Substituição da G3

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alphaiate

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« Responder #825 em: Abril 13, 2008, 09:28:48 pm »
olhe-mos então para um exemplo mais que testado pelo tempo! as forças russas.... tropas regulares em que na mesma unidade tinhamos a ak 47, a dragunov e a rpk.
Tanto quanto vejo... as forças ocidentais (leia-se americanos...) vão-se aproximando desse modelo, em parte obrigadas pelo calibre 5.56, visto recentemente no terreno, por unidade basica, haver as armas de assalto 5.56... o DMR com a 7.62 e agora a tendencia do USMC para a IAR... fica a m4 ou m16 como arma de assalto, a metralhadora ligeira a IAR e a DMR a m21, ou m14 "reciclada"... ou seja ao fim de este tempo todo... lá estão a dar razão aos homens! :)
 

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Eurico Viegas

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« Responder #826 em: Abril 13, 2008, 10:19:14 pm »
Um caso no sentido contrário :wink: :

O Exército Jugoslavo tinha duas RPK por secção e duas PKM por pelotão. Quando a guerra começou, grande parte das unidades trocaram as RPKs por PKMs... Podemos afirmar que foi pela superioridade do 7.62x54R sobre o 7.62x39, mas tambem pelo facto da PKM alimentada por fita permitir fogo continuo de forma mais eficiente que a RPK com os carregadores...

E nós, o que nós realmente precisamos? Uma metralhadora ou uma "espingarda automática"? Por "espingarda automática", refiro-me a armas da classe da L86 LSW, da RPK e da RPK-74, da BAR e da IAR, e é claro da MG36.
disce quasi semper victurus, vive quasi cras moriturus
 

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Treespirit

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Concurso
« Responder #827 em: Abril 22, 2008, 02:00:06 am »
Olá a Todos.
Mas afinal ja foram apresentadas todas as armas que vão concorrer?
Qual tem um orçamento mais cara A HK g36 ou a 416?
A HK 416 tambem vai entrar no concurso?
Era bom que se entrasse a HK 416 fosse esta a vencedora.
Ja disseram ai que a HK g36 vai ser a de certeza vencedora,porque dizem isso,sendo a HK 416 tambem pertencente a mesma marca?
What goe's arround come's arround.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #828 em: Abril 22, 2008, 10:00:09 am »
É só leres umas páginas atrás para veres que a HK 416 não está no concurso.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Luso

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« Responder #829 em: Abril 22, 2008, 10:22:03 pm »
Dão-se alvíssaras a quem aqui colocar um corte longitudinal da G36 que apanhe a extensão do cano.

PS: Não se arranja isto em tamanho maior?

Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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zocuni

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« Responder #830 em: Abril 23, 2008, 03:22:33 am »
Tudo bem,

Luso,não é bem o que pediu mas está toda desmontada.Terei de consultar algumas fontes.

http://www.bimbel.de/artikel/artikel-23.html

Abraços,
zocuni
 

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jmg

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« Responder #831 em: Abril 26, 2008, 09:59:21 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
É só leres umas páginas atrás para veres que a HK 416 não está no concurso.


O que é uma pena. Porque para quem TVCabo no discovery Turbo, passaram (e vão voltar a passar de certeza) um programa sobre a HK 416 e é realmente impressionante.
Mas esta é uma arma provávelmente muito mais cara e penso que se a g36 mantiver os padrões de qualidade da HK, não ficaremos muito mal servidos.
No entanto suponho que a G3 se mantenha para instrução tal e qual a Mauser actualmente.
Porque não sei se será boa ideia dar recrutas continuadas com esta arma nova (penso principalmente no aparelho de pontaria que deve ser mais sensível do que o tradicional diopter da G3).
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #832 em: Abril 26, 2008, 10:32:19 am »
Em relação ao programa:

 :arrow: http://www.youtube.com/watch?v=gZpZryZEiY4

Em Tancos (ETP), o pessoal passa toda a recruta com a G-3 nas mãos, aprende a montar e desmontá-la, mas depois quando vai para a carreira de tiro dispara com a Galil. Por isso, presumo que o mesmo vá acontecer agora nas Forças Armadas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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tyr

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« Responder #833 em: Abril 27, 2008, 01:23:46 pm »
A instrução com g3 faz sentido pois não se danificam outras armas para alem de que em situação de guerra elas voltarem ao activo (e se perguntarem qual quero uzar, diria sempre G3, ja disparei a galil a sig e a m16 e digo que aquela munição não me inspira confiança, pois não tem nem poder derrubante nem alcance).
(os comandos têm a sig e a G3) qual foi a arma que levaram para o afeganistão?
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #834 em: Abril 28, 2008, 11:50:36 am »
Zocuni em unidades como a ETP, as espingardas-automáticas passam por muito. É mais seguro e prático termos e usarmos ouras espingardas-automáticas nas carreiras de tiro.

Não te preocupes, porque também temos instrução com a Galil e antes de irmos para a carreira de tiro até passamos por um simulador.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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bishop

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« Responder #835 em: Maio 03, 2008, 11:52:20 pm »
Citar
A instrução com g3 faz sentido pois não se danificam outras armas para alem de que em situação de guerra elas voltarem ao activo (e se perguntarem qual quero uzar, diria sempre G3, ja disparei a galil a sig e a m16 e digo que aquela munição não me inspira confiança, pois não tem nem poder derrubante nem alcance).
(os comandos têm a sig e a G3) qual foi a arma que levaram para o afeganistão?


Desculpe mas não partilho da mesma opinião quanto a G3 e das criticas ao 5,56mm...sem duvida alguma que a G3 é uma boa arma mas isso nas décadas de 70e80 quando o 7,62mm era empregue...depois a NATO decidiu que deveria haver um calibre universal no seio do seus membros nasceu o 5,56 que permitia também adoptar a nova estratégia de guerra que era de ferir e não matar o inimigo pois isso implicava uma gestão de recursos e meios humanos além disso a pressão psicológica sobre os outros era maior pois estes tinham que vir dar assistência ao ferido em questão.
Alem disso a G3 é bastante pesada e quando se tem um saco berghaus de 20kg um colete de assalto de 10kg uns quilos a menos não faz mal nenhum...quanto a questão do poder e alcance o 5,56mm em media uma arma de assalto desse calibre tem um porte eficaz de 250m a não ser que tenha um contacto em terreno aberto o 7,62 não lhe vai servir de muito...e se por acaso quiser matar o inimigo e este não morrer com uma bala do calibre inferior não custa nada carregar outra vez no gatilho...outro defeito da G3 carregador de 20 munições(na teoria)contra 30 da M16 etcetc o tempo que vai demorar para mudar de carregador em caso de contacto pode valer ouro...este é o meu ponto de vista :wink: embora sei que no Iraque por exemplo alguns americanos querem voltar ao calibre superior...
 

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lurker

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« Responder #836 em: Maio 04, 2008, 01:47:20 am »
Uma correcção histórica, caro bishop.

O 7,62mm foi o calibre adoptado pela NATO como standard para as espingardas de assalto, por imposição dos EUA.
Os mesmos EUA vieram a descobrir que as suas M14 eram incontroláveis em  tiro automático e adoptaram o 5,56mm que após uma pequena revisão efectuada pela FN foi adoptado como novo standard NATO.
 

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zocuni

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« Responder #837 em: Maio 04, 2008, 03:57:23 am »
Citação de: "lurker"
Uma correcção histórica, caro bishop.

O 7,62mm foi o calibre adoptado pela NATO como standard para as espingardas de assalto, por imposição dos EUA.
Os mesmos EUA vieram a descobrir que as suas M14 eram incontroláveis em  tiro automático e adoptaram o 5,56mm que após uma pequena revisão efectuada pela FN foi adoptado como novo standard NATO.


Lurker,

O que afirmou não deixa de ser algo grave.Pelo que li,a NATO só teve que mudar de calibre em função dessas M14 não terem dado certo.Ao que se consta a NATO é uma aliança e embora quem contribua mais tem um peso decisório maior,mas daí em função de um fracasso mudar o padrão de vários países é muito e sério.Prefiro saber que se expressou mal.
Inclusive as tropas amerericanas estão majoritáriamente no Iraque com esse calibre 5,56 mm.Daria para explicar melhor.

Abraços,
zocuni
 

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lurker

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« Responder #838 em: Maio 04, 2008, 04:54:47 am »
Expressei-me um pouco mal.

O que levou a NATO a mudar do 7.62x51mm para o 5.56x45mm foram de facto os problemas do 7.62 que já aqui foram referidos exaustivamente, não foi nenhum problema especifico com as M14 nem a NATO foi "obrigada" a isso pelos EUA.

Mas tanto a escolha do 7.62 como do 5.56 tiveram origem em decisões unilaterais dos EUA, sim.

Fram os EUA que, essencialmente e unilateralmente, impuseram o 7.62x51mm quando os ingleses já tinham concluído que uma espingarda automática nesse calibre era incontrolável em tiro automático e desenvolvido o calibre 7x43mm.

O 7.62x51mm foi adoptado como standard NATO em 1954.
Infelizmente os ingleses tinham razão e à medida que os membros NATO começaram a ter experiência com as suas espingardas automáticas descobriram isso em primeira mão.
E 10 anos depois, em 1963, os mesmos EUA mandaram o standard às urtigas e adoptaram a M16A1 em calibre 5.56x45.

Após negociações e alterações de pormenor, o 5.56x45 foi adoptado pela NATO em 1970.
Claro que ninguém foi obrigado a mudar do 7.62 para o 5.56 só porque os EUA decidiram -- prova disso é que nós ainda usamos a G3.
Os países foram mudando porque achavam o 5.56 um calibre mais adequado que o 7.62.

Claro que agora andamos a discutir calibres intermédios como 6.8 mm. Se os americanos tivessem dado ouvidos aos ingleses.... :)
 

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tyr

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« Responder #839 em: Maio 04, 2008, 02:24:42 pm »
a história de munições para ferir é um mito (no braço ou perna tanto fere uma munição 7.62 como uma 5.56 e no peito ou na cabeça ambas matam), o que era feito para ferir eram as minas anti pessoal de sopro(que passaram de cargas explosivas n ordem do 100 ou 200 gramas para cargas mais pequenas que iam de 5 a 35 gramas).
agora vamos ver as vantagens dos calibres
Cal 7.62 : maior alcance, maior precisão, maior perfuração de protecção balistica, maior poder derrubante.

Cal 5.56: Mais controlavel em fogo automatico, carregadores com mais 50% de munições (se o usas em automatico esta vantagem perde se logo, pois isto baseia se na doutrina Sprai and prai, feita a pensar em tropas mal preparadas, apesar de apresentar vantagens claras para forças de OE que têm que carregar muito equipamento longe de linhas de abastecimento próprias), arma mais leve e recuo de arma mais leve.

Como tropas bem treinadas não utilizam tiro automatico nas espingardas a não ser em situações exepcionais a vantagem principal do 5.56 perde se, ficando só a vantagem do peso perdendo todas as restantes capacidades do 7.62 (por isso é que os calibres intermedios são tão atraentes, mas infelizmente não têm mercado para se implementarem em grande escala)
A morte só é terrivel para quem a teme!!