Mas os mesmo problemas que vamos ter serão os mesmos problemas que os Italianos (e outros) estão/vão ter, e a minha questão é que apesar de ser uma excelente ideia tb é uma excelente ideia para países que formam mais pilotos por ano e operam mais aviões e que provavelmente terão mais condições que nós, logo iríamos ter que concorrer (pela localização) com esses países.
E à semelhante de como estamos a fazer com os simuladores do KC-390, íamos ter que ser nós a chegar a frente com os recursos para implementar tal escola (que posteriormente seriam recompensados com o pagamento anual da formação de pilotos), pois não faz sentido esses recursos virem de outros países, porque motivo iria uma país deslocar os seus meios que tem para treino para outro país e com isso gastar mais do que ter esses meios em território próprio e fazer proveito deles?
A ideia da escola está a ser discutida como uma forma de poupar dinheiro, onde existe uma estrutura implantada com recursos e meios onde os Países que a frequentam não tem que andar a preocupar-se em adquiri meios ou a fazer manutenções dos mesmos, pagam uma fee por piloto está a coisa feita.
Não não teríamos os problemas de falta de vagas, porque estaríamos a começar "do zero", com grande margem para absorver, ao contrário dos EUA e Itália que têm menos margem de crescimento (particularmente os EUA pela questão da idade dos aviões de treino, e da vagas serem cada vez mais limitadas para formar pilotos estrangeiros).
Nós oferecemos um espaço aéreo mais livre do que muitos destes países europeus (mais disponibilidade para voar), um clima "agradável" praticamente o ano todo. A maioria dos países europeus não tem este benefício, e os países mais pequenos, não formam pilotos suficientes para justificar tamanho investimento em frotas de treino. É aqui que a Holanda, Bélgica, Dinamarca e Portugal, e possivelmente outros países, têm algo em comum com Portugal.
Estes países até podem preferir, cada um deles, investir 100-200M numa frota comum de um avião de treino a jacto particularmente adequado para a formação de pilotos de F-35, e ter vagas "asseguradas", do que o pagar só o valor por cada piloto, mas depois num avião que não replique tão bem o F-35 e onde as vagas são limitadas.
Estás a falar de retorno para o país?
Não! Não precisas de agradecer.
Depois do esforço que tive a incentivar os foristas a pensarem assim, esse sorriso na tua carinha diz tudo.
O meu trabalho começa a dar fruto, e logo por aquele que manifestava mais dificuldades de aprendizagem.
Lindo menino.
Espera, tu acreditas mesmo que foste a única pessoa que fala em "retorno para a economia"?
Aquele retorno para a economia, em que Portugal pagava mais por um avião inferior ao F-35 (penalizando severamente a capacidade de combate da FAP), usando a desculpa do "retorno", mesmo sabendo que esse avião não teria retorno porque não existe mercado para ele?
É este o retorno? Engraçado, que antes de tu apareceres aqui, já se falava em retorno em inúmeros programas. A diferença é que ninguém no seu perfeito juízo vendia a alma ao diabo, para adquirir um meio que não presta, usando a falácia do retorno para o justificar.
Engraçado que quando tu vinhas aqui cuspir que o futuro caça da FAP "tinha que ter retorno", as pessoas apresentavam argumentos para a possibilidade do F-35 ter retorno, e tu descartavas tudo, preferindo incorrer nos teus devaneios Gripânicos. Agora retorno em torno do F-35 já gostas?
Quem é que aprendeu com quem então?

O relatório completo, seria bom alguns membros daqui do fórum lerem.
https://www.ifri.org/sites/default/files/2025-01/ifri_gorremans_avenir_superiorite_aerienne_2025.pdf
A parte mais interesse é que a maioria das recomendações vai para resolver o problema (saturação de sistemas) que a os drones estão/vão impor.
Eu, antes desse relatório ser sequer escrito, já tinha apontado uma possível solução para combater drones, recorrendo a APKWS-II em F-16, e eventualmente helicópteros (UH-60 do EP e futuro heli naval da Marinha, que no caso do Lynx Wildcat seria o míssil LMM) e futuros UCAVs tipo MQ-9 ou EuroDrone, como alternativas low cost a mísseis.
Também tinha falado nisso a nível de meios navais, reforçando a capacidade C-UAS embarcada, desde RWS com LMM, a CIWS mais modernos, aos helis embarcados, sistemas EW. E claro, capacidade VSHORAD no EP.
Em termos de meios aéreos da FAP, combinar F-16 (resposta imediata) e UCAVs (defesa prolongada podendo ficar mais 20h em loitering), talvez seja mais próximo do ideal. Idealmente, ter AWACS e mais radares em terra, para detecção atempada dos drones.