Apetece-me gritar bem alto, FO...

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papatango

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1410 em: Abril 09, 2013, 01:16:13 pm »
A questão não é uma questão partidária. A realidade é que foi durante os governos da esquerda que o país foi à falência.
A primeira falência ocorreu na sequência do total descontrole durante o Verão Quente.

O comunista Vasco Gonçalves começou a distribuir benesses e a distribuir dinheiro. Aumentou o salário mínimo desmesuradamente e durante uns meses, o povo parecia que tinha dinheiro no bolso.

O resultado só se viu no ano seguinte, 1976.
O despudor ladrão de Vasco e dos comunistas tinha levado Portugal à falência e a economia ao colapso.

Eu não sei que idade você tem, mas eu lembro-me que bens de primeira necessidade começaram a faltar nos super-mercados. Na primeira metade de 1975 a população de repente viu-se com dinheiro no bolso, mas as empresas não passaram a produzir mais. O resultado foi que o custo de produção ultrapassou o valor de venda e em muitos casos os produtos pura e simplesmente desapareceram.

Deixou de haver batatas, bacalhau, azeite, açúcar, leite, e isto entre os produtos de primeira necessidade.
Às 14:00 cortava-se a luz em todo o país para poupar energia. A televisão acabou com as emissões à hora do almoço para poupar energia e tinha que encerrar a emissão da noite às 23:00.

Isto foi o resultado de deixar o Partido Comunista no governo em 1975. Dou de barato, que a primeira falência não foi responsabilidade direta do PS e do Mario Soares, porque o responsável principal, foi o obsceno palhaço comunista.
E AINDA HÁ QUEM NÃO PERCEBA PORQUE OS PORTUGUESES NÃO QUEREM OS COMUNISTAS NO GOVERNO.

A segunda falência também apanhou o PS e o PSD no governo, mas essa podemos dizer que foi resultado da inépcia relaxada de Soares e da sua pandilha, gente como Vitor Constâncio por exemplo.

A terceira falência ocorre com o socialista do Marais.


Já disse milhentas vezes, que quem pôs a circular que o Cavaco era o pai do deficit foram as centrais de comunicação da Máfia do Largo do Rato com o apoio dos comités de agitação e propaganda do Partido Estalinista, mais a metastase bloquista.

Cavaco, tinha uma situação controlada, como de alguma maneira até António Guterres tinha. Mas o Guterres começou a perceber que não podia conter a voracidade do PS e principalmente a voracidade da Maçonaria do PS. Guterres, mais ligado à Opus Dei, teve que enfrentar a mais organizada máquina de roubar do país.

Depois, fugiu. Sabia perfeitamente que se tinha chegado ao fim da linha, e que não era possível continuar por aquele caminho. Mas não teve coragem para travar.
Depois de Gueterres veio Durão Barroso, que quando viu os livros e as contas ficou branco e também fugiu.

Depois veio o Santana Lopes, que obviamente olhou para os livros e para as contas, mas como nunca passou de uma Tia afetada da linha, incompetente mas acima de tudo burro ao ponto de não entender quão imbecil era, acabou por meter os pés entre as mãos e levar o Sampaio a dar-lhe o pontapé no traseiro.

Depois veio o mais asqueroso dos socialistas. Um individuo que acha que Salazar competente e capaz.
Sócrates, que cultivou uma imagem de «duro e forte» ganha eleições até no Cavaquistão. Os votos à direita elegeram Sócrates, pensando na necesside de um primeiro ministro forte, mas esqueceram-se de verificar se ele sabia ler e escrever.

Sócrates demonstrou ser um imbecil semi-analfabeto. Fala de Keynes e das teorias economicas Keynesianas como se percebesse alguma coisa de economia.
Foi para Paris estudar filosofia, quando deveria ter estudado história e economia, para perceber a merd@ que tinha feito.

Da mesma maneira que dou de barato que foram sem dúvida nenhuma os comunistas que levaram Portugal à bancarrota em 1975/1976 e que Mário Soáres apanhou por tabela, também tenho que achar que não podemos deixar de culpar Sócrates e o seu desgraçado governo pela situação em que estamos.



Agora, estamos naquela fase em que formiga diz à cigarra «se cantaste, agora dança»

E por patético que pareça, a cigarra levanta-se e acusa a formiga de economicista e diz que não paga.

Na história, como na vida real, a formiga sobrevive ao inverno. A cigarra vai morrer.

A cigarra portuguesa, vai morrer, achando que morre porque a formiga não lhe quis emprestar dinheiro.
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1411 em: Abril 09, 2013, 03:12:20 pm »
Para o Papatango e outros que tais, que acham que o governo actual nada pode fazer e que o mal vem de antes deixo as seguintes perguntas:

Se eles podem cortar salários a funcionários públicos (violando os contractos assinados) e impor impostos extra aos trabalhadores do privado porque não podem:

 - Impor um máximo do valor da electricidade e das taxas cobradas pela EDP, fazendo-se a concorrência abaixo disso (se é que há concorrência), já que eles apresentam lucros tão grandes;

 - Impor um valor máximo do valor dos combustíveis, a concorrência passa-se a fazer por baixo;

 - Impor limites ao custo da água (em caso de concorrência faz-se por baixo);

 - Impor limites ao custo das telecomunicações (a concorrência faz-se por baixo);

 - Cortar as rendas das empresas que detêm as concessões das auto-estradas e que para além das rendas cobram portagens (vai contra dos contractos assinados? epá paciência, os funcionários públicos também tinham contractos assinados...);

 - Cortar salários dos ministros e deputados em 30% (eu sei que isso representa pouco dinheiro, mas vale pelo exemplo);

 - Taxar mais os lucro dos bancos;

 - Acabar com todos os outros contractos entre estado e privados que são claramente lesivos para o estado;

São estas as medidas que o país de facto precisa, são estas as medidas que vão reduzir a despesa e acelerar a economia, porque não estão a ser tomadas???

É por culpa do anterior governo do Sócrates que não estão a ser tomadas agora?? O governo do PSD agora tem a faca e o queijo na mão, porque não cortam o queijo? Falta coragem ou são os interesses a falar mais alto?

São estas as perguntas que nos interessam agora, não os governos de 76 nem a história da cigarra e da formiga, deixe isso para o falecido José Hermano Saraiva (com todo o respeito pelo senhor)
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1412 em: Abril 09, 2013, 03:46:35 pm »
À boa maneira portuguesa, a culpa é sempre dos que lá estiveram antes

o facto deste (des)governo actual não ter acertado uma desde que tomou posse, tendo continuado a cavar bem fundo a sepultúra aberta pelo sócas, também não vem ao caso.

O facto do BURACO criado pelo mago das finanças gaspar no OE 2012 ser 3 vezes superior ao corte agora "imposto" pelo TC , também não tem relevância nenhuma para os defensores do actual governo.

miguel relvas, duarte lima, oliveira e costa, dias loureiro, ao pé dos quais sócas parece um aprendiz, não merecem um comentário daqueles para quem a culpa é toda dos malandros dos comunistas que "governaram"(e não estavam sozinhos!), no total, uns 6 meses após o 25 de Abril. PS, PSD e CDS que governam há  QUASE 40 anos , revezando-se no poder e na partilha do bolo, não tiveram oportunidade, em quase 40 anos, de pôr "isto" nos eixos. Mas a culpa é dos comunistas!

Mal por mal, eu acho que a culpa foi do afonso henriques.
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1413 em: Abril 09, 2013, 04:03:07 pm »
já sei que vou ser apedrejado por colocar aqui uma opinião do daniel oliveira, mas siga:

Citar
O talentoso senhor Passos
Daniel Oliveira
8:00 Segunda feira, 8 de abril de 2013


Vítor Gaspar deixou, em relação às suas previsões, um buraco orçamental de 1,9% do PIB (em vez de 4,5% de défice, 6,4%). Quase três vezes mais do que o que está em causa na decisão do Tribunal Constitucional.

Sem nenhuma possibilidade de lançar mais impostos, Passos Coelho já tinha anunciado cortes na saúde, na educação e na segurança social, que sempre fizeram parte dos seus objectivos políticos. Até criou uma comissão parlamentar para o efeito. Mesmo com estas medidas era cada vez mais evidente que teria de ser feita uma renegociação das metas e prazos do memorando e do pagamento da dívida, que poderia ganhar ou não a forma de um novo resgate. Até porque todas as previsões para o Orçamento deste ano, do crescimento ao desemprego, estavam a sair falhadas, com ou sem decisão do TC.

Perante a inconstitucionalidade do seu orçamento, o que nos informa o primeiro-ministro? Que, por responsabilidade da decisão do Tribunal Constitucional, que abre um buraco três vezes inferior ao que foi deixado pelo seu ministro das finanças, terá de fazer os mesmos cortes na saúde, na educação e na segurança social que já tinha decidido. Perante uma cratera, diz que a culpa da queda é do buraco que, também por responsabilidade sua, nasceu ao lado.

Quem tivesse dúvidas sobre o aldrabice desta desculpa, bastaria estar atento à intervenção de Passos. Ele mesmo disse que fez um corte na despesa primária de 13 mil milhões de euros. Sabendo que o estamos a falar de 1.200 milhõres (800 milhões líquidos), percebemos a desproporção entre o impacto que o governo, em período de propaganda para impor a sua visão do que deve ser o Estado Social, atribui a esta decisão do Tribunal Constitucional e a realidade.

Nessa "narrativa", a falta de 1.200 milhões de euros destrói o trabalho de dois anos e o futuro para os próximos anos, que estava tão bem encaminhado. E assim, a decisão do Tribunal Constitucional, que envolve apenas 0,7% do PIB, ficará a ser responsável pelo encerramento de escolas e hospitais e por cortes nas pensões. Já os 1,9% em falta por culpa direta de Vítor Gaspar serão meros desvios irrelevantes. E ainda tem a suprema lata de afirmar que o Tribunal Constitucional defende o aumento de impostos (como se o tribunal fosse um partido político com um programa eleitoral). Isto, vindo do governo que mais impostos aumentou na nossa história democrática.

A verdade é simples: Pedro Passos Coelho precisava de um bode expiatório para os seus próprios erros, de um pretexto para avançar sem oposição para o programa de "refundação" do Estado Social e de criar o fantasma necessário para instalar o medo: o segundo resgate que, se vier, virá por causa dos resultados das políticas de austeridade e não devido a esta decisão do TC. Este é o único talento do nosso primeiro-ministro: construir um enredo onde se escondem as suas responsabilidades e as suas intenções.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-talentoso-sen ... z2PyBURY3W

truth hurts...
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1414 em: Abril 09, 2013, 05:00:18 pm »
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- Impor um máximo do valor da electricidade e das taxas cobradas pela EDP, fazendo-se a concorrência abaixo disso (se é que há concorrência), já que eles apresentam lucros tão grandes;
A concorrência não pode ser feita por baixo e não pode existir com tabelas fixas, que são a negação da concorrência. Se a  concorrência em Portugal não funciona, não é por causa da concorrência é por causa dos que não a deixam funcionar, como resultado da dimensão do mercado e da facilidade em controla-lo. Nós não podemos impor regras contrárias à livre concorrência, não temos autonomia para isso.

Citar
- Impor um valor máximo do valor dos combustíveis, a concorrência passa-se a fazer por baixo;
Nem nos países comunistas a aplicação de valores máximos alguma vez funcionou. Se você coloca valores máximos nos combustíveis está por um lado a destruir a concorrência e por outro está a abrir caminho para a falta de combustíveis, que aconteceria 48h depois de os preços serem intervencionados.

Citar
- Impor limites ao custo da água (em caso de concorrência faz-se por baixo);
Aplica-se a mesma máxima. Essas aplicações de preços máximos são uma medida tipicamente comunista, já foi aplicada no tempo deo criminoso Vasco Gonçalves e em uma semana os produtos desapareceram dos mercados. Além de ser ilegal porque é contra as regras da concorrência, as empresas municipais começariam a ter problemas para pagar aos piquetes.
Quando você tivesse um furo à porta e ninguém o reparasse, aí pensaria diferença.

Citar
- Impor limites ao custo das telecomunicações (a concorrência faz-se por baixo);
Mais do mesmo. O seu problema é que todas as suas soluções parecem passar pela medicação gonçalvista que já tivemos ocasião de testar nos anos 70. E esse é o problema do portuga: FRACA MEMÓRIA.

Citar
- Cortar as rendas das empresas que detêm as concessões das auto-estradas e que para além das rendas cobram portagens (vai contra dos contractos assinados? epá paciência, os funcionários públicos também tinham contractos assinados...);
O problema é que os contratos estão blindados.
Sabe o que isso quer dizer ?
É como o contrato dos submarinos, que foi feito de tal forma, a garantir que Portugal não poderia mudar de ideias e voltar a comprar o ferro-velho francês que o PS queria comprar por um preço mais alto que o dos submarinos alemães.
Citar
- Cortar salários dos ministros e deputados em 30% (eu sei que isso representa pouco dinheiro, mas vale pelo exemplo);
Eu até estou de acordo, o problema é que isso seria uma gota no oceano. Com os actuais valores já só se encontra restolho e canalhas interesseiros, corruptos e incompetentes como o Relvas. Se ganharem menos, quem governará ?
A mulher a dias do largo do Rato ?

Citar
- Taxar mais os lucro dos bancos;
Outra medida para inglês ver e para camarada ouvir e levantar o glorioso braço socialista em protesto.
Se você taxa mais ainda os lucros dos bancos, você vai ter ainda mais dinheiro fora do país, um país que tem problemas exatamente porque não há dinheiro na economia para ela começar a andar de novo.
Citar
- Acabar com todos os outros contractos entre estado e privados que são claramente lesivos para o estado;
Para os comunistas, todos os contratos entre privados e o estado são contratos lesivos. O PCP e a corja da esquerdalha, quer mais empregos e mais tenças e subsidios e lugares na administração de empresas estatais.

São estas as medidas que o país de facto precisa, são estas as medidas que vão reduzir a despesa e acelerar a economia, porque não estão a ser tomadas???

Não estão a ser tomadas nem poderia ser tomadas assim a seco. Só se forem tomadas ao nível da União Europeia, O QUE EVIDENTEMENTE NÃO VAI ACONTECER.
AS MEDIDAS QUE VOCÊ APONTA SÃO MEDIDAS AVULSAS, QUE NÃO PERMITIRIAM ENCONTRAR DINHEIRO PARA REDUZIR O DEFICIT, QUE AUMENTARIAM O NUMERO DE LUGARES E TACHOS PARA OS CAMARADAS GESTORES PUBLICOS E QUE SERIAM BOICOTADAS DIRETA E INDIRETAMENTE PELA UNIÃO EUROPEIA.

E é isto que é grave. Ninguém realmente tem soluções embora todos diga que as têm

Só faltou falar na redução do número de deputados ...





Ha...
Já me esquecia
Nem o PCP nem o bloco de esquerda querem ouvir falar em reduzir o número de deputados, o número de freguesias ou o número de câmaras municipais.

Quando lhes toca no tacho, são iguais a todos o outros.
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1415 em: Abril 09, 2013, 05:39:16 pm »
Citação de: "papatango"
Citar
- Impor um máximo do valor da electricidade e das taxas cobradas pela EDP, fazendo-se a concorrência abaixo disso (se é que há concorrência), já que eles apresentam lucros tão grandes;
A concorrência não pode ser feita por baixo e não pode existir com tabelas fixas, que são a negação da concorrência. Se a  concorrência em Portugal não funciona, não é por causa da concorrência é por causa dos que não a deixam funcionar, como resultado da dimensão do mercado e da facilidade em controla-lo. Nós não podemos impor regras contrárias à livre concorrência, não temos autonomia para isso.

A EDP juntamente com os seus administradores e acionistas (os tais que são chineses também) andam a ter lucros milionários num país em crise. E ainda à uns tempos um administrador da EDP veio dizer: há e tal nós fizemos investimentos que agora precisamos de pagar, mas como as pessoas estão a consumir menos temos de aumentar as tarifas para compensar o investimento. Ou seja o Zé da padaria que investe na empresa a seguir tem de vender ao mesmo preço ou mais barato porque senão os clientes vão ao do lado. Mas a EDP que tem clientela garantida pode fazer o preço que quiser, eu não vejo aqui concorrencia só monopolio;

Citação de: "papatango"
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- Impor um valor máximo do valor dos combustíveis, a concorrência passa-se a fazer por baixo;
Nem nos países comunistas a aplicação de valores máximos alguma vez funcionou. Se você coloca valores máximos nos combustíveis está por um lado a destruir a concorrência e por outro está a abrir caminho para a falta de combustíveis, que aconteceria 48h depois de os preços serem intervencionados.

Sabe Papatango, ou se calhar não sabe, ou não se lembra. O preço dos combustíveis já foi tabelado, e não era só por cima, era por cima e por baixo. E o mesmo não foi liberalizado assim à tanto tempo. No entanto na altura não me lembro do pessoal andar à rasca pela falta do mesmo. Custava era muito mais barato.
Mais uma vez enganado....

Citação de: "papatango"
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- Impor limites ao custo da água (em caso de concorrência faz-se por baixo);
Aplica-se a mesma máxima. Essas aplicações de preços máximos são uma medida tipicamente comunista, já foi aplicada no tempo deo criminoso Vasco Gonçalves e em uma semana os produtos desapareceram dos mercados. Além de ser ilegal porque é contra as regras da concorrência, as empresas municipais começariam a ter problemas para pagar aos piquetes.
Quando você tivesse um furo à porta e ninguém o reparasse, aí pensaria diferença.

Mais uma vez o que disse em cima, os preços já foram tabelados e não era por isso que faltava a água. Os serviços de água já foram publicos e eram bem melhores. Mais uma vez o tiro ao lado...

Citação de: "papatango"
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- Impor limites ao custo das telecomunicações (a concorrência faz-se por baixo);
Mais do mesmo. O seu problema é que todas as suas soluções parecem passar pela medicação gonçalvista que já tivemos ocasião de testar nos anos 70. E esse é o problema do portuga: FRACA MEMÓRIA.

Há muita margem para impor um valor maximo e deixar que as diferentes operadores façam a concorrência por baixo, era simplesmente como se aparecesse um concorrente gigante que faz sempre o mesmo preço, quem quer concorrer faz abaixo;

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- Cortar as rendas das empresas que detêm as concessões das auto-estradas e que para além das rendas cobram portagens (vai contra dos contractos assinados? epá paciência, os funcionários públicos também tinham contractos assinados...);
O problema é que os contratos estão blindados.
Sabe o que isso quer dizer ?
É como o contrato dos submarinos, que foi feito de tal forma, a garantir que Portugal não poderia mudar de ideias e voltar a comprar o ferro-velho francês que o PS queria comprar por um preço mais alto que o dos submarinos alemães.

Estão blindados?? desblindam-se, usa-se um RPG chamado soberania. Invoca-se a figura de contracto leonino. Os contractos dos funcionarios publicos também estavam blindados, mudou-se a lei deixaram de estar;
 
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- Cortar salários dos ministros e deputados em 30% (eu sei que isso representa pouco dinheiro, mas vale pelo exemplo);
Eu até estou de acordo, o problema é que isso seria uma gota no oceano. Com os actuais valores já só se encontra restolho e canalhas interesseiros, corruptos e incompetentes como o Relvas. Se ganharem menos, quem governará ?
A mulher a dias do largo do Rato ?

Era a gota no oceano que dava o exemplo vindo de cima que também faz falta;

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- Taxar mais os lucro dos bancos;
Outra medida para inglês ver e para camarada ouvir e levantar o glorioso braço socialista em protesto.
Se você taxa mais ainda os lucros dos bancos, você vai ter ainda mais dinheiro fora do país, um país que tem problemas exatamente porque não há dinheiro na economia para ela começar a andar de novo.

Os bancos foram ajudados agora é hora de pagarem a ajuda que receberam do estado;

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- Acabar com todos os outros contractos entre estado e privados que são claramente lesivos para o estado;
Para os comunistas, todos os contratos entre privados e o estado são contratos lesivos. O PCP e a corja da esquerdalha, quer mais empregos e mais tenças e subsidios e lugares na administração de empresas estatais.

Veja por exemplo o contracto das barragens entre o estado e a EDP, se não é lesivo para o estado. Como estes há muitos mais.

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São estas as medidas que o país de facto precisa, são estas as medidas que vão reduzir a despesa e acelerar a economia, porque não estão a ser tomadas???

Não estão a ser tomadas nem poderia ser tomadas assim a seco. Só se forem tomadas ao nível da União Europeia, O QUE EVIDENTEMENTE NÃO VAI ACONTECER.
AS MEDIDAS QUE VOCÊ APONTA SÃO MEDIDAS AVULSAS, QUE NÃO PERMITIRIAM ENCONTRAR DINHEIRO PARA REDUZIR O DEFICIT, QUE AUMENTARIAM O NUMERO DE LUGARES E TACHOS PARA OS CAMARADAS GESTORES PUBLICOS E QUE SERIAM BOICOTADAS DIRETA E INDIRETAMENTE PELA UNIÃO EUROPEIA.

E é isto que é grave. Ninguém realmente tem soluções embora todos diga que as têm

Só faltou falar na redução do número de deputados ...

Ha...
Já me esquecia
Nem o PCP nem o bloco de esquerda querem ouvir falar em reduzir o número de deputados, o número de freguesias ou o número de câmaras municipais.

Quando lhes toca no tacho, são iguais a todos o outros.

No fim o seu discurso resume-se a chamar porcos a socialistas e comunistas, vira o disco e toca o mesmo...
 

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papatango

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« Responder #1416 em: Abril 09, 2013, 07:18:50 pm »
Meu caro, eu chamo porcos aos porcos, porque já não há espaço nem pachorra para aguentar tanto f.da.p
Tanto os politicos, como os portugueses que não conseguem ver um palmo à frente do nariz e ainda acreditam em promessas de gente que levou este país há ruina três vezes em quatro décadas.

E por amor de Deus não me venha com a história dos preços tabelados. Isso era assim no tempo do Salazar, e mesmo depois do 25 de Abril.
E não me venha dizer que era melhor, como alguma gentinha (comunistas incluidos) parecem querer fazer acreditar.

Em Setúbal, o serviço de águas da câmara funcionava mal, na década de 1970 havia faltas de água e diziam que era da seca (mas chovia mais que nas últimas décadas). Na década de 1960 você tinha água tabelada, mas tinha 60% do país que para ter água em casa tinha que ir à fonte pública.

Em 1965, grande parte da população das cidades portuguesas ainda ía aos lavadores publicas (tanques públicos de lavar a roupa) porque não havia água canalizada.

Além do mais, falar em tabelação neste momento não serve de nada. Nós estamos na União Europeia e não podemos agora, depois de termos gerido mal os milhares de milhões que nos deram, dizer que afinal estavamos enganados.

E peço desculpa, mas não tenho pachorra para aguentar o discurso da moral.
O problema neste momento, é que não há dinheiro. Se a malvada da Troika não nos emprestar mais dinheiro, só os agiotas (e já nem os agiotas) é que nos vão emprestar. Nessa altura, quando o estado declarar que não é capaz de cumprir os seus compromissos, nessa altura, quando os reformados e os funcionários públicos perceberem que não receberam, nessa altura é que muita gente vai perceber que andou a viver à custa da Troika que tanto critica.

Isto já não é um país, é uma tragedia grega, ou melhor, portuguesa, porque o problema não é o Euro, não são as taxas, os bancos, o problema é o analfabetismo cultural de um povinho que acredita que foi escolhido por Deus e que merece receber dinheiro sem ter produtividade.
Um povinho que acha normal não pagar o que deve, porque não tem dinheiro, culpando quem emprestou o dinheiro e explicando que agora precisa de mais porque se habituou.

Todos ouvimos dizer há anos que o país vive acima das possibilidades e agora, quando essa realidade óbvia vem ao-de-cima, aqui del rei que eu não sabia que
isto é assim e a culpa é dos bancos, da troika, dos alemães, dos chineses da EDP, da Brisa ou do Diabo.
Só o povinho e os que levaram o país à falência é que não têm culpa.

Quem nos endividou, endividou-se em nosso nome, E TAMBÉM EM MEU NOME POR MUITO QUE ME CUSTE, ME IRRITE E ME ENOJE.
E até hoje não vi medida nenhuma que realmente pudesse resolver o problema.

AS UNICAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA, SÓ PODEM SER TOMADAS A NIVEL CONJUNTO DOS PAÍSES EUROPEUS E NÓS NÃO TEMOS DIMENSÃO ECONOMICA POLITICA OU DEMOGRÁFICA PARA FORÇAR A EUROPA A MUTUALIZAR AS DÍVIDAS DOS PAÍSES EM CRISE.

ESSA É A REALIDADE QUE A VÁRIAS CORJAS DA ESQUERDA NÃO QUEREM EXPLICAR AO POVO.
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« Responder #1417 em: Abril 09, 2013, 09:32:14 pm »
Olha lá;

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O PCP acaba de pedir uma audição urgente à secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, na comissão de Economia e Obras Públicas, por causa da dívida e da contratação de derivados financeiros nas empresas públicas de transportes.

O requerimento foi apresentado nesta terça-feira, durante a audição ao secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro. Foi, aliás, na sequência de declarações deste governante que o PCP decidiu exigir a vinda de Maria Luís Albuquerque ao Parlamento.

O partido pretende ouvir a secretária de Estado do Tesouro sobre a estratégia que está a ser negociada com as autoridades externas para lidar com a dívida das empresas públicas de transportes, que já supera os 18.000 milhões de euros.

Este trabalho está a ser coordenado pela Agência da Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (antigo IGCP), que, de acordo com Sérgio Monteiro, está a fazer neste momento “uma avaliação aos instrumentos derivados” contratados por estas empresas. “No momento em que houver resultados, os mesmos serão tornados públicos”, afirmou o secretário de Estado dos Transportes.

Além do fardo da dívida, as transportadoras públicas começaram a contratar, a partir de 2008, a cobertura de riscos sobre os empréstimos, para se protegerem da variação da Euribor. No entanto, a taxa acabou por não alcançar o patamar que se esperava, criando um buraco de milhares de milhões de euros nas contas destas empresas, que poderá efectivar-se caso os bancos decidirem liquidar estes contratos, designados por swap.

Estes comunas malvados a querer meter o bedelho em coisas de mercado liberal  :evil:  :evil:  :evil:
 

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« Responder #1418 em: Abril 09, 2013, 10:45:34 pm »
Papatango,
Leia esta notícia, em especial a parte que se refere á Alemanha. Gostava de ve a esquerda a comentá-la.  :lol:  
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... manha.html
 

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« Responder #1419 em: Abril 09, 2013, 11:41:43 pm »
Isto parece um PREC ao contrário.
Os resultados são os mesmos: miséria para a grande maioria.
O trágico é que ainda muitas pessoas se vão deixar levar pelos discursos dos "amigos do probrezinhos" que sucederão a estes e que farão o mesmo.
Esquecem-se - não querem pensar - que o mal é o sistema.
O sistema já não serve. E nunca serviu.
Imperdoável cair no mesmo, agora.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1420 em: Abril 10, 2013, 10:03:11 am »
Citação de: "Luso"
Isto parece um PREC ao contrário.

não parece, É!
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1421 em: Abril 10, 2013, 12:01:03 pm »
Citação de: "papatango"
Meu caro, eu chamo porcos aos porcos, porque já não há espaço nem pachorra para aguentar tanto f.da.p
Tanto os politicos, como os portugueses que não conseguem ver um palmo à frente do nariz e ainda acreditam em promessas de gente que levou este país há ruina três vezes em quatro décadas.

E por amor de Deus não me venha com a história dos preços tabelados. Isso era assim no tempo do Salazar, e mesmo depois do 25 de Abril.
E não me venha dizer que era melhor, como alguma gentinha (comunistas incluidos) parecem querer fazer acreditar.

Em Setúbal, o serviço de águas da câmara funcionava mal, na década de 1970 havia faltas de água e diziam que era da seca (mas chovia mais que nas últimas décadas). Na década de 1960 você tinha água tabelada, mas tinha 60% do país que para ter água em casa tinha que ir à fonte pública.

Em 1965, grande parte da população das cidades portuguesas ainda ía aos lavadores publicas (tanques públicos de lavar a roupa) porque não havia água canalizada.

Além do mais, falar em tabelação neste momento não serve de nada. Nós estamos na União Europeia e não podemos agora, depois de termos gerido mal os milhares de milhões que nos deram, dizer que afinal estavamos enganados.

E peço desculpa, mas não tenho pachorra para aguentar o discurso da moral.
O problema neste momento, é que não há dinheiro. Se a malvada da Troika não nos emprestar mais dinheiro, só os agiotas (e já nem os agiotas) é que nos vão emprestar. Nessa altura, quando o estado declarar que não é capaz de cumprir os seus compromissos, nessa altura, quando os reformados e os funcionários públicos perceberem que não receberam, nessa altura é que muita gente vai perceber que andou a viver à custa da Troika que tanto critica.

Isto já não é um país, é uma tragedia grega, ou melhor, portuguesa, porque o problema não é o Euro, não são as taxas, os bancos, o problema é o analfabetismo cultural de um povinho que acredita que foi escolhido por Deus e que merece receber dinheiro sem ter produtividade.
Um povinho que acha normal não pagar o que deve, porque não tem dinheiro, culpando quem emprestou o dinheiro e explicando que agora precisa de mais porque se habituou.

Todos ouvimos dizer há anos que o país vive acima das possibilidades e agora, quando essa realidade óbvia vem ao-de-cima, aqui del rei que eu não sabia que
isto é assim e a culpa é dos bancos, da troika, dos alemães, dos chineses da EDP, da Brisa ou do Diabo.
Só o povinho e os que levaram o país à falência é que não têm culpa.

Quem nos endividou, endividou-se em nosso nome, E TAMBÉM EM MEU NOME POR MUITO QUE ME CUSTE, ME IRRITE E ME ENOJE.
E até hoje não vi medida nenhuma que realmente pudesse resolver o problema.

AS UNICAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA, SÓ PODEM SER TOMADAS A NIVEL CONJUNTO DOS PAÍSES EUROPEUS E NÓS NÃO TEMOS DIMENSÃO ECONOMICA POLITICA OU DEMOGRÁFICA PARA FORÇAR A EUROPA A MUTUALIZAR AS DÍVIDAS DOS PAÍSES EM CRISE.

ESSA É A REALIDADE QUE A VÁRIAS CORJAS DA ESQUERDA NÃO QUEREM EXPLICAR AO POVO.

A água até à algum tempo atrás, tabelada ou não, era publica. Saiu à pouco tempo um relatório da universidade de Barcelona que comprova que passar a água para mãos de privados só reduz a qualidade da mesma e aumenta os preços. Quando à água veja o video que o caro Cabeça de Martelo colocou aqui no forum.

A electricidade era tabelada até ao ano passado. Não me lembro de faltar nem de haver racionamento da mesma.

Os combustíveis eram tabelado até à meia dúzia de anos, não havia falta nem racionamento, eram simplesmente mais baratos.

Nunca defendi que se peça dinheiro que não se pode pagar, não sei porque vem com esse argumento. E até hoje todos os governos fizeram o mesmo, uns mais que outros, mas todos fizeram.

Fale-me agora porque não se podem quebrar os contractos das portagens que essa eu tenho curiosidade.

E já agora como disse acima o povo é comandado pelas elites, seja aqui seja em qualquer outro lado. Então se o povo acredita em pedir dinheiro sem pagar é porque as elites assim fazem querer. Quem mais acredita em pedir dinheiro sem pagar são os amigos do Cavaco (e o próprio) como Duarte Lima que pediu empréstimo de vários milhões que nunca pensou pagar, Oliveira e Costa que deu tanto ao Cavaco e o resto da turma. São esses que acreditam em pedir dinheiro emprestado sem pagar, pelo menos para eles.
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1422 em: Abril 10, 2013, 01:42:36 pm »
:twisted:

PT, se acreditas que há concorrência em Portugal, tudo bem, mas eu só vejo monopólios e cartéis em variadissimos sectores da ecónomia nacional.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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papatango

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1423 em: Abril 10, 2013, 02:23:32 pm »
Mas onde é que eu disse que achava que havia concorrência ?

Eu não disse nada disso.

O problema é que nós como estado assumimos compromissos e temos que cumprir o que prometemos. Nós não podemos deixar de liberalizar a economia porque nos comprometemos, ao entrar numa uniao europeia que pretendia implementar essas regras de concorrência.

O nosso problema, não é a concorrência em si, o nosso problema reside no facto de a dimensão do mercado permitir jogos de carteis que têm que ser combatidos.
Não se pode alterar as coisas neste momento, introduzindo o Estado onde ele não faz falta nenhuma.

Mais Estado, mais empresas publicas, equivale e piores serviços, e mais tachos para os jotinhas sempre que eles crescem e precisam de emprego quando saem da universidade.


Além do mais, estamos a discutir o sexo dos anjos.
O país está FALIDO.
E parece que muita gente não entendeu ainda o que isso significa. As pessoas têm sido protegidas da falência do estado, com pacotes de auxilio financeiro, contra os quais se levantam, mordendo na mão que impede que passem fome.

A não ser que acreditemos naquela amélia socialista que há uns tempos atrás disse que Portugal podia não pagar a dívida e que a Alemanha até tremia de medo.

Nem o porco comunista da Coreia do Norte com ameaças de armas atómicas consegue auxilio adicional, como é que Portugal vai conseguir ?

Ponham uma coisa na cabeça:
Um país que tem uma divida incontrolável e depende do auxilio externo, não tem independência e tem que calar e não bufar.
O dinheiro não vai vir do ceu. E desenganem-se os que acham que podemos não pagar o que devemos. Pagaremos com sacrificios que serão para todos e serão injustos, mas não há outra forma.

E para aqueles que querem renegociar a dívida, eu pergunto:
Que direito tem a geração que está no poder, de rolar a dívida para que esta seja paga pelos nossos filhos e pelos nossos netos ?

NÓS VIVEMOS MUITO DO NOSSO PASSADO E DAQUELES QUE DEIXARAM ALGUMA COISA PARA AS GERAÇÕES FUTURAS.
RENEGOCIAR A DÍVIDA E PEDIR MAIS TEMPO, É AUMENTAR A DÍVIDA DAS GERAÇÕES FUTURAS.
É ISSO QUE QUEREMOS ?
FICAR NA HISTÓRIA COMO A GERAÇÃO MAIS SUJA, MAIS JAVARDA E MAIS LADRA DA HISTÓRIA DE PORTUGAL ?

PORQUE É, E SERÁ ASSIM QUE ESTA GERAÇÃO SERÁ VISTA PELOS QUE VIRÃO DEPOIS.
SEREMOS A GERAÇÃO CANALHA, QUE VIVEU DO QUE SALAZAR GUARDOU, COMEU TUDO O QUE PRODUZIU, CHULOU OS FILHOS E AINDA PEDIU DINHEIRO EMPRESTADO À PALA DOS NETOS.

Eu quero lá saber da água
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1424 em: Abril 10, 2013, 06:08:36 pm »
Eu sinceramente não entendo é onde é que a parte da divida entra em choque com o impor um preço máximo para a luz, combustíveis e água.

E também o que é que o pagamento das dividas impede a acabar com os contractos com as concessionárias das autoestradas que são claramente lesivos e quem diz estes diz os contractos das novas barragens com a EDP, também muito lesivos.

Também não sei de onde vem a história da divida, eu falei em não pagar a divida? Eu sequer falei em divida?? A divida não é para aqui chamada. Ou melhor, até é, porque sem os encargos absurdos das autoestradas e serviços mais baratos o estado paga menos e se a economia crescer pode colectar mais impostos para pagar as dividas.