Nova organização do nosso Exército

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jmg

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« Responder #690 em: Maio 27, 2008, 11:51:50 pm »
No Líbano com a companhia de Engenharia andam as "OSGAS" ou equipa EOD para fazer face a qualquer engenho suspeito ou qualquer munição não detonada com que se possam deparar as nossas tropas.
É verdade que o curso de sapador das armas e o curso de Explosivos Demolições minas e armadilhas dão preparações diferentes.
A chapa é a mesma, a duração é a mesma, mas o conteúdo do curso é completamente diferente. No caso do pessoal de engenharia incide 100% sobre explosivos enquanto que para os outros mistura ainda TBCA, Ferramentas e colecções de sapadores, aparlhos de manobra de força e fase rio.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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LM

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« Responder #691 em: Maio 28, 2008, 10:22:52 am »
Sugestão: vale um tópico próprio para centralizar troca de ideias sobre a "arma de apoio de combate" Engenharia... podiam começar pelas especialidades/companhias de um regimento...
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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legionario

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« Responder #692 em: Maio 28, 2008, 11:04:06 am »
Falou-se aqui que os sapadores abriam brechas na frente de combate .

Existe em Portugal alguma unidade de engenharia de assalto ? nao sei se traduzi bem, em francês diz-se "génie d'assaut" .
"De joelhos diante de Deus, de pé diante dos homens"
António Ferreira Gomes, bispo
 

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tyr

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« Responder #693 em: Maio 28, 2008, 01:05:29 pm »
existe uma unidade de engenharia de combate por brigada (o nivel de operacionalidade é que vairia muito entre elas).
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #694 em: Maio 28, 2008, 03:15:43 pm »
Tyr, mas salvo erro a BRR já não tem uma sub-unidade de Engenharia, certo? Até se falou aqui que se está a pensar em levantar de novo uma Companhia de Engenharia para a BRR.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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PereiraMarques

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« Responder #695 em: Maio 28, 2008, 04:27:03 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Tyr, mas salvo erro a BRR já não tem uma sub-unidade de Engenharia, certo? Até se falou aqui que se está a pensar em levantar de novo uma Companhia de Engenharia para a BRR.


Em principio tem um Pelotao de Engenharia.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #696 em: Maio 28, 2008, 04:43:12 pm »
Na EPE?
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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PereiraMarques

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« Responder #697 em: Maio 28, 2008, 05:01:51 pm »
Parece que sim, mas o "inginheiro" jmg :wink:  e capaz de responder com mais certeza.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #698 em: Maio 28, 2008, 05:09:54 pm »
É que um camarada de engenharia da minha terra disse-me há já uns anos atrás que Páras na EPE eram apenas um pelotão e não uma companhia. Fiquei sempre muito interessado em saber se havia realmente uma Companhia de Engenharia ou se era companhia só de nome.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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PereiraMarques

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« Responder #699 em: Maio 28, 2008, 05:18:45 pm »
O site do Exercito tem tudo :lol: :

Citar
MISSÃO DA EPE

Ministra tirocínios, estágios e cursos de formação, promoção e qualificação na área de Engenharia e outras superiormente determinadas, para a formação de Oficiais, Sargentos e Praças do Exército. Apronta uma Companhia de Pontes, uma Companhia de Defesa NBQ, um Pelotão de Engenharia e Grupo de Equipas EOD.

POSSIBILIDADES

Ministrar formação de acordo com as directivas do Comando de Instrução e Doutrina; Ministrar formação a outros membros de entidades militares e civis ligadas à Defesa Nacional e à Protecção Civil, no âmbito de eventuais protocolos que venham a ser estabelecidos; Garantir a prontidão de: Uma Companhia de Pontes; Uma Companhia de Defesa NBQ; Um Pelotão de Engenharia do Batalhão de Apoio Aeroterrestre; Grupo de Equipas EOD.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #700 em: Maio 28, 2008, 05:27:41 pm »
Porreiro pá! :lol:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Pedro Monteiro

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« Responder #701 em: Maio 28, 2008, 06:22:23 pm »
Para o pessoal da zona, a exposição de equipamentos poderá interessar.  :wink:

Citar
De acordo com as tradições da Instituição Militar, a Brigada de Intervenção celebra o seu dia festivo em 01JUN08. Neste sentido, irá desenvolver um conjunto de actividades na Cidade de Coimbra e nas actuais instalações do Comando da Brigada, realizando-se a cerimónia militar a 06JUN08. Do actual programa geral das comemorações consta o seguinte:

(a) Encontro de Artes, nas instalações do Comando da BrigInt, em 31 de Maio de 2008, aberto ao público;

(b) Mostra de Material e Actividades Radicais, na Praça da República e no Jardim da Sereia (Coimbra) entre 02 e 06 de Junho de 2008, com diversas actividades no âmbito da escalada e slide e com uma exposição de diversas viaturas, material e equipamento em uso no Exército Português, nomeadamente, em Forças Nacionais Destacadas;

(c) Exposição Estática, no Centro Comercial Dolce Vita, patente ao público de 02 a 06 de Junho de 2008, com um painel de divulgação do Exército Português com o apoio do Centro de Recrutamento de Coimbra;

(d) Exposição Estática Itinerante, no Centro Comercial Dolce Vita, patente ao público de 02 a 06 de Junho de 2008, com diversas colecções de miniaturas de “Soldados da Guerra Peninsular” e cartografia militar “Portugal antes das Invasões Francesas – Conhecimento Geográfico e Configurações”;

(e) Encenação Histórica no Centro Comercial Dolce Vita, no dia 051700JUN08, sobre “As Invasões Francesas e as Linhas de Torres Vedras: Defesa de um Património”;

(f) Colóquio sobre o Batalhão Académico de 1808, no Auditório da Universidade de Coimbra, em 05 de Junho de 2008;

(g) Concerto da Orquestra Ligeira do Exército, no Teatro Académico de Gil Vicente (Coimbra), em 05 de Junho de 2008.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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sefr81

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« Responder #702 em: Maio 28, 2008, 06:59:44 pm »
Desculpem a "resposta" tão a destempo, quando neste tópico já se discutem outros assuntos que não aquele que eu suscitei com o meu anterior post.

Contudo, escrevo só para me tentar explicar perante o Cabeça de Martelo, pois acho que me compreendeu mal. Eu não disse que o 1º BIPara tinha estado em Beja (talvez me tenha expressado mal..reconheço) o que eu quis dizer, e era uma proposta, era que se mantivesse 1 (um) Batalhão em São Jacinto (como está) e outro, 1(um) Batalhão em Beja. Não me estava a referir ao facto de se tratar do 1º, 2º ou 3º.

Fico feliz por saber que pelos vistos não sou o único a considerar "estranho" que nem todas as unidades Pára-Quedistas se encontrem aquarteladas em unidades que disponham de pista de aviação. Mais feliz fico pela opinião vir de um Pára-Quedista..coisa que eu não sou.

Caro Cabeça de Martelo a ideia de concentrar as unidades Pára-Quedistas apenas em São Jacinto e Tancos não me chocaria nem um pouco, no entanto, se sugeri Beja como uma terceira opção foi apenas por duas razões:
a 1ª tem a haver com o que referiu, ou seja, talvez Tancos não tenha espaço para albergar mais um Batalhão..mas sinceramente não sei...embora já lá tenha estado (de visita) não posso dizer que saiba se é possível "encaixar" lá mais um Batalhão Operacional com tudo o que isso implica.
a 2ª tem a haver com a questão também já referida da dispersão/concentração pois, embora seja um defensor de uma maior concentração de forças que potencie a operacionalidade, devo admitir que um pouco de dispersão territorial é algo que se deve também procurar. Como as nossas Forças Armadas não têm assim tantos Batalhões para dispersar, pareceu-me que um Batalhão a sul (numa localidade que tem tradição de " hospedar" o tipo de unidade em causa, com instalações militares (Base Aérea) que talvez a pudessem albergar, ao invés do antigo Regimento etc. etc. poderia ser uma boa ideia, contudo, admito que possa estar a propôr um disparate.

Gostaria de ouvir as vossas opiniões...acima de tudo em relação ao post anterior onde a minha ideia está mais desenvolvida.

Espero não estar a quebrar a mecânica de funcionamento (post passado é post encerrado) da coisa  :oops:
 

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jmg

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« Responder #703 em: Maio 28, 2008, 07:00:15 pm »
Bem em 1999 quando eu estava a fazer a segunda parte a CEng/BAI estava bem de saúde e não era só um pelotão. Os equipamentos de Engenharia eram os mais modernos e pequenos (para poderem embarcar no c-130). O equipamento de sapadores também era do melhor.
Mas devo informar os meus caros camaradas que já me encontro fora da Engenharia faz 2 anos por estar a frequentar o curso de ciências Militares no pólo Politecnico da Academia Militar.
Mas se tiverem mesmo curiosidade será com todo o prazer que ligarei para os meus camaradas da EPE e RE1 para saber das últimas da Engenharia.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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Lightning

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« Responder #704 em: Maio 28, 2008, 09:01:30 pm »
Citação de: "sefr81"
a 2ª tem a haver com a questão também já referida da dispersão/concentração pois, embora seja um defensor de uma maior concentração de forças que potencie a operacionalidade, devo admitir que um pouco de dispersão territorial é algo que se deve também procurar. Como as nossas Forças Armadas não têm assim tantos Batalhões para dispersar, pareceu-me que um Batalhão a sul (numa localidade que tem tradição de " hospedar" o tipo de unidade em causa, com instalações militares (Base Aérea) que talvez a pudessem albergar, ao invés do antigo Regimento etc. etc. poderia ser uma boa ideia, contudo, admito que possa estar a propôr um disparate.


Eu também considero uma boa ideia, mas nem só as unidades pára-quedistas mas todas as unidades da mesma localidade, por exemplo o RA6 e a BA5 em Leiria, mas não me lembro de nenhum exemplo em que tal aconteça, isto porque, o Exército, a Marinha e a Força Aérea são entidades completamente autonomas, também não temos a GNR e a PSP nas mesmas instalações nas mesmas localidades pois não...

A concentração de forças militares estaria no seu ideal ao termos 3 Campos Militares em Portugal, um para cada Brigada.

Brigada Mecanizada no Campo Militar de Santa Margarida como se encontra actualmente.
A Brigada de Reacção Rápida no poligono de Tancos, pois já lá se encontram algumas unidades.
A Brigada de Intervenção algures no Norte, perto do Porto ou Vila Real, etc.

É claro que isso a curto prazo é impensavel, a contrução de dois campos militares com milhares de hectares seria um enorme investimento de dinheiro, onde  é que eles ficariam ao certo? Existe tal espaço disponivel? Depois faltaria saber o que fazer aos quarteis que iriam ficar abandonados, outra questão seria como fazer com Pára-quedistas, Comandos e Rangers "vizinhos" uns dos outros em Tancos.

Outra ideia poderia ser, uma maior integração das forças armadas e colocar nesses Campos Militares uma Base Aérea.

Tal decisão iria fazer rolar muitas cabeças concerteza...