Pandur II

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Nuno Calhau

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Re: Pandur II
« Responder #1605 em: Julho 19, 2012, 06:20:31 pm »
Se o Sr. Pita estivesse caladinho, ganhava mais!

Se o pais soubesse como ele ganhou o fabrico das viaturas...

Um Abraço.
 

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papatango

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Re: Pandur II
« Responder #1606 em: Julho 21, 2012, 04:32:51 pm »
Não adianta de nada dizer que o país não sabe, sem adiantar nada.
Não adianta criar meias verdades que depois não podem ser desmentidas, porque também não têm substância.

Também poderiamos dizer que a Fabrequipa serviu essencialmente para reduzir o preço das viaturas e assumiu custos com base na suposta possibilidade de negócio que se apresentava com as viaturas Pandur.
Também podemos dizer que se criaram expectativas que foram goradas quando o governo do exilado da Sorbonne chegou ao poder...  :oops:

Podemos dizer muitas coisas. O problema é que os factos são:

Houve problemas com as viaturas, parte das quais apresentaram problemas.
Portugal não pagou o que devia.
Das versões mais caras apenas uma minúscula parte foi fornecida.

Entre as especulações:
A STEYR/GDLSE foi muito liberal a propor versões que não estavam completamente testadas.
A direção da Fabrequipa pretendia aumentar o volume de negócios e explorar um negócio que precisava do apoio do estado
O exército pediu demasiadas viaturas, considerando que elas não vão substituir as Chaimite mas sim muito camião Berliet-Tramagal.
As unidades que receberam os Pandur não estavam (e não estão) preparadas para receber uma viatura muito mais complexa que as que tinham até ali.
Os orçamentos não previram o aumento de custos resultante da operação de novas viaturas mais exigentes (e isto parece que se repete e ninguém liga).


De qualquer forma, notem uma coisa:
As nossas forças armadas não são muito diferentes da maioria.
Nós, evidentemente gostariamos que fossem as melhores, as mais bem administradas e geridas e as que melhor conseguissem aproveitar os meios que têm.
Mas os nossos militares não são assim tão eficientes e tão melhores que os outros.
São bons a improvisar, provavelmente, mas em tempo de paz gera-se uma moleza que pende para o desleixo. Nisto os militares são apenas portugueses.
Não lhes podemos pedir o que não pedimos a nós próprios.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
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Lightning

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Re: Pandur II
« Responder #1607 em: Julho 21, 2012, 05:23:18 pm »
Citação de: "papatango"
O exército pediu demasiadas viaturas, considerando que elas não vão substituir as Chaimite mas sim muito camião Berliet-Tramagal.

Mas penso que essa ideia está correcta, o tempo da Infantaria na parte de trás de um camião de caixa aberta já passou à história.

Citar
As unidades que receberam os Pandur não estavam (e não estão) preparadas para receber uma viatura muito mais complexa que as que tinham até ali.

Isso não sei de quem será a culpa (nem quero saber de apontar o dedo a ninguém), mas o Exército não pode ser simplesmente um grupo de pessoas com uma espingarda na mão, o Exército tem que evoluir e habituar-se a utilizar equipamento de alta tecnologia, não pode estar parada no tempo, a Força Aérea e a Marinha operam equipamentos de alta tecnologia eficientemente. Então se o Exército tem dificuldades de operar os Pandur nem quero saber se os NH-90 tivessem realmente vindo.
 

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saojorgexercito

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Re: Pandur II
« Responder #1608 em: Julho 26, 2012, 11:12:48 am »
Parece-me que há uma confusão por parte de alguns foristas entre o que são as responsabilidades politicas relativas ao processo PANDUR e as responsabilidades do utilizador final, isto é, a Marinha e o Exército, mais especificamente no segundo, a Brigada de Intervenção.
O processo das PANDUR não teve como objectivo substituir viaturas CHAIMITE ou BERLIET-TRAMAGAL. Era sim parte integrante do processo de transformação da Brigada Ligeira de Intervenção (BLI), unidade ligeira, em Brigada de Intervenção, unidade média (para alguns sonhadores/inconsequentes, tipo”Stryker”).
Quanto à miséria das FFAA europeias, aconselho a ler este artigo do conceituado analista militar,  Robert Kaplan, a propósito da operação na Libia e da “morte” da europa militar: http://www.stratfor.com/analysis/natos-ordinary-future-robert-d-kaplan/

"Quem não lê, não quer saber; quem não quer saber, quer errar." Padre António Vieira
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Re: Pandur II
« Responder #1609 em: Julho 26, 2012, 11:57:50 am »
O Esquadrão de Reconhecimento da BrigRR também usa (?) os Pandur. No entanto concordo com o tom e informação do seu texto.
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Lightning

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Re: Pandur II
« Responder #1610 em: Julho 26, 2012, 09:39:42 pm »
Eu não sou entendido em viaturas blindadas, e quando li sobre ter uma brigada pesada, uma média e uma ligeira, a ideia parecia boa pois abrangia todos os diferentes tipos de viaturas.

Mas por outro lado, vê-se sub-unidades da Brigada Mecanizada e da Brigada de Reacção Rápida a serem enviadas para o Kosovo e a utilizar chaimites, por essa organização inicial só a Brigada de Intervenção utilizaria blindados de rodas, mas na prática não é isso que acontece.
 

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Re: Pandur II
« Responder #1611 em: Julho 27, 2012, 12:11:45 am »
Citação de: "Lightning"
Eu não sou entendido em viaturas blindadas, e quando li sobre ter uma brigada pesada, uma média e uma ligeira, a ideia parecia boa pois abrangia todos os diferentes tipos de viaturas.

Mas por outro lado, vê-se sub-unidades da Brigada Mecanizada e da Brigada de Reacção Rápida a serem enviadas para o Kosovo e a utilizar chaimites, por essa organização inicial só a Brigada de Intervenção utilizaria blindados de rodas, mas na prática não é isso que acontece.

Note-se que estava a referir a Brigadas como um todo e ao que os seus quadros orgãnicos contemplam. Não estou a referir-me ao emprego de unidades de escalão Batalhão ou Companhia num TO especifico em regime mais ou menos rotativo, neste caso em apreço, o Kosovo. Por razões economicistas (neste caso, na minha modesta opinião, correctamente aplicadas) não era comportável para o erário público estar a trocar de viatura táctica sempre que a proveniencia de um Batalhão no TO fosse de uma Brigada diferente do Batalhão de quem recebeu o TOA. Isto é, hoje Chaimites, amanhã M113 e por ai fora... .

Se no Afeganistão tivessemos oferecido em permanencia uma unidade em regime rotativo pelas Brigadas, obviamente que os Humvees seriam mantidos no TO tal como as Chaimites ainda o são no Kosovo, mesmo que a força fosse aprontada pelo 1BIMec da BM, etc, etc.
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Duarte

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Re: Pandur II
« Responder #1612 em: Julho 27, 2012, 01:01:00 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O Esquadrão de Reconhecimento da BrigRR também usa (?) os Pandur. No entanto concordo com o tom e informação do seu texto.

Eu tinha a impressão que o ERec da BriRR utilizava apenas os Panhard VBL.
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Re: Pandur II
« Responder #1613 em: Julho 27, 2012, 10:02:19 am »
Citação de: "Duarte"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O Esquadrão de Reconhecimento da BrigRR também usa (?) os Pandur. No entanto concordo com o tom e informação do seu texto.

Eu tinha a impressão que o ERec da BriRR utilizava apenas os Panhard VBL.

As PANDUR são para a Brigada de Intervenção. BrigRR e BM estão fora deste assunto... a não ser que tenha sido introduzida recentemente alguma alteração aos quadros orgânicos.

Só mais uma achega relativamente ao meu post anterior:
Na minha modesta opinião foi um erro politico a decisão de equipar as FFAA com uma viatura que, quer queiramos, quer não, é um protótipo! Deviamos ter ido ao mercado e adquirir viaturas já desenvolvidas e com provas dadas em ambientes operacionais.
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Re: Pandur II
« Responder #1614 em: Julho 31, 2012, 05:23:12 pm »
A viaturas Pandur não se podem considerar protótipos, ou então, todas as viaturas militares são protótipos quando consideramos que a integração de um sistema de armas à viatura, implica tratar-se de um protótipo.

Nos dias de hoje é tão comum uma viatura base ser proposta com o armamento que o freguês quer, que isso ocorreria sempre.
Desde o AMV da Pátria recebeu a torre do BMP-3 russo, até ao Strv-40/120 que é uma viatura de combate de infantaria quase transformada em tanque.

Hoje, o comprador quase sempre recebe uma «salada» nova que quase ninguém ainda testou.
Creio no entanto que ocorreram problemas noutras áreas, que nada têm a ver com a questão da integração de sistemas novos, mas sim com problemas gerais de construção.

A ideia generalizada que um observador tem, é que a GDLSE abandonou o Pandur porque estava interessada em investir mais no Piranha.
Aliás, houve acusações por parte da empresa que propôs o Piranha, que deram a entender que a GDLSE pura e simplesmente fechou a torneira do Piranha, para potênciar a vitória do Pandur.
Depois houve o problema com o AMV-Patria e a entrega da proposta com um atraso de 37 minutos...  :roll:  :roll:
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Re: Pandur II
« Responder #1615 em: Agosto 04, 2012, 10:53:19 pm »
Citação de: "papatango"

Hoje, o comprador quase sempre recebe uma «salada» nova que quase ninguém ainda testou..:
Ainda que alguns assim procedam, não me parece que o nosso  País se possa dar a esses luxos.

Citação de: "papatango"
Creio no entanto que ocorreram problemas noutras áreas, que nada têm a ver com a questão da integração de sistemas novos, mas sim com problemas gerais de construção.:
Exactamente! Dai eu afirmar que é um protótipo. Num viatura "versão final testada e comprovada" esses problemas "gerais de construção" estariam mitigados.

Citação de: "papatango"
A ideia generalizada que um observador tem, é que a GDLSE abandonou o Pandur porque estava interessada em investir mais no Piranha.
Aliás, houve acusações por parte da empresa que propôs o Piranha, que deram a entender que a GDLSE pura e simplesmente fechou a torneira do Piranha, para potênciar a vitória do Pandur.
Depois houve o problema com o AMV-Patria e a entrega da proposta com um atraso de 37 minutos...  :roll:  :roll:
Relativamente a essas nuances sou ignorante.

Salvo erro, com as viaturas já em fase de construção ainda se estava a tentar resolver o problema das viaturas porta-morteiro acomodarem 2 calibres diferentes de morteiro. Isto é de doidos! Não temos dimensão para andar a testar equipamentos militares em primeira mão! Isso é para Países que têm de criar unidades inovadoras e equipamentos/armamentos que sirvam as suas necessidades estratégicas e doutrinárias especificas, como aconteceu com a Brigada Stryker nos EUA. Penso eu de que ....
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Re: Pandur II
« Responder #1616 em: Outubro 16, 2012, 05:05:32 pm »
Governo exige 55 milhões de indemnização nas PANDUR

O Estado vai pedir 55 milhões de euros por incumprimento do fornecimento de viaturas PANDUR ao Exército. O ministro da Defesa fez o anuncio hoje à tarde na reunião da comissão parlamentar de Defesa.
Este programa, aprovado pelo Governo de Durão Barroso e Paulo Portas, tem sofrido vários atrasos e desde 2010 que o Governo tentava chegar a um acordo com o fornecedor, a Styer, e a fábrica, Fabriquipa, no Barreiro.

Das 260 PANDUR contratualizadas o Exército ainda só recebeu 166. Aguiar-Branco vai pedir à General Dynamics (que comprou a Styer) os 55 milhões, dando por terminado o contrato.

Fica assim suspenso o fornecimento de 94 viaturas, que custariam 130 milhões ao Estado. O ministro disse ainda que vai procurar outras soluções para compensar o Exército pelas viaturas que agora vai perder.

Fonte:
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=61157
 

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P44

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Re: Pandur II
« Responder #1617 em: Outubro 16, 2012, 05:50:45 pm »
Defesa
Governo cancela contrato das Pandur

16.10.2012 - 15:38 Por Nuno Sá Lourenço

O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, vai propôr no próximo conselho de ministros que o Governo avance para a resolução do contrato das viaturas blindadas Pandur. A justificação avançada por Aguiar-Branco foi a continuada “dinâmica jurídica de incumprimento” que se instalou desde 2010. O Estado vai exigir 55 milhões à empresa austríaca Steyr.

Desde há anos que o processo assistia a sucessivos atrasos na entrega das viaturas, bem como na efectiva operacionalidade de alguns dos equipamentos entregues. Perante o “impasse negocial” que existia desde há meses, o ministro perdeu o interesse na recepção das viaturas que faltam ainda receber. E vai exigir uma indemnização a pagar ao Estado no valor de 55 milhões de euros.

Aguiar-Branco adiantou ainda que a decisão não afecta a capacidade das viaturas já aceites. “Tal como está, permite que haja coerência, que não torna inútil o [equipamento] que temos”, adiantou antes de acrescentar que o contrato de manutenção – a vigorar até 2019 – não será afectado por esta decisão.

De acordo com a contabilização feita pelo Chefe de Estado Maior do Exército, o general Pina Monteiro, foram entregues 166 blindados, dos quais 119 foram aceites pelo Exército. Neste momento, há 47 que estão em processo de conformação para ficarem em condições de serem utilizadas.

Pina Monteiro adiantou ainda que o Exército está neste momento capacitado para garantir a manutenção mais imediata das viaturas já na posse do Exército, através das oficinas do ramo. De acordo com o general, uma situação facilitada pelo facto de as Pandur serem “muito fáceis de manter”.

Fazendo o ponto de situação, o CEME explicou ainda que das 11 capacidades que o Exército pretendia assegurar com estas viaturas, há quatro que ficam actualmente em falta. A saber, as capacidades anti-carro, morteiros, engenharia e comunicações. A Marinha também não recebeu ainda as 20 viaturas anfíbias que estavam contratadas.

O ministro garantiu ainda que o ministério tenciona “trabalhar para que possa haver complementaridade e torne mais perfeita a capacidade de resposta” da força. Por complementaridade entenda-se um novo concurso para adquirir o número de viaturas em falta. Aguiar-Branco vai agora procurar junto com o Exército “um equipamento alternativo e financeiramente mais fácil de acomodar”, tendo em conta a presente situação das contas públicas.

O ministro precisou que o perfil do novo equipamento deverá ser definido após a revisão da Lei de Programação Militar, devendo vir a ser lançado o concurso em 2014.

Com o cancelamento do contrato ficarão a faltar 94 das 260 inicialmente contratualizadas com a empresa austríaca Steyr, entretanto comprada pela norte-americana General Dynamics. Até ao momento o Estado português pagou 233 milhões de euros pela aquisição e manutenção das viaturas. Faltavam pagar mais de 100 milhões de euros até ao termo do contrato.
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/gov ... ur-1567606
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Pandur II
« Responder #1618 em: Outubro 25, 2012, 03:49:28 pm »


fonte:http://www.facebook.com/Fibrenamics?fref=ts
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Pandur II
« Responder #1619 em: Outubro 25, 2012, 05:09:19 pm »
Versão VCB.
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