Isso por sua vez quer dizer que a eficiência dos drones desce aos 15% a 20%, sendo por isso que mandam às dezenas em cada ataque.
Isto claro para alvos protegidos. É obvio que se não estiver protegido o ataque de um único drone é de uns 100% se acertar.
Eu estou a falar da marinha, dos drones e da sua utilização para atacar submarinos, que são na prática os únicos alvos que os nossos navios podem vir a encontrar em caso de combate no Atlantico.
Não podemos misturar alhos com bugalhos, sistemas anti-drone utilizados em terra, quando ainda nem sequer temos uma ideia clara do que se pretende fazer com a plataforma multifuncional.
Há milhentas coisas que se podem fazer, testar, estudar e voltar a testar. E na maioria dos casos vão dar em nada, que é uma característica de todos os testes.
Fica-se com a impressão de que alguém está a treinar um soldado com um drone, e ao mesmo tempo há alguém a dizer que o soldado devia era ter uma espingarda automática moderna, porque fica melhor na porta-de-armas.
O pessoal quer os navios da década de 1970, para dizer que há muitos, esquecendo as realidades da terceira década do século.
As armas mais antigas são importantes, e eu sou o primeiro a afirmar isso. Mas se houver possibilidade, a prioridade deve ser sempre, sempre, sempre dada à inovação.
Se os portugueses não tivessem pensado em inovação, em vez de continuar a construir carracas para o comércio, não estávamos aqui a falar.
Pelo menos, em português...