Eu acho que um ponto essencial que o CEMFA devia mencionar, é a necessidade do futuro caça (que comprado novo, terá que durar e ser relevante durante décadas), tem que representar um salto geracional.
O que ele não devia fazer de modo algum, é excluir um upgrade aos F-16 existentes para ganhar tempo, e eliminar de vez a narrativa de um 4.5G europeu.
Depois é preciso relembrar que mesmo um acréscimo de investimento em equipamento de 5000M até 2030, não vai dar para tudo. Como não vai dar para tudo, vai ser necessário definir prioridades. Para definir prioridades, temos de avaliar que meios militares são ou não relevantes. E neste aspecto, o F-16MLU com o devido armamento (que é necessário adquirir) é muito mais relevante a nível militar, do que certos outros equipamentos que possuímos (M-113, VdG, etc).
É perfeitamente viável aguentar os F-16 até 2035, em 2030 até se pode decidir a sua substituição, e aí o primeiro caça 5G chegaria antes de 2035. E até lá começar a despachar outros programas menores, que até agora têm sido empurrados para a década de 30.
Soluções "stop-gap" só fazem sentido se forem F-16, por questões logísticas e de rapidez de execução. Entre modernizar os nossos F-16, adquirir células em melhor estado do AMARG e modernizar para V, tentar comprar F-16V em uso na USAF/ANG, ou comprar Block 60 dos EAU, não faltam opções stop gap que não nos custariam os olhos na cara.