Notícias da Força Aérea Brasileira

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Vitor Santos

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #375 em: Abril 15, 2015, 04:02:18 pm »


Ministério da Defesa
Comando da Aeronáutica
Nota Oficial
Aquisição de Caças Gripen NG

 

Com relação às recentes matérias publicadas na imprensa sobre o contrato de compra dos caças Gripen NG, este Centro esclarece que:

1.    O Comando da Aeronáutica não reconhece que houve irregularidades no processo de aquisição dos caças Gripen NG, e está pronto para prestar os esclarecimentos necessários às autoridades competentes.

2.    Em janeiro de 2009, a proposta final foi apresentada pela empresa Saab no valor de US$ 4,531 bilhões.
 
3.    Em 18 de dezembro de 2013, o Governo Brasileiro anunciou a empresa Saab como vencedora para equipar a Força Aérea Brasileira com novos caças. A partir de então, o Comando da Aeronáutica e a Saab iniciaram as tratativas para a formalização do contrato, momento este em que foram realizadas atualizações, tendo em vista a defasagem tecnológica do período (2009 a 2013).

4.    Em 24 de outubro de 2014, o contrato de aquisição das 36 aeronaves Gripen NG foi firmado em coroas suecas, em um valor total de SEK 39.882.335.471,65, conforme publicado no Diário Oficial da União de 27 de outubro de 2014. Além das 36 aeronaves, o contrato inclui apoio e suporte logístico, simuladores de voo e sistemas embarcados (como radar, Wide Area Display - WAD, guerra eletrônica, etc).

5.    Naquela data (24 de outubro de 2014), o valor de coroas suecas correspondia a US$ 5.4 bilhões. Porém, hoje, o valor equivale a cerca de US$ 4.6 bilhões, já que o contrato foi firmado em coroas suecas e houve significativa variação na taxa de câmbio entre as moedas (dólar americano x coroa sueca). A taxa de conversão utilizada foi a do Banco Central do Brasil.

6.    Cabe destacar que o novo caça vai atuar na Defesa Aérea Brasileira por, no mínimo, 30 anos.

Por fim, este Centro enfatiza que o processo de aquisição em questão envolve mais de 30.000 páginas de estudos técnicos pautados na valorização dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, compensação comercial (offset) e transferência de tecnologia.


Brasília, 10 de abril de 2015.


Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica


Fonte: http://www.defesanet.com.br/gripenbrazi ... Gripen-NG/
 

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Vitor Santos

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #376 em: Abril 16, 2015, 03:47:06 pm »
FAB participa da LAAD 2015

 

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Menacho

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #377 em: Abril 16, 2015, 08:02:59 pm »
MBDA fuerte en Brasil de la mano del Meteor, que previsiblemente armará a los Gripen de la FAB



Citar
defensa.com) La multinacional MBDA, especializada en misiles de prácticamente todas las categorías, refuerza de una forma muy importante su presencia  en el competitivo mercado de defensa brasileño de la mano del misil aire-aire de largo alcance Meteor y el antiaéreo de medio alcance CAMM (Common Anti-air Modular Missile). Dentro de la política de reequipamiento de sus sistemas de defensa, el Gobierno de Brasilia posiblemente comprará el misil Meteor para dotar con su letal capacidad a los cazas Saab Gripen NG, de los que un total de 36 se adquirirán, según se firmó en octubre, entre el ejecutivo y la firma sueca. Igualmente el CAMM ha sido seleccionado por la Marinha do Brasil, para equipar sus futuras fragatas de construcción nacional.

El Meteor ya está integrado en los Saab Gripen suecos y estarían a punto de ser operacionales en la Fuerza Aérea de Suecia que, tras el agravamiento de la crisis de Ucrania, ha acelerado el proceso para aumentar su capacidad de disuasión frente al incremento de la presencia de los aviones militares rusos en el Báltico. Posteriormente, tras esta experiencia, se integrarían además en los otros usuarios del Gripen: Sudáfrica, Tailandia, Chequia y Hungría, y en los  cazabombardero Eurofighter y Rafale, cuyos respectivos fabricantes han participado en el diseño y producción del misil de largo alcance. Actualmente, aunque existen unas altas posibilidades con Brasil, fuentes de MBDA reconocen que es un misil de un precio y unas características muy superiores a las que buscan otras naciones latinoamericanas. Otro de los sistema expuestos por MBDA en Río de Janeiro, es el Dual Mode Brimstone (DMB), una munición inteligente, relativamente pequeña, que cuenta con la ventaja de estar integrado ya  en el citado SAAB Gripen NG.



El misil antiaéreo CAMM

El otro gran productos estrella del stand de MBDA es el misil antiaéreo  modular CAMM. Hablamos de un misil muy polivalente que ya está en servicio en su versión terrestre y cuya versión naval, que en Reino Unido es designada Sea Ceptor, y que estará previsiblemente  en servicio en 2016, tras realizar su primer disparo guiado en 2014, y obtener su cualificación final el año en curso.Puede ser operada actualmente desde baterías terrestres situadas sobre camiones, aunque sobre todo lo que interesa en LAAD  es su versión naval, que sustituirá en la Royal Navy al  VL Seawolf, en las fragatas del Tipo 23, que todavía  utilizan éste último y el que equipe, en este vital campo, a las de nueva generación, del Tipo 26.

Igualmente el CAMM  ha sido seleccionado por la Royal Navy de Nueva Zelanda, con lo que Brasil, de adquirirlo se convertiría en el segundo cliente de exportación de este polivalente sistema. Recordar que en 2014 la Marinha Brasileira decidió seleccionarlo para equipar a sus futuras corvetas, de construcción nacional, de la clase Tamandaré. (Julio Maíz Sanz)

http://www.defensa.com/index.php?option ... Itemid=688
 

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mafets

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #378 em: Abril 18, 2015, 09:29:48 am »
http://www.aereo.jor.br/2015/04/17/laad-2015-fab-pode-seguir-exemplo-sueco-e-deixar-treinadores-a-jato-de-lado/
Citar
Roberto Lopes
Enviado especial ao Rio

No atual quadro de incertezas financeiras, bem poucos entre os principais programas de reaparelhamento das Forças Armadas mantém seu cronograma original, ou ainda perseguem marcos contratuais de forma a poder remunerar adequadamente – e a tempo – os seus prestadores de serviços.

Mas essa situação de prazos indefinidos, voláteis, acarreta um outro subproduto indesejável para o brasileiro (ou o estrangeiro) que trabalha com o reequipamento: projetos que ainda não saíram do papel correm o risco de jamais se viabilizarem, ou – na melhor das hipóteses – de serem substituídos por outros, de custo e eficiência muito menores.

É o que acontece, hoje, no assunto da aquisição supostamente prioritária de um jato de treinamento avançado para os pilotos de combate da Força Aérea Brasileira (FAB).


No fim dos anos de 1990, a ideia original era, como se sabe, a de proporcionar aos jovens aviadores um aparelho a reação – subsônico –, capaz de facilitar a ambientação deles em cockpits digitais semelhantes aos dos modernos caças.

Nessa fase de conversão, os oficiais-alunos poderiam se acostumar a ler as informações produzidas pelos sensores da aeronave nas telas de cristal líquido de modernos head up displays. E também se adestrar na operação de sistemas de armas, mediante a recomendação de equipamentos que integram a sensibilidade dos radares à eficácia de softwares aptos a selecionar a arma que representa a melhor resposta a uma determinada ameaça.

Biplace - Durante a década de 1970, os cadetes da FAB cumpriam a fase final de sua instrução de voo na Academia da Força Aérea (AFA) em jatos Cessna T-37C, de fabricação americana (cuja função foi assumida na década seguinte pelo turboélice Embraer T-27 Tucano).

Em seguida os candidatos a caçador voavam o jato AT-26 Xavante, de projeto italiano, fabricado sob licença pela Embraer. Concluindo exitosamente os cursos de ala operacional e de líder de esquadrilha, esses aviadores cumpriam, por fim, a etapa de conversão operacional nos esquadrões de primeira linha, voando as versões de dois lugares dos jatos Mirage e F-5.

Esta semana o Poder Aéreo apurou que, nos bastidores da LAAD 2015 – principal mostra de armamentos brasileira –, circulou com certa insistência o rumor de que, diante das atuais restrições orçamentárias, a cúpula da FAB pode, perfeitamente, se deixar atrair pelo exemplo da Força Aérea sueca, que dispensa a preparação de seus pilotos de combate em um aparelho dedicado ao métier da guerra aérea.

Na Suécia tal requerimento é preenchido, desde cedo, por estágios de adestramento a bordo do modelo biplace do próprio Gripen.

Ofensiva - O assunto, claro, divide opiniões.

Caso opte por fazer o adestramento dos seus pilotos diretamente do Gripen, a aviação militar brasileira estará se afastando de várias forças aéreas do Hemisfério Norte que mantém, em seus esquadrões, jatos dedicados ao adestramento avançado. E também de instituições sul-americanas que não dispensam esse tipo de avião, como Chile (CASA C-101 Aviojet), Venezuela (Hongdu K-8W Karakorum), Bolívia (Hongdu K-8 Karakorum) e Peru (MB-339).

Até mesmo a combalida Força Aérea Argentina insiste na fabricação dos seus jatos Pampa de emprego dual – treinamento avançado e ataque ao solo –, um projeto derivado dos venerandos Alpha Jets, de design franco-alemão.

Nesse momento, representantes da Alenia Aermacchi sediados na costa sul-americana do Pacífico oferecem os jatos M-346 às forças aéreas do Chile, do Peru e da Colômbia.


No Brasil a empresa italiana com certeza reagirá fortemente, sustentando que o investimento de Brasília no Gripen não significa que os aviadores brasileiros possam atalhar a sua formação profissional, passando do Super Tucano diretamente para a nacele de um Gripen, mesmo que seja a de um modelo biplace.

A tese é válida. Pena que, no caso do Brasil, ela vá exigir mais de 600 milhões de dólares – verba de que, hoje, o governo federal não dispõe nem mesmo para bancar os custos de desenvolvimento do jato cargueiro Embraer KC-390 correspondentes ao ano de 2014…

Cada fabricante terá, enfim, os seus argumentos.

Infelizmente para esses fornecedores, o comprador tem, nesse momento, bem pouca voz – e quase nenhuma vez.

Voz mesmo quem tem é a chamada “Junta Orçamentária”, formada pelos representantes do Ministério da Fazenda, do Ministério do Planejamento e da Casa Civil da Presidência da República.


É ela que definirá os contingenciamentos por meio dos quais a área econômica do governo apresentará, a uma nação ansiosa, o tal ajuste fiscal. Em resumo: é ela quem manda. Ninguém mais.
Reportagem do site http://www.aereo.jor.br/, na qual é reforçada a possibilidade devido a cortes orçamentais de o Brasil não comprar os "jactos de treino para caças", por questões financeiras. Matéria da responsabilidade de Roberto Lopes, a qual é simplesmente citada. E estou-me pouco borrifando que exista quem não gosta, já que espelha o que um Jornalista BRASILEIRO pensa e reporta a propósito de uma matéria relevante apurada na LAAD 2015 :roll:



 :G-beer2:
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #379 em: Abril 18, 2015, 03:49:51 pm »
Ainda hoje vi um artigo sobre as novas corvetas brasileiras (que estão a ser desenhadas com linhas furtivas) e não posso colocar porque estes senhores não sabem comportar-se civilizadamente. :evil:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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mafets

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #380 em: Abril 18, 2015, 05:29:51 pm »

Está a ser desenvolvido. Voa um protótipo e o outro está ser montado. Se os "iluminados" tem uma bola de cristal e acreditam que vai ser um sucesso internacional e um êxito de vendas, problema deles. Qualquer individuo normal, mesmo aquele que tenha dinheiro injectado dinheiro dos seus impostos no avião, não sabe nem tem condições de saber. Simples.

Isto é uma Mokup não voa. O único que voa é o demonstrador de tecnologia biplace. Realidade é que esta a ser desenvolvido à 7 anos, não ficção de que vai voar amanha com as cores da FAB. Claro como Água. E agora venham de lá as "tonhós" com as "baixarias" que levam troco na hora.

Vão para o forum da terrinha "vender banha da cobra" e deixem que dabater quem de facto o quer e sabe. Aliás, mas vale fechar-se os tópicos sobre qualquer temática Brasileira, se é para estes "cromos", que nem sabem o que é um desenvolvimento de um avião, o que foi a campanha do Kosovo para o F-16, ou que alterações FAB pediu à SAAB e que aumentou em 900 milhões os gastos, andarem por cá neste "triste filme", à 2 SEMANAS.
« Última modificação: Abril 18, 2015, 05:35:10 pm por mafets »
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Cabeça de Martelo

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #381 em: Abril 18, 2015, 07:01:34 pm »
Citação de: "B"
O governo em geral erra pra caramba. Esse aura encantada que tem os melhores e nunca erra é coisa de governo autoritário. isso não existe. Identificar erros erros primários, projetos equivocados, estimação errada são extramente comuns. Tanto que em países com democracia mais direta é normal dar explicações a cada passo no legislativo e sociedade, contratar gente externa e profissionais qualificados para evitar problemas e erros brutais.  Não creiam que por ter 30 mil página e passou sei lá por quem fizeram a melhor escolha. Sempre deve ser passível de criticas da sociedade, dos políticos e do pessoal técnico.

Acho que o gripão uma fria, a política industrial por trás um desastre muito caro, e que não cumpre objetivo de desenvolvimento. Posso estar errado, mas não vi nada que mudasse de ideia. Não tem nada a ver com torcida entusiástica, mas um crítica a política e opções da cosia pública. Posso estar errado, mas não tem base em fatos para me convencer do contrário até agora.

Este senhor aqui não é Português, é Brasileiro e formado.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #382 em: Abril 25, 2015, 09:54:26 am »
http://www.aereo.jor.br/2015/04/25/fab-recebe-maquete-em-tamanho-real-do-caca-gripen-ng/
Citar
O PROTÓTIPO DEVE PARTICIPAR DE EXPOSIÇÕES ABERTAS AO PÚBLICO AINDA EM 2015

A curiosidade e o entusiasmo marcaram a exposição da maquete em tamanho real do caça Gripen NG nessa quarta-feira (22/04), na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. É a primeira vez que o equipamento é montado e exposto em uma unidade da Força Aérea Brasileira (FAB). Os militares e convidados puderam entrar e interagir com o Gripen. O evento fez parte da programação da Reunião da Aviação de Caça, que contou com a participação de 11 unidades aéreas que voam as aeronaves F-5, A-1 e A-29, de 18 a 22 de abril.

Depois de passar por Santa Cruz, a maquete segue para Brasília onde permanecerá sob a guarda da Base Aérea local e poderá ser utilizada em eventos como os tradicionais Portões Abertos nas cidades brasileiras, quando a população terá a oportunidade de conhecer como será o futuro caça da FAB.

O clima e a localização geográfica da capital federal foram determinantes para escolha do lugar onde o modelo ficará guardado, que facilita a conservação do material e está em uma região central do país. O transporte pode ser feito por carretas ou com a ajuda das aeronaves C-130 Hércules. A previsão é que ainda este ano a maquete participe de exposições estáticas abertas ao público.
Fab recebe o "primeiro" Gripen NG... :roll:


Citar
Fab recebe maquete em tamanho real do caça Gripen Ng

Cumprimentos
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Vitor Santos

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #383 em: Abril 27, 2015, 07:14:34 pm »
A aviação de caça do futuro

O Gripen NG é só um dos vários projetos para ampliar as capacidades da FAB



A Aviação de Caça da FAB não será a mesma em poucos anos. Projetos como o Gripen NG e os mísseis A-Darter e MAR-1 vão ampliar as capacidades operacionais dos esquadrões. "O Brasil será colocado em nível de igualdade com o que há de mais moderno na área de defesa aérea e capacidade de combate em cenários complexos", opina o Brigadeiro do Ar Fernando Almeida Riomar, Comandante da Terceira Força Aérea (III FAE), organização responsável pelo preparo operacional dos 10 esquadrões de caça da FAB e de mais três de reconhecimento.

Já no primeiro semestre de 2016 deverá estar pronto o míssil A-Darter. Com 2,98 metros de comprimento e 90 kg de peso, o modelo criado em parceria com a África do Sul consegue realizar manobras que o leva a sofrer até 100 vezes a força da gravidade (100 G). Os caças de combate mais modernos não passam de 9 G. Essa agilidade vem da capacidade de direcionar o empuxo do seu motor-foguete. Guiado por calor, o A-Darter também consegue "enxergar" em mais de uma frequência de infravermelho e, desse modo, evitar ser enganado por "flares", iscas incandescentes lançadas para confundir os mísseis.

Um segundo míssil está em desenvolvimento. É o MAR-1, uma arma voltada exclusivamente para a destruição de radares. Neste caso, o projeto é 100% nacional, sem qualquer participação de empresas estrangeiras.

O equipamento é complexo. Um míssil como o MAR-1 tem antenas capazes de detectar e identificar emissões de radares. Após o lançamento, os computadores continuam a monitorar os sinais inimigos e a traçar sua rota. Caso o radar seja desligado, uma tática muito comum, o sistema de navegação deve traçar uma rota até a posição provável do alvo. Com o uso de mísseis anti-radar, uma força aérea alcança a possibilidade de atuar em território hostil sem sofrer ameaças de mísseis de longo alcance nem de ser detectada previamente pelos inimigos.

Essas duas armas devem ser incorporadas aos caças Gripen NG quando eles começarem a ser recebidos pela FAB em 2019. Nesta época, a FAB contará com caças A-1 e F-5 modernizados, além dos A-29.



Os aviões-radar E-99 também têm um papel fundamental nos cenários mais modernos de combate aéreo e estão em fase de revitalização dos seus sistemas. Uma das novidades será o Link BR2, sistema que vai permitir aos aviões trocarem dados sem o uso de comunicação por voz. Será possível, por exemplo, transmitir uma imagem, o que permitirá confirmar a identificação de um alvo.

A própria lógica do combate aéreo pode ser modificada. Um caça pode ir em direção aos alvos hostis com seu radar desligado e, dessa forma, manter-se fora dos sistemas de alerta inimigos e, ainda assim, conhecer toda a situação tática à sua frente, Tudo isso graças a outra aeronave, mais recuada, que estará transmitindo todos os dados dos seus próprios sistemas. Há a possibilidade até de um avião disparar seus mísseis a partir de dados enviados por outro.



O Brigadeiro Riomar ressalta que essas novas tecnologias significarão também mudanças no treinamento e no emprego da FAB. "A aquisição desses novos equipamentos configura um salto importante para aqueles que integram a Aviação de Caça atualmente. Além disso, permitirá o desenvolvimento de novas doutrinas", finaliza.

Fonte: http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/2 ... -do-futuro
 

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #384 em: Abril 27, 2015, 07:50:58 pm »
Bem sei que o objectivo dos programas F-X e F-X2 era a substituição dos Mirage mas, dadas as características de caça ligeiro do Gripen, não faria mais sentido este substituir os F-5 e AMX e, consequentemente, ser adquirido em maiores números? Mais, para um caça com mais músculo, não faria sentido o Brasil fazer parceria com outros 'tijolos' (BRICS) no desenvolvimento de um 5a geração? Certamente, a industria aeronáutica brasileira teria muito a ganhar.
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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #385 em: Abril 27, 2015, 08:58:32 pm »
Citação de: "NVF"
Bem sei que o objectivo dos programas F-X e F-X2 era a substituição dos Mirage mas, dadas as características de caça ligeiro do Gripen, não faria mais sentido este substituir os F-5 e AMX e, consequentemente, ser adquirido em maiores números? Mais, para um caça com mais músculo, não faria sentido o Brasil fazer parceria com outros 'tijolos' (BRICS) no desenvolvimento de um 5a geração? Certamente, a industria aeronáutica brasileira teria muito a ganhar.

Se não estou em erro, a ideia é os 36 iniciais substituírem os Mirage e só depois, com a aquisição dos restantes (que fará um total de 126(?)), é que serão substituídos os F-5. Quanto aos AMX, esses devem ficar por muitos e bons anos, visto serem o equivalente para a FAB o que é o A-10 na USAF...
Mas concordo com um caça mais musculado, se calhar um interceptor puro ou um caça como o F-18 com o seu maior alcance e capacidade de transportar mais armamento.
Mas penso que nos próximos anos o Brasil terá o Gripen como "pau para toda a obra" e o AMX para missões de apoio aéreo próximo.
« Última modificação: Abril 27, 2015, 09:48:41 pm por dc »
 
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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #386 em: Abril 27, 2015, 09:28:26 pm »
Sem dúvida que o F-18 transporta mais armamento que o Gripen ou o F-5, mas o seu relativo curto alcance -- quer na versão original quer na versão SH --, continua a ser uma das principais críticas que os seus utilizadores (leia-se USN) lhe tecem.
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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #387 em: Abril 27, 2015, 09:48:22 pm »
Tem menor alcance que os Sukhoi por exemplo, mas o alcance por si só é superior ao do Gripen e F-5, e certamente que os números apresentados são realistas, enquanto que outros fabricantes apresentam sempre números por cima... Depois o que importa no alcance é o "combat radius", e neste caso especifico os números que se vêem na net são sempre duvidosos, pois depende do que cada fabricante considere combat radius e o que carregue nessas missões. O que é certo é que o Gripen é, com a carga semelhante a que um F-18 leva, terá menor alcance.

PS: anteriormente disse "grande alcance" mas queria dizer maior alcance do F-18  :mrgreen:
 

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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #388 em: Abril 27, 2015, 11:39:51 pm »
Citação de: "dc"
Citação de: "NVF"
Bem sei que o objectivo dos programas F-X e F-X2 era a substituição dos Mirage mas, dadas as características de caça ligeiro do Gripen, não faria mais sentido este substituir os F-5 e AMX e, consequentemente, ser adquirido em maiores números? Mais, para um caça com mais músculo, não faria sentido o Brasil fazer parceria com outros 'tijolos' (BRICS) no desenvolvimento de um 5a geração? Certamente, a industria aeronáutica brasileira teria muito a ganhar.

Se não estou em erro, a ideia é os 36 iniciais substituírem os Mirage e só depois, com a aquisição dos restantes (que fará um total de 126(?)), é que serão substituídos os F-5. Quanto aos AMX, esses devem ficar por muitos e bons anos, visto serem o equivalente para a FAB o que é o A-10 na USAF...
Mas concordo com um caça mais musculado, se calhar um interceptor puro ou um caça como o F-18 com o seu maior alcance e capacidade de transportar mais armamento.
Mas penso que nos próximos anos o Brasil terá o Gripen como "pau para toda a obra" e o AMX para missões de apoio aéreo próximo.

Então, como já são clientes dos russos (Mi-35M4/AH-2; Iglas; AT-9 Spiral-2 e no futuro Pantsir-S1) e não tem tido problemas com a cadeia de logística avancem com negociações para uma esquadrilha de Su-34 Fullback para missões de ataque e interdição.  :twisted:
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Re: FAB - Força Aérea Brasileira
« Responder #389 em: Abril 28, 2015, 10:54:22 am »
http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/21993/SEMANA-DA-CA%C3%87A---A-avia%C3%A7%C3%A3o-de-ca%C3%A7a-do-futuro
Citar
A própria lógica do combate aéreo pode ser modificada. Um caça pode ir em direção aos alvos hostis com seu radar desligado e, dessa forma, manter-se fora dos sistemas de alerta inimigos e, ainda assim, conhecer toda a situação tática à sua frente, Tudo isso graças a outra aeronave, mais recuada, que estará transmitindo todos os dados dos seus próprios sistemas. Há a possibilidade até de um avião disparar seus mísseis a partir de dados enviados por outro.

O Brigadeiro Riomar ressalta que essas novas tecnologias significarão também mudanças no treinamento e no emprego da FAB. "A aquisição desses novos equipamentos configura um salto importante para aqueles que integram a Aviação de Caça atualmente. Além disso, permitirá o desenvolvimento de novas doutrinas", finaliza.
É feito na FAB desde no mínimo 2006: http://www.defesabr.com/Fab/fab_r99.htm / http://pt.wikipedia.org/wiki/Northrop_F-5E_Tiger_II  :roll:
Citar
Na Cruzex de 2006 (a primeira com a participação do F-5M), um E-3F francês dava cobertura a um esquadrão de 4 Mirage 2000D (variante dedicada ao ataque), escoltada por outros 4 Mirage 2000C (variante de superioridade aérea e interceptador). caças F-5M da FAB, orientados pelo E 99 “derrubaram” 2 dos Mirages 2000D e o E-3F desconheceu o que aconteceu.


Citar
Uma das novidades será o Link BR2,
Segundo o Site http://www.defesabr.com/Fab/fab_r99.htm, a FAB possui o Link BR2 desde 2009. :roll:
Citar
Com o advento do Link-BR2 em 2009, a FAB passou a dispor de um protocolo de enlace de dados de alta qualidade, equiparável aos mais modernos protocolos de sistemas táticos de conexão em rede utilizados no mundo.



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