O problema não é o GCAP e FCAS são os aviões que vamos comprar? se menos de 40 acho difícil entrar e parece vamos comparar alguns caças europeus como stop gap ainda menos faz sentido... Normalmente o grau de envolvimento e linhas de produção são definidos pelo números de aparelhos... O mais provável é no futuro Portugal ter uma frota mista entre caça 4.5 e um 5 ou 6 até porque ao governo interessa muito meter o programa mais caro no rearme Europe...
A sardenha é do tamanho do Alentejo sem contar com as outras ilhas ainda vai demorar a encher todo o espaço....
Espaço na base aérea.
No caso dos caças, eu acho um erro tremendo a solução stop gap ser um caça 4.5G, seja ele novo ou semi-novo. Simplesmente não faz sentido fazer essa transição quando já temos F-16 que com uma modernização ficam 4.5G por custos inferiores, e a FAP não corre o risco de ficar entalada nesta geração por décadas.
O debate é F-35, ou FCAS ou GCAP, ou um 5G de segunda linha, tipo Kaan ou KF-21.
Se o interesse é usar fundos europeus, então as opções FCAS ou GCAP são as que fazem mais sentido, e nestes casos, é possível envolver a indústria nacional, seja na produção de componentes, de partes da fuselagem, etc, seja na participação na produção dos drones loyal wingman.
Agora, o "Rearm Europe" não pode servir de pretexto para tomar decisões estúpidas em cima do joelho. Se a compra de um caça não for abrangida por esta medida, mas todos os outros programas forem, não há mal nenhum.
A opção de operar 2 caças, faz sentido numa retórica de aumento de capacidades, e também de aumento de números de aeronaves de combate e de pilotos.
Se é para ter 12 + 12, ou mesmo 16 + 16, não faz sentido porque é despesa adicional com as duas logísticas, e pouco produto operacional.
Se é para ter 20 + 20, ou 20 + 16, ainda faz algum sentido, se for um misto 5G + 6G, com o 5G (F-35) na 301 e 6G (FCAS) na 201.
Mas quando se fala em Loyal Wingman, torna-se mais difícil justificar para um país pequeno como Portugal, operar 2 modelos de caça, em quantidades limitadas.