As reformas nas FA, mas em particular no Exército, têm sido como as reformas no sistema educativo, fazem-se (ou iniciam-se), não há tempo para ver nenhum resultado, porque logo a seguir muda-se de ministro, de CEMGFA, de CEM, cada qual como uma ideia nova, e recomeça tudo de novo! A boa maneiro portuguesa! Espanta-me (e concordo com o post do amigo Cabeça de Martelo) que não haja uma linha estratégica que seja estabelecida e executada a medio longo prazo. Parece sempre tudo feito com um amadorismo gritante, e o que acontece é que as coisas continuam sempre na mesma... ou quase. Ja em relação ao reequipamento é a mesma coisa, parece que nunca há seguimento nos programas, nas estratégias, parece que anda sempre tudo em roda livre. Quando olhamos para a maioria dos outros paises, são definidas linhas de actuação que são sempre quase seguidas e cujos os resultados são palpáveis.
E quem padece em grande medida deste estado de coisas é o Exército, que é, na minha modesta opinião, de longe o ramo mais sinistrado e com o valor operacional mais baixo... sem que as chefias do mesmo parecem estar muito preocupadas com isso!!!
cumptos