Não tenho como discordar do que afirma. Parece-me até lógico.
Só discordo de uma coisa, a parte do não temos dinheiro. Temos, agora até temos, não temos sempre, e às vezes é mesmo de penuria, mas agora até temos. O que não temos é um povo que queitra que se haste dinheiro nessas coisas que depois apoia governantes que ideológicamente não são nada amigos destas despesas, e arranjam sempre outros sítios para esbanjar o dinheiro.
As nossas forças armadas, creio eu, espelham o nosso povo, vemos golpes de génio como acho que vimos agora com a missão do Arpão e depois temos do mais reles possível como vemos com alguns oficiais generais que comentam nas televisões.
Em relação aos gastos em coisas que são fáceis de perceber que são de utilidade evidente não me parece que as chefias sejam cegas a isso, se forem então tudo está mal pois não percebo como chegaram a chefias. E então é encerrar e fazer como a Irlanda.
As escolhas de onde gastar são o principal problema, e atribuo isso aos governos e MD.
Nos últimos tempos temos tido as finanças a intervir em tudo e vários ministros com decisões desastrosas.
Mais uma vez a minha posição é a substituição das nossas fragatas por fragatas adquadas. Para melhor controlo de custos, todas do mesmo fornecedor iguais ou low/high. Sou fã das Mogami, pelo custo, e pela possivel transmissão de tecnologia Japonesa. Os 90 militares para as operar tb são uma mais valia. Como alternativa contratava tudo (todos os navios previstos) a um estaleiro para ganhos de quantidade, ao longo de 10 anos.
O importante é ter um espectro de soluções adequadas a cada situação e, em que não se usem e esgotem outras mais indicadas a outras ameaças.
Exemplo:
Num navio, com a artilharia ligeira com as munições airburst a meios eletrônicos indicados para combater a ameaça dos drones, folgam os misseis e os CIWS mais destinados para enfrentar misseis. Assim não te esgotam esses meios.
Agora analisemos o que temos na Marinha dos dronemanaic:
Fragatas com peça principal 100 ou 76mm, misseis sea sparrow em numero muito limitado e no fim o CIWS que esgota rápido as munições. Complementado com 8, veja-se que são 8 metralhadoras e redor no navio, todas manuais com mira e ferro.
Nem uma par deles tem RWS, ou foi melhor substituída por peça de 30mm RWS nas posições em que podem. Que no mínimo é na posição B. Embora se calhar alguns sistemas de 30mm talvez possam até "caber" na posição e meio do navio. Ou sistemas de misseis mais compactos e normalmente já usados contra drones
Faz sentido isto? Queria ver os artistas do almirantado a usarem aquelas metralhadoras contra drones. Os mesmo que elevam a ameaça dos drones, ou a sobrevalorizam, a um nível de quase ficção cientifica, mas depois não melhoram as defensas dos navios
Agora a diferença
Exemplo das BD( só um exemplo)
Sistema de 30mm e de misseis compactos. Seriam 3 ou 4 sistemas a acrescentar e complementar outros sistemas já existentes, poupado estes para outras ameaças.
Por cima do hangar recuado em relação ao CIWS seria decerto possível pelo seu peso escasso ter sistemas de misseis Vampire ou semelhante.
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2023/09/30/vampire-sistema-ajuda-ucrania-a-abater-drones-russos.htm
O Mistral outras vezes falado e que cabe ao qualquer lado
https://www.mbda-systems.com/product/simbad-rc/
Para não ser só armas de fogo
https://www.homelandsecurity-technology.com/projects/anti-uav-defence-system-auds/
Na posição B duas 30 mm a par no lugar das . 50 que lá estão, ou uma centrada, seria coisa de estudo.
E a meio do navio as .50 existentes serem montada num RWS
O resto continuavam com as MG3 como estão
Nem vou falar na posição B nos NPO com um sistema de misseis ligeiros, pois metade deles nem peça principal têm
Aqui um contentor que faz o tipo de coisa para os NPO
https://www.twz.com/army-counter-drone-system-pops-out-of-a-shipping-container
Não há dinheiro? A sério?
Não acredito, nós até o esbanjamos a fundo perdido, ou gastamos em aquisições menos prementes
Tenho dado alguns exemplos de esbanjamento por interesses pessoais dos envolvidos, políticos e empresários colados a políticos.
Fiz até uma lista de links
Mas assim de repente, todos os anos Portugal dá entre 10 a 18 milhões a São Tomé a fundo perdido. Fora os milhões gastos na segurança , nas bolsas em universidades e e Academais militar e de policia, Ajudas de vária ordem.
Museus ao colonialismo numa fortaleza antiga em Angola: 34 milhões, ( quantos milhões para os bolsos deles?)
Isto a multiplicar por todos, sendo que em Angola é e tem sido no triplo
O que disto interessa ao povo português? zero
A soberania? Zero
A vassalagem tem permitido até crime de corrupção bilateral, que ainda há pouco foi salientado em Angola pela oposição, que Portugal o tem facilitado aos governos de Angola. Ao anterior principalmente e em larga escala e ao presente
Mas adiante e, as aquisições estapafúrdias a gosto e interesse de alguns e aqui muito debatidas dos tópicos da FAP?
Então temos 200 milhões para tucanos, mais outro tanto para um 6º Kc e não temos umas dezenas para meios AA, que são quase inexistentes no exército e muito fracos na Marinha?
Quais as prioridades, é o que se deve perguntar