- Impor um máximo do valor da electricidade e das taxas cobradas pela EDP, fazendo-se a concorrência abaixo disso (se é que há concorrência), já que eles apresentam lucros tão grandes;
A concorrência não pode ser feita por baixo e não pode existir com tabelas fixas, que são a negação da concorrência. Se a concorrência em Portugal não funciona, não é por causa da concorrência é por causa dos que não a deixam funcionar, como resultado da dimensão do mercado e da facilidade em controla-lo. Nós não podemos impor regras contrárias à livre concorrência, não temos autonomia para isso.
- Impor um valor máximo do valor dos combustíveis, a concorrência passa-se a fazer por baixo;
Nem nos países comunistas a aplicação de valores máximos alguma vez funcionou. Se você coloca valores máximos nos combustíveis está por um lado a destruir a concorrência e por outro está a abrir caminho para a falta de combustíveis, que aconteceria 48h depois de os preços serem intervencionados.
- Impor limites ao custo da água (em caso de concorrência faz-se por baixo);
Aplica-se a mesma máxima. Essas aplicações de preços máximos são uma medida tipicamente comunista, já foi aplicada no tempo deo criminoso Vasco Gonçalves e em uma semana os produtos desapareceram dos mercados. Além de ser ilegal porque é contra as regras da concorrência, as empresas municipais começariam a ter problemas para pagar aos piquetes.
Quando você tivesse um furo à porta e ninguém o reparasse, aí pensaria diferença.
- Impor limites ao custo das telecomunicações (a concorrência faz-se por baixo);
Mais do mesmo. O seu problema é que todas as suas soluções parecem passar pela medicação gonçalvista que já tivemos ocasião de testar nos anos 70. E esse é o problema do portuga: FRACA MEMÓRIA.
- Cortar as rendas das empresas que detêm as concessões das auto-estradas e que para além das rendas cobram portagens (vai contra dos contractos assinados? epá paciência, os funcionários públicos também tinham contractos assinados...);
O problema é que os contratos estão blindados.
Sabe o que isso quer dizer ?
É como o contrato dos submarinos, que foi feito de tal forma, a garantir que Portugal não poderia mudar de ideias e voltar a comprar o ferro-velho francês que o PS queria comprar por um preço mais alto que o dos submarinos alemães.
- Cortar salários dos ministros e deputados em 30% (eu sei que isso representa pouco dinheiro, mas vale pelo exemplo);
Eu até estou de acordo, o problema é que isso seria uma gota no oceano. Com os actuais valores já só se encontra restolho e canalhas interesseiros, corruptos e incompetentes como o Relvas. Se ganharem menos, quem governará ?
A mulher a dias do largo do Rato ?
- Taxar mais os lucro dos bancos;
Outra medida para inglês ver e para camarada ouvir e levantar o glorioso braço socialista em protesto.
Se você taxa mais ainda os lucros dos bancos, você vai ter ainda mais dinheiro fora do país, um país que tem problemas exatamente porque não há dinheiro na economia para ela começar a andar de novo.
- Acabar com todos os outros contractos entre estado e privados que são claramente lesivos para o estado;
Para os comunistas, todos os contratos entre privados e o estado são contratos lesivos. O PCP e a corja da esquerdalha, quer mais empregos e mais tenças e subsidios e lugares na administração de empresas estatais.
São estas as medidas que o país de facto precisa, são estas as medidas que vão reduzir a despesa e acelerar a economia, porque não estão a ser tomadas???
Não estão a ser tomadas nem poderia ser tomadas assim a seco. Só se forem tomadas ao nível da União Europeia, O QUE EVIDENTEMENTE NÃO VAI ACONTECER.
AS MEDIDAS QUE VOCÊ APONTA SÃO MEDIDAS AVULSAS, QUE NÃO PERMITIRIAM ENCONTRAR DINHEIRO PARA REDUZIR O DEFICIT, QUE AUMENTARIAM O NUMERO DE LUGARES E TACHOS PARA OS CAMARADAS GESTORES PUBLICOS E QUE SERIAM BOICOTADAS DIRETA E INDIRETAMENTE PELA UNIÃO EUROPEIA.
E é isto que é grave. Ninguém realmente tem soluções embora todos diga que as têm
Só faltou falar na redução do número de deputados ...
Ha...
Já me esquecia
Nem o PCP nem o bloco de esquerda querem ouvir falar em reduzir o número de deputados, o número de freguesias ou o número de câmaras municipais.
Quando lhes toca no tacho, são iguais a todos o outros.