Apetece-me gritar bem alto, FO...

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1455 em: Abril 26, 2013, 01:38:59 pm »
Não foram políticos mas sim gestores quem meteu $ ao barulho. No ano passado apareceu assim uma noticia da SS que tinha perdido uns milhões em bolsa, passado umas semanas já tinha tido um encaixe financeiro de milhões graças à bolsa.
O swap pelo pouco que entendo não é especulação mas fixação de uma taxa de juro, foi feito em 2008 antes da crise, das taxas estavam óptimas e andavam a subir até esse ano, nada fazia prever que o mercado viesse a colapsar. Quer-me parecer é que tudo vale para tentar deitar abaixo, especialmente quando são poucos que percebem do assunto, aproveitam para ladrar mais alto a tentar enganar o resto do povo.
 

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P44

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1456 em: Abril 27, 2013, 11:23:43 am »
quem anda a enganar o povo é o teu querido governo, desde o dia em que tomou posse!!!!

Será preciso pôr aqui os videos das falsas promessas do passos coelho?
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1457 em: Abril 27, 2013, 02:13:11 pm »
Se colocarem as mentiras do Passos coloquem também de todos os outros que lhe antecederam.
Pode ser que se chegue a alguma conclusão sem clubismos.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Camuflage

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1458 em: Abril 27, 2013, 09:51:00 pm »
Citação de: "P44"
quem anda a enganar o povo é o teu querido governo, desde o dia em que tomou posse!!!!

Será preciso pôr aqui os videos das falsas promessas do passos coelho?

Meu caro isto foi feito em 2008 antes da crise, ainda o governo actual estava longe de existir. Já disse e volto a dizer que ao contrário de muitos que por aqui que viram a casaca conforme o governo, eu voto sempre nos pequenos, nunca votei em PS, PSD ou CDS, mas há uma coisa que prezo, que são os factos e foi isso que tentei expor. Trata-se de algo feito pelos gestores na alta finança que pode significar um retorno elevado, tal como é feito na SS, ninguém estava à espera que viesse a crise económica, nem em Portugal nem lá fora.

E concordo no que toca a mentiras com o que HSMW disse, para se julgar de uns é preciso ir julgar todas as restantes, eu não quero saber se o governo é PS, PSD ou CDS, é-me indiferente. Uma coisa é certa nenhum partido candidato ao poder tem noção de como são as coisas antes de chegar efectivamente a governo, a não ser que seja reeleito.
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1459 em: Abril 29, 2013, 01:45:56 pm »
Citação de: "HSMW"
Se colocarem as mentiras do Passos coloquem também de todos os outros que lhe antecederam.
Pode ser que se chegue a alguma conclusão sem clubismos.


Não tenho problemas nenhuns em fazer isso, ao contrário de alguns...
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1460 em: Abril 30, 2013, 05:36:37 pm »
Ex-deputado socialista recorre de negação de Assunção Esteves a pedido de subvenção vitalícia
CLÁUDIA BANCALEIRO 30/04/2013 - 13:29

Citar
Vítor Baptista diz ter o tempo necessário de serviço para ter direito ao subsídio entre os anos que foi governador civil e deputado. Presidente da Assembleia da República emitiu despacho em contrário.


O antigo deputado pelo PS Vítor Baptista recorreu de um despacho da presidente da Assembleia da República que considerou que o ex-parlamentar não reúne os anos necessários em funções em cargos políticos para que possa receber uma subvenção vitalícia. O economista defende que o período em que desempenhou o cargo de governador civil de Coimbra e os períodos em que se sentou na bancada parlamentar socialista contam no todo para que lhe seja concedido o subsídio. Assunção Esteves não faz as mesmas contas e, apoiada na lei, rejeitou o pedido. O caso está agora no Supremo Tribunal Administrativo.

Vítor Baptista exerceu o cargo de governador civil de Coimbra entre Novembro de 1995 e Agosto de 1999, num total de três anos e sete meses de serviço. Ainda em 1999 foi eleito deputado pelo PS, função que desempenhou até 19 de Junho de 2011, num total de oito anos e 209 dias. Ao todo, o antigo deputado afirma ter desempenhado cargos políticos ao longo de 14 anos e dez dias.

Até 1985, a lei relativa à subvenção mensal vitalícia permitia que os membros do Governo, os deputados à Assembleia da República e os juízes do Tribunal Constitucional que não fossem magistrados, que tivessem exercido os cargos após 25 de Abril de 1974 durante oito ou mais anos, consecutivos ou interpolados, recebessem o subsídio.

Em 2005, este regime terminou. O Governo de José Sócrates aprovou o fim das subvenções vitalícias dos titulares de cargos políticos, à excepção do Presidente da República e dos presidentes dos governos regionais dos Açores e da Madeira. A revogação da subvenção vitalícia tem, no entanto, um período transitório até 2009. Esse regime transitório determina que os titulares de cargos públicos que, até ao termo dos mandatos em curso, preencham os requisitos para beneficiar das subvenções então revogadas podem requeri-las com base no “número de anos de exercício efectivo de funções verificado à data da entrada em vigor da presente lei, independentemente da data do requerimento e sem prejuízo dos limites máximos até aqui vigentes”.

Em 2005, Vítor Baptista contava com perto de seis anos de Assembleia da República, mas não totalizava os 12 anos necessários para se candidatar à subvenção. Mas o economista quer que a estes cerca de seis anos sejam somados os que esteve à frente do Governo Civil de Coimbra.

A presidente da Assembleia da República, num despacho emitido em Junho do ano passado, argumentou que o antigo deputado só teria direito à subvenção vitalícia se tivesse suspenso as funções como parlamentar para exercer o cargo de governador civil e não tido as duas funções em separado. No despacho, é reconhecido que Vítor Baptista é abrangido pelo regime transitório mas não tem direito à subvenção mensal vitalícia porque não tem um mínimo de 12 anos seguidos ou interpolados do exercício de cargos referidos no artigo 24º, nº 1 da Lei nº 4/85. Por ter ocupado o cargo de governador civil fora do período em que era deputado, os anos indicados por Baptista não podem ser considerados.

“Trata-se de um problema de contagem de tempo”, explicou ao PÚBLICO Vítor Baptista, que apresentou um recurso do despacho de Assunção Esteves em Novembro de 2012 e que aguarda agora que o Supremo Tribunal Admnistrativo, entidade competente para analisar o seu pedido, se pronuncie.

Vítor Baptista não quis fazer mais comentários e remeteu para o seu advogado quaisquer esclarecimentos sobre o caso avançado esta terça-feira pelo jornal i. José Manuel Ferreira da Silva explica, por sua vez, ao PÚBLICO que o antigo deputado socialista “tem direito à subvenção vitalícia”, sustentado no facto de “Vítor Baptista estar abrangido pelo regime transitório da lei que determina a atribuição da subvenção”. “No despacho de 19 de Junho de 2012, a presidente da Assembleia da República entende que as subvenções de deputado e de governador civil não são acumuláveis. Foram praticadas em tempos diferentes. Mas Vítor Baptista exerceu funções de governador civil e de deputado, todas tuteladas pela lei”, argumenta o advogado.

Eles só para lá querem ir mesmo para isto...
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1461 em: Maio 01, 2013, 10:18:25 am »
a sra. presidente da AR é um bom exemplo
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1462 em: Maio 03, 2013, 09:49:12 am »
Ex-ministra das Finanças na TVI24
Ferreira Leite avisa que sacrifícios não vão dar resultado

por Patrícia Viegas Hoje

Manuela Ferreira Leite, ex-ministra das Finanças e ex-líder do PSD, teceu ontem duras críticas ao Documento de Estratégia Orçamental (DEI) 2014-2017 e ao ministro das Finanças Vítor Gaspar no seu espaço de comentário na TVI24.

"Trata-se de um documento de natureza teórica, que pouco acrescenta àquilo que gostaríamos de saber sobre o nosso futuro. Poderia ser uma tese de doutoramento e que aquilo que lhe faltava para ser uma verdadeira tese de doutoramento é que tem um modelo teórico sem nenhuma adesão à realidade. Não há um facto concreto que caiba dentro do modelo que está ali desenhado", disse, em vésperas de o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho falar ao país, numa comunicação que está marcada para as 20.00.

CLIQUE AQUI PARA ACEDER A VÍDEO DA INTERVENÇÃO NA TVI24:

A ex-ministra das Finanças e ex-candidata a primeira-ministra considerou na sua intervenção que o DEO mais parece um exercício feito "de pernas para o ar", feito em concordância "com os objetivos que a 'troika' impôs" e, em seguida, "construíram-se os indicadores de forma a encaixar" neles."É preciso ter uma varinha mágica para transformar uma abóbora numa carruagem. Está bom para contar aos meus netos mas não para nos se dito a nós", acrescentou, no comentário semanal que tem naquela estação de televisão.

"Não estou nada convencida de que seja exequível aquilo que estão a dizer que vão fazer. Podem anunciar, podem amedrontar, podem criar ainda mais espírito de recessão, podem afundar psicologicamente as pessoas, mas resultados não vão ter nenhuns. Não é por essa via que vou ficar preocupada", referiu a também ex-ministra da Educação, dando eco, assim, a um sentimento de descrença em relação aos milagres do programa de ajustamento, tal como está a ser seguido pelo Governo de coligação PSD-CDS/PP.

Manuela Ferreira Leite sublinha ainda que não considera adequado que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, tenha falado mal de Portugal à 'troika': "Não me parece correto que o ministro das Finanças tenha transmitido a instâncias internacionais a ideia de que todos foram uns incompetentes e uns irresponsáveis até à data e que isto agora é que é o caminho certo".

http://www.dn.pt/politica/interior.aspx ... id=3198236
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1463 em: Maio 04, 2013, 10:06:04 am »
Paulo Morais: Crise foi provocada pela corrupção, não pelos excessos dos portugueses

O vice-presidente da Associação de Integridade e Transparência, Paulo Morais, garantiu hoje que a crise económica em Portugal não se deve ao facto de os portugueses terem vivido acima das suas possibilidades, mas aos fenómenos de corrupção.

"Há duas mentiras que têm sido repetidas na sociedade portuguesa: que os portugueses andaram a gastar acima das suas possibilidades e que não há alternativa à austeridade para expiarem os pecados (que não cometeram)", disse.

Segundo Paulo Morais, que falava sobre a "Origem da Crise" numa conferência sobre o modelo do Estado Social, promovida pela Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal, "grande parte da divida pública e privada é fruto da corrupção e não dos alegados excessos dos portugueses".

Paulo Morais destacou o peso do caso BPN e das Parcerias Público-Privadas (PPP), entre outros, na dívida pública e lembrou que 68% da dívida privada é resultante da especulação imobiliária, salientando que só cerca de 15% da divida privada se pode atribuir aos alegados excessos dos portugueses.

Os resultantes 15% da divida privada, disse Paulo Morais, correspondem a todo o dinheiro disponível na banca para apoiar a economia portuguesa, que considerou insuficiente.
Para o antigo vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, a verdadeira explicação para a crise em Portugal está nos fenó9menos de corrupção na administração central e local, que têm permitido a "transferência de recursos públicos para grandes grupos económicos".

"Seis a sete por cento dos recursos do Orçamento de Estado vão para grandes grupos económicos", disse Paulo Morais, referindo o grupo Espírito Santo, o grupo Mello e o grupo Mota Engil, como alguns dos principais beneficiários.

"Em 2011, as PPP custaram 1.700 milhões de euros, ou seja, mais do dobro dos 799 milhões de euros que estavam previstos inicialmente", disse Paulo Morais, considerando incompreensível que tivesse havido um desvio com um custo superior ao preço que estava inicialmente previsto.
"O que o Estado pagou a mais às PPP só é possível porque a sede da política - Assembleia da República - está transformada num centro de negócios", disse.

Como exemplo da gestão danosa dos dinheiros públicos, Paulo Morais referiu uma fórmula de cálculo inserida no contrato de uma PPP, numa auto-estrada em Viana do Castelo, em que o concessionário paga multas, ou recebe prémios do Estado, em função da taxa de sinistralidade.
"Se a sinistralidade aumentar 10%, o concessionário tem de pagar uma multa de 600 mil euros, mas, se houver uma redução de 10% na sinistralidade, o Estado tem de pagar à empresa 30 milhões de euros", disse.

"Quem assinou o contrato, só por isso, devia estar preso", sentenciou.

Referindo-se à nacionalização do BPN, Paulo Morais lembrou que o anterior governo socialista nacionalizou apenas os prejuízos, que estão a ser pagos pelo povo português, e permitiu que os acionistas da SLN - Sociedade Lusa de Negócios (agora com o nome Galilei), detentora do banco, ficasse com os ativos e com todas as empresas lucrativas.

Paulo Morais garantiu, no entanto, que "se houver vontade política e se a justiça actuar como deve, o Estado ainda pode recuperar três ou quatro mil milhões de euros, através dos activos do grupo Galilei e das contas bancárias dos principais accionistas".

A aquisição de dois submarinos à Alemanha é, segundo Paulo Morais, mais uma caso de "corrupção comprovada", não pelos tribunais portugueses, mas pelos tribunais da Alemanha.
"Na Alemanha há pessoas [acusadas de corrupção] a dormirem todos os dias na cadeia", disse.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... ueses.html
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1465 em: Maio 05, 2013, 07:26:47 pm »
Não tocam nos grandes grupos económicos, não tocam nas renováveis e nas PPPs vai ser do género, nós pagamos menos e vocês gastam menos.
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1466 em: Maio 07, 2013, 10:29:10 am »
Citação de: "Smoke Trails"
Não tocam nos grandes grupos económicos, não tocam nas renováveis e nas PPPs vai ser do género, nós pagamos menos e vocês gastam menos.


as usual...os grandes interesses ficam sempre de fora, interessa é ir ao bolso dos reformados que ganhe 600€ e assim.

e o portas lá veio fazer o papel do "policia bom". :G-bigun: grande cínico
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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1467 em: Maio 07, 2013, 12:12:52 pm »
Mas como é que se toca nas PPP ?

As Parcerias Publico-Privadas são contratos legais assinados por duas partes. São contratos que na sua esmagadora maioria têm cláusulas de salvaguarda, EXATAMENTE DESTINADAS A EVITAR O SEU CANCELAMENTO COM PREJUÍZO.

Portanto, cancelar alguns destes contratos implica ativar as cláusulas de salvaguarda que custam muito mais.

É fácil propagandear de forma irresponsável, populista e absolutamente demagógica medidas que não podem ser postas em prática.


Ou então vamos voltar aos tempos do Vasco Gonçalves (esses gloriosos tempos em que o partido da classe operária era o governo e o povo trabalhador lotava as marisqueiras de Lisboa).

Durou 3 meses
Depois começou a faltar o arroz, o azeite, as batatas, o leite, o açucar, o bacalhau e até alguns detergentes.

Somos um povo sem memória.

Se alguém encontrar uma forma de resolver o problema, sem levar os portugueses a passar fome, eu sinceramente gostava de ouvir.
Mas parece que já ninguém se preocupa em encontrar argumentos razoáveis, documentados e com sustentação.

É mais fácil levantar o braço e dizer que se está a lutar pelas classes trabalhadoras e contra a Troika, que paga o salário da maioria dos chulos que protestam contra ela.


A mim também me apetece gritar bem alto, contra os jotinhas do PC que dizem que na Coreia do Norte é que é bom, contra o filho do homem a quem mandaram matar o Salgueiro Maia, contra os sindicalistas mentirosos que inventam manifestações gloriosas de forma obscena e contra a corja de porcos que estão irritados não por causa da situação do país, mas sim porque não estão a mamar na teta.

Também me apetece gritar contra aqueles que sabem perfeitamente que as medidas que propõem são impraticaveis, absurdas e mentirosas, mas que jogam com o desespero justificado de muitos para os continuar a enganar.

Qualquer doente com uma doença grave, agarra-se a tudo o que lhe prometam para aliviar a dor, sabendo no entanto que só cura a doença com uma operação. A operação doi mais que a cura prometida pelo curandeiro, que promete fazer uma mágica e resolver tudo.

É de dar vómitos.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1468 em: Maio 07, 2013, 12:51:02 pm »
Os contratos de trabalho dos funcionários públicos também eram "contratos legais assinados por duas partes" nos quais também existiam cláusulas de salvaguarda chamadas de indemnizações. Mas não houve problema nenhum em mudar isso.

Todos os contratos são "blindados" até que a lei mude, se a lei sobre as parcerias publico privadas mudar os mesmo contratos chamados de "blindados" deixam de ser.

E sinceramente acho que não começara a faltar o bacalhau por esses grandes grupos económicos passarem a ter menos lucros.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #1469 em: Maio 07, 2013, 01:41:08 pm »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...