Eu gostei dessa sua proposta, mas infelizmente não há recursos humanos, nem materiais para tal.
A BRR neste momento só tem 2 BIParas, a GC, CAcar e a CMP foram à vida. O ERec é suficiente, afinal estamos a falar de uma unidade que concentra as Tropas Especiais.
Acho que uma brigada a sério deve ter, pelo menos, três subunidades de manobra. Um Exército com 20.000-25.000 homens como é o Português dever ser capaz de conseguir manter três brigadas com três subunidades de manobra... isto se gerir bem os seus recursos. Uma dessas melhorias de gestão de recursos é a extinção dos Regimentos que hoje não são mais que Quarteis.... um deles até se passou agora a chamar Quartel de Cavalaria (antigo RC4).
Devido à pequena dimensão do nosso Exército, a actual BRR deve ser multifuncional, ou seja ser essencialmente uma Brigada de Infantaria Ligeira, com a capacidade acrescida de algumas das suas componentes serem Páraquedistas/Tropas Especiais. Poderia lutar como infantaria ligeira em operações convencionais ou pode lutar (parcialmente) como infantaria de élite aerotransportada. Para tal deve incluir todo o apoio de combate necessário caso tenha que realizar operações convencionais (artilharia, reconhecimento blindado, engenharia, etc). As subunidades de apoio de combate não necessitam ter capacidade Páraquedista, dado que seriam utilizadas normalmente só em acções convencionais.
As Forças Especiais, incluindo as Operações Especiais e os Comandos deveriam formar um agrupamento separado devido à especificidade da sua missão.
Outra coisa "Companhia de Sapadores Especiais"? Eu li algures que o Exército tentou fazer isso nos anos 50, mas acho que não deu.
A Companhia de Sapadores Especiais seria uma unidade de engenharia especializada no apoio a Forças Especiais. Seriam soldados de engenharia com um treino em operações especiais como capacidade, por exemplo, de executar demolições de pontes no interior do território inimigo. Poderiam ter outras capacidades como guerra NBQ. A Austrália, com exército de dimensões semelhantes ao nosso, por exemplo, tem uma unidade assim: o Incident Response Regiment, dependente do Australian Special Operations Command.