Bom, o problema será sempre o Orçamento do Estado, porque por muito chato que seja, o dinheiro tem que vir de algum lado.
Temos claro o problema da dimensão que muita gente esquece, esgrimindo com 120 milhões para aqui e 80 milhões para ali, como se isso alterasse alguma coisa.
A verdade é que os nossos gastos com a defesa são mínimos e estão "falsificados" com a inclusão de despesas com forças de policia, como a GNR. E se quisermos fazer contas, contando com a exclusão da GNR, então temos duas hipoteses:
Ou fazemos emprestimos no mercado para pagar os salárioa da GNR todos os meses, aumentando a dívida pública ...
Ou então acabamos com a GNR.
Só que mesmo com a segunda opção, temos que continuar a pagar subsidios de desemprego aos militares, o que acaba sempre por levar a mais dinheiro emprestado...
E de nada adianta vender os aviões da TAP-Express, porque da última vez que vi, eram Leasings de EMB-190 e EMB-195 que o David Neeleman tinha assumido para a Azul Airlines.
Na esmagadora maioria dos casos, as companhias aéreas não são donas dos aviões.
Uma das coisas mais valiosas é a carteira de encomendas, e a posição que a companhia tem na fila de espera para a aquisição de novas aeronaves.
Foi daí que veio o suposto escandalo, com a substituição da fila de espera para os A-350, que o Neeleman substituiu por uma nova fila de espera para um número maior de A-330NEO.
É um assunto que, evidentemente não tem nada a ver com a defesa nacional, a não ser que o objetivo seja criar confusão.
Portanto, continuamos na mesma ... Onde está o dinheiro ?
Isto caso não queiramos extinguir a GNR e não pagar indemnizações, nem subsidios de desemprego às familias (se for o caso, boa sorte)