Uma comparação entre os ST e os PC-21.
Gostei particularmente da razão para o uso de aviões a hélice vs a jato, bem como o preço dos ST sem simuladores, peças e adaptação NATO...
Como é obvio leiam com muito sal, apesar de ser uma pesquisa profunda com acesso à internet, não deixa de ser o chatgpt.
É muito extenso por isso deixo o link. creio que só conseguem ver a totalidade imprimindo em pdf.
https://chatgpt.com/s/dr_68229459855081919a9a0f3145a885e3.
Resumo comparativo: Pilatus PC-21 vs Embraer A-29N Super Tucano
O Pilatus PC-21 e o Embraer A-29N Super Tucano são aeronaves turboélice militares avançadas, utilizadas para treino e, no caso do A-29N, também para missões operacionais. Ambas são atrativas para forças aéreas que procuram soluções económicas e versáteis, mas apresentam finalidades distintas, refletidas nas suas capacidades e no seu custo.
O Pilatus PC-21, desenvolvido na Suíça, é uma plataforma de treino avançado puro. Oferece performance semelhante à de um jato de instrução, com velocidade máxima de 685 km/h e teto de 11.580 m. Possui sistemas integrados de simulação (HUD, HOTAS, treino embutido) que permitem reduzir significativamente o custo de formação de pilotos — até 50% em comparação com treino em jatos. O PC-21 dispõe de 5 pontos de fixação para cargas externas leves, mas não foi concebido para combate real. O custo unitário ronda 10 a 12 milhões de dólares (USD) por aeronave, valor que inclui geralmente simuladores e apoio logístico. Este preço competitivo reflete o seu foco exclusivo na instrução e a ausência de sistemas de armas complexos.
Já o Embraer A-29N Super Tucano, na versão NATO, é uma plataforma multifunção. Além de formar pilotos, está preparado para missões reais de combate ligeiro, apoio aéreo próximo (CAS) e vigilância armada. Possui duas metralhadoras .50 integradas, 5 hardpoints que suportam até 1.550 kg de armamento (bombas guiadas, foguetes, mísseis), e uma suíte de sensores e comunicações compatível com operações NATO (Link 16, FLIR, NVG, GPS militar). É ligeiramente mais lento (590 km/h) mas mais robusto, com maior autonomia e capacidade de operar em pistas curtas e não preparadas. O custo base por unidade é semelhante ao do PC-21, cerca de 10 milhões de USD, mas o pacote adquirido por Portugal, que inclui 12 aeronaves, simuladores e suporte logístico, totalizou 200 milhões de euros — refletindo os sistemas de combate integrados e a complexidade superior da aeronave.
A diferença de custo justifica-se pela natureza de cada avião: o PC-21 é um treinador avançado altamente eficiente, mas sem capacidade de combate real. Já o A-29N oferece treino e capacidade de combate eficaz, com armamento real, sensores táticos e interoperabilidade com forças NATO, tornando-o apto para operações reais, inclusive em contextos internacionais.
Portugal optou pelo A-29N considerando não apenas as suas capacidades, mas também vantagens estratégicas: a produção parcial será feita em território nacional pela OGMA, com transferência de tecnologia, criação de empregos qualificados e reforço da autonomia logística. Esta parceria assegura ainda o envolvimento da indústria portuguesa no apoio e manutenção de longo prazo.
Conclusão: o PC-21 é ideal para treino económico e eficiente. O A-29N, por sua vez, combina formação com capacidade de combate real e retorno estratégico-industrial para o país — o que justifica plenamente a diferença de investimento entre as duas plataformas.
E por favor contrariem como quiserem, o objetivo é melhorar o conhecimento, não "ter razão".