Nova organização do nosso Exército

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Miguel

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« Responder #405 em: Março 02, 2007, 08:52:43 pm »
Finalmente temos Exército :wink:
com o Pandur, passamos a ter unidades capazes de manobras rapidas em todo o continente.
 

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« Responder #406 em: Março 02, 2007, 09:23:26 pm »
Citação de: "Miguel"
Finalmente temos Exército :twisted:

(...).


No papel..agora vamos lá a ver que efectivos há e quantos estão em condições de ser uteis, operacionalmente...
 

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LM

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« Responder #407 em: Março 03, 2007, 01:32:22 am »
sturzas (02 Nov, 2006):
Citar
O principal problema surge na BrigMec, que no tempo da BMI era uma unidade, orgânicamente dividida em 5 batalhões, mas com a nova reorganização, passa a assentar na estrutura de agrupamentos mecanizados. Estes agrupamentos geralmente são compostos por 2 companhias de atiradores, 1 companhia de CC, 1 bateria de Artª e 1 Companhia de Apoio de Combate. Para se manter o mesmo nível operacional da ex-BMI, teria de se criar pelo menos 3 Agrupamentos mecanizados, mas parece que a intenção se vai ficar pela formação de um só agrupamento, pelo menos pela análise do que se pretende adquirir.


Aproveitando o assunto de investirmos recursos em uma unidade "pesada" (com o nome de brigada...):

Se 1 Comp CC tem cerca de 30/35 (?) MBT, quantos IFV necessitavamos para as duas Comp At Mec + unidades de apoio...? Um agrupamento deve ser uma mistura de IFV e APC ou tudo IFV (e veiculos do mesmo modelo especializados, claro)?

E onde está organicamente uma unidade de reconhecimento?
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Miguel

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« Responder #408 em: Março 03, 2007, 10:26:56 am »
LM

Cada Esquadrao de Carros de Combate(NATO) tem uma dotaçao de 12 Tanques

Actualmente como temos M60TTS a dotaçao por esquadrao é de 17 por Esquadrao(3 pelotoes de 5 tanques e 2 na secçao de comando)

Quando vamos receber os LeopardII vamos ter a mesma organizaçao que os outros paises da NATO com esquadroes de 12 Tanques.

com 37 LeopardII vamos constituir 3 Esquadroes de 12 tanques cada
 

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sturzas

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« Responder #409 em: Março 04, 2007, 03:06:35 am »
Viva a todos

Não será bem assim Miguel.

Penso que só existirão 2 Agrupamentos Mecanizados. Cada Agrupamento terá 1 Esquadrão (Companhia) de Carros de Combate  (total de 13 unidades = 3 Pelotões, cada com 4 CC mais o 13º de Comando. Com 2 Agrupamentos temos 26 LEO2A6; As restantes 11 unidades serão distribuídas pelos pelotões de Reconhecimento dos Agrupamentos Mecanizados (3 em cada um), ficando as outras 5 unidades como Treino/Reforço.

Aliando ao factor de constituição e equipamento da Brigada de Intervenção, nomeadamente a possível aquisição de viaturas 8x8 tipo MGS "Mobil Gun System" de 105 mm, passamos a ter 1 unidade com viaturas de 105 mm (Brigada de Intervenção), e uma unidade com viaturas de 120 mm (Brigada Mecanizada).

Também pela capacidade de Artilharia Autopropulsionada (M109), penso que só serão constituídos 2 Agrupamentos Mecanizados: dos 14 M109A5, 12 compõem duas baterias e 2 servem de instrução na EPA; os M109A2 devem estar encostados sendo bastante complicado a sua transformação/remodelação para a versão A5.

Respondendo ao LM, "investir recursos em unidades pesadas...", sinceramente penso que a opção não passe por aí. A Brigada Mecanizada tem tendência para deixar de existir, porque cada vez mais as necessidades de actuação de forças, não são pesadas mas pontuais. A BM não se adequa às necessidades do nosso país e da realidade que vivemos, a nível de exteriorização de forças (entenda-se envio de forças para o exterior). É uma pena, mas também sou parcial, porque passei 3 anos da minha no RC4

Actualmente a conjectura mundial e especialmente pós 11 de Setembro, implica forças de Intervenção/Reacção Rápida e não Forças Pesadas de Sustenção. Como tal, a BM existe somente para defesa do território continental. Isso não implica que não seja equipada, mas obviamente em pequena escala e sempre em terceiro nível de aplicação, de dotação de material.

Os "Américas", após o enxovalho que estão a levar lá para a zona do Eufrates, após o outro enxovalho que estariam prestes a levar, se não fosse a NATO no Afeganistão, estão a ponderar a criação de uma unidade Aeromecanizada. Estudos efectuados entre 2002-2003, na 82ª Divisão Aerotransportada (quando encontrar o site relativo a este estudo coloco aqui), revelam que um M113A3LW, pesa somente 8500 Kgs, ao invés dos 11500 Kgs de um M113 normal; um Pandur II 8x8 pesa na ordem dos 18000-20000 Kgs. Fácil... Lagartas de Kevlar, motores diesel-híbridos, materias compósitos na blindagem, criam uma possivel força de combate, mecanizada, a qual os americas tanto estão a necessitar num conflito de "suposta baixa intensidade" em que eles se envolveram no Iraque.

Relativamente a nós, Brigada Mecanizada, utilizando a experiência que se irá adquirir com a construção dos Pandur em Portugal, penso que deveriamos pensar em criar uma versão nacional de um M113 IFV, não só para as companhias de infantaria mecanizada e unidades de reconhecimento, mas também para exportação, ou em última análise, segue-se o exemplo espanhol, aproveitando a "simpatia austríaco-americana", equipa-se osBatalhões de Infantaria Mecanizada com viaturas VCI = Pizarro/ASCOD-ULAN. Penso que no total para equipar dois Agrupamentos mecanizados sejam necessárias 80 viaturas (M113 renovados ou VCI), o que significa isto que o investimento não seria muito grande.

Todavia, a degradação a nível de equipamento e a própria necessidade operacional, implica que esse mesmo investimento tenha como destino as outras duas unidades. Eu compreendo isso!

Cumprimentos

PS - Miguel, irei enviar-te um mail, com aquele ORBAT. Já está tudo só o RAAA1 de Queluz.
NA PAZ E NA VIDA... QUE RESERVA TÃO CALMA E TRANQUILA... MAS SE OUVIRES O TROAR DA GUERRA... ENTÃO IMITA O TIGRE...
 

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Miguel

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« Responder #410 em: Março 04, 2007, 10:19:25 am »
Sturzas, isso significa que a Brigada Mecanizada fica organizada assim:

GCC com 2 ECC + ECS

1°BIMec com 2 CAtMec+ CAC+CCS
2°BIMec """""

GAC com 2 BAC+BCS

ERec
CEng
BAA
CTM

BApSvc

 :?:

podendo em caso de necessidade reactivar um 3°Agrupamento por mobilizaçao
 

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Lightning

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« Responder #411 em: Março 04, 2007, 11:20:18 am »
Esse conceito de Forças Aerotransportadas Mecanizadas já os Russos/Soviéticos usam à décadas, mas provavelmente já tiveram em melhor forma que agora.
 

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LM

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« Responder #412 em: Março 05, 2007, 12:27:27 pm »
Desde já os meus agradecimentos pelas respostas.

Citar
Respondendo ao LM, "investir recursos em unidades pesadas...", sinceramente penso que a opção não passe por aí.


Só para clarificar, eu não sou a favor de investimentos extraordinários em unidades de "lagartas", apenas defendo que devem continuar a existir - nem que seja 1 Agrupamento Mecanizado (de preferencia 2 e material para mais um, mas isso já é complicar o tópico).

Ainda algumas duvidas:
- Os "Agrupamentos Mecanizados" NATO são completamente autonomos ou recebem "unidades de apoio" de unidade(s) pertencentes à Brigada onde estão inseridos (engenharia, AAW, logistica, manutenção, etc..)?

- Em um "Agrupamento Mecanizado" NATO existe uma "mistura" de IFV e APC? Se sim, são todos do mesmo modelo base? A minha questão é tentar saber se, visto não podermos de certeza dispor de orçamento para investir em IFV para substituir os velhos M113, se podemos fazer um upgrade aos M113 e talvez comprar alguns IFV (de outro modelo ou há M113 versão IFV?) para "misturar"...

Em conclusão: manter "Agrupamentos Mecanizados", sendo no entanto a espinha dorsal/prioridade do exercito a brigada de intervenção (e a BRR). Quais os equipamentos / organização, tendo em conta um investimento minimo.
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Yosy

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« Responder #413 em: Março 05, 2007, 08:15:37 pm »
Citação de: "LM"

Só para clarificar, eu não sou a favor de investimentos extraordinários em unidades de "lagartas", apenas defendo que devem continuar a existir - nem que seja 1 Agrupamento Mecanizado (de preferencia 2 e material para mais um, mas isso já é complicar o tópico).



Concordo. É uma especialidade que não devemos perder.
 

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sturzas

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« Responder #414 em: Março 06, 2007, 03:24:51 am »
Viva a todos

Caro LM, eu também defendo a continuação da existência de uma unidade "pesada". Penso, e é esse o significado, das minhas palavras, é que o investimento, a nível de dotação de equipamento, para a Brigada Mecanizada, ficará relegado para 3º plano; não quer isto dizer que não seja efectuado, mas com uma ordem de preferência (e valor de equipamento, já agora), que irá essencialmente reafirmação a nível qualitativa e quantitativa de equipamento a BRR e a BInt.

Relativamente às suas dúvidas, e, em particular aos Agrupamentos Mecanizados, poder-se-á dizer que eles são autónomos, porque deixam de existir essas "unidades" pertencentes à Brigada. Vejamos:

Existia o RC4, com 1 Grupo de Carros de Combate, 1 Esquadrão de Comando e Serviços, 1 Esquadrão de Apoio de Combate e 1 Esquadrão de Reconhecimento, para além de todas as secções de comando-administrativas, nomeadamente Estado-Maior de Regimento. Este mesmo Regimento teria que proporcionar o apoio a dois Batalhões de Infantaria. Com a aplicação da doutrina de Agrupamento Mecanizado, constituí-se duas unidades (ou três, que seja) com o principal objectivo em que se rentabiliza em sub-unidades de Comando e Apoio e Serviços; passa desta forma a existir uma sub-unidade com estas vertentes que compreende operacionalmente, unidades de infantaria, cavalaria, artilharia, engenharia, etc.

Em palavras mais suscintas, antigamente o 1º BIMec, 2º BImec, RC4, GAC-BMI e BAS, tinham no total 5 Companhias de Comando e Serviços; com esta situação dos Agrupamentos passam a existir somente duas (no caso de serem compostos 2 Agrupamentos).

Relativamente à segunda dúvida, e tomando como base o sistema do Exército Espanhol - com o qual a Brigada Mecanizada treina regularmente, existem os Regimentos de Cavalaria  Blindada (Regimento de Caballería Acorazado), que são equipados com os M113 e Carros de Combate M60A3, e existem os Batalhões de Infantaria Mecanizada, equipada com viaturas Pizarro nas companhias de atiradores e com M113 nas restantes unidades de apoio (morteiros pesados, anticarro, vigilância, etc).



Exemplo Espanhol - Companhia de Atiradores Mecanizados




Organização das esquadras de atiradores/Exército Espanhol

Ser um investimento na remodelação dos M113, ou adquirir um VCI de raiz, é de igual importância; Todavia acho que seria extramamente interessante, ver a industria nacional, produzir uns M113A3LW. Esta versão (a tal do estudo da aeromecanização) consistia na aplicação de escudo blindade de protecção no armamento (tipo torre PL127/40), tendo sido testadas algumas viaturas com torreta tipo AV-30; aplicação de Kit´s de Blindagem EEAK nas zonas mais sensíveis e expostas do veículo, acrescentado ao reforço interno da zona de transporte de tropas; equipar os M113 com motores  de fonte de alimentação híbrida (dois potentes motores eléctricos alimentados por baterias e um gerador diesel) e dotar as viaturas com lagrtas de banda contínua de borracha e cebertas a Kevlar. VALOR DE TUDO ISTO EM 2001 = 350.000 US$.

Relativamente aos equipamentos, e se se optar pela "reformulação" dos actuais M113, na mina opinião, seria de equipar todas as M125 (81mm) e M106 (107mm), por versões com o SALTOM-CARDOM de 120mm; algumas com torre tipo OCRWS de 30 mm; equipar as unidades de transmissões com meios mecanizados.

A nível da infantaria, ou "fabrica-se" cá os ULAN, ou mantêm-se os M113 com as alterações acimas descritas, por exemplo.

Cmprimentos
NA PAZ E NA VIDA... QUE RESERVA TÃO CALMA E TRANQUILA... MAS SE OUVIRES O TROAR DA GUERRA... ENTÃO IMITA O TIGRE...
 

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LM

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« Responder #415 em: Março 06, 2007, 10:25:02 am »
sturzas, em uma palavra: obrigado! :wink:

LM
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Spectral

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« Responder #416 em: Março 06, 2007, 06:37:49 pm »
Excelente post Sturzas, é sempre bom ter gente deste calibre por aqui  :wink:

Já agora, se tiver algo a acrescentar ou modificar neste tópico, força :

http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=4832&postdays=0&postorder=asc&start=16

Já agora, esse upgrade que refere ao M113 com torre de 12.7 /40 não é o adoptado recentemente pelos australianos ? Concordo que numa situação como a nossa, dentro dos parâmetros descritos pelo sturzas, a modernização dos M113 é uma opção credível, mas não nos iludamos a pensar que possa ser comparável a um IFV moderno. (Aliás os próprios aussies estão agora a pensar em adquirir alguns IFVs "a sério").

LM, é preciso ter um *bocado* de cuidado com esses sites. As pessoas por trás deles têm uma obsessão patológica com o M113, e fazem as comparações mais espatafúrdias com os outros veículos para o fazer realçar. Ainda me lembro da fúria dedicada aos Strykers há uns anos atrás, onde todas os defeitos possíveis e imaginários foram apontados aos veículos de rodas, ultrapassando o ridículo.

Isto para não falar das mentiras e ocultações descaradas, como por exemplo nas comparações com o Stryker considerarem um M113 todo xpto, com blindagem extra etc, mas ao peso de um normal... Ou por exemplo a designação de "Gavin", que não é utilizada por mais ninguém além desse bando de lunáticos ou a classificação de "airborne fighting vehicle"

Enttão a ideia mais recente, usar bicicletas de montanha...

http://www.geocities.com/militaryvehicles/

Citar
HPVs will each weigh less than 40 pounds each and be rugged enough to withstand military operations to include riding over glass, wire and rubble without puncture. Mobility must be superior to the average running soldier in all terrains to include soft sand and snow. In restricted terrains, the HPV should be an equipment conveyance to move the soldier's load with less exertion than if it were carried on the body. As few moving parts as possible should be utilized in the HPV to increase simplicity/ruggedness.



...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Lancero

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« Responder #417 em: Março 28, 2007, 12:44:48 pm »
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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PereiraMarques

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« Responder #418 em: Abril 14, 2007, 02:19:04 am »
Citar
O 2.º Batalhão de Infantaria (2BI), da Brigada de Intervenção (BInt) está, desde 2000, aquartelado no RI14. Antes estivera no Regimento de Infantaria nº 3, em Beja, prevendo-se, agora, que por ali irá
permanecer, como Força Operacional Permanente do Exército (FOPE).

A sua missão actual consiste em “estreitar o contacto com o inimigo através do fogo e manobra, para destruir, capturar ou repelir o seu assalto”. É composto por um comandante, TCor João Carlos
Magalhães, um Estado-Maior, uma companhia de Comando e Serviços, duas companhias de atiradores (com capacidade para constituição de
uma terceira) e uma companhia de apoio de combate. Comporta um total de 491 militares, com 28 oficiais, 94 sargentos e 369 praças.

(...)

É sabido que o 2.º BI vai ser totalmente equipado com as “novas viaturas
blindadas de rodas” pelo que, como refere o comandante, “o futuro de toda a Unidade passará por aí”.

Apesar de não existir, ainda, uma data concreta para a chegada das primeiras viaturas (sabe-se, apenas, que será durante o presente ano), os
militares do RI14 já se começaram a adaptar à mesmas. “Esta modernização vai implicar uma grande reformulação em termos de instalações, equipamentos, procedimentos e instrução”, explica o coronel Rabaça, “têm-nos valido as seis chaimites, que entretanto recebemos, que já nos permitiram adquirir alguma ‘cultura’ de viatura blindada sobre rodas”. Em consequência, o 2BI já dispõe, actualmente, de condutores, chefes de viatura e mecânicos com capacidade para operar os novos
equipamentos.

Fonte: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... I%2014.pdf
 

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PereiraMarques

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Exército com mais excedentários nas FA
« Responder #419 em: Abril 19, 2007, 06:14:33 pm »
Citar
Exército com mais excedentários nas FA



PAULA SÁ
NUNO FOX (foto)    
 
O ministro da Defesa afirmou ontem que o quadro de excedentários vai abranger os três ramos das Forças Armadas, sem avançar com os números concretos envolvidos nesta operação feita ao abrigo do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (Prace). Nuno Severiano Teixeira, que participou ontem no seminário "Transformação das Forças Armadas", promovido pela revista Segurança e Defesa na Culturgest, admitiu que o maior "corte" nos efectivos será feito no Exército.

Segundo fonte do Ministério da Defesa, o Governo também deverá dar posse ao terceiro grupo de trabalho de reestruturação de carreiras militares. O que complementará toda a transformação pela qual está estão a passar as Forças Armadas.

Nuno Severiano Teixeira disse ontem que a Lei de Infraestruturas, que permitirá entre outras coisas alienar património das FA, como quartéis, estás a ser ultimada no Executivo e que estará pronta até Julho no final da sessão legislativa. Neste momento, segundo o titular da pasta da Defesa, estão a ser trabalhados os aspectos jurídicos do diploma a par do inventário do património excedentário e que poderá ser vendido.

São precisamente parte das verbas obtidas na alienação desse património que permitirá a consolidação do fundo de pensões das Forças Armadas, já subordinado a um plano plurianual de capitalização de fundos.

Nuno Severiano Teixeira quis destrinçar o regime de complemento especial de pensões dos antigos combatentes, para o qual disse estarem a ser estudadas várias hipóteses para que "o dever do Estado prestar o seu reconhecimento"seja cumprido.

O ministro da Defesa garantiu que o "universo" de antigos combatentes vai manter-se "integral" na solução que for encontrada pelo Executivo para os compensar pelos serviços prestados à Pátria.|


Fonte: http://dn.sapo.pt/2007/04/19/nacional/e ... os_fa.html