Substituição da G3

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Luso

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« Responder #240 em: Janeiro 16, 2007, 12:38:38 am »
Ricardo, ia dizer que já estou por tudo... mas não digo. :?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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ricardonunes

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« Responder #241 em: Janeiro 16, 2007, 12:43:32 am »
Citação de: "Luso"
Ricardo, ia dizer que já estou por tudo... mas não digo. :wink:
Potius mori quam foedari
 

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PereiraMarques

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« Responder #242 em: Janeiro 16, 2007, 12:57:12 am »
Citação de: "ricardonunes"
A GNR, a DAE e o rescom da FAP, se existe mais alguma "capelinha" a usa-la não sei, mas é provável.


GOE/PSP
 

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ricardonunes

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« Responder #243 em: Janeiro 16, 2007, 01:02:58 am »
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "ricardonunes"
A GNR, a DAE e o rescom da FAP, se existe mais alguma "capelinha" a usa-la não sei, mas é provável.

GOE/PSP


Mais uma (capelinha) :)
Pelo que sei por enquanto é só .38
Potius mori quam foedari
 

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Artífice

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« Responder #244 em: Janeiro 16, 2007, 11:24:29 pm »
Já agora gostaria de contribuir, novamente, com mais uma opinião: a minha...


A G 36 é uma excelente arma, caso contrario não conseguiria a carteira de clientes que conseguiu em quase todos os países ocidentais nas respectivas forças militares ou de segurança.

Já foi sujeita a testes num sem-número de países tendo em vista a sua aquisição, tendo ficado sempre bem classificada ou vencendo as provas.

É mais robusta do que aparenta:


Então porque devemos considerar a SCAR como a escolha acertada?


1º A sua modularidade ! (Pois ao contrario do que muitos Srs. aqui pensam, não são só as forças especiais que desempenham missões de diferentes tipos e características e que, como tal, têm de se adaptar a um determinado tipo de  missão num curto espaço de tempo. E quanto mais versátil for a arma, melhor a adaptabilidade do homem à missão).

2º A capacidade de alternar (com a respectiva preparação) entre os calbres 5.56 e 7.62, é o melhor de 2 mundos, em termos de tiro. E uma vez mais confere versatilidade acrescida à unidade combatente.

3º Em termos económicos o facto de adquirir a G36, só aumentaria a nossa já vergonhosa, dependência económica e militar dos vizinhos Espanhois. Que detêm a licença de produção da dita G36 o que, a meu ver, retira todo o interesse na aquisição/produção desta arma.

4º Pelo facto de inovar em vários aspectos, a SCAR garante um futuro mais longo ao serviço e melhores possibilidades de uma eventual futura comercialização.

5º O calibre 7.62 é imprescindível numa força militar dos tempos que correm, em que os conflitos são assimétricos e as missões são de "paz". O potencial alvo, tanto pode estar sentado à beira da estrada sem qualquer protecção, como entrincheirado dentro de qualquer casebre ou edificação, e atenção ao poder de "penetração" do 7.62mm.



-Na SCAR só vejo um senão,O carregador de chapa vai dar a mesma chatice que os da G3 (com o passar do tempo deformam-se e dão problemas de tiro).
Substituí-los por carregadores plásticos semi-transparentes como o da G36 é quase obrigatório, que para além da vantagem mais óbvia, garantidamente, não deforma, parte-se e deita-se fora...


Bem -hajam, companheiros foristas.
(Que ensinam muito a muita gente e à borla...)






 


 :twisted:


"Eles andam aí... E são cada vez mais Burros !"
 

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3520

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« Responder #245 em: Janeiro 19, 2007, 09:37:53 pm »
1º A sua modularidade ! (Pois ao contrario do que muitos Srs. aqui pensam, não são só as forças especiais que desempenham missões de diferentes tipos e características e que, como tal, têm de se adaptar a um determinado tipo de missão num curto espaço de tempo. E quanto mais versátil for a arma, melhor a adaptabilidade do homem à missão).  


Eu gosto da SCAR, e gostaria que fosse esta a arma a ser incorporada, mas no entanto se o comprimento do cano de uma arma não influência-se o desempenho da mesma, então o conceito bullpup nunca teria sido inventado, uma vez que o principal objectivo deste conceito é precisamente manter a eficacia de um cano longo com a com a vantagem que uma arma curta oferece a um soldado em situação de combate, principalmente no cenario urbano. Nem diferentes versões mais curtas das de armas seriam inventadas para a mesma utilização por parte de forças mais "especiais" que a infantaria.

Torno a dizer, que a utilização de carabinas num exercito inteiro ( principalmente a sua utilização em massa na infantaria ainda me faz confusão )  :?   :?
 

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Luso

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« Responder #246 em: Janeiro 19, 2007, 09:53:12 pm »
Citação de: "3520"
Penso eu de que, e ainda desafio alguem a apresentar argumentos validos que me abstraiam deste meu pensamento.   :wink:

Peço desculpa pela minha "teimosia"  :?


3520, todos os motivos já lhe foram apresentados. Se os quiser aceitar aceita, se não quiser, está no seu direito.
Ninguém o vai forçar nada...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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3520

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« Responder #247 em: Janeiro 19, 2007, 10:06:17 pm »
Citação de: "Luso"
Citação de: "3520"
Penso eu de que, e ainda desafio alguem a apresentar argumentos validos que me abstraiam deste meu pensamento.   :wink:

Peço desculpa pela minha "teimosia"  :?

3520, todos os motivos já lhe foram apresentados. Se os quiser aceitar aceita, se não quiser, está no seu direito.
Ninguém o vai forçar nada...


Não, ainda ninguem se referiu nem contra argumentou o meu "contra", só "catalisaram" mais os meus prós. Estava à espera das vossas opiniões mais concretas em relação ao uso generalizado num exercito de uma arma mais eficiente num combate de "proximidade" CQC, tão tipico das forças especiais e de uma guerra urbana, aspectos estes em que a SCAR arrebata completamente.
 

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Luso

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« Responder #248 em: Janeiro 19, 2007, 10:18:16 pm »
Haverá algum profissional credenciado que queira tirar as dúvidas que estarão a inquietar o 3520?
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fgomes

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« Responder #249 em: Janeiro 19, 2007, 11:20:04 pm »
Acho a FN SCAR uma alternativa interessante. Quanto ao comprimento do cano, sendo uma das características desta arma a modularidade, não haverá hipótese de desenvolver com facilidade uma variante com cano mais comprido?
A concorrente vencida deste concurso, tem a possibilidade de apresentar uma grande variedade de canos, dos mais curtos ao standard.

http://www.robarm.com/xcrtm_modular_weapon_system.htm
 

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Jorge Pereira

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« Responder #250 em: Janeiro 19, 2007, 11:55:48 pm »
Devo confessar que há uns tempos atrás era um acérrimo defensor da G-36 para as nossas Forças Armadas, no entanto, e depois de trocar informações com quem a experimentou juntamente com a SCAR, mudei completamente de ideias.

Segundo me disseram a G-36 tem basicamente os seguintes defeitos:

- Não está bem construída, não há uma boa união entre as suas partes e os materiais não são da melhor qualidade.

- A culatra parte com muita facilidade, seja ao cair a espingarda, seja quando o soldado se atira ao chão.

- O cano também é frágil e sobreaquece com alguma facilidade.


Sobre a SCAR não me reportaram nenhum defeito, nenhum!

Citação de: "[url
http://www.defesanet.com.br/docs/scar.pdf[/url]"]O SCAR é um sistema robusto, altamente confiável, controlável em fogo automático, sem modos
de disparo inseguros, altamente ergonômico, resistente à corrosão, capaz de disparar sem
lubrificação e capaz de ser operado e mantido em seus diversos escalões pelo próprio operador.
É um amalgama das melhores qualidades existentes nos vários Fuzis de Assalto em uso no
mundo, formando um pacote completo, que maximiza cada uma destas qualidades individuais.




Tendo em consideração isto, além das características já aqui mencionadas da SCAR, mais a possibilidade real da arma ser fabricada em Portugal (onde a FN tem uma fábrica em Viana) penso que os decisores deveriam ponderar seriamente a aquisição desta espingarda para as nossas Forças Armadas. Parece-me a opção mais lógica, vantajosa e inovadora.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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typhonman

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« Responder #251 em: Janeiro 20, 2007, 12:33:04 am »
Falou-se que essa fábrica iria fechar...
 

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« Responder #252 em: Janeiro 20, 2007, 12:44:56 am »
Falou-se também em transferir a produção da Winchester para a fábrica de Viana...
Winchester e Browning (armas de caça).
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Jorge Pereira

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« Responder #253 em: Janeiro 20, 2007, 08:29:59 am »
Citação de: "Typhonman"
Falou-se que essa fábrica iria fechar...

Citar
Fábrica de armas diz que não abandonará o concelho

Miguel Rodrigues

Fábrica de armas diz que não abandonará o concelho

ABrowning-Viana, Fábrica de Armas e Artigos de Desportos, sediada na zona industrial de S. Romão do Neiva, em Viana do Castelo, veio ontem a público desmentir as noticias vinculadas pela imprensa que davam conta da deslocalização da única fábrica de armas em Portugal. "O Grupo FN-Herstal, ao qual esta empresa pertence, não tem por hábito ameaçar, e muito menos ameaçou, deslocalizar a Browning-Viana, pelo que as notícias postas a circular são falsas, sensacionalistas e inoportunas" lê-se, num comunicado ontem emitido.

As notícias em questão davam conta que a multinacional belga, que produz as armas norte-americanas Browning e Winchester, poderia deixar a unidade de Viana do Castelo se o projecto de ampliação da área fabril não fosse aprovado (ver caixilho).

O estudo de impacto ambiental daquele projecto está em consulta pública desde Dezembro (a discussão pública prolonga-se até à próxima segunda-feira), sendo que, segundo as notícias publicadas, a empresa justificaria uma eventual deslocalização pelo facto de "a não execução do projecto não permitir a adaptação do tratamento de metais da Browning-Viana às melhores técnicas disponíveis no mercado".

Segundo o coordenador da União de Sindicatos, Branco Viana, a administração garantiu que essa hipótese é meramente académica, mas não passa pela cabeça de ninguém que o projecto de ampliação da fábrica, cujo estudo de impacto ambiental está em consulta pública, não venha a ser aprovado", acrescentou. Por isso, o dirigente sindical considerou não existirem razões "para alarmismos", sendo que os 380 trabalhadores da empresa "podem estar descansados".

Também o presidente da Câmarase mostrou tranquilo em relação a esta questão "A Autarquia não tem quaisquer reservas quanto ao projecto", disse Defensor Moura, salientando que a Browning "é uma empresa responsável, que faz o devido tratamento dos produtos que tem de mandar para a rede pública".

Defensor Moura relembrou que esta "é a única fabrica de armas do país e está sediada em Viana do Castelo. Temos consciência da importância desta instalação e por isso nos mobilizamos para que a ampliação necessária fosse feita no concelho", tendo a empresa "conseguido acomodar-se no actual terreno".


O que é que está em causa

A Browning-Viana pretende investir cerca de dez milhões de euros, até ao próximo ano, na modernização e adaptação da fábrica que detém na zona industrial de S. Romão do Neiva. O projecto em causa prevê a construção de três pavilhões produtivos e, ainda, a instalação de uma nova linha de cromagem, de forma a poder produzir outro tipo de armas.

Fonte

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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3520

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« Responder #254 em: Janeiro 20, 2007, 09:57:17 am »
Rendime à SCAR.