Portugal tem um Tribunal Constitucional que emite pareceres absurdos, onde os juízes ganham salários milionários, que seria afetados pelos cortes.
O problema no entanto não é do Tribunal, o problema é dos deputados portugas, que aprovaram uma constituição que proibe os cortes no orçamento e os sacrificios, mas não proibe os governos de pedirem dinheiro emprestado quando sabem que não vão poder pagar.
Isto inevitavelmente tinha que rebentar por algum lado. Nós vivemos de roubar os outros desde o século XV. Desde que fomos roubar os mouros a Ceuta, até à India o Brasil e África, sempre vivemos do que conseguimos chular lá fora, e do dinheiro que chulamos aos imigrantes.
Depois do 25 de Abril, para a Esquerda, a União Europeia era mais um ciclo imperial de onde poderiamos chular mais.
O problema, é que não entendemos quais eram as regras deste ciclo.
Entrámos no Euro e ficámos com a impressão de que estávamos no clube dos países ricos, mas não entendemos que a riqueza consegue-se com produção e não com emprestimos.
Isto tinha que rebentar por algum lado.
Desde o 25 de Abril, os governos do partido do cancro levaram Portugal à falência três vezes.
O país não é independente, não tem moeda própria, não tem capacidade para pagar os seus compromissos.
O governo recebe ordens do estrangeiro (porque senão não há dinheiro para pagar aos funcionários públicos nem a ninguém) e por isso não é possível deixar de considerar isto.
Os juízes do Tribunal Constitucional não vão pagar e não vão arranjar dinheiro para pagar as dívidas.
Estão a brincar com o fogo e nós vamos saír todos queimados.
Foram ultrapassadas as condições que descrevi há dois anos, e os dos costume disseram que se isso acontecesse estaríamos logo em guerra civil.
O povo não faz revoluções meus senhores.
O povo acomoda-se
Sempre se acomodou
Não foi o povo que fez o 25 de Abril
Não foi o povo que fez o 28 de Maio
Não foi o povo que fez o 5 de Outubro
Não foi o povo que provocou a guerra civil na década de 1830
Não foi o povo que fez a revolução de 1640
Não foi o povo que arregimentou tropas para lutar em Aljubarrota
O povo será condicionado e guiado pelas elites.
O problema é: Quais elites se vão debater contra quais.
As do PS (o PS dos deputados pederastas, das deputadas bêbadas e dos repugnantes inuteis que lá foram colocados pelo denegerado do Marais) esse PS está pronto. Pronto para roubar como sempre.
Os corruptos não têm um minimo de vergonha (vide caso do ex refugiado do Marais). Isto realmente aparenta já não tem solução, sem sangue.
Eu, como milhões de Portugueses, se amanhã vir os tanques na rua e souber que os deputados, os sindicalistas e os banqueiros corruptos foram todos metidos num barco cheio de pedras que se afundou no Tejo, vou procurar um lugar onde se vendam foguetes. Mesmo sabendo que muitos dos que se afogaram eram inocentes.
Mas ainda assim não tenho dúvidas: Se sairmos do Euro e não formos capazes de cortar despesas, estamos a condenar as próximas gerações ao empobrecimento sem possibilidade de recuperação. E estaremos a colocar em causa a própria existência de Portugal como Estado Independente com um mínimo de viabilidade.
E uma coisa é um estado que existe mesmo que só no papel, outra é um estado como Veneza, de que já ninguém se lembra como a mais duradoura república da Europa.