Voltando à conversa sobre a substituição da G-3, tive recentemente uma conversa relativa a G-36 com um conhecido meu que já teve oportunidade de a disparar e observou pessoalmente alguns testes feitos a esta arma.
Relativamente a algumas criticas que li aqui e me lembrei de lhe perguntar, referi a fragilidade dos materiais e o aquecimento do cano, não sei se há mais criticas à G-36.
Em relação há primeira critica considerou a fragilidade relativa à situação, se lhe passar com um cilindro das obras é claro que se desfaz :? , pelo que percebi uma das particularidades da G-36 é poder fazer fogo durante longos periodos de tempo sem parar. Um teste que foi feito é o de disparar o um grande numero de tiros de rajada e depois dar tiros individuais e observar o comportamento da arma, por exemplo a G3, depois de 5 carregadores seguidos em rajada (100 munições) quando se tenta dar um unico tiro existe uma grande possibilidade de o mecanismo encravar e começar a disparar rajadas sozinha, penso que essa é uma das razões da mudança do cano na HK-21 ao fim de um certo numero de tiros, já que possui muitas partes idênticas à G3.
Com a G36 nunca se conseguiu que tal acontecesse e chegou-se ao cumulo de disparar 7 carregadores de 100 munições seguidos estando já a ponta da arma incandescente e quando dispararam tiros singulares a arma correspondeu correctamente.
Também me falou que é uma arma relativamente barata, não sei valores mas o equipamento que os operações especiais poe nas armas como mira de visão noturna, apontador lazer, lanterna, e outras coisas do género são mais caras do que a G-36 propriamente dita.
A questão de usar a SCAR porque as forças regulares possam também em caso de necessidade equipar a arma com equipamentos extra é algo que não se poe, para já esse género de equipamentos não equipa nem há a pretensão que venha a equipar forças regulares, esqueçam a ideia de 1 batalhão de infantaria ser enviado para um local qualquer e ir todo com espingardas equipadas com miras, lanternas, etc... Isso é para forças especiais, talvez na melhor das hipoteses se veja uma companhia de Comandos, mas mais que isso é ilusão.
Também me parece que não há grande interesse em fabricar a arma cá qualquer que ela seja, depende tudo da questão de ser ou não economicamente viável, mas fabricar 2 ou 3 dezenas de armas é bem diferente de fabricar centenas de milhar como foi o caso da G3.