Nova organização do nosso Exército

  • 1101 Respostas
  • 306416 Visualizações
*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 5388
  • Recebeu: 559 vez(es)
  • Enviou: 110 vez(es)
  • +636/-9876
(sem assunto)
« Responder #735 em: Junho 05, 2008, 06:43:22 pm »
Citação de: "Miguel"
E estas duarte :?


Eu também acho o nome Quartel de Cavalaria muito feio, mas não passou o RC4, agora Quartel, a pólo "educativo" da EPC  :?:
Potius mori quam foedari
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11490
  • Recebeu: 2584 vez(es)
  • Enviou: 3744 vez(es)
  • +971/-1107
(sem assunto)
« Responder #736 em: Junho 05, 2008, 09:36:02 pm »
Eu sei que o pessoal da Cavalaria vai-me querer bater mas:

A Brigada Mecanizada está toda colocada no mesmo sitio o Campo Militar de Santa Margarida.

E sendo a Brigada Mecanizada constituida por diversas sub-unidadas operacionais:
> GCC
> 1BIMec
> 2BIMec
> GAC
> BAS
> ERec
> CEng
> CTm
> BAAA

E já que não existe nenhum Regimento de Infantaria, de Artilharia, de Engenharia, de Transmissões ou de Serviços porque é que tem que haver um Regimento de Cavalaria?

Eu sei que no tempo da Brigada Mista, o Regimento de Cavalaria 4 era a unica unidade territorial colocada no CMSM e por isso tinha uma designação propria (RC4) pois o CMSM não era considerado uma unidade territorial mas sim um campo de instrução para quando a Brigada de reunia.

Actualmente com toda a Brigada Mecanizada colocada no CMSM e sendo esta uma unica unidade não percebo porque se quer diferenciar a Cavalaria das outras armas e serviços, é muito mais logico o General comandante da Brigada ter comando directo sobre o Tenente-Coronel do GCC ou o Capitão do ERec do que ter que passar sobre o intermediario do Coronel comandante do Regimento para depois falar com os comandantes do GCC ou ERec, tal como ancontece com todas as outras unidadas da Brigada.
 

*

Johnny

  • 136
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #737 em: Junho 05, 2008, 09:48:56 pm »
Qual é o efectivo da Brigada Mecanizada e da Brigada de Intervenção?
 

*

Duarte

  • Investigador
  • *****
  • 3672
  • Recebeu: 512 vez(es)
  • Enviou: 1833 vez(es)
  • +2831/-1249
(sem assunto)
« Responder #738 em: Junho 06, 2008, 03:08:09 am »
Citação de: "Lightning"
Eu sei que o pessoal da Cavalaria vai-me querer bater mas:

A Brigada Mecanizada está toda colocada no mesmo sitio o Campo Militar de Santa Margarida.

E sendo a Brigada Mecanizada constituida por diversas sub-unidadas operacionais:
> GCC
> 1BIMec
> 2BIMec
> GAC
> BAS
> ERec
> CEng
> CTm
> BAAA

E já que não existe nenhum Regimento de Infantaria, de Artilharia, de Engenharia, de Transmissões ou de Serviços porque é que tem que haver um Regimento de Cavalaria?

Eu sei que no tempo da Brigada Mista, o Regimento de Cavalaria 4 era a unica unidade territorial colocada no CMSM e por isso tinha uma designação propria (RC4) pois o CMSM não era considerado uma unidade territorial mas sim um campo de instrução para quando a Brigada de reunia.

Actualmente com toda a Brigada Mecanizada colocada no CMSM e sendo esta uma unica unidade não percebo porque se quer diferenciar a Cavalaria das outras armas e serviços, é muito mais logico o General comandante da Brigada ter comando directo sobre o Tenente-Coronel do GCC ou o Capitão do ERec do que ter que passar sobre o intermediario do Coronel comandante do Regimento para depois falar com os comandantes do GCC ou ERec, tal como ancontece com todas as outras unidadas da Brigada.



As unidades estarem ou não todas "juntas" num campo pouco ou nada tem a ver. Neste caso extinguem-se todos os regimentos, e as brigadas ficam a controlar as subunidades de escalão batalhão/grupo e companhia/bateria/esquadrão directamente, não só na BriMec, mas nas restantes Brigadas também.

A BrigInt passa a ser constituída pelos BI 13 e 14, o maravilhosamente denominado GAM (parece uma patologia contagiosoa...  "cuidado que tem GAM! ) :lol:  :roll:
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
A incompetência russa no campo de batalha é vergonhosa
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11490
  • Recebeu: 2584 vez(es)
  • Enviou: 3744 vez(es)
  • +971/-1107
(sem assunto)
« Responder #739 em: Junho 06, 2008, 10:43:10 am »
Noticias sobre a reorganização das forças armadas que vem nos jornais

Publico:
> Exército a favor do comando conjunto das FA

Jornal de Noticias
> Concentração de estruturas tira ao norte o Comando do Pessoal
> Exército quer jovens mais tempo nas fileiras
   (contratos de longa duração, 12 ou 15 anos)
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 8075
  • Recebeu: 1383 vez(es)
  • Enviou: 362 vez(es)
  • +5289/-243
(sem assunto)
« Responder #740 em: Junho 06, 2008, 11:16:50 am »
Citação de: "Lightning"
Noticias sobre a reorganização das forças armadas que vem nos jornais

Publico:
> Exército a favor do comando conjunto das FA

Jornal de Noticias
> Concentração de estruturas tira ao norte o Comando do Pessoal
> Exército quer jovens mais tempo nas fileiras
   (contratos de longa duração, 12 ou 15 anos)

Já agora... :arrow: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... _id=954851

Não encontro as outras notícias :oops: , depois se alguem as encontrar,que as ponha aqui, ou, pelo menos, os links.
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11490
  • Recebeu: 2584 vez(es)
  • Enviou: 3744 vez(es)
  • +971/-1107
(sem assunto)
« Responder #741 em: Junho 06, 2008, 12:30:38 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Não encontro as outras notícias :lol:
 

*

ShadIntel

  • Investigador
  • *****
  • 1509
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #742 em: Junho 06, 2008, 12:41:52 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Não encontro as outras notícias :oops: , depois se alguem as encontrar,que as ponha aqui, ou, pelo menos, os links.

Citar
Exército a favor de comando conjunto das FA

06.06.2008


O chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Pinto Ramalho, disse ontem que o Exército está de "alma e coração" com a criação do Comando Operacional Conjunto das Forças Armadas e "não tem nada contra" esse processo.
Por outro lado, no seu entender, a instituição que dirige "participou activamente" no cumprimento do Pacto de Estabilidade e redução do défice orçamental levado a cabo pelo Governo, ao fazer uma contenção de mil efectivos nas suas fileiras.
Estas declarações foram feitas por Pinto Ramalho momentos antes da apresentação do ponto de situação da sua Directiva sobre o Exército para o período entre 2007-2009, que visa criar no triénio "um Exército mais eficaz, eficiente e mais capaz do que o actual".
O plano de médio e longo prazo do Exército para 17 anos integra um conjunto de objectivos ligados ao cumprimento da Lei de Programação Militar que "ultrapassa a acção deste CEME e do próximo", disse.
LUSA
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11490
  • Recebeu: 2584 vez(es)
  • Enviou: 3744 vez(es)
  • +971/-1107
(sem assunto)
« Responder #743 em: Junho 06, 2008, 12:48:55 pm »
Citação de: "Duarte"
As unidades estarem ou não todas "juntas" num campo pouco ou nada tem a ver. Neste caso extinguem-se todos os regimentos, e as brigadas ficam a controlar as subunidades de escalão batalhão/grupo e companhia/bateria/esquadrão directamente, não só na BriMec, mas nas restantes Brigadas também.

Eu acho que tem tudo a ver porque é exactamente à unidade territorial que o exército português chama regimento e não às unidades operacionais de escalão batalhão/grupo.

É o terreno, edificios, instalações, etc, que se chama Regimento e não aos homens e veiculos que lá estão aquartelados. Eu sou uma pessoa da aviação e faço facilmente uma analogia com esse sistema, porque existem Bases Aéreas (unidade territorial) com Esquadras de Aviões (unidade operacional), e já diversas vezes as esquadras mudaram de uma base para outra nas diversas reorganizações do passado, tal como o Exército já mudou Batalhões de um quartel para o outro (isto é, de um Regimento para outro).

Se quer acabar com esse sistema e chamar Regimento à unidade operacional muito bem, mas então teria sempre que chamar alguma coisa as instalações fisicas e ter lá um comandante pois quando o Batalhão vai para uma missão tem que lá ficar alguém a manter a unidade para quando o batalhão regressar, aquilo não vai ficar abandonado. Que tal chamar Quartel de Infantaria de Vila Real, Quartel de Infantaria de Viseu, etc :wink: .

Citar
A BrigInt passa a ser constituída pelos BI 13 e 14, o maravilhosamente denominado GAM (parece uma patologia contagiosoa...  "cuidado que tem GAM! ) :D .

Citar
Se é para acabar com os regimentos, que se acabem todos, e não manter esta dualidade ridícula e ambígua que existe actualmente de termos batalhões com mais efectivos do que muitos regimentos, regimentos sem produto operacional, regimentos de artilharia que na realidade são centros de instrucão, centros disto e daquilo. Quartel da Cavalaria?..
Centro de tropas que vão à tropa, Centro de Tropas que estão no Quartel da Cavalaria, etc.

Isso dos Regimentos que são centros de instrução é por isso que você quer :lol:  :lol:
 

*

tyr

  • Analista
  • ***
  • 880
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #744 em: Junho 06, 2008, 01:35:50 pm »
Este pessoal não gosta do nome que sempre foi dado as coisas

unidade com efectivo entre 100 e 150 homens comandada por capitão (pode ser major se for independente), chama se companhia em todo o exercito exepto na cavalaria (esquadrão) e na artilharia (bateria).

unidade que agrupa companhias e é comandada por Tenente-Coronel ou major chama se Batalhão, na cavalaria e na artilharia chamam se Grupos (tambem dão nome diferente à companhia)

unidade territorial composta por uma CCS, uma unidade de intrução (pode não existir) e uma ou varias unidades operacionais chama se Regimento (normalmente tem um batalhão ou Agrupamento, mas pode tambem ter em vez disso varias companhias (esquadrões, baterias) ou uma mistura).

Brigada é um agrupamento de varias unidades de nivel batalhão (e companhia) com comando operacional unico.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4217
  • Recebeu: 88 vez(es)
  • +74/-6
(sem assunto)
« Responder #745 em: Junho 06, 2008, 02:51:25 pm »
Um pouco mais completo

Citar
Defesa: Exército está de "alma e coração" com futuro Comando Operacional Conjunto das Forças Armadas - CEME    

   Lisboa, 5 Jun (Lusa) - O Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), General  Pinto Ramalho, disse hoje à Lusa que o Exército está de "alma e coração"  com a criação do Comando Operacional Conjunto das Forças Armadas e "não  tem nada contra" esse processo.  

 

   Pinto Ramalho falava à Lusa momentos antes da apresentação do ponto  de situação da sua Directiva sobre o Exército para o período entre 2007-2009.  

 

   A directiva de Pinto Ramalho visa criar no triénio "um Exército mais  eficaz, eficiente e mais capaz do que o que actual".  

 

   No entanto, o CEME considera que o actual Exército "é um exército operacional",  adaptado e adaptável.  

 

   O plano de médio e longo prazo do Exército para 17 anos integra um conjunto  de objectivos ligados ao cumprimento da Lei de Programação Militar que "ultrapassa  a acção deste CEME e do próximo", disse, sublinhando que "configura o exército  que se quer construir com novos meios, capacidades, nova tecnologia e aptidões".  

 

   Pinto Ramalho traçou um balanço positivo do plano em curso e disse que  "estão a ser feitas muitas coisas" no domínio da organização, do dispositivo,  equipamento, e actualização operacional, apostando-se em centros de excelência  das Forças Especiais, que considera "serem sempre um elemento de excelência  de que o Exército não abdica".  

 

   O Chefe do Estado-Maior do Exército considera que a instituição que  dirige conseguiu um "significativo reforço" da sua capacidade operacional  devido ao novo elemento de Defesa Biológica, nomeadamente na área das ameaças  biológicas e químicas, extremamente avançado do ponto de vista tecnológico.  

 

 

   O elemento de Defesa Biológica aumentou a operacionalidade do Exército  na luta anti-terrorista, com capacidade laboratorial, de descontaminação  e sanitária, baseada no hospital de Belém.    

 

   Pinto Ramalho sublinhou que este elemento possui uma "prontidão de duas  horas para responder em termos nacionais a qualquer incidente desta natureza".  

 

   A unidade de guerra biológica "dispõe de capacidade para identificar,  conter e neutralizar ameaças dessa natureza", declarou.  

 

   O CEME sublinhou o investimento e reforço da capacidade e qualidade  no domínio da informação do Regimento de Transmissões, nomeadamente na guerra  electrónica, com introdução de sistemas de informação que representam "importantes  avanços tecnológicos" com soluções nacionais.  

 

   Esses novos meios de comunicação já foram testados em exercícios militares  ao nível de Brigada, Batalhão e Companhia, tendo-se adquirido capacidade  para efectuar testes de identificação dos próprios soldados e equipamento  do Exército no campo de batalha.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Duarte

  • Investigador
  • *****
  • 3672
  • Recebeu: 512 vez(es)
  • Enviou: 1833 vez(es)
  • +2831/-1249
(sem assunto)
« Responder #746 em: Junho 06, 2008, 04:02:03 pm »
Citação de: "Lightning"
Eu acho que tem tudo a ver porque é exactamente à unidade territorial que o exército português chama regimento e não às unidades operacionais de escalão batalhão/grupo.

É o terreno, edificios, instalações, etc, que se chama Regimento e não aos homens e veiculos que lá estão aquartelados. Eu sou uma pessoa da aviação e faço facilmente uma analogia com esse sistema, porque existem Bases Aéreas (unidade territorial) com Esquadras de Aviões (unidade operacional), e já diversas vezes as esquadras mudaram de uma base para outra nas diversas reorganizações do passado, tal como o Exército já mudou Batalhões de um quartel para o outro (isto é, de um Regimento para outro).

Se quer acabar com esse sistema e chamar Regimento à unidade operacional muito bem, mas então teria sempre que chamar alguma coisa as instalações fisicas e ter lá um comandante pois quando o Batalhão vai para uma missão tem que lá ficar alguém a manter a unidade para quando o batalhão regressar, aquilo não vai ficar abandonado. Que tal chamar Quartel de Infantaria de Vila Real, Quartel de Infantaria de Viseu, etc :wink: .

Se aplicarmos a lógica corrente nas designações do exército, de facto deveriam chamar-se Quartel de Infantaria de Viseu, de Vila Real, Centro de Tropas de Infantaria de Cascos de Rolha, etc..
Disparate. Um quartel ou conjunto de instalações  não é um regimento. O regimento é uma unidade administrativa na organização corrente. Nada impede um batalhão de ser destacado muma missão, sem ter um regimento que o albergue. Neste caso os BIMec da BriMec não podem ir em missões? Na realidade é muito raro um batalhão inteiro ser destacado em missões no exterior. Normalmente ficam sempre alguns elelemtos atrás. Na maioria dos exércitos é assim, e quando a unidade completa é destacada, qual é o problema? Basta um reduzido número de tropas para guarnecer e fazer segurança às instalações, ou outra unidade pode ser destacada para lá.

Citar
E a nivel operacional é assim constituido, mas é como disse antes o Regimento é as instalações, os militares tem que ter onde dormir, comer, etc e esses locais são quarteis a que o Exército chama Regimento, agora se quer mudar isso esteja à vontade.
As instalações podem muito bem pertencer ao batlahão. Porque razão tem que ser um regimento?

Citar
Temos só um exército. Já não há BMI e forças das regiões militares, não há SMO, para quê duas estruturas?
Citar
Não percebi bem, está a referir-se a termos unidades operacionais e unidades territoriais?


Refiro-me ao facto de na BriMEc não haver regimentos, mas nas outras brigada existem. Não é o simples facto de todas as subunidades da brigada estarem e Santa Margarida que justifica este facto.

O que eu proponho é cada brigada ser estruturada da mesma forma, ou há regimentos, ou não há. Na BrigInt, deve ser seguida a mesma lógica que na BriMec. O facto de as unidades estarem dispersas não quer dizer nada.  O RI13 pode muito bem ser chamado BI13, e nada muda. As instalações são as mesmas. Teria uma CCS, 3 CAt. e a CAp.Combate. Algumas modificações na orgânica seriam necessárias, a CCS seria mais musculada, com um pelotão de guarnição e segurança e outros elementos de apoio de quartel.





Citar

Ahhh, então pronto, muda-se tudo o que é Batalhão e Grupo para Regimento ;)

Citar

Isso dos Regimentos que são centros de instrução é por isso que você quer :lol:


Também pode ser, tal como fazem os Britânicos e os Franceses. Até temos unidades de artilharia com longo e importante hitsorial. RA4, RA5..
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
A incompetência russa no campo de batalha é vergonhosa
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11490
  • Recebeu: 2584 vez(es)
  • Enviou: 3744 vez(es)
  • +971/-1107
(sem assunto)
« Responder #747 em: Junho 06, 2008, 04:46:55 pm »
Citação de: "Duarte"
Se aplicarmos a lógica corrente nas designações do exército, de facto deveriam chamar-se Quartel de Infantaria de Viseu, de Vila Real, Centro de Tropas de Infantaria de Cascos de Rolha, etc..
Disparate. Um quartel ou conjunto de instalações  não é um regimento. O regimento é uma unidade administrativa na organização corrente. Nada impede um batalhão de ser destacado muma missão, sem ter um regimento que o albergue. Neste caso os BIMec da BriMec não podem ir em missões?

Penso que a unidade territorial dos BIMec é o Campo Militar de Santa Margarida :lol: .

Para guarnecer e manter as instalações existe a CCS que não pertence ao Batalhão operacional, mas isso até se podia mudar e colocar a CCS dentro do batalhão se quiser.

Citar
As instalações podem muito bem pertencer ao batlahão. Porque razão tem que ser um regimento?

Certo, então completando o que eu disse em cima, ficamos por exemplo com o BI14 com 2 ou 3 Cat, 1 CAC e 2 CCS, sendo um operacional e uma para as instalações.

Citar
Refiro-me ao facto de na BriMEc não haver regimentos, mas nas outras brigada existem. Não é o simples facto de todas as subunidades da brigada estarem e Santa Margarida que justifica este facto.

Eu já percebi o seu ponto de vista mas penso que para o Exército pensa o contrário de si, para o Exército o Regimento é o nome dado a um quartel militar e a area que lhe pertence, e não é só nos regimentos que isso acontece, por exemplo nas Escolas Práticas, não existem Batalhões de Instrução autonomos e isolados, eles estão integrados numa escola pratica.

Citar
O que eu proponho é cada brigada ser estruturada da mesma forma, ou há regimentos, ou não há. Na BrigInt, deve ser seguida a mesma lógica que na BriMec. O facto de as unidades estarem dispersas não quer dizer nada.  O RI13 pode muito bem ser chamado BI13, e nada muda. As instalações são as mesmas. Teria uma CCS, 3 CAt. e a CAp.Combate. Algumas modificações na orgânica seriam necessárias, a CCS seria mais musculada, com um pelotão de guarnição e segurança e outros elementos de apoio de quartel.

Por acaso muda uma coisa muito importante para certas pessoas, é que enquanto um Batalhão é comandado por 1 Tenente-Coronel, um Regimento é comandado por um Coronel, para certas pessoas faz diferença acredite.

Citar
ou vice-versa :lol: , já não sei se quer batalhão ou regimento pois pensei que queria regimento para manter as tradições.

Citar
Qual tradição? Uma unidade sem meios operacionais, nunca foi, nem deve ser, chamada regimento, muito menos regimento de artilaharia, coisa que nada tem a ver com a sua verdadeira função!

Mas já foi, e porventura pode voltar a ser, é como por exemplo o RL2, ou os RI15 e RI10, então os nomes deviam ser todos alterados para RPE, RCP1 e RCP2 ou uma coisa assim semelhante que desse a entender a função ou força que alberga, Policia do Exército ou Pára-quedistas, é um exemplo mas pode haver outros.

Citar
Também pode ser, tal como fazem os Britânicos e os Franceses. Até temos unidades de artilharia com longo e importante hitsorial. RA4, RA5..


Então afinal quer que seja Regimentos  :D .
 

*

Duarte

  • Investigador
  • *****
  • 3672
  • Recebeu: 512 vez(es)
  • Enviou: 1833 vez(es)
  • +2831/-1249
(sem assunto)
« Responder #748 em: Junho 06, 2008, 06:37:25 pm »
__
« Última modificação: Junho 06, 2008, 07:16:10 pm por Duarte »
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
A incompetência russa no campo de batalha é vergonhosa
 

*

Duarte

  • Investigador
  • *****
  • 3672
  • Recebeu: 512 vez(es)
  • Enviou: 1833 vez(es)
  • +2831/-1249
(sem assunto)
« Responder #749 em: Junho 06, 2008, 06:37:56 pm »
Citação de: "Lightning"

Penso que a unidade territorial dos BIMec é o Campo Militar de Santa Margarida :lol: .

Pois tem havido, mas normalmente são batalhões com duas companhias de combate, CCS e CApCombate, e alguns elementos de apoio de engenharia, ou Op. Esp., tec..
Quando há uma 3a. companhia de combate, é doutros bathões ou ramo mesmo, como aconteceu com os Paras em Timor, com uma CFuzos integrada no BIPara.

Citar
Para guarnecer e manter as instalações existe a CCS que não pertence ao Batalhão operacional, mas isso até se podia mudar e colocar a CCS dentro do batalhão se quiser.

Nalguns regimetos existe uma CCS do regimento, outra no Batalhão operacional, mas nem sempre. Em muitos regimentos franceses existe uma Companhia de Manutenção de Base, para manter e segurar o quartel. Os nossos BI poderiam ter um Pelotão de Guarnição e Segurança, para manter o quartel, mesmo que o Bat. inteiro seja destacado. Não vejo nenhum inconveniente .



Citar
Citar
As instalações podem muito bem pertencer ao batalhão. Porque razão tem que ser um regimento?
Certo, então completando o que eu disse em cima, ficamos por exemplo com o BI14 com 2 ou 3 Cat, 1 CAC e 2 CCS, sendo um operacional e uma para as instalações.

não.. É precisamente para eliminar esta duplicação de unidades. BAsta uma CCS. Para quê duas? Se o BI é destacado em missão, é preciso um Pelotão de transportes para guarenecer o quartel? Um Pelotão Sanitário? Um Pel. Manutenção?

Bastam meia-dúzia de elementos administrativos e uma ou duas secções de atiradores, e alguns elementos de manutenção para guarnecer o quartel.

Citar

Eu já percebi o seu ponto de vista mas penso que para o Exército pensa o contrário de si, para o Exército o Regimento é o nome dado a um quartel militar e a area que lhe pertence, e não é só nos regimentos que isso acontece, por exemplo nas Escolas Práticas, não existem Batalhões de Instrução autonomos e isolados, eles estão integrados numa escola pratica.

Citar
O que eu proponho é cada brigada ser estruturada da mesma forma, ou há regimentos, ou não há. Na BrigInt, deve ser seguida a mesma lógica que na BriMec. O facto de as unidades estarem dispersas não quer dizer nada.  O RI13 pode muito bem ser chamado BI13, e nada muda. As instalações são as mesmas. Teria uma CCS, 3 CAt. e a CAp.Combate. Algumas modificações na orgânica seriam necessárias, a CCS seria mais musculada, com um pelotão de guarnição e segurança e outros elementos de apoio de quartel.


Citar
Por acaso muda uma coisa muito importante para certas pessoas, é que enquanto um Batalhão é comandado por 1 Tenente-Coronel, um Regimento é comandado por um Coronel, para certas pessoas faz diferença acredite.

Ficam muitos coronéis no desemprego?...

Citar
Eu bem disse que me confundiu ;)


Citar
Mas já foi, e porventura pode voltar a ser, é como por exemplo o RL2, ou os RI15 e RI10, então os nomes deviam ser todos alterados para RPE, RCP1 e RCP2 ou uma coisa assim semelhante que desse a entender a função ou força que alberga, Policia do Exército ou Pára-quedistas, é um exemplo mas pode haver outros.

Não é bem a mesma coisa.. A PE há muito tempo que é função da arma de cavalaria, e mais especificamente do Regimento de Lanceiros.

Os Paras são de facto infantaria. Por isso, não vejo comparação com chamar de regimento de artilharia a um centro de instrução de recrutas.


Citar
Então afinal quer que seja Regimentos  :D .


Quero a uniformização de regras na designação das unidades.
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
A incompetência russa no campo de batalha é vergonhosa