Substituição da G3

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Lightning

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« Responder #285 em: Janeiro 21, 2007, 11:27:07 pm »
Essa foto devia ser posta no jogo do reconhecimento. c34x
 

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Lancero

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« Responder #286 em: Janeiro 21, 2007, 11:45:36 pm »
Revista Mama Sume n.º 63 - Agosto/Dezembro 2005. Pág. 25  
:wink:

"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Lightning

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« Responder #287 em: Janeiro 21, 2007, 11:48:53 pm »
Ok são comandos :twisted: .

Mas e de quem são as armas?

Da HK, esperimentar as armas que futuramente vão equipar as forças armadas?

Do DAE ou Rescom num exercicio conjunto? Duvido...
 

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Lancero

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« Responder #288 em: Janeiro 21, 2007, 11:54:09 pm »
São mesmo espanholas. Foi no exercício MADEIRAL 04, em que participou um grupo de combate dos então recém-reactivados comandos. O mesmo artigo faz referência à ida, até áquela data, à Roménia (Centro Operacional de Tropa de Montanha - visita), Reino Unido (SAS - visita) e
EUA ('Ranger' - curso)
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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balburdio

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« Responder #289 em: Janeiro 22, 2007, 04:12:24 pm »
Citar
Por favor fundamente a sua observação.
a arma é cara porque é feita com criterios de qualidade normalmente exclusivos a armas de caça ou desportivas de precisão.
Não há aqui concessões à facilidade e economia de construção. As peças são feitas com grande precisão recorrendo aos melhores materiais e técnicas de fabrico e acabamento.

Citar
Não contradiz a minha observação. Já agora, pode-me explicar o procedimento de substituição?
Requer meios técnicos, não é um mero processo de "break down". Implica a utilização de uma prensa para canos.
O cano está unido à caixa de culatra quer por meio de um pino quer por pressão (existe um rebordo na base do cano sobre o qual aperta uma manga da caixa de culatra)


Citar
Negativo. Temos experiência? Desde quando? Há 100 anos atrás?
Não é preciso mais que a experiência documentada, a munição e a arma eram apreciadas na altura e existe uma série de obras da +epoca e recentes sobre esta matéria. A arma existe em duas versões, a 1904 original e a 39, adoptada por conseguinte em 1939. Pergunte ao seu avô que arma utilizou ele quando foi à tropa!!


Citar
Quem concebeu a munição? Fomos nós ou a DWM?
Fomos nós com base na munição original, a nossa munição era superior às congeneres em todos os aspectos, fruto do excelente trabalho do Tenente-Coronel José Alberto Vergueiro! Também a arma, cuja qualidade era tão apreciada que, ao ser adoptado o novo calibre 7,92 tentou-se a conversão das velhas mauser. Infelizmente o resultado não foi muito bom porque alguma mente inteligente deu preferencia na conversão às armas mais antigas com os canos mais gastos o que resultou numa série de canos rebentados.



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Além disso o 6.5x58 Vergueiro não é compatível com o 6.5x53R Mannlicher (utilizado também pela Holanda e Roménia).
Já agora, sabe como está a INDEP e quem lhe produz as munições e onde?
NEm vejo porque teria de ser compatível.
Quanto às munições, não faço ideia, os últimos governos deixaram-nos praticamente desarmados!

Citar
Em certas situações é possível mas certamente que nesta NÃO é possível, é verdade.
só é possível quando os calibres, apesar das designações diferentes, tem valores reais identicos ou muito proximos.


Citar
Há dúvidas e algumas certezas é verdade. Uns têem vontade de mudar. Outros não querem.
sim, os soldados querem mudar, os politicos não!

Citar
O certo é que há opções mas ninguém quer avançar.
O 7.62x39 não é muito mais potente que o 5.56x45, ao nível de energia pura.
sim, de facto não chega ao dobro (1.792 J contra 3.352 J)

Citar
Uma das vantagens está na superior capacidade do maior calibre transferir essa energia ao alvo.
E no facto de não ser desviada por coisas como : folhas, ramos de arvores, árvores, paredes, etc.



Citar
Só sugiro que pondere na necessidade de precisão de regular o fluxo de gel para a câmara - sabe bem que a precisão depende da consistência da quantidade de propelente na câmara  que pode ir às fracções de miligrama.

O gel é injectado a partir de um êmbolo calibrado com 3 ou mais posições. A regulação está marcada em unidades de distância.

sendo o gel uniforme e muito mais homogéneo que as pólvoras normalmente utilizadas torna-se mais fácil controlar com precisão as massas utilizadas. A sua combustão também é mais perfeita e mais regular.


Citar
Depois se conseguir resolver também os problemas do fluxo reolítico do depósito de combustível para a câmara tera em mim um sincero admirador.
O gel é injectado directamente na câmara, que faz parte do cano, imediatamente atrás do projéctil.
A questão que põe poderia ter alguma relevancia com gel metalizado como o utilizado em alguns mísseis e foguetes que produziria grande erosão térmica nas paredes da câmara, contaminando o cano.
O meu gel queima a muito mais baixa temperatura e liberta pouco resíduo, a queima também é mais lenta mas o gel tem mais energia específica.
O desgaste efectivo na câmara é inferior ao provocado pelo projéctil ao longo do resto do cano, eventualmnete ao fim de algumas dezenas de milhar de disparos será necessário substituir o cano, o que leva cerca de 15 segundos.


Citar
Quanto a esse tipo de propulsão, não com gel mas com gasolina, já um italiano (Giannino Ghiotto) inventou um sistema semelhante.
é muito menos seguro um líquido que um gel.
Este gel é composto essencialmente por 3 ingredientes, um oxidante (nitrato de potassio), um combustível(etileno) e um gelificante(pectina).
É estavel e seguro tendo uma durabilidade considerável.


Citar
Pergunta que lhe deixo: os alemães desenvolveram com relativo sucesso e chegaram mesmo a adoptar (burocráticamente) um bullpup de munição sem estojo (G11). O que é que lhe sucedeu?
Sucedeu que as duas alemanhas se juntaram e deixou de haver verba, a NATO preferiu as suas munições. além disso o meu principio é totalmente diferente.
http://www.youtube.com/watch?v=y7KLXEUe ... ed&search=


Citar
Outra pergunta: nós temos chaços a precisar de substituição urgente. Parece-lhe sensato procurar um sistema "revolucionário"  sem provas dadas e sem testes?
nenhuma arma moderna tem provas dadas!


Citar
Pergunta final: como faria a obturação dos gases da câmara em relação ao depósito de gel?

Não há depósito de gel, este é injectado na câmara atrás do projéctil.
Após a ignição há recolha de gases na câmara (fui confirmar e afinal a câmara não pertence ao cano mas sim à caixa de culatra), uma válvula mantém fechado o acesso ao pistão de retrocesso até que a pressão baixe, logo após isto, os gases remanscentes fazem recuar o pequeno pistão que desbloqueia a culatra empurrando-a para trás.
Quando a culatra atinge a sua posição mais atrás um embolo fixo injecta uma quantidade de gel no embolo móvel da culatra.
A culatra avança alimentando a câmara com um projectil e com o gel, tranca e está pronta a disparar.
Para melhorar a obturação dos gases entre a câmara e a caixa de culatra existe um anel em polímero (a temperatura de combustão é relativamente baixa pelo que não afecta o material).
 

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balburdio

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« Responder #290 em: Janeiro 22, 2007, 05:13:53 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Devo confessar que há uns tempos atrás era um acérrimo defensor da G-36 para as nossas Forças Armadas, no entanto, e depois de trocar informações com quem a experimentou juntamente com a SCAR, mudei completamente de ideias.

Segundo me disseram a G-36 tem basicamente os seguintes defeitos:

- Não está bem construída, não há uma boa união entre as suas partes e os materiais não são da melhor qualidade.

- A culatra parte com muita facilidade, seja ao cair a espingarda, seja quando o soldado se atira ao chão.

- O cano também é frágil e sobreaquece com alguma facilidade.


Sobre a SCAR não me reportaram nenhum defeito, nenhum!

Citação de: "[url
http://www.defesanet.com.br/docs/scar.pdf[/url]"]O SCAR é um sistema robusto, altamente confiável, controlável em fogo automático, sem modos
de disparo inseguros, altamente ergonômico, resistente à corrosão, capaz de disparar sem
lubrificação e capaz de ser operado e mantido em seus diversos escalões pelo próprio operador.
É um amalgama das melhores qualidades existentes nos vários Fuzis de Assalto em uso no
mundo, formando um pacote completo, que maximiza cada uma destas qualidades individuais.



Tendo em consideração isto, além das características já aqui mencionadas da SCAR, mais a possibilidade real da arma ser fabricada em Portugal (onde a FN tem uma fábrica em Viana) penso que os decisores deveriam ponderar seriamente a aquisição desta espingarda para as nossas Forças Armadas. Parece-me a opção mais lógica, vantajosa e inovadora.


claro, em vez de 31.000 comprávamos só 10.000
 

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Luso

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« Responder #291 em: Janeiro 22, 2007, 05:48:47 pm »
John Balburdio Browning,

http://world.guns.ru/assault/as59-e.htm

5.56x45mm NATO, bala 62 grains 921m/s = 1700J
7.62x39mm M43 = 1991J » 2000J

No caso da MK262 Mod 1 (novo standard 5.56x45) = 1800J

http://www.gunsandammomag.com/ammunitio ... ndex2.html

Citar
(fui confirmar e afinal a câmara não pertence ao cano mas sim à caixa de culatra),


Não se lembra do seu projecto revolucionário?
Vá lá: coloue aqui uns desenhitos, uns esquemas que ninguém vai patentear nada.

De resto não o vou contraditar. O balburdio ganhou, ganha e ganhará sempre. Estou impressonado!  :shock:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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balburdio

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« Responder #292 em: Janeiro 22, 2007, 06:09:10 pm »
Citar
A IMI desenvolve tecnologia e armas a pensar principalmente nas necessidades das IDF, e respondeu a essas necessidades, e dai surgiu a Tavor que para mim e com certeza para muito boa gente é o melhor Bullpup feito até agora.

exagero de parcialidade, é uma arma que pertence a uma tecnologia de segundo plano. nada tem de notório excepto a configuração bullpup.
Não se compara a uma AUG 3 ou uma FN 2000
 

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balburdio

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« Responder #293 em: Janeiro 22, 2007, 06:37:17 pm »
Citar
Não se lembra do seu projecto revolucionário?
o projecto tem 5 anos, não me posso lembrar de tudo

Citar
Vá lá: coloque aqui uns desenhitos, uns esquemas que ninguém vai patentear nada.

A imagem sacaneada não ficou grande coisa mas o desenho é este:
http://www.apsnt.com/images/mea.jpg

o desenho não inclui a mira telescópica.
A parte escura atrás é a tampa do estojo de ferramentas
 

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ricardonunes

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« Responder #294 em: Janeiro 22, 2007, 06:56:03 pm »
balburdio, como não sou entendido, mas muito curioso não tem um desenho do mecanismo, ou um desenho em corte, do seu projecto?
É que com a imagem que colocou não percebi o funcionamento da mesma.
Se tiver coloque, se não ignore o meu post, é que não quero entrar em discussões técnicas quando não as sei :wink:
Potius mori quam foedari
 

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« Responder #295 em: Janeiro 22, 2007, 06:59:47 pm »
Eu defendo acima de tudo que estas armas sejam fabricadas em Portugal, por Portugueses e para as tropas Portuguesas. Há uma fábrica de armas em Portugal da FN, em vez de se perder tempo com concursos faça-se uma encomenda directa à FN, exigindo a construção dessas armas cá. Basta isso, penso eu de que. No concurso que se fez e agora está em águas de bacalhau a SCAR não era a proposta da FN, no entanto não acho que haja grande problema já que essa espingarda-automática vai estar à venda no mercado civil Norte-Americano. As SCAR não é cara por si, mas por causa das miras que leva em cima, vejam fotos das unidades Americanas no Iraque e depois venham dizer-me que uma M-4 usada por eles que está apetrechada até aos dentes é mais barata que uma Scar sem nada...
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Luso

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« Responder #296 em: Janeiro 22, 2007, 07:08:32 pm »
Citação de: "ricardonunes"
balburdio, como não sou entendido, mas muito curioso não tem um desenho do mecanismo, ou um desenho em corte, do seu projecto?
É que com a imagem que colocou não percebi o funcionamento da mesma.
Se tiver coloque, se não ignore o meu post, é que não quero entrar em discussões técnicas quando não as sei :wink:


É esse o meu pedido também. Algo assim...
 

Lógicamente que não precisa de ser TÃO elaborado, basta um esquemita só para ter uma ideia do mecanismo e do depósito dos projécteis, já agora...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #297 em: Janeiro 23, 2007, 04:19:03 pm »




México... Camuflagem Digital, Tavor-21...enquanto que isso em Portugal...  :oops:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lancero

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« Responder #298 em: Janeiro 23, 2007, 05:36:14 pm »
Colombianos. Mais algumas





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Colombian soldiers attend a ceremony in Cucuta January 22, 2007. Colombia has created a new special force with members of the national police, army and officials from the Attorney General's office to combat the new paramilitary groups that have arisen since the start of the peace process between the government and irregular forces. REUTERS/Stringer (COLOMBIA)  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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JQT

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« Responder #299 em: Janeiro 24, 2007, 12:24:49 pm »
Luso disse:
Citar
Já agora, sabe como está a INDEP e quem lhe produz as munições e onde?


A linha de produção de munições da Indep (que era a única actividade lucrativa da empresa) foi vendida à Santa Bárbara em 2005, que a transferiu para Espanha. Com a capacidade de produção muito aumentada (a Indep tinha uma capacidade grande; era a sua função na Guerra Fria), a SB passou a poder produzir 60 milhões de munições 5,56mm por ano. Isso deixou-a em boas condições para poder concorrer a fornecedor do Exército dos EUA. Em 2006 conseguiu o contrato. E de caminho ficou com a carteira de clientes da Indep e com a patente das munições portuguesas (entre as melhores do mundo).

Não sei por quanto a Indep foi vendida e também não vi nada na imprensa. Aliás só fiquei a saber disto pela imprensa espanhola. O Dr. Luis Amado poderá explicar.

JQT