Nova organização do nosso Exército

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Miguel

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« Responder #585 em: Outubro 26, 2007, 09:36:08 pm »
Citação de: "Rui Conceicao"
Neste momento quais as principais ameaças ao nosso pais?
Quais os possíveis alvos de essas ameaças?
Penso que a "reactivação" do quartel de Tavira se enquadra nisso, nessas situações.


Normalmente o Exercito deve defender a naçao, em todos os azimutes de norte ao sul.

Quando se tem uma certa capacidade militar, e logo facil colocar uma companhia de atiradores em qualquer lugar, como o fizemos no ultramar.

O problema e que temos forças armadas com material obsoleto, com o fim do SMO a preocupaçao dos praças e as ventagems que podem tirar etc...

De uma certa maneira a colocaçao de uma companhia em rotaçao em Tavira é a demonstraçao clara, que as nossas chefias admitam que perdemos a capacidade do combate aeroterrestre.

Sim é verdade o que podemos fazer com meia duzia de C130, mais velhos que os pilotos, e uma dezena de Allouettes III sobreviventes da guerra de 1914???

Sem falar da gloriosa Armada com as suas treineiras e os poderosos destroiers dos ENVC....com uma peça laser de 40mm...

Pobre estado da naçao.
 

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Lancero

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« Responder #586 em: Outubro 26, 2007, 10:09:16 pm »
Nas contas onde entram os 31 (?) morteiros de 120mm que vão equipar outras tantas (?) viaturas Pandur II?
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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zecouves

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« Responder #587 em: Outubro 26, 2007, 10:16:27 pm »
Citação de: "Rui Conceicao"
Neste momento quais as principais ameaças ao nosso pais?
Quais os possíveis alvos de essas ameaças?
Penso que a "reactivação" do quartel de Tavira se enquadra nisso, nessas situações.


Vai a: http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Go ... c_CEDN.htm e lê o Conceito Estratégico de Defesa Nacional

A leitura integral é interessante mas podes ir logo ao enquadramento nacional que é o ponto 3.

Boa leitura
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #588 em: Outubro 27, 2007, 10:03:54 pm »
Citação de: "Lancero"
Nas contas onde entram os 31 (?) morteiros de 120mm que vão equipar outras tantas (?) viaturas Pandur II?

Bem observado, bem observado. Em conversa, em Leiria, com  um oficial do RI14 sobre a questão, ele referiu-me que os morteiros 120mm deveriam ser empregues nas VBR Pandur II - criando, aliás, problemas a nível de espaço interno. Ora, tinha-se falado, nomeadamente no fabricante, na integração de um sistema israelita. Este sistema permite a aquisição de alvos sem apoio de outra unidade e, julgo, inclui o próprio morteiro. Não obstante, as indicações que tive em Leiria era de que os morteiros seriam reaproveitados...
As VBR transportarão, além do mais, um morteiro de 81mm para emprego no exterior.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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antoninho

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« Responder #589 em: Outubro 28, 2007, 07:24:29 pm »
Pedro Monteiro quer dizer que não vamos ter os 120mm israelitas...
já agora acerca do problema de espaço...



morteiro de 120mm num wiesel 2
 

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Lancero

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« Responder #590 em: Outubro 28, 2007, 09:35:10 pm »
"Problemas de espaço interno"?



Não me parece que vá por aí o problema, quanto mais não seja encontrem algo mais parecido ao que foi feito pela Pátria



Mas se até já há solução para os levar nos humvee...  ;)
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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papatango

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« Responder #591 em: Outubro 28, 2007, 09:51:52 pm »
http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/CAN.aspx?NN=115

O sistema de 120mm da SOLTAM é um sistema instalado numa torre rotativa . A sua colocação no interior de uma viatura do tipo Pandur não é impossível mas há dúvidas, por causa do angulo de disparo.

Ou seja: Uma torre deste tipo sempre tem problemas porque está colocada numa base que tem que rodar, mas o espaço é reduzido e já vi relatos de problemas com alvos múltiplos.

O morteiro israelita, pode receber dados de sistemas de aquisição e disparar de forma quase automatica. Ele pode disparar contra uma posição, receber novos dados de outra posição, alinhar-se e disparar contra um novo alvo em segundos. O problema poderá existir, dependendo de uma quantidade de questões como acessórios e local de colocação da arma com a impossibilidade de o sistema não poder dar apoio de fogo num raio de 360 graus sem ter que se mover a viatura.

Esse é um dos grande argumentos de vendas dos sistemas porta-morteiro instalados em torres com deriva de 360 graus. Esse e a protecção e a possibilidade de utilizar munição anti-tanque em alguns sistemas (embora se trate de munição de energia quimica e não cinética)

Neste caso, um morteiro deste tipo montado num Hummer, poderá ser mais facil de operar que montado num Pandur.

Este tipo de solução é muito mais económica que a solução «torre». Aliás, o sistema israelita pode utilizar o mesmo tubo de um morteiro K5 que é na prática um modelo da finlandesa Tampella.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Lancero

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« Responder #592 em: Outubro 28, 2007, 11:14:01 pm »
Note-se que até foram realizados planos da instalação de um sistema AMOS - Advanced Mortar System no Pandur II 8x8


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Miguel

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« Responder #593 em: Outubro 29, 2007, 10:33:53 pm »
O que me parece grave, e que afinal qual vai ser a organizaçao do Exercito?

Um passo a frente, um passo atraz...

Exemplo:

Extinçao dos Comandos, Reativaçao dos Comandos
Transferencia do Grupo Artilharia da BAI para a BI, agora fala-se de voltar a ter um GA na BRR

etc...
 

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ricardonunes

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« Responder #594 em: Outubro 29, 2007, 10:56:53 pm »
Citação de: "Miguel"
O que me parece grave, e que afinal qual vai ser a organizaçao do Exercito?



Uma boa questão :wink:

E a minha opnião, é que nunca se vai saber, porque não interessa saber, porque...

Está muito dinheiro, interesses, compadrios... envolvido.
Potius mori quam foedari
 

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Miguel

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« Responder #595 em: Outubro 30, 2007, 06:47:54 pm »
Considerando os nossos meios etc....

Penso que o ideal para Portugal, era de ter a BRR assim constituida:

-Batalhao Operaçoes Especiais/CTOE ( 3 companhias +CCS)
-Batalhao Comandos/CTC agora no antigo RI1 ( 3 companhias+CCS)
-1°Batalhao Paras/RI10  ( 3 companhias+CCS)
-2°Batalhao Paras/RI3 ( 3 companhias+CCS)

-ERec/RC3 com VBL/Milans etc..
-Companhia Apoio Fogos/RI15 com morteiros pesados de 120mm
-Companhia Engenharia/RE3
-Bataria AA/RAA1 com os Stingers
-CCS e CTM em Tancos

-Batalhao Apoio Aeroterreste/ETP

Num total de 3000 militares( 2000 paras, 500 comandos, 500 rangers)

Armamento :
36 VBL Panhard
Viaturas Tacticas

54 Postos de tiro Milan ( 18 em cada batalhao paras e comandos)

18 morteiros de 81mm( 6 em cada batalhao paras e comandos na CCS)
18 morteiros de 120mm na Companhia de Apoio Fogos

18 Stinger na BAA

G36, Metrelhadoras MG3, etc...
Armas especiais no BOE com snipers etc...
 

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Lancero

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« Responder #596 em: Novembro 12, 2007, 10:27:33 pm »
Citar
DEFESA Defesa: Ministro defende reestruturação da Manutenção Militar e aguarda estudo para solucionar dívidas    

   Lisboa, 08 Nov (Lusa) - O ministro da Defesa defendeu hoje a readaptação  da Manutenção Militar e relembrou a criação, em Junho, de um grupo de trabalho  responsável pela elaboração de um estudo "com propostas" destinadas a solucionar  as dívidas daquela estrutura militar.  

     

   "A Manutenção Militar é uma estrutura antiga, que foi constituída para  dar resposta a uma realidade que hoje não existe, portanto é necessário  readaptar essa estrutura da Manutenção Militar àquilo que são as realidades  e os desafios de hoje", declarou Severiano Teixeira à margem da Conferência  "África: Um Parceiro Estratégico", que decorre entre hoje e sexta-feira  em Lisboa.  

     

   Severiano Teixeira reagia assim a um relatório divulgado quarta-feira  pelo Tribunal de Contas (TC), segundo o qual a Manutenção Miliatar devia,  em 2005, cerca de 30 milhões de euros a fornecedores, situação que ainda  se mantém.  

     

   "Está já a trabalhar, desde Junho/Julho, um grupo de trabalho no sentido  de apresentar um estudo com propostas para dar solução às situações que  se coloquem à Manutenção Militar", acrescentou o ministro, escusando-se  a comentar outros detalhes.  

     

   A auditoria do TC às dívidas não financeiras da Manutenção Militar detectou  que 27 por cento dos fornecedores tinham créditos superiores a cinco milhões  de euros, num total de 29,9 milhões de euros.  

     

   Os contratos com os fornecedores alimentares prevêem o pagamento das  facturas em 90 dias.  

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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ricardonunes

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« Responder #597 em: Novembro 19, 2007, 11:06:18 pm »
Acho que é o sitio correcto para a noticia, e acho que ainda não foi postada :lol:

Caldas: Um terço não passa nas provas para sargentos

O titulo da noticia

Físico chumba tropas

Citar
Há cada vez mais interessados em ser sargentos do Exército, com o número de candidatos aos cursos de formação a ser quase sete vezes mais do que as vagas existentes. Contudo, um terço dos concorrentes é eliminado nas provas físicas.

Por este facto, e apesar de 870 militares terem concorrido ao curso do ano lectivo 2007/2008, as 133 vagas disponíveis não chegaram a ser totalmente preenchidas, ficando ainda cinco por ocupar.

Apesar das médias das disciplinas do 12.º ano apresentadas serem mais elevadas do que no ano anterior, o resultado nos testes físicos “comporta um aspecto susceptível de preocupação, confirmando uma tendência que se tem vindo a desenhar em anos anteriores, o que se traduz num elevado número de eliminações”, considera o comandante da unidade que ministra os cursos – a Escola de Sargentos do Exército (ESE), nas Caldas da Rainha.

Martins Lavado, que falava na cerimónia de abertura do ano lectivo do 36.º Curso de Formação de Sargentos (CFS) e encerramento do 34.º CFS, apontou “outra preocupação” que foi a “deficiente preparação na língua inglesa”. Para combater essa situação, foi introduzido este ano no concurso de admissão a realização de testes desta língua estrangeira, cujos resultados levam a acreditar que “seja atingido o nível de proficiência linguística em Inglês para o sargento definido pelo General Chefe do Estado-Maior do Exército”.

Reconhecendo que houve “fortes restrições financeiras”, o responsável da unidade assegurou que “serão mantidos os padrões de qualidade e exigência que caracterizam o ensino nesta casa”, para apontar que “o ano lectivo que findou foi de continuidade de estudos, atentas as recomendações decorrentes da auto-avaliação que nos propusemos sujeitar todo o ensino aqui ministrado”.

O comandante sublinhou que há “novos saberes e competências que deverão ser proporcionados aos futuros chefes militares”, decorrentes da “modernização do País e crescente internacionalização, que chega também às áreas da Segurança e Defesa”. Está, por isso, a ser elaborado um novo Perfil do Sargento do Exército, que implicará transformações no modelo de formação – ao nível de duração e plano de estudos.

O curso de sargento tem a duração de dois anos lectivos, o primeiro na ESE e o segundo nas Escolas Práticas das Armas e Serviços ou unidades equivalentes.

MAIS DE 6 MIL MILITARES FORMADOS

Desde a inauguração da Escola de Sargentos do Exército (ESE), em Junho de 1981, realizaram-se nesta escola 34 Cursos de Formação de Sargentos (CFS), nos quais foram formados 3785 militares. Foram também realizados três estágios e 15 cursos de promoção a sargento-ajudante e 21 cursos de promoção a sargento-chefe, envolvendo 3089 sargentos.

Em 2007, foi leccionado o 1.º ano do 35.º Curso de Formação de Sargentos (CFS), tendo terminado com aproveitamento de 114 dos 118 alunos. Está já a decorrer o 36.º CFS, com 128 alunos. A ESE aguarda a adjudicação da obra de alojamentos, que darão melhores condições aos alunos, prevendo-se o seu início este ano lectivo.

O concurso de admissão à ESE é aberto a militares de ambos os sexos, na efectividade de serviço ou na reserva de disponibilidade, tendo prestado pelo menos um ano de serviço efectivo, para as seguintes Armas e Serviços do Exército, como Infantaria, Artilharia e Cavalaria.

CM
Potius mori quam foedari
 

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SLBFaNaTiC

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« Responder #598 em: Novembro 20, 2007, 06:31:10 pm »
Isto está lindo está, cada vez poem as coisas mais dificeis...
Teste de ingles lol
Enfim...


PTnet @ mIRC #Policia
Fórum Polícia Segurança Pública: www.forumpsp.net
 

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ShadIntel

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« Responder #599 em: Novembro 21, 2007, 12:17:01 pm »
Caro SLBFaNaTiC,

Quer lhe agrade quer não, o inglês é a língua comum usada pelos países da NATO, e o presente como o futuro das Forças Armadas Portuguesas passam pela sua completa integração nesta organização.
Já vai longe o tempo em que um militar apenas tinha que entender instruções técnicas simples como “puxar aqui”. Num exército cada vez mais moderno (e nem tanto como já deveria ser  :( ), a capacidade de utilizar de forma eficiente sistemas de armamento, comunicações, etc… de alta tecnologia é um requisito básico, quanto mais no caso de um futuro sargento. O “problema”, ainda que não deveria ser, é que a quase totalidade desses sistemas usam a língua inglesa, por isso… Os próprios franceses, que eram tão reluctantes quanto ao uso do inglês, têm-se adaptado um pouco nos últimos anos.
Mas não se preocupe tanto, o teste não pode ser assim tão difícil. Para já, se costuma escrever como na maioria dos seus posts, haveria de preocupar-se mais com a língua portuguesa.

Cumprimentos.