Por favor fundamente a sua observação.
a arma é cara porque é feita com criterios de qualidade normalmente exclusivos a armas de caça ou desportivas de precisão.
Não há aqui concessões à facilidade e economia de construção. As peças são feitas com grande precisão recorrendo aos melhores materiais e técnicas de fabrico e acabamento.
Não contradiz a minha observação. Já agora, pode-me explicar o procedimento de substituição?
Requer meios técnicos, não é um mero processo de "break down". Implica a utilização de uma prensa para canos.
O cano está unido à caixa de culatra quer por meio de um pino quer por pressão (existe um rebordo na base do cano sobre o qual aperta uma manga da caixa de culatra)
Negativo. Temos experiência? Desde quando? Há 100 anos atrás?
Não é preciso mais que a experiência documentada, a munição e a arma eram apreciadas na altura e existe uma série de obras da +epoca e recentes sobre esta matéria. A arma existe em duas versões, a 1904 original e a 39, adoptada por conseguinte em 1939. Pergunte ao seu avô que arma utilizou ele quando foi à tropa!!
Quem concebeu a munição? Fomos nós ou a DWM?
Fomos nós com base na munição original, a nossa munição era superior às congeneres em todos os aspectos, fruto do excelente trabalho do Tenente-Coronel José Alberto Vergueiro! Também a arma, cuja qualidade era tão apreciada que, ao ser adoptado o novo calibre 7,92 tentou-se a conversão das velhas mauser. Infelizmente o resultado não foi muito bom porque alguma mente inteligente deu preferencia na conversão às armas mais antigas com os canos mais gastos o que resultou numa série de canos rebentados.
Além disso o 6.5x58 Vergueiro não é compatível com o 6.5x53R Mannlicher (utilizado também pela Holanda e Roménia).
Já agora, sabe como está a INDEP e quem lhe produz as munições e onde?
NEm vejo porque teria de ser compatível.
Quanto às munições, não faço ideia, os últimos governos deixaram-nos praticamente desarmados!
Em certas situações é possível mas certamente que nesta NÃO é possível, é verdade.
só é possível quando os calibres, apesar das designações diferentes, tem valores reais identicos ou muito proximos.
Há dúvidas e algumas certezas é verdade. Uns têem vontade de mudar. Outros não querem.
sim, os soldados querem mudar, os politicos não!
O certo é que há opções mas ninguém quer avançar.
O 7.62x39 não é muito mais potente que o 5.56x45, ao nível de energia pura.
sim, de facto não chega ao dobro (1.792 J contra 3.352 J)
Uma das vantagens está na superior capacidade do maior calibre transferir essa energia ao alvo.
E no facto de não ser desviada por coisas como : folhas, ramos de arvores, árvores, paredes, etc.
Só sugiro que pondere na necessidade de precisão de regular o fluxo de gel para a câmara - sabe bem que a precisão depende da consistência da quantidade de propelente na câmara que pode ir às fracções de miligrama.
O gel é injectado a partir de um êmbolo calibrado com 3 ou mais posições. A regulação está marcada em unidades de distância.
sendo o gel uniforme e muito mais homogéneo que as pólvoras normalmente utilizadas torna-se mais fácil controlar com precisão as massas utilizadas. A sua combustão também é mais perfeita e mais regular.
Depois se conseguir resolver também os problemas do fluxo reolítico do depósito de combustível para a câmara tera em mim um sincero admirador.
O gel é injectado directamente na câmara, que faz parte do cano, imediatamente atrás do projéctil.
A questão que põe poderia ter alguma relevancia com gel metalizado como o utilizado em alguns mísseis e foguetes que produziria grande erosão térmica nas paredes da câmara, contaminando o cano.
O meu gel queima a muito mais baixa temperatura e liberta pouco resíduo, a queima também é mais lenta mas o gel tem mais energia específica.
O desgaste efectivo na câmara é inferior ao provocado pelo projéctil ao longo do resto do cano, eventualmnete ao fim de algumas dezenas de milhar de disparos será necessário substituir o cano, o que leva cerca de 15 segundos.
Quanto a esse tipo de propulsão, não com gel mas com gasolina, já um italiano (Giannino Ghiotto) inventou um sistema semelhante.
é muito menos seguro um líquido que um gel.
Este gel é composto essencialmente por 3 ingredientes, um oxidante (nitrato de potassio), um combustível(etileno) e um gelificante(pectina).
É estavel e seguro tendo uma durabilidade considerável.
Pergunta que lhe deixo: os alemães desenvolveram com relativo sucesso e chegaram mesmo a adoptar (burocráticamente) um bullpup de munição sem estojo (G11). O que é que lhe sucedeu?
Sucedeu que as duas alemanhas se juntaram e deixou de haver verba, a NATO preferiu as suas munições. além disso o meu principio é totalmente diferente.
http://www.youtube.com/watch?v=y7KLXEUe ... ed&search=Outra pergunta: nós temos chaços a precisar de substituição urgente. Parece-lhe sensato procurar um sistema "revolucionário" sem provas dadas e sem testes?
nenhuma arma moderna tem provas dadas!
Pergunta final: como faria a obturação dos gases da câmara em relação ao depósito de gel?
Não há depósito de gel, este é injectado na câmara atrás do projéctil.
Após a ignição há recolha de gases na câmara (fui confirmar e afinal a câmara não pertence ao cano mas sim à caixa de culatra), uma válvula mantém fechado o acesso ao pistão de retrocesso até que a pressão baixe, logo após isto, os gases remanscentes fazem recuar o pequeno pistão que desbloqueia a culatra empurrando-a para trás.
Quando a culatra atinge a sua posição mais atrás um embolo fixo injecta uma quantidade de gel no embolo móvel da culatra.
A culatra avança alimentando a câmara com um projectil e com o gel, tranca e está pronta a disparar.
Para melhorar a obturação dos gases entre a câmara e a caixa de culatra existe um anel em polímero (a temperatura de combustão é relativamente baixa pelo que não afecta o material).