Caro Hellraiser, de facto, a G3 é tida como uma excelente arma.
Mas, questões de calibre à parte, há várias melhorias possiveis: modularidade, ergonomia, custo, etc.
Dai a opção de muitos paises pela G36 e não pela G33 (essencialmente uma G3 em calibre 5.56mm).
A opção das tropas no Afeganistão pela G3 provavelmente teve mais a ver com o as caracteristicas do calibre 7.62mm do que com as restantes qualidades da arma.
A questão do calibre é um problema. Têm-se observado deficiências ao calibre 5.56mm. Mas a lenta adopção do calibre 5.56mm por parte da NATO também resulta da observação deficiências do calibre 7.62mm.
O "melhor" seria mesmo ter flexibilidade para o futuro e para as missões.
Quanto à possibilidade de fabricar cá a arma, a IMI foi a única que de facto manifestou essa disponibilidade.
Quanto às restantes concorrentes, lembremo-nos que esse aspecto não era um item pontuável no concurso. A disponibilidade de qualquer dos outros concorrentes para isso pode ir de boa a nenhuma.
Contudo, permitamo-nos especular sobre a HK G36. A HK já tem uma fábrica na Alemanha e uma fábrica em Espanha.
Como com qualquer outra fábrica, cada uma dessas fábricas implica investimentos e responsabilidades para com os governos e trabalhadores das mesmas.
Não podem simplesmente ser desaparecer. Uma vez aberta uma fábrica, tenta-se conseguir rentabilizá-la ao máximo a não ser que hajam factores que justifiquem a deslocalização.
É perfeitamente possivel que o valor pelo qual a HK estaria a abrir uma fábrica em Portugal tornasse muito mais atractivo comprar as G36 fabricadas em Espanha e/ou Alemanha.