2ª Esquadra F-16 / Esq. 301

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José Matos

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« Responder #330 em: Abril 05, 2006, 06:47:16 pm »
Olá Marques

Foi óptimo teres colocado o artigo on-line. A informação que tenho sobre os Mirages comprados ao Qatar também apontava no mesmo sentido. Portanto, eles foram usados pelos espanhóis.

Mas a artigo está porreiro pois faz a história do assunto.

Um abraço

 

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dremanu

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« Responder #331 em: Abril 05, 2006, 11:41:18 pm »
Uma pergunta aos membros do forum.

Já lí várias vezes sobre a falta de pilotos para os aviões da FAP, então, como solução, seria possível "recrutar" os pilotos da TAP para servirem na FAP em regime de "part-time". Tinham que voar x número de horas por mês, para se treinarem nos aviões da FAP, e caso fosse necessário o seu serviço a tempo inteiro, seriam automaticamente convocados pela FAP.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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NVF

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« Responder #332 em: Abril 06, 2006, 02:05:32 pm »
Estilo Air National Guard? Faz sentido, mas com o tipico atavismo da nossa classe politica e militar, nao me parece que seja ideia que pegue.
Talent de ne rien faire
 

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Rui Elias

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« Responder #333 em: Abril 06, 2006, 02:42:17 pm »
Dremanu:

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Uma pergunta aos membros do forum.

Já lí várias vezes sobre a falta de pilotos para os aviões da FAP, então, como solução, seria possível "recrutar" os pilotos da TAP para servirem na FAP em regime de "part-time". Tinham que voar x número de horas por mês, para se treinarem nos aviões da FAP, e caso fosse necessário o seu serviço a tempo inteiro, seriam automaticamente convocados pela FAP.


Uma ideia bem interessante.

Que inclusivamente poderia fazer parte do contrato:

Quado um piloto da FAP saisse para uma companhia de aviação civil, teria que garantir um certo nº de horas por semestre ou ser mobilizado sempre que uma situação de urgência nacional o justificasse.

Mas infelizmente eu estou com o NVF:

Acho que uma ideia dessas não pega.   :cry:
 

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Lightning

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« Responder #334 em: Abril 06, 2006, 06:49:15 pm »
Quando um militar sai das forças armadas continua para sempre ligado à essa força, a única diferença é que está na disponibilidade e nesse caso pode ser chamado ao serviço até aos 40 anos ou uma idade por aí mas penso que tem que ser só em alturas de perigo de invasão ou algo do género, tenho quase a certeza que não podem chamar os pilotos só porque lhes apetece senão eles iam dizer que estavam a ser prejudicados em relação aos restantes oficiais de outras especialidades que também passam à disponibilidade mas já não existe tanta falta e por isso não iam ser chamados.
Não se pode criar uma lei exclusiva para os pilotos, tem que ser para todos os militares.
 

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Rui Elias

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« Responder #335 em: Abril 07, 2006, 04:15:56 pm »
O que eu acho é que Portugal, através do seu Governo e em articulação com as FA's deve tentar encontrar uma saída para essa situação e não render-se perante uma dificuldade.

A falta de pilotos na FAP (para as esquadras de F-16, já que julgo que para os aviões de transporte e para os helis não tem havido problema) não pode ser vista como uma determinação divina e incontornável.

Para tudo há soluções.

Talvez ver e aprender com outros países da nossa dimensão demográfica e fazer como eles.
 

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dremanu

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« Responder #336 em: Abril 07, 2006, 05:15:42 pm »
Claro que se pode ter um lei aplicada especificamente aos pilotos, isto não é uma questão de preto ou branco. Os pilotos são especialistas altamente treinados, que custam balurdios ao governo Português para os treinar no conhecimento que adquirem, e a possibilidade de contar com a sua continua contribuição é valiosa demais para não ser aproveitado.

Além de que, dúvido que seja desagradável a um piloto que vá da FAP para a TAP, a oportunidade de 2 ou 3 vezes por mês pegar num F16 e dar umas voltas pelo ar, em vez de ser limitado a voar num avião comercial qualquer.

Acho que até saia mais barato à FAP de ter a maioria dos pilotos em regime part-time do que a tempo inteiro.
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TOMKAT

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« Responder #337 em: Abril 07, 2006, 06:46:04 pm »
Citação de: "dremanu"
Acho que até saia mais barato à FAP de ter a maioria dos pilotos em regime part-time do que a tempo inteiro.


Sim, mas com que tipo de pilotos ficariamos?

Pilotar um F16 tem exigências físicas que não se compadecem com uma vida cheia de "vícios" civis.

De que nos serviria a nós ter pilotos só para fazer número?

Ainda à bem pouco tempo se protestava por aqui pela "triste" figura que os nossos F16 fizeram contra os Sea Harriers ingleses, servindo a desculpa da falta de treino como uma das explicações para a situação.

Ordenados mais elevados, e fortes restrições à saída de pilotos resolveriam o problema.

Nem acredito no argumento de que se os pilotos não pudessem sair para o mercado civil não teríamos candidatos.
Quando alguém deseja ser piloto da Força Aérea, deseja-o pela enorme vontade de o ser, e não pela hipotética passagem para o mercado civil.
Essa passagem só acontece pelo facilitismo instalado, e pelo aliciamento que as companhias aéreas fazem aos pilotos militares, devido à permissividade que a lei permite.

Numa função tão específica, como um piloto da Força aérea, deve haver leis especiais, ao nível da especificidade da função.

Quanto custa ao Estado formar um piloto militar?
Quanto custa a uma companhia aérea formar um piloto comercial?

Países de outra dimensão poder-se-ão dar ao luxo de ser "permissivos" devido à imensa capacidade de captação de que dispõem.

Nós, em assuntos tão importantes para a nossa integridade nacional, por a Força Aérea ser um pilar importante da nossa Defesa, devemos adequar as leis ás nossas necessidades intrínsecas, e não embarcarmos na conversa da igualdade da oportunidades.

Restrinjam fortemente a saída de pilotos e o problema deixará de o ser.
E quem não gostar da situação, não se candidate a piloto da Força Aérea.
Se souber à partida as regras por que se vai reger, saberá o que o espera no futuro, e não haverá argumentos de insatisfação que tenham validade prática.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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ferrol

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« Responder #338 em: Abril 07, 2006, 07:10:01 pm »
Citação de: "TOMKAT"
Nós, em assuntos tão importantes para a nossa integridade nacional, por a Força Aérea ser um pilar importante da nossa Defesa, devemos adequar as leis ás nossas necessidades intrínsecas, e não embarcarmos na conversa da igualdade da oportunidades.

Restrinjam fortemente a saída de pilotos e o problema deixará de o ser.
E quem não gostar da situação, não se candidate a piloto da Força Aérea.

Bueno, se a "integridade nacional" depende dos pilotos de F-16, entón estamos liados. Nin que fose esto a RAF na batalla de Inglaterra...  :lol:

A permanencia ou non dos pilotos nas forzas aéreas non dependen de "integridades nacionais", así que mellor deixemos eso para os discursos dos xenerais.

Que un piloto permaneza no F-16 e non marche a un Airbus depende do soldo, certo, pero tamén depende da calidade do posto de traballo (unhas boas instalacións de descanso e lecer, unha boa atención e motivación dos superiores, posibilidades de promoción...)en fin que se sinta cómodo e aprezado no posto.

E tamén depende de que a obriga de servir na FAP antes de írense á privada, onde gañarán 10 veces máis e traballarán a metade, sexa o suficientemente longa para amortiza-lo custo de entreno, e o suficientemente curta como para non os ter "atados" á FAP de por vida, xa que non entrarían.

En fin, un difícil equilibrio.
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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Lightning

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« Responder #339 em: Abril 07, 2006, 07:41:35 pm »
A maior parte dos pilotos que vão da Força Aérea para a TAP não são pilotos de F-16 mas sim pilotos de aviões C-130, P-3 ou Aviocar que são aviões plurimotores e com uma certa envergadura e que operam muitas vezes em aeroportos civis, os caças só operam a partir de bases aéreas militares, a TAP prefere muito mais este primeiro género de pilotos do que pilotos de caças porque já tem uma grande experiencia e é relativamente fácil de colocar esses pilotos a voar em aviões comerciais, em comparação com pilotos de caças que tem quase que apreender tudo.

A FAP não tem só falta de pilotos de caças, a falta de pilotos e geral pras aeronaves todas, não sei se se lembram mas quando se falou em adaptar os Pumas para combater incendios a FAP disse logo que não podia dispender pilotos para isso porque os pilotos dos Pumas iam passar todos para os EH101, e também informo que muitas vezes pilotos oficiais superiores colocados por exemplo no Estado-Maior são destacados para as esquadras de C-130 e outras aeronaves temporariamente devido à falta de pelo menos Pilotos-Comandantes, já que muitas vezes a função de Co-Piloto é feita por pilotos contractados.
 

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TOMKAT

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« Responder #340 em: Abril 07, 2006, 07:49:59 pm »
Citação de: "ferrol"
Citação de: "TOMKAT"
Nós, em assuntos tão importantes para a nossa integridade nacional, por a Força Aérea ser um pilar importante da nossa Defesa, devemos adequar as leis ás nossas necessidades intrínsecas, e não embarcarmos na conversa da igualdade da oportunidades.

Restrinjam fortemente a saída de pilotos e o problema deixará de o ser.
E quem não gostar da situação, não se candidate a piloto da Força Aérea.
Bueno, se a "integridade nacional" depende dos pilotos de F-16, entón estamos liados. Nin que fose esto a RAF na batalla de Inglaterra...  :guitar: [/i]

Não me dês música ferr(anh)ol.
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dremanu

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« Responder #341 em: Abril 08, 2006, 06:17:34 pm »
Citação de: "Hélder"
A maior parte dos pilotos que vão da Força Aérea para a TAP não são pilotos de F-16 mas sim pilotos de aviões C-130, P-3 ou Aviocar que são aviões plurimotores e com uma certa envergadura e que operam muitas vezes em aeroportos civis, os caças só operam a partir de bases aéreas militares, a TAP prefere muito mais este primeiro género de pilotos do que pilotos de caças porque já tem uma grande experiencia e é relativamente fácil de colocar esses pilotos a voar em aviões comerciais, em comparação com pilotos de caças que tem quase que apreender tudo.

A FAP não tem só falta de pilotos de caças, a falta de pilotos e geral pras aeronaves todas, não sei se se lembram mas quando se falou em adaptar os Pumas para combater incendios a FAP disse logo que não podia dispender pilotos para isso porque os pilotos dos Pumas iam passar todos para os EH101, e também informo que muitas vezes pilotos oficiais superiores colocados por exemplo no Estado-Maior são destacados para as esquadras de C-130 e outras aeronaves temporariamente devido à falta de pelo menos Pilotos-Comandantes, já que muitas vezes a função de Co-Piloto é feita por pilotos contractados.


Quaís são os pilotos mais essenciaís à FAP?
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Lightning

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« Responder #342 em: Abril 08, 2006, 08:32:59 pm »
Citação de: "dremanu"

Quaís são os pilotos mais essenciaís à FAP?


Um piloto-aviador (Pilav) é um piloto formado na Academia da Força Aérea em Sintra e acaba a instrução na BA11 em Beja, ficando depois no quadro efectivo da FAP, podem vir a chegar a General.
Um Piloto (Pil) é formado no CFMTFA na Ota e depois vai para BA11 em Beja para a instrução de voo, estes pilotos no fim do curso tem que cumprir um contracto de um certo número de anos mas nunca passam de Tenente.
Nos F-16 acho k só voam Pilav, no caso de aviões pluri-motores e helicopteros tanto voam Pilav como voam Pil a única diferença é na posição que ocupam na aeronave, normalmente o Comandante é um Pilav e o Co-piloto é um Pil, apesar de haver exepções e de haver casos de Pil que se tornem Comandantes num certo tipo de aeronave mas isso apenas acontece por falta de Pilav para essa função.

Muitos Pilav já experientes mas ainda relativamente novos (Capitães, Majores) saiem da FAP devido à grande diferença de ordenados comparativamente com a aviação civil e penso que isso é que seja o problema da FAP, os Pil podem sair no fim do contracto como é lógico.
Penso que haja falta de cerca de 100 pilotos na FAP.
 

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antoninho

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falta de cidadania
« Responder #343 em: Abril 09, 2006, 02:57:22 pm »
Seria uma boa ideia se em PORTUGAL as pessoas soubessem o que significa CIDADANIA.....em tempos idos os páras na reserva eram chamados para manobras com os do activo, deixaram de o fazer....qual o patrão que gosta de o trabalhador se ausente para isso?
Os bombeiros voluntários fazem-no., os patrões deles idem.....isso é cidadania.....
Os clubes de futebol estão obrigados (isso mesmo) a deixarem saír os jogadores para a "nossa selecção" onde recebem prémios chorudos .....isso é cidadania?
Numa palavra cá em PORTUGAL NÃO PERGUNTES O QUE PODES FAZER PELO TEU PAÍS MAS O QUE PODES SACAR DELE........
 

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PereiraMarques

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« Responder #344 em: Maio 15, 2006, 02:41:38 pm »