Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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JohnM

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6435 em: Hoje às 06:07:06 pm »
Não sei se já foi referido, mas o objeto do contrato serão 2 unidades mais 1 como opcional.
Que dará os tais cerca de 1B por unidade para as duas que avançam de imediato.
A outra será para enconstar noutro negócio, mais tarde.
Eu gosto particularmente da FREMM EVO, e entre essa e a FDI, como navio, prefiro a italiana. Tem outra imponência.
A F110 penso estar atrás destas duas, sobretudo pelo preço.
1B supostamente paga qualquer um dos navios (FREMM EVO e FDI) e sobra algum para o resto do programa.
Já para as F110, ficará justo...
Pelo menos pelo que se encontra.

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The Italian Navy's FREMM EVO contract is a July 2024 agreement worth €1.5 billion with Orizzonte Sistemi Navali (OSN) (a joint venture of Fincantieri and Leonardo) and OCCAR for two next-generation frigates. These frigates will have advanced capabilities including enhanced anti-drone and unmanned system management, a new combat system, and improved sensors. Construction has begun, with deliveries expected in 2029 and 2030.
Já aqui referi várias vezes que esse valor é apenas o da construção… não inclui contratos de manutenção nem despesas inicias de instalação dessa mesma infraestrutura em Portugal. Não vais conseguir comprar duas FREMM evo por 1.5 Bi, isso pura e simplesmente não é possível de acontecer. Conta com cerca de 1 Bi por fragata, para qualquer dos três modelos.
 

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Lampuka

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6436 em: Hoje às 06:10:59 pm »
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Tenho dois problemas com a FDI. Primeiro, é mais pequena que as outras e, por conseguinte, tem menos margem de crescimento. Segundo, não é ASW, o que, para mim a desqualifica automaticamente.

Comparada com navios de 145m e 6500t de deslocamento, parecem pequenas...
Ainda assim são consideravelmente maiores dos que as nossas classes actuais.
Porque consideras que não são ASW? Não é isso que encontro.
João Pereira
 

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JohnM

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6437 em: Hoje às 06:31:05 pm »
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Tenho dois problemas com a FDI. Primeiro, é mais pequena que as outras e, por conseguinte, tem menos margem de crescimento. Segundo, não é ASW, o que, para mim a desqualifica automaticamente.

Comparada com navios de 145m e 6500t de deslocamento, parecem pequenas...
Ainda assim são consideravelmente maiores dos que as nossas classes actuais.
Porque consideras que não são ASW? Não é isso que encontro.
O sistema de propulsão é CODAD (Combined Diesel and Diesel), Que é barulhento e também não tem medidas de redução de ruído emitido, como por exemplo montar os motores em amortecedores… tem helicóptero e sonar rebocado, portanto tem capacidade ASW mas não é especialista em ASW, enquanto as outras são especificamente projetadas para ASW, com todas a medidas de supressão de ruído. Por exemplo, a T26, até painéis anecóicos tem, tal como os submarinos… a FDI é tão fragata ASW como a AH140 é claramente inferior à T26, FREMM, ASWF e F-110.
 
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LightningBolt

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6438 em: Hoje às 07:29:59 pm »
A FDI é a pior opção de todas. Aqui não se trata de querermos ou não, mas gostava que não fosse essa a opção. Esqueçam lá o '💩ão ' da FDI.

Ou F110 ou FREMM EVO. Admitindo obviamente que a T26 é uma carta fora do baralho.
 

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Malagueta

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6439 em: Hoje às 08:11:43 pm »
https://sapo.pt/artigo/fragata-vasco-da-gama-da-marinha-portuguesa-entra-na-doca-seca-do-arsenal-do-alfeite-69171aa3f7bc778b43fc0591

Fragata Vasco da Gama da Marinha Portuguesa entra na doca seca do Arsenal do Alfeite

Entrada para manutenção e reparação da fragata NRP Vasco da Gama, da classe homónima da Marinha Portuguesa, na doca seca do Arsenal do Alfeite, georreferenciação 38.66341644989728, -9.140414623834648, em Almada, no Estuário do Tejo, Novembro de 2025.

Esta doca é uma infra-estrutura de 138 metros de comprimento e 18 metros de largura, que permite intervenções técnicas que necessitam ser realizadas com o navio a seco, como é o caso do casco, linhas de veios, hélices e outros. Em Maio de 2025 foi referenciada a saída desta mesma infra-estrutura do submarino NRP Arpão da classe Tridente da Marinha Portuguesa.

A 25 de Maio de 2023, durante a Sessão Solene do Dia da Marinha, o Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), Almirante Henrique Gouveia e Melo, delineou o futuro das três fragatas Classe Vasco da Gama (VGAM) no contexto do seu programa de modernização. O Almirante anunciou que duas das fragatas [Álvares Cabral e Corte-Real] seriam modernizadas de forma abrangente, aptas para cenários de combate de alta intensidade, enquanto a terceira unidade da classe [Vasco da Gama] receberia apenas uma actualização limitada, sendo orientada para missões de experimentação e de comando e controlo [C2].

Tal experimentação cumprirá missões e tarefas em contextos como o CEOM (Centro de Experimentação Operacional da Marinha), a DIANA (“Defence Innovation Accelerator for the North Atlantic”, NATO) e o REPMUS (“Robotic Experimentation and Prototyping with Maritime Unmanned System”).

O Arsenal do Alfeite S.A., parte do Sector Empresarial do Estado Português, foi constituído pelo Decreto- Lei n.° 33/2009, de 5 de Fevereiro, como uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos tendo como accionista único a IdD – Portugal Defence, que gere as participações públicas do sector da defesa. Iniciou a sua actividade no dia 1 de Setembro de 2009, endereçando as necessidades de construção, manutenção e reparação naval, compreendendo áreas da electrónica, da optrónica, do armamento, da mecânica e da electrotecnia. A actual presidência do Conselho de Administração está confiada a Bernardo de Sousa Brás Vilar Soares, em funções desde 19 de Julho de 2024.

Artigo publicado em parceria com “Espada & Escudo
« Última modificação: Hoje às 08:23:08 pm por Malagueta »