Notícias da Força Aérea Brasileira

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mafets

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #450 em: Junho 04, 2015, 10:38:42 am »
http://www.aereo.jor.br/2015/06/03/site-diz-que-fab-desmentiu-para-o-uol-o-cancelamento-do-programa-vls/
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O site democraciapolitica.blogspot.com informou neste sábado (30.05) que, por meio de e-mail enviado ao portal UOL, o Comando da Aeronáutica desmentiu a notícia apurada pela repórter Débora Nogueira, do UOL, de que a Força Aérea Brasileira vai abandonar o desenvolvimento do programa VLS.

A mensagem teria sido enviada nos seguintes termos:

“Não é verdade que o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) vá abandonar o projeto VLS (Veículo Lançador de Satélites). O DCTA continua investindo no VLS-1, VLS-Alpha e VLS-Beta, lançadores de satélites de até 800 kg em órbita equatorial.

O vice-diretor do DCTA, Major-Brigadeiro do Ar Wander Golfetto, em audiência na Câmara dos Deputados, declarou, na verdade, que o Brasil não tem mais interesse em investir em lançadores de satélites geoestacionários, com capacidade de 1 a 4 toneladas. Portanto, o desenvolvimento do VLS-1 continua de acordo com a disponibilidade orçamentária.

É importante ressaltar que, graças ao desenvolvimento do VLS-1, o Brasil adquiriu tecnologia que possibilita a exportação de foguetes suborbitais para a Europa. Somente este ano, seis foguetes foram lançados”.
Novela parte 2.  :roll:


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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #451 em: Junho 06, 2015, 04:41:38 pm »
Talent de ne rien faire
 
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mafets

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #452 em: Junho 06, 2015, 10:20:57 pm »
Continua a comedia. Será que já colocaram motor na makete do gripen ng e este se transformou num dos melhores caças do mundo num flash? Ou foi em simulador? :mrgreen:

Quanto a f16, aquele avião que desde o final dá década de 70 tem estado em todas as guerras, para já a fábrica, depois de
4450 aviões feitos em 40 anos, ainda está ocupada até 2017 a fabricar os 36 block 52 para o iraque. E a saab e Embraer quantos gripen produzidas e vendidos? Para quando os primeiros gripen ng? Pois, a verdadeira realidade é tramada. :twisted:  http://www.lockheedmartin.com/us/news/press-releases/2014/june/140605ae_iraq-accepts-first-f-16.html

A propósito, a saab anda a vender material para a pilatus. Aquela que produz os p21 de treino, concorrentes do super tucano dá Embraer. Será que uma venda certa ameaça ir ao ar? :roll: http://www.aereo.jor.br/2015/06/04/pilatus-pc-21-usara-computador-de-missao-e-de-graficos-da-saab/

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #453 em: Junho 07, 2015, 09:32:14 pm »
F-5 M









 

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #454 em: Junho 07, 2015, 09:36:15 pm »
Voando o AMX com o Esquadrão Adelphi

 

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mafets

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #455 em: Junho 08, 2015, 12:47:22 pm »
Citação de: "Colares"
Citar
A propósito, a saab anda a vender material para a pilatus. Aquela que produz os p21 de treino, concorrentes do super tucano dá Embraer. Será que uma venda certa ameaça ir ao ar?

Uma coisa é certa, um avião fabricado por Portugal é que não será.
Nem fabricado no Brasil (Ou assinaram um memorando às escondidas? Não me digam que só são validos paras  as intenções de compra do Kc390)... :mrgreen:
Citar
Pilatus and Saab have signed a memorandum of understanding to offer the former’s PC-21 basic trainer to the Swedish air force for a potentially 20-aircraft requirement.

Signed in Bern on 28 March, the co-operation agreement puts the companies “on a footing to co-operate in the replacement of the Swedish air force’s current pilot trainer aircraft, the SK 60 [Saab 105], should Sweden decide to replace the fleet”, says Saab.

“This is a result of a long dialogue that began with the selection of the Gripen E in Switzerland. It truly shows that there are extended business opportunities that can result from the Gripen decision,” says Saab chief executive Håkan Buskhe.

A public referendum will be conducted in Switzerland on 18 May into the Gripen Fund Law, which is linked to the proposed 22-aircraft acquisition for the Swiss air force. Deliveries will begin in 2018 if a “yes” vote is recorded.

“The Gripen is the optimum aircraft for the Swiss air force, and the PC-21 provides the best solution for the provision of training to military pilots, in Sweden and elsewhere,” says Pilatus chief executive Markus Bucher.

“The PC-21 pilot training system has been the subject of sales negotiations between Pilatus and Sweden for some time,” says Pilatus. “A decision to proceed with the purchase of the Gripen would take Pilatus one step closer to concluding a PC-21 contract, creating a win-win situation for both countries.
"An order to produce and deliver some 20 PC-21s would be an important achievement for one of central Switzerland’s biggest employers, and would also provide a boost for related business entities across Switzerland as a whole.”
Pilatus has already sold a combined 131 PC-21s to the air forces of Qatar, Saudi Arabia, Singapore, Switzerland and the United Arab Emirates.

Speaking in early March, Swedish air force chief of staff Maj Gen Micael Bydén revealed that the service is studying its options for a possible SK 60 replacement, and referred to potential candidates including the PC-21. The nation currently operates 72 of the twin-engined type, which first entered use in 1967.

Entretanto, mas um video de promoção da SAAB initulado "o caça inteligente"... :roll:
http://www.aereo.jor.br/2015/06/06/o-caca-inteligente-saab-divulga-novo-video-promocional-do-gripen/
Citar
Vídeo promocional divulgado no canal da Saab no youtube na sexta-feira, 5 de junho, enfatiza o equilíbrio entre velocidade, força e inteligência de seu jato Gripen.



 :G-beer2:
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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #456 em: Junho 08, 2015, 01:21:27 pm »
Citação de: "mafets"
Entretanto, mas um video de promoção da SAAB initulado "o caça inteligente"... :roll:
http://www.aereo.jor.br/2015/06/06/o-caca-inteligente-saab-divulga-novo-video-promocional-do-gripen/

Espantam-me os comentários, pérolas como esta, a propósito de um vídeo CGI de algo que pouco ou nada ainda mostrou:

Apenas confirma que foi a escolha acertada.

ou coisas do género, de uma ligeireza espantosa.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #457 em: Junho 18, 2015, 09:47:23 am »
http://www.aereo.jor.br/2015/06/16/fab-quer-trazer-voando-o-hercules-deixado-na-antartica-apos-acidente/
Citar
A Força Aérea Brasileira (FAB) afirma que pretende retirar da Antártica, entre novembro deste ano e janeiro de 2016, o avião Hércules C-130 que se acidentou no fim de 2014 durante o pouso na base Eduardo Frei, que pertence ao Chile. Segundo o órgão, o avião deve ser recuperado no local e retornar ao país voando.

Em reportagem publicada pelo G1 em fevereiro, a FAB havia divulgado que não sabia se a aeronave passaria por manutenção para o voo ou se seria desmontada e trazida em navio.

Em 27 de novembro, o cargueiro repleto de militares e civis pousou de barriga, o que provocou danos em uma de suas hélices e nos trens de pouso. O impacto não deixou feridos, mas causou vazamento de combustível sobre a neve. A conclusão da investigação sobre o acidente não foi divulgada pela Aeronáutica “por questões de segurança nacional”.
Desde então, o Hércules C-130 permaneceu no território antártico. Mas, segundo especialistas, o fato de o país manter a aeronave por lá estaria ferindo o Tratado Antártico, que rege as atividades na região e proíbe os Estados-membros de deixarem resíduos em qualquer parte do território, com biodiversidade considerada sensível a impactos ambientais.

A Aeronáutica afirma que vazamentos de fluidos logo após o acidente foram contidos e resíduos líquidos derramados no solo por causa de danos nos motores e no trem de pouso foram recolhidos. Além disso, foi feita a raspagem da neve contaminada na hora do acidente.

Recuperação iniciada

Segundo a FAB, entre março e abril deste ano, uma equipe de militares e civis esteve na base antártica para içar a aeronave sobre macacos-cavaletes.

A operação, chamada de “primeira fase”, tinha o objetivo de preparar o Hércules para reparos estruturais no trem de pouso direito, na asa direita e na área inferior da fuselagem principal, afetados no acidente. Para essa operação, foram desembolsados R$ 1,62 milhão.

Entre os meses de novembro e janeiro, quando as condições climáticas na Antártica estão menos severas, é que serão executadas as tarefas de manutenção “necessárias para recuperar a aeronave e colocá-la em condições de voo”.
O avião, que tem pouco menos de 30 metros de comprimento, realizava o traslado de civis e militares entre Punta Arenas, no Chile, para a base antártica quando sofreu o acidente.

O trecho integra a logística da FAB e da Marinha para levar cientistas e militares à estação Comandante Ferraz, na Baía do Almirantado, dentro do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).

O local, reconstruído de forma provisória após incêndio ocorrido em 2012 (que causou a morte de dois militares), abriga pesquisadores responsáveis por estudos sobre mudanças climáticas, meteorologia, vida marinha, arquitetura e etc. Da base chilena até Comandante Ferraz, o trajeto é feito de helicóptero ou por navio – modal utilizado com mais frequência.

Uma nova estação será construída no local. Em maio, a Marinha confirmou que a empresa chinesa Ceiec será a responsável por erguer o complexo, que deve ficar pronto em 2018. O custo estimado é de US$ 99,6 milhões.



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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #458 em: Junho 18, 2015, 06:56:48 pm »
Ampliando:

La Fuerza Aérea de Brasil retirará el C-130 accidentando en la Antártida en noviembre del pasado año

Citar
(defensa.com) La Fuerza Aérea Brasileña (FAB) planea retirar de la Antártida entre noviembre de este año y marzo de 2016 el avión Hércules C-130 accidentado el 27 de noviembre de 2014 en la base Eduardo Frei, que pertenece a Chile, ubicada en la Isla Rey Jorge, causando daños durante el aterrizaje en una sus hélices y el motor 4, en el fuselaje, una punta de ala, y el tren de aterrizaje. El impacto no tuvo víctimas. La conclusión de la investigación sobre el accidente no fue revelado por la Fuerza Aérea alegando "problemas de seguridad nacional", lo que despierta sospechas de fallos imprevistas o errores de procedimiento, aunque se habla de una fuerte  cortante de viento y de la ingestión de objetos extraños. Según  la FAB, el avión debe ser recuperado en el lugar y regresar al país, o por lo menos dejar la Antártida, si es posible volando.



Aunque en febrero, la FAB había revelado que no sabía si la aeronave se sometería a más mantenimiento para el vuelo o si sería desmantelada y llevada a Brasil por barco, finalmente en marzo fue contratado el  Tam Recovery Team, un grupo de 26 profesionales especializados en la recuperación para remover aviones dañados en cualquier situación y que mantiene diversos convenios regionales para ello en Sudamérica,en  una cifra cercana a los 500.000 dólares.



El Kit de Recuperación reúne un conjunto de herramientas, tales como colchones de aire, gatos hidráulicos, compresores y correas con acero capaz de levantar hasta 200 toneladas.Entre marzo y abril de este año, un equipo militar y civil se trasladó a la base antártica para levantar la aeronave sobre caballetes.La operación, denominada "primera fase", tenía la intención de preparar el Hércules para reparaciones estructurales en el tren de aterrizaje derecho en el ala derecha y la parte inferior del fuselaje principal afectado en el accidente. Simultáneamente a esta primera fase, los técnicos de la FAB harán algunos ensayos no destructivos para verificar si hay grietas u otros daños estructurales no comprobados durante el primer chequeo. Entre los meses de noviembre y enero, cuando las condiciones climáticas en la Antártida son menos severas,  se van a ejecutar tareas de mantenimiento "necesarias para recuperar la aeronave y ponerla en condiciones de vuelo."

Probablemente la aeronave pueda luego  realizar un vuelo de traslado,o algún tramo del mismo, con un perfil muy restringido (condiciones climáticas poco exigentes, pista adecuada, tren de aterrizaje  extendido, etc.), por lo menos hasta una escala intermedia, donde prolongar los trabajos, aunque, probablemente, y a pesar de ser ,al momento del accidente, el Hércules con mayor vida útil por delante, luego sea igualmente desmontado.



El Hércules FAB 2470 está operando en Brasil desde el 29 de julio de 2001, cuando fue adquirida de las existencias entonces pertenecientes a la Fuerza Aérea Italiana, donde operó durante 29 años, desde su fabricación en marzo de 1972. Fue modernizado a mediados de 2006, recibiendo cabina de vidrio, nueva aviónica y la capacidad de utilizar Chaff e Flare. En virtud del Tratado Antártico firmado por Brasil, la Fuerza Aérea de Brasil (FAB) está obligada a retirarlo del continente. (Javier Bonilla)
 

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Vitor Santos

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #459 em: Junho 18, 2015, 08:00:53 pm »
FAB adestra suas tripulações enquanto aguarda ansiosa pela chegada de seus 767



Homenageada esta semana pelo aniversário das missões do Correio Aéreo Nacional, a Aviação de Transporte da Força Aérea Brasileira (FAB) já se prepara para receber sua futura aeronave pesada: o Boeing 767. O avião terá a capacidade de transportar mais de 43 toneladas de carga e realizar o reabastecimento em voo de outras aeronaves, como caças Gripen NG.

“O Boeing 767 é uma prioridade muito forte para nós”, afirmou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato. Em 13 de março de 2013, a comissão do projeto KC-X2, que prevê a substituição dos aviões Boeing 707, decidiu pela escolha da Israel Aerospace Industries (IAI) como empresa fornecedora das novas aeronaves. Agora, de acordo com o Comandante da Aeronáutica, a assinatura do contrato para a aquisição das aeronaves depende de uma posição governamental. Os 707, designados na FAB como KC-137, foram aposentados em maio de 2013 e ainda não foram substituídos.

“A FAB e o Ministério da Defesa entendem a importância desse avião. A aeronave tem uma grande capacidade de carga que vai nos ajudar em missões de paz, como no Haiti e no Líbano. Além de missões como a que fizemos em 2005, uma repatriação de brasileiros do Timor-Leste”, afirmou o Tenente-Brigadeiro Rossato. A frota de três aeronaves poderá realizar ainda missões como o transporte de ajuda humanitária, por exemplo. Em caso de tragédias, cada avião pode receber até dez Unidades de Terapia Intensiva (UTI) completas, ou 81 macas. Para transporte de passageiros, haverá 240 poltronas, além dos porões de carga.

Com mais de 1.100 unidades utilizadas por empresas aéreas de todo o mundo, o Boeing 767 tem um alcance de aproximadamente 7.400 km com sua carga máxima. Isso significa decolar de Brasília e alcançar Portugal, Espanha ou países da África sem escalas. Com 23 toneladas de carga, o alcance salta para 11.297 km, o suficiente para chegar até a Suécia, Rússia, Israel ou o norte do Canadá.

Apesar do objetivo do projeto ser substituir os 707, a chegada dos 767 permitirá também um aumento de capacidade. O alcance com carga máxima do 707 era de 3.889 km, no 767 será de 7.408 km. Isso porque a nova aeronave leva mais combustível, um total de até 72.700 kg, quando considerado o peso.

Além do aumento de alcance para missões de carga, o conteúdo dos tanques também poderá ser transferido para outras aeronaves em voo. Será possível, por exemplo, apoiar o deslocamento de até 14 caças F-5 em voo direto entre Manaus (AM) e Porto Alegre (RS).

A empresa IAI, além de instalar os equipamentos para que o Boeing 767 possa reabastecer até três aeronaves ao mesmo tempo, também irá incluir sistemas como o RWR (Radar warning System) e MAWS (Missile Approach Warning System), respectivamente, um detectador de emissões de radar e de aproximação de mísseis. Na prática, o reabastecedor irá ampliar sua chance de sobrevivência em um ambiente de conflito.

De acordo com as negociações com a IAI, após a assinatura do contrato, a primeira unidade seria entregue seis meses depois, mas ainda sem a capacidade de reabastecimento em voo. Em 36 meses, as três estariam em operação, sendo que a conversão de duas unidades para as missões de reabastecimento seria realizada no Brasil, com a participação de técnicos e engenheiros brasileiros. Os trabalhos de manutenção também devem acontecer por aqui.



Treinamento

Enquanto o contrato não é assinado, o Esquadrão Corsário, sediado na Base Aérea do Galeão, na cidade do Rio de Janeiro, se prepara para receber a nova frota. Dez pilotos concluíram o curso de formação em aeronaves de transporte Boeing 767. Os aviadores da Força Aérea Brasileira tiveram aulas teóricas, realizaram exercícios no simulador e cumpriram 150 horas de voo, cada um.

 :arrow:   http://www.youtube.com/watch?feature=pl ... Wl59wLxEjY

Três deles atingiram também o grau de instrutores da aeronave. O treinamento, que foi possível graças a um contrato de capacitação operacional com a empresa ABSA – TAM Cargo, uma empresa nacional que utiliza o modelo, iniciou em dezembro de 2013 e foi finalizado no início deste ano.



Fonte: http://www.revistaoperacional.com.br/fo ... -seus-767/
 

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mafets

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #460 em: Junho 19, 2015, 09:56:00 am »
Citar
Anda com muito mais lentidão do que o Comando da Aeronáutica gostaria, o processo de definição da Força Aérea da Suécia e da direção do grupo SAAB, em relação às aeronaves Gripen Gap Filler que deverão ser cedidas à Força Aérea Brasileira (FAB) até que os primeiros Gripen E (Next Generation, conforme foram apresentados durante a concorrência do programa FX-2) cheguem ao Brasil, no segundo semestre de 2018.

Até o fim do ano passado a FAB trabalhava com a possibilidade de receber de 12 a 16 aparelhos Gripen C, dos estoques da aviação militar sueca, mas na segunda semana de abril deste ano, durante a entrevista coletiva concedida pelo ministro da Defesa brasileiro, Jaques Wagner, na LAAD 2015, no Rio de Janeiro, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossato, já adiantou a Wagner que serão apenas dez aeronaves.

A quantidade está, contudo, longe de ser o maior problema entre as partes.

Os brigadeiros brasileiros aguardam a entrega, pelos suecos, de aeronaves Gripen modelos C/D – possivelmente oito monopostos versão C e dois bipostos D –, mas o recrudescimento das tensões entre a Europa Ocidental e a Rússia por causa da crise da Ucrânia vem retardando a definição dos militares da Suécia acerca dos exemplares que serão encaminhados ao Brasil.

Upgrade – O assunto ficou mais complicado depois que, mês passado, a SAAB divulgou a entrega do último Gripen C da sua linha de produção na cidade de Linkoping. Nessa situação restam à Aeronáutica brasileira só duas possibilidades: (1) a disponibilização de aeronaves Gripen C que atualmente voam nas unidades da aviação militar sueca ou em qualquer outra corporação – como a força aérea sul-africana –; ou (2) o aproveitamento de células de Gripen A/B em desuso, que poderiam ser modernizadas com alguns dos sistemas empregados pelo Gripen C.

A SAAB já considera o recurso ao upgrade dos Gripen A/B para continuar exportando os modelos C/D do seu caça mundo afora.

Mas, segundo o Poder Aéreo pode apurar, alguns oficiais brasileiros enxergam essa opção com cautela.

O Gripen A foi projetado em meados dos anos de 1980, e voou pela primeira vez em 1988. Os militares da Aeronáutica entendem que os Gap Filler da FAB precisariam chegar com sonda de reabastecimento em vôo e suíte de contra-medidas eletrônicas – equipamentos que não foram incluídos na lista de componentes de série dos Gripen A/B fabricados na década de 1990.

F-5 – As aeronaves destinadas ao Brasil serão usadas para preencher o vácuo aberto pela desativação dos Mirage 2000 do 1º Grupo de Defesa Aérea (GDA), ocorrida em dezembro de 2013, e também das primeiras unidades do F-5EM/FM, previstas para ocorrer a partir de 2017 – mas que podem começar a acontecer já no segundo semestre de 2016.

O objetivo do Comando da Aeronáutica é de iniciar logo as primeiras etapas de treinamento dos pilotos brasileiros, em seu processo de transição para os futuros caças Gripen E – um adestramento que também envolverá fortemente as equipes de apoio em terra.

Há uma proposta de que, à época da chegada dos Gripen C/D, a base do GDA, em Anápolis (GO), receba não apenas o pessoal lotado no 1º Grupo, mas também equipes da aviação de caça atualmente sediadas nas Bases Aéreas de Santa Cruz (RJ) e Canoas (RS).

O 1º/14º Grupo de Aviação – Esquadrão Pampa –, aquartelado em Canoas, foi a primeira unidade a operar o F-5EM/FM, recebendo esses aviões a partir de 2005.

Aquisição de horas – A idéia inicial era de que a FAB pudesse assinar com os suecos um contrato de “leasing operacional” para as aeronaves Gripen Gap Filler, mas, ainda no fim de 2014, esse entendimento evoluiu para um outro, de a Aeronáutica pagar o empréstimo dos jatos suecos em função de uma simples “aquisição de horas de voo”.

Os números com os quais o comando da FAB trabalha oscilam entre 1.200 a 1.500 horas de voo, para um período de cessão dos jatos de três a quatro anos. Esta quantidade de horas atenderia as demandas operacionais do 1º GDA, na defesa aérea do Planalto Central.

Os militares brasileiros também esperam que, em função do aumento das tensões nas áreas do Báltico e da Escandinávia, seus colegas suecos não argumentem com maiores restrições à disponibilidade dos Gripen, e baixem ainda mais a quantidade dos caças que enviarão para o Brasil – para oito unidades.
A "novela" dos Gripen C/D que poderão afinal ser 8 unidades de A/B recondicionados.  :roll:

Citar
Gripen sueco sendo abastecido, este ano, durante manobras sobre a região do Ártico. Pilotos da FAB também gostariam que os seus Gripen C/D viessem com sondas de reabastecimento em voo

Citar
Piloto checo assina livro comemorativo aos dez anos de uso do caça Gripen pela Força Aérea da República Checa

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #461 em: Junho 19, 2015, 10:27:26 pm »
GRIPEN NG - O futuro chegou

 

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night_runner

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #462 em: Junho 20, 2015, 05:16:23 am »
Já chegou já... :roll:

Entretanto, e enquanto o sonho não se torna realidade, esperemos que os russos não lixem os planos de curto prazo da FAB
Citar
The increased tempo of operations by Russia’s armed forces over the Baltic Sea is putting a burden on the Swedish air force’s flying operations, the country’s air chief says.
Citar
...he also hinted that the issue could affect whether the Swedish air force would be able to lease jets to Brazil as part of a bridging program to prepare pilots to fly the Gripen NG, which will enter service with that country’s air force by the end of the decade. Lease negotiations are still ongoing, and Byden says the situation with Russia makes him more reluctant to release assets than he would have been two years ago.
http://aviationweek.com/paris-air-show- ... -air-force
 

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mafets

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #463 em: Junho 20, 2015, 10:36:40 am »
Os suecos tem à volta de 100 Unidades de Gripen A/B "encaixotados", pelo que é natural que se queiram ver livres deles, sobretudo quando o preço de desenvolvimento do avião foi altíssimo.  :roll:
Citar
After an evaluation process, Parliament decided in June 1982 to go ahead with the Swedish project and the Defence Materiel Administration signed a contract for development of the JAS 39 Gripen on the 30th June 1982 for the development of the JAS 39 Gripen including five test aircraft and one batch of 30 aircraft with accompanying support systems (equipment for technical maintenance and more) as well an option for a further 110 aircraft. The final flight tests were completed in December of 1996.

The Gripen has come at a great cost. The project has so far cost the Swedish tax payers over 100 billion SEK. (Today US$15 billion.) During the whole of the 1980's there were between 2,000 and 3,500 people engaged in the development work, which in total took over 30,000 man-years.

http://www.globalsecurity.org/military/world/europe/gripen-program.htm
~
A situação na região vem obviamente contribuir para que a Suécia prefira ficar com os mais capazes Gripen C/D (até porque o NG ainda nem o prototipo monoplace voa e não voará antes de 2016) e tente vender ou alugar os A/B ainda com muitas horas de voo, seja como estão ou re-condicionados(http://www.aereo.jor.br/2014/11/22/brasil-espera-uma-proposta-da-suecia-para-emprestimo-de-cacas-gripen-para-uso-da-fab/).

Dificilmente nos próximos anos algum pais receberá a versão C/D com tantas e relativamente recentes unidades de Gripen A/B em armazem.  :wink:


Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Vitor Santos

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #464 em: Junho 22, 2015, 03:08:04 pm »
Defesa Aérea com AH-2 Sabre