Nunca disse que a utilizava para mim isto tudo depende de cada um por exemplo eu tenho a paranóia após cada contacto
Estamos mal se isto depende de cada um. :oops:
Realmente a AK tem a vantagem de ser facil de arranjar e de encontrar peças subselentes e munições a nivel mundial, mas de resto o que eu vi de uma Ak é que não acertas num carro a 300m (pode ser que o modelo que eu vi estivesse em muito mau estado mas duvido), e em TO como Afeganistão, iraque, onde ja houveram casos de militares naõ conseguirem responder ao fogo inimigo por falta de alcance
Essa debilidade da AK-47 é um facto reconhecido pelo próprio Mikail Kalashnikov.
O problema com a fiabilidade da arma tem a ver com as tolerâncias muito grandes na engenharia de fabrico. Essas tolerâncias, são o que permite que a AK-47 dispare mesmo suja, mas tem a inconveniência da impossibilidade de acerto a distâncias dentro do alcance máximo (tiro tenso). Isto reduz o alcance eficaz da arma, ou seja, reduz a distância máxima a que um atirador medianamente treinado pode garantir que acerta no alvo.
Não é uma questão de qualidade do operador, treino ou do que quer que seja. É um problema de conceito.
Sabendo que a arma jamais poderia ter uma precisão suficiente, os russos aceitaram uma munição menos potente que a munição NATO 7.62x51.
Portanto, a AK-47 pode ser muito boa para quem acha que não é preciso limpar as armas, mas eu não queria - em campo aberto - ter um opositor com uma G-3 limpa (e não é assim tão complicado limpar, desmontar e voltar a montar a G-3, pelo menos no meu tempo tinhamos que montar e desmontar tudo, se bem me lembro em menos de um minuto).
A vantagem da G-3 sobre a AK-47 é absoluta. quem tivesse a G-3 podia escolher a distância a que disparava. Que tivesse a AK-47 precisava de se aproximar sem ser visto, para poder disparar um tiro que acertasse em alguma coisa.
Armas posteriores, produzidas pelos mesmos fabricantes e sob a direcção de Mikhail Kalashnikov, atingiram níveis mais elevados de precisão, mantendo a mesma robustez, mas a munição continua a ser a mesma e milagres ninguém faz.
Em Portugal o mito da AK-47 foi muito exagerado por razões políticas, e normalmente afirmava-se que era superior à G-3, também por razões políticas.
A simples análise da precisão e da potência mostra que a G-3 era superior em praticamente quase tudo, embora exija, como exige o equipamento alemão, que o militar que a usa, a saiba manter em condições.
Conforme me ensinaram na tropa, e ao contrário do que diz a chamada sabedoria popular, quando se trata de espingardas, é em tempo de guerra que se limpam armas.
Quem não seguir esta máxima, não viverá para ver o final.
Cumprimentos