Existe definitivamente um número mínimo de fragatas que uma Marinha precisa de ter, principalmente uma Marinha oceânica, com território continental mais 2 arquipélagos. Esta exigência de fragatas aumenta, quantos mais "flagships" esta Marinha pretende ter.
Uma MGP sem NAVPOL, nem PNM, nem porta-drones, pode reduzir o nº de fragatas (para 3), para ter capacidades mais distribuídas, nomeadamente com corvetas (é ver exemplos como as Sigma 9813 da Damen ou FCX-15/FCX-20 da Ficantieri).
Uma MGP com um navio tipo LPD ou porta-drones, obriga a uma escolta constante, por estarmos a falar de um alvo de elevado valor para o hipotético adversário. É só dar o exemplo de que, um LPD para uma missão de desembarque anfíbio, poderá ir carregado com metade dos nossos Leopard, mais 20 ou 30 Pandur, mais uma carrada de pessoal, helicópteros, etc. O afundamento deste navio tem repercussões enormes para as FA.
Ter este tipo de navio, com escoltas que não prestam e/ou em número reduzido, é absurdo. 5 fragatas modernas é o mínimo dos mínimos, para se conseguir 3 escoltas a cada momento.
O LPD em si, tal como tantos outros conceitos da Marinha, vão contra a teoria de "não ter os ovos todos no mesmo cesto" que tentam apregoar como o futuro da MGP. Ou querem as capacidades mais distribuídas, ou não querem, daí que o NAVPOL é um conceito obsoleto até para a visão da MGP.