Substituição da G3

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Cabeça de Martelo

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« Responder #810 em: Abril 12, 2008, 03:49:15 pm »
Citação de: "Tomasis"
Boas!
Mas porque é que os páras usam a galil? É melhor que a G3? Eu pelo que já vi soubre ela, a Galil é mto pesada e encrava com facilidade em ambientes com areia, etc.


Porque os Páras na FAP podiam fazer coisas que o Exército só passado DÉCADAS está a fazer (ex: substituir a G-3 por outra Espingarda-Automática de calibre 5,56mm NATO).

A Galil é o quê? Já experimentas-te-a?

A única coisa que lhe tenho a apontar é o facto do peso estar todo à frente, o que não acontece na G-3, de resto é um espectaculo.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Xô Valente

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« Responder #811 em: Abril 12, 2008, 04:06:37 pm »
Ok, obrigado.
 Mas então acham a Galil melhor que a G3? Eu até acho a Galil uma boa arma mas tinha visto na net aquilo do peso, etc.
 
Citar
No princípio da década de 1990, a recém nascida república da Estónia adquiriu alguns lotes de espingardas Galil para o seu exército. Nisto, os soldados Estónios consideraram a arma de bastante má confiança e afirmaram que não podia, de maneira nenhuma, a Galil ser comparada à AK, uma vez que a primeira tornava-se inútil com pequenas mudanças de temperatura e que apenas uma muito pequena quantidade de areia e sujidade era o suficiente para provocar erros de funcionamento. (...) O pior problema da Galil é o seu peso. É mais pesada que a M16, com cerca de 3.9 kg em vazio, contra os 2.9 kg da M16, sendo assim considerada um maior fardo para a infantaria, apesar do seu parco comprimento a tornar muito popular entre as tropas (Galil 840/614 mm vs M-16 986 mm). A arma nunca foi utilizada pelas inúmeras forças especiais Isreaelitas, as quais utilizavam a AK-47, quer pelas garantias de funcionamento e devido ao elevado peso da Galil. À infantaria foram reatribuídas as M16s.

Foi esta a informação que eu vi da Galil na Wikipedia.
PS: Espero não estar a ofender ninguém com o que disse anteriormente. :wink:
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.
 

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zecouves

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« Responder #812 em: Abril 12, 2008, 04:16:55 pm »
Os Páras trouxeram a Galil do tempo em que faziam e compravam o que queriam na Força Aérea :twisted:

Desculpa a sinceridade Cabeça :wink: .
 

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Eurico Viegas

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« Responder #813 em: Abril 12, 2008, 04:20:17 pm »
Os Israelitas usam M16 porque os Estados Unidos as dão. OK, são pagas com fundos americanos que só podem ser gastos em armamentos ou equipamento americanos, o que para todos os efeitos practicos é o mesmo.
O caso Estónio, que deve ser tomado com uma pitada de sal (A Wikipedia não é exactamente a melhor fonte de informção do Mundo, principalmente quando a mesma é subjectiva), pode ser imputado a má manutenção ou excesso de uso e não a defeitos de desenho.
Por ultimo, o peso. Por exemplo, a FA-MAS pesa 3.61 kg, a FN-FNC 3.80 kg e a G36 3.63 kg. 200 gramas não é muito, logo, estas armas segundo a mesma fonte serão igualmente muito pesadas.

A Wikipedia pode ser um bom ponto de partida, mas não é a fonte da verdade absoluta...

Nota: Uma M16A2 pesa 3.77 kg. Não é assim tão leve  :oops:
« Última modificação: Abril 12, 2008, 04:28:17 pm por Eurico Viegas »
disce quasi semper victurus, vive quasi cras moriturus
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #814 em: Abril 12, 2008, 04:23:18 pm »
Citação de: "zecouves"
Os Páras trouxeram a Galil do tempo em que faziam e compravam o que queriam na Força Aérea :twisted:

Desculpa a sinceridade Cabeça :oops:

Não entendi,Cabeça. :conf:

Abraços,[/quote]
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zecouves

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« Responder #815 em: Abril 12, 2008, 04:25:55 pm »
OK, vou fazer a pergunta que queres: e os restantes 2/3?
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #816 em: Abril 12, 2008, 04:27:37 pm »
Oh...acho melhor ficarmos por aqui, a sério. Sempre que eu falo com o ppl do Exército em relação a isto acaba tudo com dedos em riste, batidas de peito e outros tantos.
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zecouves

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« Responder #817 em: Abril 12, 2008, 04:43:12 pm »
Desculpa insistir.

Se existem ressentimentos, eles são dos Páras do tempo da força Aérea. Eu sei do que falo porque tenhos bons amigos que não são Aerotransportados mas são Paraquedistas... :!:
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #818 em: Abril 12, 2008, 05:04:40 pm »
Só quero dizer uma coisa, eu sei que o tempo não volta para trás, os Páras estão no Exército para o bem e para o mal. Sei que já tivemos piores do que agora, pelo menos agora sempre vamos formando o nosso pessoal na ETP (e não só os praças como era no meu tempo :roll: ), mas também sei que se estivessemos na FAP estariamos bem melhor. Que compras é que foram feitas que eram desnecessárias? As Galil, os Stinger, o fardamento de Gore tex? Práticamente todos os equipamentos de jeito foram adquiridos no tempo da FAP. Que equipamentos de jeito os Páras receberam desde que estão no Exército, porque é que espalharam a Brigada por não sei quantas unidades?
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bishop

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« Responder #819 em: Abril 12, 2008, 05:42:09 pm »
Desculpem estar me a intrometer na conversa mas gostava de clarificar algo quanto a Galil...
 Li algures aqui que a Galil encravava com facilidade na areia pois isso é falso a Galil foi feita para substituir a FNFAL (arma que conheço bastante bem) pois esta era muito sensível a areia alem disso é uma arma bastante longa que para transportar não ajuda muito...a UZI na altura também fazia parte do arsenal israelita mas o contentamento não era muito.
 Os israelitas tinham a perfeita noção que a AK47 era uma arma bastante boa por isso decidiram pegar nela e modificar o design e algo mais basicamente é isso...quanto a não ser muito utilizada a razão é esta durante a década de 60 e 70 Israel recebeu M16's e CAR-15's a um preço bastante baixo o que tornou a M16 na arma principal.A galil começou a ficar no esquecimento porque era bastante cara a fabricar.
Enfim nunca tive ocasião de a experimentar mas conheço gente que sim e disseram me que era uma boa arma mas é óbvio que hoje existem melhores escolhas com o calibre 5.56.
 

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ricardonunes

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« Responder #820 em: Abril 12, 2008, 06:52:39 pm »
Existem coisas que eu tenho dificuldade em entender :conf:

 
Citação de: "bishop"
Citar
Em Tancos vi várias MAG (nas mãos dos Precs).

Hoje tive a ocasião de trabalhar com ela pela primeira vez 3 bandas de 30 munições a 200m....muito interessante deitado é praticamente impossivel falhar mesmo que falhes cada quinta muniçao da banda é uma traçante ou seja da para corrigir a trajectoria, de pé e de joelhos é obrigatorio um camarada segurar o canhão com o bipod (11kg que ela pesa...)tudo depende do camarada se ele se mexer muito é obvio que o tiro perde a sua precisão...muito boa arma gostei segunda feira vou rever a MINIMI.

Como eu tinha falado a FNherstal estuda a possibilidade de substituir a MAG por uma MININI 7,62 o grande problema é que uma arma desse género precisa de uma carcaça mais pesada  dai ninguém ver o interesse de substituir uma arma tão boa como a MAG quando esta há 30 anos que mostra o que vale...

A questão é será que não valia a pena Portugal esperar pela MINIMI 7,62 ou ficar se pelo 5.56....

Citação de: "bishop"
Desculpem estar me a intrometer na conversa mas gostava de clarificar algo quanto a Galil...
 Li algures aqui que a Galil encravava com facilidade na areia pois isso é falso a Galil foi feita para substituir a FNFAL (arma que conheço bastante bem) pois esta era muito sensível a areia alem disso é uma arma bastante longa que para transportar não ajuda muito...a UZI na altura também fazia parte do arsenal israelita mas o contentamento não era muito.
 Os israelitas tinham a perfeita noção que a AK47 era uma arma bastante boa por isso decidiram pegar nela e modificar o design e algo mais basicamente é isso...quanto a não ser muito utilizada a razão é esta durante a década de 60 e 70 Israel recebeu M16's e CAR-15's a um preço bastante baixo o que tornou a M16 na arma principal.A galil começou a ficar no esquecimento porque era bastante cara a fabricar.
Enfim nunca tive ocasião de a experimentar mas conheço gente que sim e disseram me que era uma boa arma mas é óbvio que hoje existem melhores escolhas com o calibre 5.56.
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zocuni

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« Responder #821 em: Abril 12, 2008, 06:59:58 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Só quero dizer uma coisa, eu sei que o tempo não volta para trás, os Páras estão no Exército para o bem e para o mal. Sei que já tivemos piores do que agora, pelo menos agora sempre vamos formando o nosso pessoal na ETP (e não só os praças como era no meu tempo :roll: ), mas também sei que se estivessemos na FAP estariamos bem melhor. Que compras é que foram feitas que eram desnecessárias? As Galil, os Stinger, o fardamento de Gore tex? Práticamente todos os equipamentos de jeito foram adquiridos no tempo da FAP. Que equipamentos de jeito os Páras receberam desde que estão no Exército, porque é que espalharam a Brigada por não sei quantas unidades?


Tudo o que se gasta com nossas tropas de élite ou especiais,é bem aplicado e existem vários exemplos a serem citados.Se estão sob a alçada X ou Y,é irrelevante.São estas forças especiais que colmatam as inumeras carências das Forças Armadas.Vão para cenários hostis,sem ninguém lhes consultar e têm se saído diria espatacularmente,mesmo colocando suas vidas em perigo.
Minha indagação foi em virtude de ter um conceito ultrapassado que por vezes me escapa,os Páras agora pertencem ao Exército na minha época pertenciam á Força Aérea.Já tenho 41 anos.

Abs,
zocuni
 

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alphaiate

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« Responder #822 em: Abril 13, 2008, 03:15:43 am »
Claro que não claro morkanz,

apenas peguei no que alguem disse da IAR, e fui descobrir de que se falava, e reparei nesse pequeno video.

Muitas vezes no passado, o USMC foi pioneiro em novas doutrinas e em armamento ligeiro, e se subitamente querem substituir a MINIMI por uma metralhadora ligeira tão pequena, e com todos os defeitos que são apontados à mg36 a ser enaldecidos como vantagens, começo a pensar se não seria, afinal, uma boa estrategia dotar os nossos militares com uma arma similar, neste caso, e uma vez que creio piamente que será a g36 a escolhida, uma IAR adaptada a nossa realidade, que se confunda esteticamente com um g36, que aceite os carregadores da mesma, e que seja capaz de uma cadencia de tiro aceitavel, mesmo sem a capacidade de substituir o cano (rapidamente ou de todo), ou de alimentar com fitas de 100 munições, ou de conseguir fazer rajadas longas (normalmente inuteis...).

é apenas a minha opinião... se a opção do USMC por uma "descendente" da BAR, não será um exemplo a seguir, uma doutrina a absorver :)
 

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Eurico Viegas

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« Responder #823 em: Abril 13, 2008, 12:38:12 pm »
alphaiate, também pode ser simplesmente a fixação americana com o conceito da BAR...

A IAR não vai ser alimentada por fita, vai ter carregadores STANAG com 50/100 munições que ainda estão a ser testados. E tambem não sabemos até que ponto a opção pela IAR não é resultado dos combates no Iraque. Basta ver que os britanicos fizeram a opção inversa (passaram da LSW para a Minimi), influenciada pela experiencia deles. Não devemos ir atrás dos outros por serem o USMC ou o exército Britanico.

A perguinta que se deve fazer é: em termos da doutrina e da utilização que as nossas forças armadas vão fazer dela, qual é mais adequada, a Minimi ou a MG36?
disce quasi semper victurus, vive quasi cras moriturus
 

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Iris-t

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« Responder #824 em: Abril 13, 2008, 06:32:17 pm »
El problema es que la Minimi y la MG-36 no son armas equivalentes, una es una ametralladora ligera (Minimi) y la otra es un fusil adaptado para hacer de ametralladora ligera con pequeñas modificaciones como un cañón más pesado y bípode integrado, desde luego para la función que deben desarrollar es mucho más competente la Minimi.

De hecho las FF.AA alemanas no quisieron la MG-36, lo que obligó a HK a diseñar la MG-4.