O Reapetrechamento da Marinha

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sivispacem

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1515 em: Junho 17, 2024, 11:48:26 am »
Na minha opinião a Marinha Portuguesa devia ter apenas 3 Fragatas bem equipadas e modernas e ter feito um upgrade dos patrulhas para qualquer coisa mais parecida com corvetas. O resto eram patrulhas mais pequenos e 2 ou 3 submarinos.

Para lá rapidamente caminhamos, com excepção das fragatas e dos patrulhas parecidos com corvetas....  :N-icon-Axe:
« Última modificação: Junho 17, 2024, 11:49:08 am por sivispacem »
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1516 em: Junho 17, 2024, 11:57:22 am »
Na minha opinião a Marinha Portuguesa devia ter apenas 3 Fragatas bem equipadas e modernas e ter feito um upgrade dos patrulhas para qualquer coisa mais parecida com corvetas. O resto eram patrulhas mais pequenos e 2 ou 3 submarinos.

Para lá rapidamente caminhamos, com excepção das fragatas e dos patrulhas parecidos com corvetas....  :N-icon-Axe:

Parecidos com corvetas só se for no tamanho, já que com patrulhas se parecem pouco tendo alguns como referência. Se fossem alguns dos Patrulhas tipo EPC ( 3 ou 4) com capacidade que poder em qualquer altura ter algo mais, ainda que vá. Agora os NPO recauchutados nunca vão ser nada de mais

E para ter 3 Fragatas só algo na dimensão das FREMM. E nesse caso o mínimo de 3 Submarinos
 

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dc

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1517 em: Junho 17, 2024, 12:57:36 pm »
Existe definitivamente um número mínimo de fragatas que uma Marinha precisa de ter, principalmente uma Marinha oceânica, com território continental mais 2 arquipélagos. Esta exigência de fragatas aumenta, quantos mais "flagships" esta Marinha pretende ter.

Uma MGP sem NAVPOL, nem PNM, nem porta-drones, pode reduzir o nº de fragatas (para 3), para ter capacidades mais distribuídas, nomeadamente com corvetas (é ver exemplos como as Sigma 9813 da Damen ou FCX-15/FCX-20 da Ficantieri).

Uma MGP com um navio tipo LPD ou porta-drones, obriga a uma escolta constante, por estarmos a falar de um alvo de elevado valor para o hipotético adversário. É só dar o exemplo de que, um LPD para uma missão de desembarque anfíbio, poderá ir carregado com metade dos nossos Leopard, mais 20 ou 30 Pandur, mais uma carrada de pessoal, helicópteros, etc. O afundamento deste navio tem repercussões enormes para as FA.
Ter este tipo de navio, com escoltas que não prestam e/ou em número reduzido, é absurdo. 5 fragatas modernas é o mínimo dos mínimos, para se conseguir 3 escoltas a cada momento.

O LPD em si, tal como tantos outros conceitos da Marinha, vão contra a teoria de "não ter os ovos todos no mesmo cesto" que tentam apregoar como o futuro da MGP. Ou querem as capacidades mais distribuídas, ou não querem, daí que o NAVPOL é um conceito obsoleto até para a visão da MGP.
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1518 em: Junho 17, 2024, 02:25:06 pm »
Na minha opinião a Marinha Portuguesa devia ter apenas 3 Fragatas bem equipadas e modernas e ter feito um upgrade dos patrulhas para qualquer coisa mais parecida com corvetas. O resto eram patrulhas mais pequenos e 2 ou 3 submarinos.

Para lá rapidamente caminhamos, com excepção das fragatas e dos patrulhas parecidos com corvetas....  :N-icon-Axe:

Fragatas vamos tendo 2 no máximo

As meko estão todas encostadas
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1520 em: Junho 20, 2024, 12:28:52 pm »
Mais más notícias para o picas e para a fnac


https://www.defensenews.com/global/europe/2024/06/19/small-drones-will-soon-lose-combat-advantage-french-army-chief-says/

COmo em todas as guerras, a da Ucrânia vem proporcionar um rápido progresso técnico, com naturais reflexos no armamento utilizado.
O CEMGFA francês é capaz de estar cheio de razão. Cada vez mais sistemas anti-drone estáo disponíveis, tanto nas versões hard como soft kill.
E não me surpreeenderia que a evolução do drone e o papel de destaque adquirido ultimamente se transfira para as loitering munitions, cujo mercado literalmente explodiu (o trocadilho é muito apropriado, "penso eu de que"... hahaha)
Quanto à reconversão da Bimbly..... que tal navio de apoio à pesca do bacalhau, como no passado existia???  ;D ;D
« Última modificação: Junho 20, 2024, 12:29:56 pm por sivispacem »
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1521 em: Junho 20, 2024, 12:31:49 pm »
Quando os drones tiverem autonomia através de Inteligência Artificial vai voltar a falta de eficiência dos sistemas C-UAS WA...
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1522 em: Junho 20, 2024, 12:57:18 pm »
Os drones valem tanto quando do outro lado nada tiver para os combater. Só isso

A conversa dos drones na Marinha Portuguesa é para encher chouriços e nada se fazer. Senão onde estão os meios para os combater, tanto na Marinha como no exército?

Imagino que qualquer meia dúzia de pequenos drones deem facilmente cabo de uma fragata ou um coluna de veículos. Mas isso é porque cá está bem a vista que tornam isso fácil
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1523 em: Junho 20, 2024, 01:04:27 pm »
Mais más notícias para o picas e para a fnac


https://www.defensenews.com/global/europe/2024/06/19/small-drones-will-soon-lose-combat-advantage-french-army-chief-says/

COmo em todas as guerras, a da Ucrânia vem proporcionar um rápido progresso técnico, com naturais reflexos no armamento utilizado.
O CEMGFA francês é capaz de estar cheio de razão. Cada vez mais sistemas anti-drone estáo disponíveis, tanto nas versões hard como soft kill.
E não me surpreeenderia que a evolução do drone e o papel de destaque adquirido ultimamente se transfira para as loitering munitions, cujo mercado literalmente explodiu (o trocadilho é muito apropriado, "penso eu de que"... hahaha)
Quanto à reconversão da Bimbly..... que tal navio de apoio à pesca do bacalhau, como no passado existia???  ;D ;D

Como esse chasso nunca passará do papel estou descansado
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1524 em: Junho 20, 2024, 05:10:21 pm »
Mais más notícias para o picas e para a fnac
https://www.defensenews.com/global/europe/2024/06/19/small-drones-will-soon-lose-combat-advantage-french-army-chief-says/

Pelo que consigo perceber a questão prende-se mais com a realidade no campo de batalha terrestre, já que a situação em termos de drones navais não é a mesma, nem poderia ser.

Ainda assim, e embora desde que os homens começara a atirar pedras uns aos outros e s defender-se com qualquer tipo de escudo, que a evolução tecnologica implica que para uma arma, haverá sempre uma outra que mais tarde ou mais cedo se lhe vai sobrepor.

No entanto, a visão deste analista francês, parece ser relativamente curta, já que ele aparenta continuar a achar que os drones são sistemas aéreos autónomos de combate, uma espécie de pequenos aviões...

Há quem defenda que, já ns dias de hoje, os drones de pequenas dimensões não são sistemas de armas, mas sim munições.

No futuro, existirão provavelmente pequenos drones (e isto está em estudo por várias empresas que se especializam na área) ligados a um drone de controlo, equipado de radar.

O drone de controlo é lançado juntamente com um enxame de pequenos drones e utiliza em caso de necessidade , rotinas de inteligência artificial para disparar os seus drones, que podem estar espalhados por uma área de vários quilometros quadrados.
Os drones podem assim efetuar ataques em enxame, vindos de ângulos completamente diferentes.

Mais complicada ainda é a possibilidade de o material plástico de que os drones de pequenas dimensões são feitos, sere ele próprio o explosivo.
É muito cedo para concluir que os sistemas tradicionais vão poder só por si impedir o progresso dos sistemas de combate autónomos, que tudo indica vão desenvolver-se à volta do que conhecemos como drones.

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1525 em: Junho 20, 2024, 08:02:32 pm »
Há os curtos de vistas e os fantasistas. Há espaço para todos

Drones terrestres ou navais a fragilidade é a mesma. Os terrestres têm a vantagem de contornarem o terreno passando mais despercebidos e os navais resta voarem o mais baixo possível.
Para ambas as situações há remédios que com mais ou menos êxito, como qualquer remédio, podem obviar o êxito do ataque ou ao menos dificultar.  Chamam-se sistemas de vigilância e contra medidas, que claro, aqui na terra da palheta dos drones nem existem.
Também existem as armas ligeiras com munições adequadas e sistemas de orientação de tiro para derruba-los. Que mais uma vez na terra da palheta dos drones não existem

Por isso o importante mesmo é a palheta a imaginar o que será ou não será. exercícios líricos e empíricos. Porque na realidade nada se faz. Nem drones de jeito se adquirem para essas funções tão extraordinárias de combate. Porque até se podia ter alguns já para começar, que servia também para exercício com contra medidas contra eles
 

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Bubas

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1527 em: Junho 21, 2024, 12:30:57 pm »
Onde c...estão os drones nacionais para combate?

Até aqueles kamikazes nacionais prometidos no final do ano passado e experimentados, lançados por um tubo, que seriam excelentes em forças destacadas, onde andam?

E as p...das armas ou outros sistemas a gosto anti drones?

Lérias
 

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #1529 em: Junho 21, 2024, 01:32:22 pm »
Onde c...estão os drones nacionais para combate?

Até aqueles kamikazes nacionais prometidos no final do ano passado e experimentados, lançados por um tubo, que seriam excelentes em forças destacadas, onde andam?

E as p...das armas ou outros sistemas a gosto anti drones?

Lérias

Em compensação não podem ver coisas destas:



Naval autocannon OTO Melara 76 mm, 12 x MBDA Vertical Launcers MICA and 35 mm Rheinmetall Oerlikon Millennium Gun on board KRI Raden Eddy Martadinata FFG-331, SIGMA 10514 class Frigate


Faz muita comichão aos droninhos
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