Lembram-se desta noticia de 20JUL2018 ??
O primeiro NPO iria entrar ao serviço em 2022, não era
Portugal vai construir sete novos navios para a Marinha
O Primeiro-Ministro António Costa anunciou a construção de sete novos navios para a Marinha, no âmbito da revisão da Lei de Programação Militar. O anúncio foi feito no batismo no navio patrulha oceânico «Sines», lançado nos estaleiros navais, em Viana do Castelo.
O Primeiro-Ministro afirmou que o aumento ao efetivo da Marinha deste navio «é um dia de parabéns para a indústria portuguesa de construção e reparação naval», que confirma a «vitalidade dos estaleiros» de Viana do Castelo e honra a sua «longa atividade».
António Costa sublinhou que «a tecnologia usada foi desenvolvida em Portugal e está ao nível do melhor que se faz em todo o mundo», sendo, assim, «um exemplo muito feliz do que pretendemos fazer para reforçar as nossas Forças Armadas».
Os sete navios são seis patrulhas oceânicos, juntar-se-ão aos seus congéneres «Viana do Castelo» e «Figueira da Foz», já ao serviço da Armada, permitindo a Portugal uma presença significativa no triângulo Continente-Açores-Madeira. Cada navio patrulha oceânico custa cerca de 60 milhões de euros. Será ainda construído um navio logístico.
Este investimento integra-se no compromisso de reforço do dispositivo das Forças Armadas, assumido por Portugal junto da NATO, disse o Primeiro-Ministro.
A construção destes navios deverá ser feita nos estaleiros portugueses: Assim, «cada euro investido passará a valer por três porque reforçaremos a Defesa nacional, o sistema científico e o tecido industrial», disse.
Construídos em estaleiros nacionais
O «Sines» foi tal como os outros dois navios da sua classe construído nos estaleiros de Viana, presentemente subconcessionados à empresa West Sea, que construirá ainda um outro navio semelhante.
O Navio da República Portuguesa (NRP) «Sines» integra o efetivo da Marinha desde 6 de julho, sendo o terceiro navio da classe «Viana do Castelo», todos construídos em Portugal.
Os Navios Patrulha Oceânicos destinam-se a substituir as corvetas das classes «João Coutinho» e «Baptista de Andrade» reforçando as capacidades operacionais da Marinha em domínios essenciais para o cumprimento da sua missão, como a busca e salvamento, a vigilância, fiscalização e afirmação nacional nos espaços marítimos sob soberania ou jurisdição nacional, e assegurando a Portugal a utilização do seu mar de uma forma sustentável, próspera e segura.
O navio, que teve como madrinha Fernanda Tadeu, é comandado pela capitã-tenente Mónica Martins, e tem uma guarnição de 44 marinheiros.
A cerimónia contou a presença dos Ministros da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, e do Mar, Ana Paula Vitorino, e do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante António Mendes Calado.
https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/comunicacao/noticia?i=portugal-vai-construir-sete-novos-navios-para-a-marinhaEm 28JUN2019.........deixem-me rir João Cravinho anunciou que vai começar a trabalhar nos contratos e na adjudicação de seis navios-patrulha oceânicos, uma vez que a lei de programação militar já foi publicada.
https://observador.pt/2019/06/28/ministro-da-defesa-prepara-contrato-para-aquisicao-de-seis-navios-patrulha-oceanicos/Mas em 10AGO2020 :Estaleiros de Viana com "melhor ano de sempre" e 100 milhões de vendas
O administrador da Martifer disse hoje que 2020 é o "melhor ano de sempre" desde 2014, quando assumiu a subconcessão dos estaleiros navais de Viana do Castelo, apontando uma faturação de 100 milhões de euros.
"Este ano vai ser o melhor ano de sempre dos estaleiros, quer na construção, quer na reparação naval. Vamos ficar com um valor de vendas na casa dos 100 milhões de euros", afirmou hoje Carlos Martins.
O responsável, que falava aos jornalistas à margem de uma visita do ministro do Mar à empresa, disse que a carteira de encomendas é "muito sólida", tanto na construção como na reparação naval e que, este ano, trabalham, em média, nos estaleiros, por dia, mais de 1.200 trabalhadores.
"Na reparação, a carteira está plena até meados de 2021. É um desafio que nos vem sendo colocado todos os dias e que estamos a responder de forma positiva. Relativamente à carteira de encomendas, estamos a construir quatro navios polares, em simultâneo", especificou.
Acrescentou que, na construção naval, o empresário Mário Ferreira é, nesta altura, o único cliente.
O administrador da Martifer, que detém a West Sea, subsconcessionária dos estaleiros de Viana do Castelo, apontou o primeiro trimestre de 2021 para o início da construção de uma nova doca, num investimento de 15 milhões de euros, que quando estiver concluída, no segundo trimestre de 2022, permitirá criar mais 120 postos de trabalho diretos.
Em causa está a empreitada de aprofundamento do anteporto e do canal de acesso aos estaleiros navais e ao cais do Bugio, lançada em junho.
Com 220 metros de comprimento e 45 metros de largura, o aprofundamento do canal de acesso aos estaleiros, que acontecerá, em simultâneo com as obras a realizar pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), no porto de mar, vai permitir construir "navios com mais qualidade e tecnologicamente mais evoluídos".
Questionado sobre a possibilidade de os estaleiros de Viana do Castelo construírem os seis novos Navio Patrulha Oceânico (NPO), previstos na Lei de Programação Militar, Carlos Martins disse que a empresa está "ansiosa" por esse projeto.
"Esperamos que o Governo lance o programa de construção de mais seis navios patrulha. Estamos ansiosos e queremos esse projeto para Viana do Castelo. Achamos que, em 2021, podemos vir a ter encomendas e que se irão desenvolver ao longo de meia dúzia de anos", referiu.
Em abril de 2019, durante uma visita aos estaleiros de Viana do Castelo, o primeiro-ministro disse que, "se tudo correr bem", o Governo encomendará "mais seis novos NPO e outros navios previstos na Lei de Programação Militar", recordando que, nos estaleiros de Viana do Castelo, outros quatro NPO já foram construídos para a Marinha portuguesa, dois dos quais pela WestSea.
Hoje, aos jornalistas, Carlos Martins, admitiu que o mercado "está mais comprimido", devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, mas garantiu que o "currículo" da empresa "permite-lhe apresentar outras soluções e testar outros clientes".
"Os estaleiros atravessaram a pandemia de covid-19 com mais trabalho e com mais trabalhadores do que no passado.
Estamos atentos ao que o mercado nos tem para trazer. Uma parte da nossa carteira de encomendas depende muito do setor do turismo, que está a sofrer. Mas estamos a adaptar-nos para que este caminho continue dentro das exigências que o mercado nos coloca, também a pensar na agenda da descarbonização e da sustentabilidade", adiantou.
Carlos Martins destacou que a empresa passou a fase mais crítica da pandemia de covid-19, nos meses de abril e maio, com "distinção".
"Reagimos bem à pandemia. Rapidamente começamos a trabalhar por turnos, muito atentos ao que ia acontecendo", assegurando não ter ocorrido num "foco" da doença, apenas "um ou outro caso isolado".
2020-10-08 11:27 Notícias ao Minuto
E termino com esta noticia de 22SET2017 :
Governo compra sistemas de armas para os NPO Viana do Castelo no valor de 6.500 MEO governo autorizou a aquisição, através da agência de compras da NATO, de dois sistemas de armas e sensores eletrónicos para os dois navios patrulha oceânicos em construção, no valor de 6.500 milhões de euros.
Lusa 22 Setembro 2017 — 15:33
Segundo um despacho de 04 setembro, hoje publicado, o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, entregou à NSPA (Nato Suport and Procurement Agency) a compra dos sistemas eletrónicos e de artilharia, incluindo manuais, formação e instalação para equipar os Navios de Patrulha Oceânicos da classe Viana do Castelo.
O montante máximo autorizado,
6.500 milhões de euros, "inclui os `fees´ [pagamento] a pagar à NSPA pelos serviços de `procurement´, bem como eventuais impostos que venham a incidir sobre esta aquisição", refere o despacho.
No despacho, o ministro justifica a opção pela NSPA referindo que aquela agência de compras permite "satisfazer a aquisição de material de guerra, com a economia de tempo, segurança, confidencialidade e qualidade".
Segundo o governo, a NSPA permite "um célere e seguro acesso ao mercado internacional e uma potencial integração de requisições de vários países" e satisfaz a "procura concorrencial no mercado respetivo".
Quanto ao equipamento a adquirir, Azeredo Lopes refere a necessidade de garantir "a uniformização logística e conhecimento técnico e operacional do sistema já existente na Marinha".
A Marinha conta receber o segundo par de navios de patrulha oceânicos, em construção nos estaleiros WeastSea, em Viana do Castelo, até ao final de 2018. Cada navio ronda um investimento público de 35 milhões de euros, segundo afirmou o secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, em janeiro passado.
https://www.dn.pt/lusa/governo-compra-sistemas-de-armas-para-os-npo-viana-do-castelo-no-valor-de-6500-me-8790435.htmlHoje é dia 02JAN2021.Abraços