O Reapetrechamento da Marinha

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1635 em: Julho 17, 2024, 03:29:18 pm »
Vou só repetir:
E defesas contra drones onde estão ou o que está previsto, falado, discursado, etc?
Zero

O assunto das AA já mete nojo. Planeado em 2017 para ser adquirido em 2026, entretanto reduzido já o valor do programa nuns 25% e, nem decidiram o modelo

Contra drones: Zero Nem na Marinha dos droneníacos

Acho que querem combater drones com drones. Expliquem lá isso?

O básico seria começar por meios generalistas como artilharia adequada contra essas ameaças e que serve para outras

Mas falem de drones que é bom para adormecer

 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1636 em: Julho 17, 2024, 03:39:23 pm »
O que é melhor, os Polaris da FOEsp, os Vamtac ST5 dos BIParas ou os Pandur 8x8 da BrigInt?

A resposta é... é tudo bom e necessário, já que a função é diferente entre si.

Nos drones sejam aéreos, drone de superfície naval ou subaquático são todos importantes e relevantes e dependendo da função/missão podemos falar de drones de pequena dimensão, média ou grande. Também podemos falar de drones desarmados como os Raven do Exército usados para Vigilância, Reconhecimento e Aquisição de Objetivos, como os armados como os MQ-9 Reaper, ou os drone kamikaze como os Shahed-136.

Todos são importantes e todos têm lugar numas Forças Armadas modernas.

Não é essa a base da narrativo dos droneníacos.
Por isso tantas vezes perguntei que drones já foram adquiridos e se são tão perigoso(são, claro) porque não melhoram as defesas contra eles? É que só serve para discurso futurista e fantasista de porta drones, para mais nada sem contexto de utilização, quando se podia fazer muita coisa JÁ. Tanto ao nível dos actuais navios da Marinha como dos destacamentos do exército.
Onde estão as armas anti drone dos destacamentos? São os stinger de ombro? Deve ser
E nos navios o que foi feito? Nada

É este incoerência que os doutores da treta não explicam

Mas alguém já escreveu aqui no fórum que as Forças Armadas estão equipadas com todos os drones que necessitam? Se sim, porque é que está programada a aquisição de novos tipos de drones? Porque é que na entrevista ele fala em desenvolver mais drones e maiores? Já contaste a quantidade de drones que foi mostrado na última entrevista com o ex- PM Costa?

Esqueceste de mencionar que em Portugal nunca se fez exercícios para saber o que há no mercado e o que é mais eficaz, certo?!

https://cnnportugal.iol.pt/videos/repmus-2023-maior-exercicio-com-drones-militares-realizou-se-em-troia/650971830cf25f9953830170

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=9447.msg442643#msg442643

Vou só repetir:
E defesas contra drones onde estão ou o que está previsto, falado, discursado, etc?
Zero

O assunto das AA já mete nojo. Planeado em 2017 para ser adquirido em 2026, entretanto reduzido já o valor do programa nuns 25% e, nem decidiram o modelo

Contra drones: Zero Nem na Marinha dos droneníacos

Acho que querem combater drones com drones. Expliquem lá isso?

O básico seria começar por meios generalistas como artilharia adequada contra essas ameaças e que serve para outras

Mas falem de drones que é bom para adormecer

Tu tens um exercício do Exército recentíssimo do qual eu até coloquei o link, onde uma das coisas testadas foi exactamente dispositivos anti-drone made in Portugal.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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os_pero

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1637 em: Julho 17, 2024, 04:48:53 pm »
Eu acho que é muito difícil chegar a alguma conclusão sobre drones neste momento, pois é um "novo" ataque que está em evolução, mensalmente há novas evoluções (soluções) e respostas a essas evoluções, as doutrinas estão a mudar por causa desta nova maneira de usar este "novo" vetor ataque, é algo que está em constante evolução e como tal é difícil de acompanhar tal evolução, ainda mais numas forças armadas deficitárias como as nossas.

Para dar o Exemplo: inicialmente os Ucranianos usavam drones navais com sistemas simples de comunicação (iguais aos radio controlo que existe nos carros telecomandados de brincar), facilmente isso foi solucionando pelos Russos ao usarem sistema simples de EW, os Ucranianos passaram a usar outras frequências para comunicação, frequências essas que os sistemas (EW) mais antigos Russos não conseguia bloquear (não estavam preparados para essas frequências).
Contudo os Russos conseguiram desenvolver sistemas mais modernos, então paralelamente os Ucranianos começaram a usar sistemas de comunicações por satélites em drones (há muitos patrulhas Europeus que não possuem sequer estes sistemas, e os Ucranianos começaram a usar em drones).

Uma vez que é difícil a disrupção das comunicações destes drones, os russos começaram a usar os Helis embarcados para fazerem defesa dos seu navios, de alguma forma os Ucranianos conseguiram instalar misseis terra-ar nos drones, impedindo os Russos de usarem os Helis.

Entretanto nos drones aéreos, algumas destas alterações também foram acontecendo, onde por questões de autonomia passou a haver drones que transportam outros drones para a retaguarda, ou fazem de relay de comunicações, há drones que são capazes de ficar num local em standby (em terra) sem gastar muita bateria a espera de serem precisos. Outro dos problemas dos drones eram serem lentos o que permitia abater com meios mais convencionais, tanto Russos como Ucranianos começaram a desenvolver drones a jato, o que torna certos meios AA ineficazes.

Isto tudo no espaço de 1 a 2 anos, neste momento é extremamente difícil definir o tipo de defesas necessárias e mais eficiente (custo/alvo destruído) para proteger um navio de toda a panóplia de drones que existem.

PS: O "problema" dos drones apenas vai piorar com a evolução da IA (mais 1 a 2 anos teremos processamento barato e potente o suficiente para ser descartável), pois facilmente com IA é possível definir uma zona e ter um enxame de drones (podem chagar na ordem das dezenas ou centenas) a identificar um alvo (pela silhueta, imagens, ...) e atacar o alvo (de forma coordenada entre eles e de vários direções) de forma autónoma sem necessidade de comunicações ou de inputs de pilotos.
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1638 em: Julho 17, 2024, 05:27:28 pm »
Eu acho que é muito difícil chegar a alguma conclusão sobre drones neste momento, pois é um "novo" ataque que está em evolução, mensalmente há novas evoluções (soluções) e respostas a essas evoluções, as doutrinas estão a mudar por causa desta nova maneira de usar este "novo" vetor ataque, é algo que está em constante evolução e como tal é difícil de acompanhar tal evolução, ainda mais numas forças armadas deficitárias como as nossas.

Para dar o Exemplo: inicialmente os Ucranianos usavam drones navais com sistemas simples de comunicação (iguais aos radio controlo que existe nos carros telecomandados de brincar), facilmente isso foi solucionando pelos Russos ao usarem sistema simples de EW, os Ucranianos passaram a usar outras frequências para comunicação, frequências essas que os sistemas (EW) mais antigos Russos não conseguia bloquear (não estavam preparados para essas frequências).
Contudo os Russos conseguiram desenvolver sistemas mais modernos, então paralelamente os Ucranianos começaram a usar sistemas de comunicações por satélites em drones (há muitos patrulhas Europeus que não possuem sequer estes sistemas, e os Ucranianos começaram a usar em drones).

Uma vez que é difícil a disrupção das comunicações destes drones, os russos começaram a usar os Helis embarcados para fazerem defesa dos seu navios, de alguma forma os Ucranianos conseguiram instalar misseis terra-ar nos drones, impedindo os Russos de usarem os Helis.

Entretanto nos drones aéreos, algumas destas alterações também foram acontecendo, onde por questões de autonomia passou a haver drones que transportam outros drones para a retaguarda, ou fazem de relay de comunicações, há drones que são capazes de ficar num local em standby (em terra) sem gastar muita bateria a espera de serem precisos. Outro dos problemas dos drones eram serem lentos o que permitia abater com meios mais convencionais, tanto Russos como Ucranianos começaram a desenvolver drones a jato, o que torna certos meios AA ineficazes.

Isto tudo no espaço de 1 a 2 anos, neste momento é extremamente difícil definir o tipo de defesas necessárias e mais eficiente (custo/alvo destruído) para proteger um navio de toda a panóplia de drones que existem.

PS: O "problema" dos drones apenas vai piorar com a evolução da IA (mais 1 a 2 anos teremos processamento barato e potente o suficiente para ser descartável), pois facilmente com IA é possível definir uma zona e ter um enxame de drones (podem chagar na ordem das dezenas ou centenas) a identificar um alvo (pela silhueta, imagens, ...) e atacar o alvo (de forma coordenada entre eles e de vários direções) de forma autónoma sem necessidade de comunicações ou de inputs de pilotos.

Os ultimos drones a jato dos ucranianos vão acabar com os drones de reconhecimento russos em pouco tempo. A um preço de $130.000 por 5 drones mais o centro de comando ou lá quanto é. Ainda não têm velocidade para apanhar aviões mas qualquer helicoptero que não esteja em velocidade de cruzeiro já não escapa facilmente.
 

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JohnM

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1639 em: Julho 17, 2024, 05:34:21 pm »
Eu acho que é muito difícil chegar a alguma conclusão sobre drones neste momento, pois é um "novo" ataque que está em evolução, mensalmente há novas evoluções (soluções) e respostas a essas evoluções, as doutrinas estão a mudar por causa desta nova maneira de usar este "novo" vetor ataque, é algo que está em constante evolução e como tal é difícil de acompanhar tal evolução, ainda mais numas forças armadas deficitárias como as nossas.

Para dar o Exemplo: inicialmente os Ucranianos usavam drones navais com sistemas simples de comunicação (iguais aos radio controlo que existe nos carros telecomandados de brincar), facilmente isso foi solucionando pelos Russos ao usarem sistema simples de EW, os Ucranianos passaram a usar outras frequências para comunicação, frequências essas que os sistemas (EW) mais antigos Russos não conseguia bloquear (não estavam preparados para essas frequências).
Contudo os Russos conseguiram desenvolver sistemas mais modernos, então paralelamente os Ucranianos começaram a usar sistemas de comunicações por satélites em drones (há muitos patrulhas Europeus que não possuem sequer estes sistemas, e os Ucranianos começaram a usar em drones).

Uma vez que é difícil a disrupção das comunicações destes drones, os russos começaram a usar os Helis embarcados para fazerem defesa dos seu navios, de alguma forma os Ucranianos conseguiram instalar misseis terra-ar nos drones, impedindo os Russos de usarem os Helis.

Entretanto nos drones aéreos, algumas destas alterações também foram acontecendo, onde por questões de autonomia passou a haver drones que transportam outros drones para a retaguarda, ou fazem de relay de comunicações, há drones que são capazes de ficar num local em standby (em terra) sem gastar muita bateria a espera de serem precisos. Outro dos problemas dos drones eram serem lentos o que permitia abater com meios mais convencionais, tanto Russos como Ucranianos começaram a desenvolver drones a jato, o que torna certos meios AA ineficazes.

Isto tudo no espaço de 1 a 2 anos, neste momento é extremamente difícil definir o tipo de defesas necessárias e mais eficiente (custo/alvo destruído) para proteger um navio de toda a panóplia de drones que existem.

PS: O "problema" dos drones apenas vai piorar com a evolução da IA (mais 1 a 2 anos teremos processamento barato e potente o suficiente para ser descartável), pois facilmente com IA é possível definir uma zona e ter um enxame de drones (podem chagar na ordem das dezenas ou centenas) a identificar um alvo (pela silhueta, imagens, ...) e atacar o alvo (de forma coordenada entre eles e de vários direções) de forma autónoma sem necessidade de comunicações ou de inputs de pilotos.
Mais, daqui a uns (poucos) anos, quando esses exames de drones guiados por AI forem realidade, a solução não vai ser cinética de hard-kill, porque não se vão conseguir abater 400 drones em simultâneo, por isso quem quer RWS em todos os navios apenas vai conseguir lidar com uma ínfima parte do problema…  a solução vai ser EW para eliminar as comunicações entre drones, não há outra hipótese…
 

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saabGripen

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1640 em: Julho 17, 2024, 10:35:59 pm »


Uma coisa é certa.
A FAP e o EP estão a "ler" a situação.
Um grande bem-hajam a esses colossos do pensamento estratégico que são os CEMs desses ramos.


A Marinha, pela sua parte, já assinou contrato para a construção de um navio cuja razão de ser é transportar ... drones.
Por isso, podemos dar como certo que terá e fará experiências com... o quê? ... dr...       dr...
... isso...   Drones.

Sendo isto assim, seria muito estranho que os camaradas foristas que estão aqui a alertar para um futuro em que vamos conviver com drones, estejam ao mesmo tempo a mandar bocas foleiras sobre o único projecto das FFAA Portuguesas que demonstra que quem está por trás dele leva Drones a sério.
 

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mafets

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1641 em: Julho 17, 2024, 10:42:41 pm »
E a marinha tem feito o que em EW?  É para um amigo... :mrgreen:

https://www.saab.com/products/naval/electronic-warfare


Citar
AN/SLQ-32(V)3 aboard USS Lake Erie.

Saudações

P.S. Na volta a moto com side car dos fuzos, é um drone, para ser levado a sério (resmas daquilo e só paramos nos Urais carago)... :mrgreen:



P.S. Nas Americas existem campos de golfe nas bases navais, mas não existe um porta drones. E a Navy tem mais que o básico. Nós, é a casa pelo telhado. Enfim...  ::)

« Última modificação: Julho 17, 2024, 10:46:00 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1642 em: Julho 17, 2024, 11:46:37 pm »
Ó mafets,

Gostava que tu fosses ao teu histórico aqui no Forum e me mostrasses um post teu a queixares-te de os Fuzileiros fazerem-se transportar em Toyota Land Cruisers.
Porque se tu achas fixe eles andarem de Toyotas e de Quads, qual a tua justificação técnica para não gostares de os ver transportados por Toyotas, Quads e Motas com Side-cars e metralhadora?

Sabes porque mostras fotos de Motas?
Para copiares outros que já fizeram aqui piadinhas sobre as motas e tu sentes-te "em família".

Quém és tu para fingires aqui que te preocupas com o material dos Fuzileiros?


Quanto a ECM da SAAB tens toda a razão.
É melhor que o da Lockheed Martin.
A prova é que os Alemães vão equipar Eurofighters para a função de aparelhos especializados em EW e o equipamento que escolheram para esse efeito não é mais que o Electronic Warfare Suit da SAAB que equipa todos os GRIPEN E.
Quanto a isto tens (algum) bom gosto.
« Última modificação: Julho 18, 2024, 12:01:07 am por saabGripen »
 

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antoninho

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1643 em: Julho 18, 2024, 09:32:50 am »
Quer dizer o futuro vai ser arma de pulsos eletromagnéticos contra os drones e afins?
Estou a perguntar não a afirmar.
 

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Pescador

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1644 em: Julho 18, 2024, 11:02:26 am »
O futuro temos de perguntar aos seguidores da Disney. Porque falam muito só.
Para eles há uma verdade absoluta , e o resto nem vale a  apena. Não vale a pena ter canhões RWS ter misseis anti drone, apesar de serem eles que hoje estão a defender posições de ataques.
Os sistemas eletromagnéticos também aqui têm sido falados, até já perguntei quantos compraram para colocar em viaturas como recentemente no tópico adequado se meteram fotos de veículos TT ligeiros. Ninguém os descartou, antes se disse fazer parte de um universo de sistemas defensivos, dos quais não se devia descurar os que já estão a ter resultados.
Quantos temos? Quantos estão planeados comprar? Lembro que em 2017, há 7 anos atrás se pensou comprar sistemas AA para virem em 2026 e nem decidiram quais. É só um exemplo
E os NPO, nem artilharia adequada como seja a Marlin 30mm nem EO nem esses sistemas eletromagnéticos de interferência que eu próprio até já coloquei no tópico dos NPO.
Não precisa
As Fragatas tem algum? Não. Acima o mafets dá um exemplo
Insisto, os drones é só conversa para justificar ao tal navio civil que aqui o gripas acha ser o suprasumo que vai resolver tudo. Como os tacanitos. Afinal a linha é a mesma, justificar alguns interesses e bajular o patético que diz que temos uma marinha tecnologicamente evoluída entre outros de referencia em aquisições que rendem pilim.
Nem Flir nos linx, nem Sea watcher ,nem porra nenhuma de relevância fuii ou se pensa instalar nos meios existentes terrestres e navais, sobre a actual conjectura relativa aos drones, que até lhes enche o discurso e depois se vê é patetices como side car, lancha de motor fora de bordo e bote drone de 5 nós que dizem na tv poder até vir a levar  misseis(cuidado que se vira)

Ah e tal um ataque de 400 drones(????) a sério?
E só de 30 que seja os tais sistemas electrocoiso fazem tudo?
Será. O que consta é que cada vez mais se fazem drones para resistir a interferências desses sistemas. E isso é normal, porque por cada sistema de ataque outro nasce de defesa e depois o de ataque adapta-se para tentar evitar essa defesa.
Essa parte não viram?
 

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Bubas

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1645 em: Julho 18, 2024, 11:47:23 am »


Meu caro, em termos de caracter, é v.exma que passa o tempo a bajular o seu amigo picas. Bajule mais que é para ver se chega a CEMA, e já agora, faça-lhe as perguntas a ele. Pode por exemplo perguntar, sobre o uso de Drones sobre o Líbano, da década de oitenta. Vá, força que é capaz de ler a wiki... ::)


Saudações

Ou seja, falta de argumentos passamos para "... o seu amigo picas" que não conheço de lado nenhum, e que fica sempre bem.



P.S. Depois dos defensores de ST na Ucrânia temos os defensores dos drones pipis, numa guerra de armas sovieticas do tempo da guerra fria. Foram muitos tanques russos destruídos, daquelas maquinas fabulosas que salta a torre à primeira explosão. Enfim mais um lambe botas, carreirista iluminado que acabou de ficar a falar sozinho...  ::)



As "maquinas fabulosas que salta a torre à primeira explosão" não matam gente? Não precisam de ser eliminadas? São melhores do que os T-54 que estão a mandar para a frente de batalha?

Só mais umas coisas. Pela milésima vez, não conheço o homem de lado nenhum (não sei porque teria de lhe lamber as botas), Não sou militar ou sequer funcionário publico ou trabalho em qualquer área da defesa (não vejo como seria carreirista), quanto a iluminado, tento perguntar mais do que afirmar.
« Última modificação: Julho 18, 2024, 11:49:58 am por Bubas »
 

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mafets

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1646 em: Julho 18, 2024, 11:58:26 am »
Ó mafets,

Gostava que tu fosses ao teu histórico aqui no Forum e me mostrasses um post teu a queixares-te de os Fuzileiros fazerem-se transportar em Toyota Land Cruisers.
Porque se tu achas fixe eles andarem de Toyotas e de Quads, qual a tua justificação técnica para não gostares de os ver transportados por Toyotas, Quads e Motas com Side-cars e metralhadora?

Sabes porque mostras fotos de Motas?
Para copiares outros que já fizeram aqui piadinhas sobre as motas e tu sentes-te "em família".

Quém és tu para fingires aqui que te preocupas com o material dos Fuzileiros?


Quanto a ECM da SAAB tens toda a razão.
É melhor que o da Lockheed Martin.
A prova é que os Alemães vão equipar Eurofighters para a função de aparelhos especializados em EW e o equipamento que escolheram para esse efeito não é mais que o Electronic Warfare Suit da SAAB que equipa todos os GRIPEN E.
Quanto a isto tens (algum) bom gosto.
Meu caro, pesquise, tenhas a opiniões que quiser, faça as considerações (certas ou erradas) que achar por bem e seja feliz. Aqui o gajo de família e das piadas vai continuar exatamente igual ao que sempre foi. Obrigado pelo "algum" bom gosto. Também acho que o Gripen tem algum bom gosto, principalmente quanto tem o verde e amarelo da bandeira do Brasil. Mas top era o Saab Viggen.



Saudações e cumprimentos 

P.S. Caríssimo Bubas, leia com atenção e pense. Defenda menos o picas e verifique se a informação não responde às suas questões, ou pelo menos a parte delas. Assim já parecerá menos um candidato a CEMA e mais um forista. Só mais uma achega: A marinha não tem guarnições e nem cascos. Acha que que é logico apresentar 17 navios com pompa e circunstância? E navegam como? E a manutenção? Podemos logo começar por aqui.

https://rr.sapo.pt/especial/pais/2023/03/27/marinha-perdeu-3-mil-efetivos-em-12-anos-e-metade-da-verba-para-manutencao/325034/
« Última modificação: Julho 18, 2024, 12:17:49 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1647 em: Julho 18, 2024, 12:04:30 pm »
A conversa dos drones não perde a piada.

O que perde a piada é você misturar informação e opinião relevante com bitaites que nada trazem a uma discussão e até aprendizagem.
Continuo a lê-lo porque no meio da maionese vem informações úteis, mas temos de procurar muito...

Apresentar-se resultados de CC russos abatidos por drones de 400 euros, mas esquecem de apresentar a quantidade de drones abatidos pelas defesas ucranianas e até russas.


Tudo fora do contexto como dá jeito.
Já o disse, uma coisa é surpreender CC ou baterias de artilharia, etc com drones baratos, outra são ataques a posições defendidas. Simples

Pondo isto no plano da Marinha, ter muitos drones de centenas de euros com pequenas cargas explosivas é que vai substituir os misseis? É capaz disso
Ter armas anti drone de vario espectro nos navios é consolidar essa vertente do perigo ou opõem-se? Não vejo como se opõe. As armas como canhões de tiro rápido com munições "baratas" capazes de detectar e facilmente atingir em campo aberto como é o mar é de descartar? Como o faz a Marinha patética de patéticos com conversa de drones, mas incapazes de perceber como os combater, apesar dos exemplos disso que vêm da Ucrânia. Ou vão combater ou ataque de 20 ou 30 drones desses baratos como dizem, com outros iguais, tipo mano a mano?
A Ucrânia só lhes serve (convenientemente)para o exemplo dos drones baratos, não serve de como eles combatem drones.
Na minha opinião é um ponto super importante, como nos defendermos desses ataques. Os Ucranianos bem como os russos estão a mostrar que também é possível essa defesa. Como em qualquer sistema é um jogo de gato e rato.
Não tenho nenhum problema em afirmar que são ambos relevantes e estão a ser muito desenvolvidos nesta guerra.
Agora dizer que os drones não estão a ter impacto... isso já é só não querer ver. O impacto é tal que estão a desenvolver ferozmente medidas anti drone.


Os navios, no caso falamos de Marinha, trem de ter armas anti drone, como anti outra coisa, e claro se além disso puderem ter drones que façam um trabalho eficaz melhor. Onde  estão eles?

Mais uma vez, viu a entrevista?
Falou-se de vários sistemas, na sua maioria de vigilância de forma a aumentar a capacidade dessa vigilância mantendo as embarcações para defesa e ataque e reduzir o movimento para vigilância.
Também se falou na automatização de uma arma, dentro da Marinha, que está já a ser apresentada e vendida, por construtores privados, como uma arma antidrone.
Logo parece-me que essas também é uma preocupação da Marinha.
 

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Bubas

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1648 em: Julho 18, 2024, 12:10:58 pm »
O que é melhor, os Polaris da FOEsp, os Vamtac ST5 dos BIParas ou os Pandur 8x8 da BrigInt?

A resposta é... é tudo bom e necessário, já que a função é diferente entre si.

Nos drones sejam aéreos, drone de superfície naval ou subaquático são todos importantes e relevantes e dependendo da função/missão podemos falar de drones de pequena dimensão, média ou grande. Também podemos falar de drones desarmados como os Raven do Exército usados para Vigilância, Reconhecimento e Aquisição de Objetivos, como os armados como os MQ-9 Reaper, ou os drone kamikaze como os Shahed-136.

Todos são importantes e todos têm lugar numas Forças Armadas modernas.

Não é essa a base da narrativo dos droneníacos.
Por isso tantas vezes perguntei que drones já foram adquiridos e se são tão perigoso(são, claro) porque não melhoram as defesas contra eles? É que só serve para discurso futurista e fantasista de porta drones, para mais nada sem contexto de utilização, quando se podia fazer muita coisa JÁ. Tanto ao nível dos actuais navios da Marinha como dos destacamentos do exército.
Onde estão as armas anti drone dos destacamentos? São os stinger de ombro? Deve ser
E nos navios o que foi feito? Nada

É este incoerência que os doutores da treta não explicam

Mas alguém já escreveu aqui no fórum que as Forças Armadas estão equipadas com todos os drones que necessitam? Se sim, porque é que está programada a aquisição de novos tipos de drones? Porque é que na entrevista ele fala em desenvolver mais drones e maiores? Já contaste a quantidade de drones que foi mostrado na última entrevista com o ex- PM Costa?

Esqueceste de mencionar que em Portugal nunca se fez exercícios para saber o que há no mercado e o que é mais eficaz, certo?!

https://cnnportugal.iol.pt/videos/repmus-2023-maior-exercicio-com-drones-militares-realizou-se-em-troia/650971830cf25f9953830170

https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=9447.msg442643#msg442643

O problema é que não se sai dos drones da FNAC...
Foram apresentadas diversas soluções e ideias. Foi implementado um exercicio específico para essas armas muito concorrido em termos de construtores, não acredito que lá tenha ido a FNAC c56x1...
Foi mostrado um projeto para uma arma que pode ser antidrone.
E mesmo assim não se sai da narrativa dos "lambe botas do picas" ou dos "maluquinhos dos drones"...

Livra...
 

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Bubas

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1649 em: Julho 18, 2024, 12:14:59 pm »
Estão a ver um bom exemplo de discussão saudável e útil?

Implementar áreas onde se possam testar essas tecnologias bem como ter exercícios específicos para essas ameaças parece uma boa ideia, não?

Eu acho que é muito difícil chegar a alguma conclusão sobre drones neste momento, pois é um "novo" ataque que está em evolução, mensalmente há novas evoluções (soluções) e respostas a essas evoluções, as doutrinas estão a mudar por causa desta nova maneira de usar este "novo" vetor ataque, é algo que está em constante evolução e como tal é difícil de acompanhar tal evolução, ainda mais numas forças armadas deficitárias como as nossas.

Para dar o Exemplo: inicialmente os Ucranianos usavam drones navais com sistemas simples de comunicação (iguais aos radio controlo que existe nos carros telecomandados de brincar), facilmente isso foi solucionando pelos Russos ao usarem sistema simples de EW, os Ucranianos passaram a usar outras frequências para comunicação, frequências essas que os sistemas (EW) mais antigos Russos não conseguia bloquear (não estavam preparados para essas frequências).
Contudo os Russos conseguiram desenvolver sistemas mais modernos, então paralelamente os Ucranianos começaram a usar sistemas de comunicações por satélites em drones (há muitos patrulhas Europeus que não possuem sequer estes sistemas, e os Ucranianos começaram a usar em drones).

Uma vez que é difícil a disrupção das comunicações destes drones, os russos começaram a usar os Helis embarcados para fazerem defesa dos seu navios, de alguma forma os Ucranianos conseguiram instalar misseis terra-ar nos drones, impedindo os Russos de usarem os Helis.

Entretanto nos drones aéreos, algumas destas alterações também foram acontecendo, onde por questões de autonomia passou a haver drones que transportam outros drones para a retaguarda, ou fazem de relay de comunicações, há drones que são capazes de ficar num local em standby (em terra) sem gastar muita bateria a espera de serem precisos. Outro dos problemas dos drones eram serem lentos o que permitia abater com meios mais convencionais, tanto Russos como Ucranianos começaram a desenvolver drones a jato, o que torna certos meios AA ineficazes.

Isto tudo no espaço de 1 a 2 anos, neste momento é extremamente difícil definir o tipo de defesas necessárias e mais eficiente (custo/alvo destruído) para proteger um navio de toda a panóplia de drones que existem.

PS: O "problema" dos drones apenas vai piorar com a evolução da IA (mais 1 a 2 anos teremos processamento barato e potente o suficiente para ser descartável), pois facilmente com IA é possível definir uma zona e ter um enxame de drones (podem chagar na ordem das dezenas ou centenas) a identificar um alvo (pela silhueta, imagens, ...) e atacar o alvo (de forma coordenada entre eles e de vários direções) de forma autónoma sem necessidade de comunicações ou de inputs de pilotos.