Afeganistão: diversos

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #300 em: Agosto 16, 2010, 11:10:41 am »
agora é que não saem mesmo



Afghanistan says finds 1.8 billion barrel oilfield

Yesterday, 09:58 am

http://uk.news.yahoo.com/22/20100815/tt ... 02f96.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #301 em: Agosto 17, 2010, 05:17:51 pm »
e falavam dos Buddhas de Banian


Citar
Via Waylon Lewis
on Aug 15, 2010
China to blow up 100 statues, Giant Buddha in Afghanistan.

Dharamsala, August 6 – A two millennia Buddhist site covering 4500 square metre monastery in Afghanistan’s Mes Aynak hill, faces impending demolition for mining, reported Andrew Lawyer to Sciencemagazine.com

A mining project worth $3 billion is awarded to China Metallurgical Group Corp by the Afghan government which plans to dynamite the ancient monastery located near the capital, Kabul.

It is estimated that China will extract 200,000 tons of copper and provide Afghan government with up to $400 million in annual revenues.

A group of Afghan French archaeologists who recently uncovered more than 100 statues, stupas, and a 5 metre long reclining Buddha among other relics have raised concern saying though the plan to blow up the monastery in last April was stalled, the proposition remains.

Chinese have started building a railroad, housing, and a power plant nearby, in preparation for mining.

Archaeologists are hoping to draw international support to save the historical site which will provide new information about how Buddhism flourished in the region and coexisted with Islam during one era.

“The monastery flourished from as early as the 2nd century BC until at least the 6th century AD although it may have continued as a settlement until as late as the 9th century AD” said Phillipe Marquis, head of the French Archaeologists’ team in Afghanistan.

He proposed a view saying “copper mining and the monastery can coexist by creating a protected archaeological area that eventually could generate tourism income” for the war torn country who are in desperate need of foreign revenues.

Marquis further added that “ Karzai ( President of Afghnaistan) is the one who can say no” and abort the annihilation of the ancient monastery.

“The site is huge and we have amazing remains. Time is running short.This place is going to be destroyed in a few months, and we need to find another solution—or the site is doomed” said Nader Rassouli, director of Afghanistan’s National Institute of Archaeology.

http://www.elephantjournal.com/2010/08/ ... nt+journal

os bárbaros do islão e os bárbaros do $$$$$$$$
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HaDeS

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #302 em: Setembro 27, 2010, 11:15:39 pm »
Citar
Em vídeo obtido pela CNN, soldado americano conta que matou civis afegãos por "esporte"
Um soldado americano conta como participou do assassinato de um civil afegão a sangue frio e sem motivo, por "esporte", e sob influência de drogas ilegais, em um vídeo de interrogatório militar divulgado pela rede CNN.

O caso envolve membros da 5ª brigada de combate da 2ª divisão de infantaria do Exército americano posicionada no Afeganistão. Cinco são acusados de assassinato, e outros sete são acusados de acobertar os crimes. Membros do pelotão também foram acusados de desmembrar suas vítimas e fotografar os corpos, além de exibir crânios e outros ossos humanos como se fossem troféus.

No vídeo divulgado pela rede americana, um investigador militar questiona Jeremy Morlock, um dos cinco soldados americanos acusados de assassinato premeditado de três civis afegãos. Morlock conta como, em patrulha no começo deste ano, e sob comando do sargento Calvin R. Gibbs, ele e outros soldados tiraram um afegão de sua casa, colocaram-no de pé e o mataram.

Em resposta ao investigador, o soldado diz que o afegão estava cooperando, não estava armado e não representava uma ameaça em absoluto.

"Então, ele estava cooperando?", pergunta o investigador, segundo a gravação exibida pela CNN.

"Sim", responde Morlock.

"Ele estava armado?"

"Não, não que nós soubéssemos."

(...)

"Você viu ele apresentar alguma arma? Ele foi agressivo com vocês em algum momento?"

"Não, em absoluto. Nada, ele não era uma ameaça."

O advogado civil de Morlock, Michael Waddington, não negou que seu cliente tenha matado por esporte. "Soa como isso", disse ele em entrevista à CNN.

Waddington disse que seu cliente, de 22 anos, apresentava danos cerebrais por ataques anteriores de explosivos improvisados, usava remédios prescritos e fumava haxixe, e estava sob influência e com medo de seu comandante, que também é acusado, informa a CNN.

O CASO

A brincadeira macabra dos soldados teria começado no último inverno, quando um afegão se aproximou de um soldado na localidade de La Mohammed Kalay.

À medida que o homem se aproximava, o soldado criou tumulto para dar a impressão que estava sob ataque. Seus companheiros abriram fogo e mataram o afegão.

De acordo com a reportagem do jornal "The Washington Post", o ataque não provocado aconteceu em 15 de janeiro passado e foi o início de uma série de fatos parecidos, que constituem uma das piores acusações já feitas contra o soldados americanos desde a invasão do país em 2001.

O pai de um soldado afirma que tentou repetidamente alertar o exército depois que seu filho lhe contou sobre o primeira assassinato, mas que as autoridades não quiseram dar atenção.

Os documentos militares, no entanto, afirmam que os cinco membros da unidade protagonizaram no total três matanças na província de Kandahar entre janeiro e maio.

Sete outros soldados foram acusados com crimes relacionados ao caso, incluindo tentativas de impedir a investigação e atos de retaliação contra os colegas contrários aos fatos.

Os oficiais do Exército não proporcionaram um motivo para as mortes, segundo o relatório.

Mas entrevistas com pessoas ligadas à investigação sugerem que as mortes foram cometidas puramente por esporte por parte de soldados alcoolizados e drogados.

Os soldados envolvidos negam todas as acusações, acrescenta o jornal.


Nessa guerra ainda está para descobrir quem são mais bárbaros, se o Talibãn ou os soldados da Otan.
 

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papatango

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #303 em: Setembro 27, 2010, 11:30:50 pm »
A comparação é insultuosa, considerando que fazem parte dessa força soldados portugueses.

A NATO não tem nenhum tipo de interesse em particular no Afeganistão, que não seja evitar que os terroristas obtenham bases para organizar atentados terroristas. é por isso que está ali COM UM MANDATO DAS NAÇÕES UNIDAS, ao abrigo da Carta das Nações Unidas.

Já estiveram e estão no Afeganistão forças de países que nem sequer fazem parte da NATO, como é o caso da Austrália, da Rússia da Áustria da Suécia, da Jordânia, da Malásia da Bielorússia ou da Nova Zelândia.

Como já disse noutro tópico, todos os países que participam em forças de estabilização têm o mesmo problema. Os problemas eternizam-se e fica extremamente dificil de sair, porque alguns problemas não parecem ter solução.
O problema do Kosovo continua, continuam problemas na Bósnia, continuam tropas das Nações Unidas no sul do Líbano (ainda não conseguiram acabar com o Hezbollah, essa associação de benfeitores) e continuam tropas das Nações Unidas no Haiti, mesmo sem terroristas e sem conflitos com forças militares armadas.

É fácil perceber quando as mensagens num fórum não passam de propaganda difusora de ódio.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Lusitano89

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #304 em: Novembro 15, 2010, 07:24:07 pm »
EUA apresentam à NATO plano para o fim dos combates no Afeganistão para 2014



Os Estados Unidos desenvolveram um plano para transferir a segurança em áreas seleccionadas do Afeganistão nos próximos 18 a 24 meses, como parte da estratégia para encerrar os combates das tropas estrangeiras no país até 2014.

O plano, segundo o jornal The New York Times, será apresentado na reunião da NATO, em Lisboa, esta semana.

O plano reflecte «a mais concreta visão de transição no Afeganistão desde que o presidente Barack Obama assumiu», segundo o NYT.

O plano segue vários conceitos utilizados na retirada das forças norte-americanas do Iraque, de onde as tropas de combate saíram em Agosto passado, e será comandado pelo general David Petraeus, nome responsável pela viragem da guerra no país.

«O Iraque é um exemplo de como fazer a transição no Afeganistão. Mas a chave será construir uma força afegã que é verdadeiramente capaz de assumir a liderança», disse um responsável ao NYT, sob anonimato.

Os oficiais consultados pelo jornal salientam que a transição deve ser feita com base nas condições in loco e não ditada de Washington e que deve ser um processo longo.

Mesmo sem a certeza de que as forças de segurança afegãs estão prontas para assumir e apenas um ano depois de enviar um reforço de 30 mil soldados, o governo Obama já está a definir quais as áreas que serão entregues às forças afegãs, que devem incluir Khost e Kandahar, algumas das regiões mais violentas.

As zonas devem ser determinadas até ao fim do ano ou, no máximo, no início de 2011 e o processo de transição deve ser terminado em 2012.

Como no Iraque, mesmo depois da transição, haverá forças da NATO no Afeganistão prontas para responder em caso de necessidade. E mesmo depois de 2014, com a retirada das tropas de combate, milhares de soldados devem permanecer para treino e outro tipo de assistência.

O plano de retirada chega dias depois de uma comissão independente alertar o presidente Obama sobre o elevado custo da guerra no Afeganistão. O relatório afirma que Washington deve considerar uma redução da missão militar caso a revisão prevista para Dezembro conclua que a actual estratégia não está a funcionar.

A comissão de 25 membros, sob comando do ex-subsecretário de Estado Richard Armitage e do ex-assessor de segurança nacional Samuel Berger, apontou «sinais esperançosos» no Afeganistão, como a melhoria no treino das forças locais de segurança, mas também alertou que outras tendências são desencorajadoras.

«O quadro nebuloso e os altos custos geram a questão de se os Estados Unidos deveriam agora diminuir as suas ambições e reduzir a sua presença militar no Afeganistão», lê-se no relatório de 98 páginas.

«Temos em mente a ameaça real que enfrentamos, mas também estamos cientes dos custos da actual estratégia. Não podemos aceitar esses custos a não ser que a estratégia comece a dar sinais de progresso», disse a comissão.

Pelo contrário, «a comissão recomenda uma mudança para uma missão mais limitada, com um nível de força militar substancialmente reduzido».

O trabalho foi patrocinado pela entidade Conselho de Relações Exteriores, sem ter sido solicitado pelo governo. Ex-funcionários do Executivo, militares, académicos e jornalistas participaram no trabalho, que ouviu membros do governo envolvidos na questão.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #305 em: Novembro 19, 2010, 05:05:23 pm »
EUA enviam tanques para o Afeganistão, diz Washington Post



O Pentágono enviou tanques de guerra fortemente blindados para o Afeganistão, pela primeira vez na sua missão de nove anos, noticiou hoje o jornal The Washington Post.

«O envio de tanques Abrams M1, operados pela Infantaria da Marinha no sudoeste do Afeganistão, permitirá que as forças dos Estados Unidos vejam as tropas rebeldes a uma maior distância», acrescenta o artigo.

Os tanques, que pesam 68 toneladas, movimentam-se com um motor de avião e são equipados com um canhão principal de 120 milímetros com capacidade para destruir uma casa a mais de 1,5 km.

Os EUA, que invadiram o Afeganistão depois dos ataques terroristas de Setembro de 2001 em Nova Iorque e Washington, têm actualmente neste país cerca de 100 mil soldados.

Dezenas de milhares de soldados da NATO também operam no Afeganistão.

O presidente norte-americano, Barack Obama, ordenou um aumento do contingente militar que se formou em Setembro e nos últimos dois meses as operações foram mais intensas desde 2001.

De acordo com o Washington Post, o ritmo das missões de operações especiais para eliminar ou capturar os talibãs «triplicou nos últimos três meses e os aviões da NATO e EUA lançaram em Outubro mais mísseis que em qualquer outro mês desde 2001».

A combinação de incursões de forças especiais, os ataques aéreos e o uso de explosivos em terra serviram para melhorar a situação dos EUA e dos seus aliados em torno de Kandahar, um reduto talibã sobre o qual se concentraram as tropas aliadas, diz o jornal.

Os 16 tanques pesados serão usados em algumas partes no norte da província de Helmand.

Um dos informantes disse ao jornal que «o uso de tanques pode ser visto por alguns afegãos e americanos como um sinal de desespero».

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #306 em: Novembro 25, 2010, 05:23:32 pm »
Rússia autoriza passagem de blindados da NATO pelo seu território


A Rússia vai permitir que a NATO envie através do respectivo território veículos blindados para o Afeganistão, como parte da ampliação de um acordo de trânsito, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) russo, Sergei Lavrov. O acerto permitirá aos EUA e aliados reduzirem a sua dependência do instável Paquistão.

«O trânsito aplica a veículos blindados com protecção anti-minas», afirmou Lavrov, durante uma conferência de imprensa ao lado do MNE afegão, Zalmau Rasul.

O acordo não autoriza a passagem de armas para a missão da NATO no Afeganistão, onde a então União Soviética travou uma guerra desastrosa que custou a vida de cerca de 15 mil soldados soviéticos e até hoje assombra a Rússia.

Rasul disse que o presidente afegão, Hamid Karzai, está a planear uma visita a Moscovo em Janeiro de 2011.

Karzai tem procurado melhorar as relações entre os dois países. Na sua última visita à Rússia, em Agosto, pediu ao presidente russo, Dmitri Medvedev, ajuda para impor a paz e a estabilidade no Afeganistão.

Lusa
 

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João Vaz

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #307 em: Novembro 26, 2010, 04:03:10 pm »
Behind Enemy Lines: hilariante, porém assustador

Como será o dia-a-dia "explosivo" dos talibans e da Al-Qaeda no Afeganistão?


Algumas respostas encontram-se na surpreendente reportagem do jornalista afegão Najibullah Quraishi, vencedor de um prémio internacional
"E se os antigos portugueses, e ainda os modernos, não foram tão pouco afeiçoados à escritura como são, não se perderiam tantas antiguidades entre nós (...), nem houvera tão profundo esquecimento de muitas coisas".
Pero de Magalhães de Gândavo, História da Província Santa Cruz, 1576
 

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typhonman

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #308 em: Dezembro 18, 2010, 04:25:53 pm »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #309 em: Dezembro 18, 2010, 04:45:17 pm »
Citação de: "typhonman"

http://www.aviationweek.com/aw/generic/ ... annel=awst

 :G-bigun:


Onde é que eu já vi isto?!
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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João Vaz

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #310 em: Dezembro 20, 2010, 01:38:11 pm »
Flashback



Operação Stairway, Vale de Kapisa, Afeganistão, Outubro-Novembro de 2009.

Secção Forban do 3.º Régiment d'Infanterie de Marine francês enfrenta os bad guys na "batalha" de Afghanya
 

"Debout les Morts"

"E se os antigos portugueses, e ainda os modernos, não foram tão pouco afeiçoados à escritura como são, não se perderiam tantas antiguidades entre nós (...), nem houvera tão profundo esquecimento de muitas coisas".
Pero de Magalhães de Gândavo, História da Província Santa Cruz, 1576
 

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Lusitano89

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #311 em: Janeiro 11, 2011, 07:48:15 pm »
EUA não saem do Afeganistão se afegãos não quiserem



Os EUA estão dispostos a permanecer no Afeganistão depois de 2014, data prevista para a transferência de responsabilidade pela segurança do país para as forças nacionais, se Cabul assim solicitar, disse hoje o vice-presidente norte-americano, Joe Biden

Biden, que está de visita à capital afegã, falava em conferência de imprensa conjunta com o presidente afegão, Hamid Karzai.

Há actualmente 97.000 soldados norte-americanos no Afeganistão, que devem começar a voltar para casa em Julho deste ano, de acordo com os planos da Casa Branca, e transferirão a responsabilidade pela segurança para os afegãos em 2014.

Biden, no entanto, declarou que as forças norte-americanas poderão ficar, se os afegãos não estiverem prontos para assumir a defesa.

«Não iremos embora se vocês não quiserem», afirmou o vice-presidente, que está há dois dias no Afeganistão.

O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, assegurou em Novembro passado que as tropas internacionais continuarão a apoiar o exército afegão depois da transferência de poder.

No entanto, há vários países europeus, nos quais a opinião pública vê com maus olhos o violento conflito que já dura nove anos e que anunciaram sua intenção de retirar as suas tropas do país nos próximos anos.

«Não temos a intenção de governar (o Afeganistão) ou construir uma nação, pois isso é responsabilidade do povo afegão», salientou o vice norte-americano, cujo país fornece mais de dois terços das forças internacionais posicionadas no país.

«A nossa estratégia e os nossos meios estão aqui para cumprir um objectivo, o de um Afeganistão estável, florescente e independente, capaz de garantir sua própria segurança«, afirmou ainda.

Os Estados Unidos anunciaram a 6 de Janeiro o envio de 1.400 marines suplementares no sul do país para consolidar os progressos já realizados, segundo Biden, nas recentes ofensivas do sul, um dos redutos dos rebeldes talibãs.

O avanço dos talibãs nessas zonas foi interrompido, assegurou.

«Mas esses êxitos são frágeis e reversíveis e os afegãos deverão melhorar a sua segurança e a sua governabilidade se quiserem conservá-los», acrescentou.

Biden e Karzai encontraram-se durante cerca de duas horas no palácio presidencial de Cabul.

«Discutimos sobre o processo de transição em 2014», declarou, por sua vez, o presidente afegão, que se disse muito contente com o encontro.

A viagem de Biden ao Afeganistão é a primeira desde a chegada ao poder de Barack Obama a 20 de Janeiro de 2009.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #312 em: Janeiro 12, 2011, 05:47:02 pm »
Alemanha prevê deixar Afeganistão a partir do final de 2011




O governo da Alemanha aprovou hoje um novo mandato para prolongar por mais um ano a missão do Exército alemão no Afeganistão.
O texto aprovado hoje pelo gabinete de governo da chanceler federal, Angela Merkel, não estabelece uma data exacta para a retirada dos primeiros soldados alemães estacionados no Afeganistão, embora mencione a intenção de iniciar a retirada ainda no final de 2011.

A decisão será submetida a votação no Bundestag (câmara baixa do Parlamento) a 28 de Janeiro, onde uma aprovação é tida como certa.

Os social-democratas, principal força da oposição, já anunciaram que irão votar a favor. A intenção do governo é que, até 2014, todas as tropas de combate alemãs tenham deixado o país asiático.

Lusa
 

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Nuno Bento

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #313 em: Janeiro 31, 2011, 02:28:50 pm »
Estive a ver no national geographic um documentario sobre a guerra no afeganistão,chamado restrepo, relatava um ano de missão duma companhia do exercito americano no karangal valley.
No decorrer da reportagem reparei que o exercito americano possuia um aparelho quadrado, de alguma dimensão que orientava os atiradores e os helicópteros quando estes estavam a disparar, de que aparelho se trata  e como funciona ?
 

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sergio21699

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Re: Afeganistão: diversos
« Responder #314 em: Janeiro 31, 2011, 04:25:33 pm »
Citação de: "Nuno Bento"
Estive a ver no national geographic um documentario sobre a guerra no afeganistão,chamado restrepo, relatava um ano de missão duma companhia do exercito americano no karangal valley.
No decorrer da reportagem reparei que o exercito americano possuia um aparelho quadrado, de alguma dimensão que orientava os atiradores e os helicópteros quando estes estavam a disparar, de que aparelho se trata  e como funciona ?

Seria um localizador para os soldados saberem donde vinham os tiros?
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!