contribuintes.

No último relatório de avaliação ao Programa de Assistência Financeira e Económico, divulgado no final da semana passada, o FMI revelou estatísticas parciais sobre o IRS, que ainda não foram publicadas pela AT – Autoridade Tributária e Aduaneira. No caso dos rendimentos brutos declarados pelos profissionais liberais, o FMI indica que houve uma queda de 24% entre 2010 e 2011, enquanto o rendimento dos trabalhadores dependentes “caiu apenas 3%”. E nas declarações dos dois escalões mais elevados de IRS, “o rendimento colectável caiu significativamente mais do que noutros escalões no mesmo período”.

Estas discrepâncias – e o desempenho abaixo do esperado na cobrança de receitas fiscais no ano passado – levaram o organismo e as autoridades portuguesas a reforçarem as medidas de combate ao incumprimento fiscal, na última revisão do memorando. Até Julho, terão de estar completamente implementadas duas unidades específicas, dentro da AT, para investigar os profissionais liberais e os contribuintes de elevado rendimento e património.

Estes dois projectos-piloto já tinham sido anunciados pelo Ministério das Finanças, no final do ano passado, e entraram em vigor no início de Janeiro. Mas o memorando revela que são apenas o ‘pontapé de saída’ de uma nova estratégia da AT na gestão do cumprimento fiscal, que irá vigorar nos próximos dois a três anos.

Relatório na próxima visita

As prioridades desta nova abordagem serão definidas com base num relatório sobre a evasão fiscal, que vai ser feito na próxima visita da troika, em Fevereiro. O documento terá de incluir uma análise de risco por sectores económicos e dimensão dos contribuintes.

Segundo informação obtida pelo SOL junto do Ministério das Finanças, as mudanças em curso inspiram-se nos modelos do Reino Unido e da Austrália, que têm departamentos específicos para acompanhar os contribuintes de elevado rendimento e património. No último caso, as autoridades locais conseguiram multiplicar por 14 as receitas fiscais obtidas com este grupo de contribuintes, no espaço de uma década.

As Finanças adiantam que as duas novas unidades em Portugal irão ter novos recursos informáticos de análise de risco de evasão fiscal, como tratamento estatístico e cruzamento de dados, análise de padrões de comportamento e de factores macroeconómicos.

Para o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, a nova estratégia irá colocar a AT ao nível das “administrações fiscais mais modernas do mundo”. A abordagem por segmentos, acrescenta, permitirá “reforçar a eficácia dos mecanismos de controlo e monitorização do cumprimento das obrigações fiscais”.

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=67219
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1254 em: Janeiro 28, 2013, 09:48:45 pm »
a sério ? sempre foi assim..
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1255 em: Janeiro 29, 2013, 11:08:24 am »
não há como o o FMI para descobrir a pólvora  :!:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1256 em: Janeiro 31, 2013, 04:43:19 pm »
Ulrich: "Se os sem-abrigo aguentam porque é que nós não aguentamos?"
Expresso
14:30 Quinta feira, 31 de janeiro de 2013

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Fernando Ulrich voltou a explicar ontem, durante a apresentação dos resultados do BPI, o contexto da sua expressão "aguenta, aguenta..."


Depois de ter defendido em outubro do ano passado que o país aguentava mais austeridade, o presidente do BPI voltou ontem ao tema com um novo argumento: Se os sem-abrigo aguentam porque é que nós não aguentamos?

"Se os gregos aguentam uma queda do PIB (Produto Interno Bruto) de 25% os portugueses não aguentariam porquê? Somo todos iguais, ou não?", questionou-se Fernando Ulrich durante uma conferência de imprensa de apresentação de resultados do BPI, em Lisboa.

"Se você andar aí na rua e infelizmente encontramos pessoas que são sem-abrigo, isso não lhe pode acontecer a si ou a mim porquê? Isso também nos pode acontecer", acrescentou durante o encontro com os jornalistas.

"E se aquelas pessoas que nós vemos ali na rua, naquela situação e sofrer tanto aguentam porque é que nós não aguentamos? Parece-me uma coisa absolutamente evidente", rematou o banqueiro.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ulrich-se-os-se ... z2JZX6ZA2e

Isto mostra bem a mentalidade dos poderosos sem noção em Portugal. Que legitimidade tem um individuo que ganha tanto dizer que temos de aguentar, porque não doa ele os lucros que tem e se sujeita a viver como um português médio. Aí já podia dizer se se pode aguentar ou não.
 

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Camuflage

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1257 em: Janeiro 31, 2013, 09:04:40 pm »
Não entendi o que ele disse de mal.
Ele podia dizer algo como: a Finlândia até aos anos 70 era mais pobre que Portugal e decidiram mudar a situação, se eles conseguiram nós também conseguimos, mas vamos ter que cortar muito quintal. O resultado polémico ia ser igual... tudo vale basicamente para se falar em não-assuntos e deitar pessoas abaixo quando não há nada para deitar abaixo sobre o Governo.
 

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Luso

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1258 em: Janeiro 31, 2013, 09:45:28 pm »
O Ulrich, com a sua boca obscena, de certa maneira contribuiu para revelar a mentalidade de quem tem demasiado poder, de quem está deligado da realidade, de quem é impune.
Há muita mais gente desta, com todo o tempo do mundo, recursos sem fim e com muitas ideias loucas.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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P44

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1259 em: Fevereiro 01, 2013, 09:53:34 am »
Citação de: "Camuflage"
Não entendi o que ele disse de mal.

 :shock:  :roll:  :roll:

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Calado, o senhor Ulrich é um poeta
Tiago Mesquita
8:00 Sexta feira, 1 de fevereiro de 2013

"O presidente do BPI, Fernando Ulrich, reforçou hoje que o país tem de aguentar mais austeridade, se for necessária. O banqueiro, que anunciou lucros superiores a 200 milhões, voltou a afirmar que "se os gregos sobreviveram", os portugueses também têm de conseguir."

"Se você andar aí na rua, infelizmente encontramos pessoas que são sem-abrigo, isso não lhe pode acontecer a si ou a mim porquê? (...) E se aquelas pessoas que nós vemos ali na rua, naquela situação, a sofrer tanto aguentam, porque é que nós não aguentamos? Parece-me uma coisa absolutamente evidente" - rematou o banqueiro. Segundo Ulrich, "se os sem-abrigo aguentam porque é que nós não aguentamos?"

1 - Para usar as palavras do próprio, "parece-me uma coisa abolutamente evidente" que o senhor Ulrich tem uma forte tendência para associar a emissão de sons produzidos com a boca ao disparate total.

2 - Quem é o senhor Ulrich para definir o que um português, um grego ou um sem-abrigo aguenta? É por acaso grego ou sem-abrigo? Segundo sei, é português e não me parece que passe, ou tenha alguma vez passado, dificuldades ou vivido num banco de jardim. E quando o seu banco as passa tem o Estado português a salvar-lhe a pele (1,5 mil milhões de euros de ajuda no Verão passado) e a passar-lhe pó de talco no rabiosque para que este não fique com a pele "austera". Ou seja, aguentam os portugueses mais austeridade para lhe ouvir a seguir os disparates. E, suprema ironia, no mesmo dia em que apresenta lucros milionários, fala como se a crise não tivesse a génese nas tropelias financeiras de meia dúzia de banqueiros. E como se a austeridade, para ele, não fosse parte da cura.

3 - "(...) infelizmente encontramos pessoas que são sem-abrigo, isso não lhe pode acontecer a si ou a mim porquê?". Ou a pergunta é retórica ou só pode ser brincadeira. Aos jornalistas a quem se dirigiu é bem capaz de acontecer, que todos sabemos o que está a passar-se nas redacções dos jornais em termos de despedimentos, agora argumentar que pode acontecer-lhe? Surreal. Aos trabalhadores do seu banco, talvez -"BPI fecha 12 balcões e acaba 2012 com menos 258 trabalhadores" - Jornal i.

Resumindo: se os gregos sobreviveram os portugueses vão sobreviver, se os sem-abrigo aguentam nós também aguentamos e se o senhor Ulrich se mantivesse calado era um verdadeiro poeta.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/calado-o-senhor ... z2Jdijprhb
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas