Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6510 em: Novembro 17, 2025, 06:28:25 pm »
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Essa do "muito bom" e do "excelente", não entendo.
Estritamente pelo gosto pessoal.  😉

Já quanto às limitações das FREMM EVO, do que tenho lido, é das plataformas com maior capacidade de poder ser actualizada futuramente.
Aliás,  a instalação de mais 16VLS parece garantida, estando apenas dependente do modelo, supostamente ainda em desenvolvimento, e que lhes aumentará ainda mais o leque de opções em mísseis.

Em  ASW são do melhor, e nas restantes valências não comprometem.

De qualquer das formas,  qual a opção que escolherias?
João Pereira
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6511 em: Novembro 17, 2025, 06:41:17 pm »
Verdade, mas servir em topos de gama não é bem o mesmo que servir no que temos atualmente.

melhor ainda... eu estou a ver a FAP com poucos programas SAFE...  drones e stocks de mísseis talvez (mas é quase tido origem EUA...)?  Aeronaves novas, acho que não? Muitas precisam de MLU, mas isto não cabe no SAFE. Mais KC e ST ficam de fora também..

Suponhamos que a FAP fica apenas com 300 M a 400 M fundos SAFE. restam mais de 4,2 MM = 4 FREMM EVO.  :G-beer2:
Espero estar certo. Ficamos bem servidos.  As substitutas das BD ficam para mais tarde, na próxima LPM. Outras FREMM com mais VLS ou duma nova geração. Ou usadas?

E quem vai tripular esses navios todos? Vão começar a pagar 2000€ a cada tripulante?  ::)

Também é verdade, meios modernos são capazes de atrair mais pessoal mas não acho que seja em número suficiente. Oxalá que sim.
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Lampuka

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6512 em: Novembro 17, 2025, 06:44:45 pm »
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Fico chocado é como é que depois das operações no Mar Vermelho, em que navios com muitos mais mísseis tinham dificuldade em lidar com ataques de saturação, por aqui a malta fica contente com fragatas com claras limitações nesse sentido. 

No mar vermelho, no negro, no golfo pérsico , ou noutro sítio qualquer,  nenhum meio lida com ataques de saturação sozinho.

É só ver a concentração de navios militares que por lá navegam.

Mais uma vez desviamos as nossas missões para longe,  quando na realidade,  a verdadeira mais valia será aqui, a patrulhar e controlar convenientemente as nossas águas.  Sobretudo se o conflito se generalizar, e aí,  não tenho dúvidas,  a ASW será uma missão super importante.
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6513 em: Novembro 17, 2025, 07:05:51 pm »
Das opções possíveis sou adepto das FREMM Evo, pelo ASW... mas tenho de conceder que o VLS A50 é "problemático"; e o ASTER 15 pode ser excelente mas “a quantidade tem uma qualidade própria” e face aos ESSM / CAMM (/ VL-MICA ?)...  :-\
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6514 em: Novembro 17, 2025, 07:27:03 pm »

E quem vai tripular esses navios todos? Vão começar a pagar 2000€ a cada tripulante?  ::)

As tripulações das FREMM (França: 145 e Itália: 199 GP  / 201 ASW ) não são muito dissimilares das VdG (180) e BD (154).
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6515 em: Novembro 17, 2025, 08:55:32 pm »
Uma ataque de saturação resolve-se com mísseis?
Um navio com 32 ou 64 VLS acaba com um ataque de 100 drones?
A guerra electrónica e os canhões com munições apropriadas ou até os sistemas cwis não são mais eficazes?

A parte das guarnições é ao menos, pois com navios novos e melhores condições de vida a bordo, não ficaria chocado que aumentassem as candidaturas.

Fico chocado é como é que depois das operações no Mar Vermelho, em que navios com muitos mais mísseis tinham dificuldade em lidar com ataques de saturação, por aqui a malta fica contente com fragatas com claras limitações nesse sentido.

Algo que era unânime, a necessidade das futuras fragatas terem mais capacidade de mísseis, passa a ser completamente ignorado assim que surge um rumor pelas FREMM ECO (economizaram no número de mísseis)?

Na pior das hipóteses, uma variante com 32 VLS, que mesmo assim deixa algo a desejar mas é menos mal. Menos que isto não faz sentido.

E se o SAFE desse para pagar 4 fragatas de 1000M, não tenho a mínima dúvida de que não compraríamos mais fragata nenhuma. Agora imaginem ficar com 4 FREMM, em que cada uma tem apenas 16 VLS.

E se forem 3 FREMM agora e mais tarde substituirem as BD for PPA versao full ?

Isso é uma opção de risco. Comprar agora 3 fragatas caras, com limitações óbvias, para empurrar com a barriga a substituição das BD por fragatas que tapem as lacunas das FREMM EVO. É um risco demasiado grande, a não ser que a segunda classe fosse contratualizada com o mesmo negócio.

Para serem PPA, fazia sentido serem os PPA EVO e não os Full. Não existe vantagem nenhum em ter PPA Full ao invés de FREMM EVO com 32 VLS.

A questão depois é que tudo o que podes fazer com as FREMM EVO, podes fazer com outras fragatas ASW que tenham o Mk-41, sem as limitações do Sylver.

E fazendo uma comparação directa, fragatas com 32 VLS Sylver, são sempre piores que outra fragata europeia com 32 VLS Mk-41. Este último poderá no futuro ter 32 ESSM (8 células, quad-packed) + 16 CAMM-MR (8 células, dual-packed) e 16 mísseis de grande dimensões para BMD ou ASW ou land-attack.

As Fremm Evo podem vir com 16 ou 32 VLS A50/70.

Sim, e mesmo assim pecam em comparação com fragatas com 32 Mk-41. O quad-pack e eventual dual-pack é muito valioso.
 

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dc

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6516 em: Novembro 18, 2025, 12:22:08 am »
Estritamente pelo gosto pessoal.  😉

Já quanto às limitações das FREMM EVO, do que tenho lido, é das plataformas com maior capacidade de poder ser actualizada futuramente.
Aliás,  a instalação de mais 16VLS parece garantida, estando apenas dependente do modelo, supostamente ainda em desenvolvimento, e que lhes aumentará ainda mais o leque de opções em mísseis.

Em  ASW são do melhor, e nas restantes valências não comprometem.

De qualquer das formas,  qual a opção que escolherias?

As FREMM EVO podem receber o segundo par de Sylver, mas apenas e só isso. O facto de serem Sylver traz muitas limitações, nomeadamente não poderem ser quad-packed (no máximo com CAMM, algo que mesmo assim não é confirmado pelo fabricante, mas mesmo que fosse, tem metade do alcance do ESSM e do CAMM ER), e de estarem limitados a um leque reduzido de mísseis.

Em contraste, uma fragata com preço idêntico, com 32 VLS Mk-41, terá sempre mais margem de evolução, nem que seja pelo Mk-41 se ter tornado uma espécie de VLS universal, capaz de receber N mísseis diferentes.

Claro que as FREMM EVO com 32 VLS sempre são melhores que as mesmas com apenas 16. No entanto, continua a ser curto, tendo em conta o preço de cada navio.

No mar vermelho, no negro, no golfo pérsico , ou noutro sítio qualquer,  nenhum meio lida com ataques de saturação sozinho.

É só ver a concentração de navios militares que por lá navegam.

Mais uma vez desviamos as nossas missões para longe,  quando na realidade,  a verdadeira mais valia será aqui, a patrulhar e controlar convenientemente as nossas águas.  Sobretudo se o conflito se generalizar, e aí,  não tenho dúvidas,  a ASW será uma missão super importante.

Depende da dimensão de um ataque de saturação. Um ataque com 20 mísseis já é considerado ataque de saturação, se for realizado contra 1 único alvo. Até menos que isso, já pode ser considerado ataque de saturação.

Quanto menos capacidade defensiva (neste caso VLS e mísseis) o navio tiver, menor o número de munições precisa o adversário para realizar um ataque de saturação.

A realidade portuguesa, em particular geográfica, pode obrigar a que os navios actuem sozinhos em várias situações.

Navios com menos VLS/mísseis, esgotam os seus stocks mais depressa, logo terão que fazer mais viagens de volta ao porto para encher novamente os VLS. Isto causa problemas operacionais, e desgaste nos navios e tripulações.


As FREMM e FDI são boas fragatas, mas só fazem sentido em marinhas como a italiana e a francesa.
Na italiana sobretudo, terão a cobertura da aviação embarcada, e de um número considerável de outras escoltas, incluindo as 2 Andrea Doria (48 VLS), os futuros PPA EVO (64 VLS), e os planeados DDX (apresentados com 80 VLS).

Na MGP, não só seriam pau para toda a obra, como não teriam apoio de navios com muito mais VLS.
 

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dc

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6517 em: Novembro 18, 2025, 12:51:40 am »
Uma ataque de saturação resolve-se com mísseis?
Um navio com 32 ou 64 VLS acaba com um ataque de 100 drones?
A guerra electrónica e os canhões com munições apropriadas ou até os sistemas cwis não são mais eficazes?

Dependendo do que é usado no ataque de saturação, lida-se ou não com mísseis.

Um ataque de saturação com 100 drones, pode ser respondido com um navio que use 32 VLS Mk-41. Basta que todos os mísseis sejam quad-pack, o que dá um total de 128 mísseis só nos VLS, antes sequer de chegar aos CIWS e canhões. Se o ESSM Block II ou CAMM-ER são overkill, podem sempre ter a versão base do CAMM. O essencial, é que o Mk-41 permite estes números, o Sylver não.

O Mk-41, com o sistema ExLS, pode ainda receber mísseis Hellfire, também quad-packed, que permitem lidar com meios de superfície e slow-movers.

A guerra electrónica pode funcionar, mas nem sempre. É sempre um último recurso.
Os CIWS e sistemas de canhões idem. Não vais arriscar um navio de 1000M, só para poupar os ESSM ou CAMM ou Aster 15, tentando interceptar múltiplas ameaças apenas com sistemas mais baratos.

Mas mesmo que o fizesses, as FREMM EVO só têm 1 CIWS, portanto até nisso estariam em desvantagem face a outros navios que possuam 2.


Igualmente importante, é a versatilidade de configuração dos navios. Uma fragata com 32 Mk-41, pode receber 32 ESSM Block 2 + 32 Hellfire + 32 CAMM-MR. Ou 64 ESSM + 16 SM-2/SM-6. Ou 32 ESSM + 32 CAMM-MR. Ou 32 ESSM + 24 Tomahawk. E por aí em diante.

32 Sylver nunca conseguirão fazer isto, tornando os navios muito menos versáteis para as missões.
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6518 em: Novembro 18, 2025, 06:39:11 am »
Ok acho que podemos mais ou menos concluir que no geral as EVO serão superiores mas para as nossas necessidades as FDI serão as mais indicadas....

Tou certo ou tou errado, como dizia o outro?
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6519 em: Novembro 18, 2025, 08:09:53 am »
(...)
A guerra electrónica pode funcionar, mas nem sempre. É sempre um último recurso.
Os CIWS e sistemas de canhões idem. Não vais arriscar um navio de 1000M, só para poupar os ESSM ou CAMM ou Aster 15, tentando interceptar múltiplas ameaças apenas com sistemas mais baratos.
(...)

Isto é o ponto. Para além que em cenários "Mar Vermelho" temos misseis balísticos (exemplo o Burkan), misseis anti-navio (Al-Mandeb 2, etc), UAVs (Samad, Qasef, etc) e o aviso prévio é escasso... ninguém arrisca "o CIWS / canhão / EW trata disso, deixa vir".
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6520 em: Novembro 18, 2025, 08:28:44 am »
(...)
A guerra electrónica pode funcionar, mas nem sempre. É sempre um último recurso.
Os CIWS e sistemas de canhões idem. Não vais arriscar um navio de 1000M, só para poupar os ESSM ou CAMM ou Aster 15, tentando interceptar múltiplas ameaças apenas com sistemas mais baratos.
(...)

Isto é o ponto. Para além que em cenários "Mar Vermelho" temos misseis balísticos (exemplo o Burkan), misseis anti-navio (Al-Mandeb 2, etc), UAVs (Samad, Qasef, etc) e o aviso prévio é escasso... ninguém arrisca "o CIWS / canhão / EW trata disso, deixa vir".

Pelo que li, as EVO têm alguma capacidade de defesa contra mísseis balísticos.

Já quanto aos VLS extra a instalar, existirá também a opção de outro modelo (SYLVER A70) que possibilitará a utilização de mísseis de cruzeiro para ataque a alvos terrestre.

A pergunta mantém-se,  compatíveis com a aquisição através do programa SAFE, quais as opções disponíveis?

E qual seria a tua escolha dc?
João Pereira
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6521 em: Novembro 18, 2025, 08:58:16 am »
No meio deste debate todo EVO/ FDI agora havia um plot twist e ganhava a F110  :mrgreen:

Citar
A determinação da "melhor" fragata em termos de defesa contra mísseis e drones depende dos sistemas específicos instalados, uma vez que as três são plataformas modernas e altamente capazes, cada uma com diferentes ênfases e configurações.
FDI (Frégate de Défense et d'Intervention): A FDI, ou classe Amiral Ronarc'h, é uma fragata de nova geração com capacidades aprimoradas de defesa aérea desde a sua conceção. Está equipada com o radar Sea Fire 500 de mastro integrado, uma tecnologia AESA (Active Electronically Scanned Array) de última geração que contribui para uma baixa assinatura radar. Utiliza mísseis superfície-ar MBDA Aster 15 e Aster 30 lançados de células verticais Sylver, sendo que a França planeia duplicar a capacidade de mísseis Aster nas suas unidades. O seu design foca-se na polivalência com uma forte componente de defesa aérea.
FREMM EVO (Evolution): A versão italiana FREMM EVO (ou FREMM DA para a versão francesa de Defesa Aérea, como a Lorraine) possui capacidades de defesa antiaérea estendidas em relação às FREMM originais. A versão italiana dispõe de células de lançamento vertical (VLS) Sylver A-50 para mísseis Aster 15 e Aster 30, com predisposição para mais células, e inclui canhões Oto Melara 76/62 mm com capacidade antimíssil (munição guiada DART). A sua evolução foca-se em manter a relevância da plataforma contra ameaças modernas.
F110: A fragata espanhola F110 (classe Bonifaz) também incorpora tecnologia de ponta, como um mastro integrado que reduz a secção do radar, dificultando a deteção. Utiliza um radar primário de banda S desenvolvido pela Indra em colaboração com a Lockheed Martin, focado em vigilância aérea e combate antiaéreo de alto nível. Tal como as outras, usará células de lançamento vertical para mísseis de defesa aérea, sendo uma plataforma concebida para ser altamente versátil e com elevada capacidade de sobrevivência.
Em resumo, as três fragatas são projetadas para enfrentar ameaças de mísseis e drones, incorporando radares AESA avançados e mísseis da família Aster (ou equivalentes para a F110). Nenhuma é universalmente "melhor" do que as outras, pois cada uma reflete os requisitos específicos e as escolhas tecnológicas das respetivas marinhas.


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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6522 em: Novembro 18, 2025, 09:36:53 am »
Citação de: dc

Mas mesmo que o fizesses, as FREMM EVO só têm 1 CIWS, portanto até nisso estariam em desvantagem face a outros navios que possuam 2.


Dependendo do alvo a abater as EVO têm dois ou quatro CIWS.
As EVO navegam com dois Oto Melara 76/62 Strales que são os CIWS primários mais dois Leonardo Lionfish de 30 mm que estão ligados ao sistema "Counter UAS".
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6523 em: Novembro 18, 2025, 10:25:15 am »
Sobre FREMM Evo e, principalmente, VLS => https://www.secretprojects.co.uk/threads/fremm-evo.44660/ e incluem noticia mais recente sobre o sistema IEWS/C-UAS.




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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6524 em: Novembro 18, 2025, 10:41:01 am »
Das opções possíveis sou adepto das FREMM Evo, pelo ASW... mas tenho de conceder que o VLS A50 é "problemático"; e o ASTER 15 pode ser excelente mas “a quantidade tem uma qualidade própria” e face aos ESSM / CAMM (/ VL-MICA ?)...  :-\

Os únicos que conseguem colocar vários misseis na mesma célula são os Norte-Americanos com os seus MK41 VLS usando os ESSM block 2, os britânicos com os ExLS disparando usando os CAMM/CAMM ER e os turcos com os seus MİDLAS VLS disparando os seus HİSAR-D RF.

A solução mas pragmática seria 2 Sylver A50 VLS para os Aster 30 e 4 módulos ExLS para os CAMM/CAMM ER. Há espaço, tem é que ter "cojones" e chegar-se à frente com o dinheiro.
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