Com a Defesa Europeia, "montada" aqui ao lado (parte terrestre defendida), gostaria de ter argumentos construtivos para a existência de um exercito forte para a ocupação territorial, e não um maior investimento naquilo que só nós defendemos, que é o MAR?
É perigoso acreditar piamente que temos as costas defendidas.
Acima de tudo, é uma reação um pouco pueril.
A defesa europeia não está aqui ao lado. O que está aqui ao lado é a defesa do Estado Espanhol.
A função de uma força armada, não é necessariamente a de lutar, mas acima de tudo a de demonstrar ter a capacidade para o fazer.
Desde há muitos séculos que a existência dessa capacidade garante a independência de nações.
A função primeira do exército, é garantir a existência de um Estado, sendo que no nosso caso esse Estado é a estrutura que dá forma a uma Nação.
É uma questão de principio. E de qualquer forma os investimentos em equipamentos para o exército são muito inferiores aos investimentos nos outros ramos.
O que «leva» o dinheiro é de facto o grande numero de efectivos.
Aí aceito que o exército tenha gente a mais.
Mas conforme já foi dito aqui, o problema do exército é o mesmo da marinha.
Se as actividades de policiamento forem dadas a uma eventual Guarda Costeira, para que servem as fragatas e os submarinos ?
Resposta: Servem para demonstrar a nossa capacidade para controlar ou pelo menos provocar danos em forças adversas.
Então pode perguntar-se: Mas que forças são essas, os espanhóis ?
Mas nesse caso, se são uma potencial ameaça na água, porque é que não a são em terra?
Depois há o problema básico da ZEE. A ZEE existe, porque é suportada pelo facto de sermos um país costeiro.
A independência tem os seus custos