Eu pergunto: Agora que a Suécia e a Finlândia fazem parte da NATO, o Mar Báltico assemelha-se mais a um aquário, onde é fácil caçar submarinos russos. Quantos chegarão aos nossos mares? 
Qualquer submarino russo que chegasse aos nossos mares, não viria do Báltico, virá da Frota do Norte e/ou da Frota do Pacífico, e/ou de uma qualquer base naval que os russos criem no Atlântico Sul.
Relativamente à possível escolha das fragatas, primeiro acho um erro se só estiveram em cogitação as FREMM e as FDI, quando há outras opções que suportam o muito mais versátil Mk-41.
Entre as FDI e as FREMM EVO, parece-me óbvio que o modelo italiano é melhor.
A serem escolhidas as FREMM EVO, seriam excelentes para ASW, mas poderão ser limitadas em alguns aspectos.
Apenas 1 CIWS, apenas 16 VLS sem possibilidade (até ao momento) de quad-pack, apenas 8 SSM (e não aparenta haver espaço para mais), num mundo em que a concorrência tem o dobro de tudo.
Estamos a falar de fragatas que carregariam um total de 24 mísseis em simultâneo (16 no VLS + 8 anti-navio), o que é muito pouco para os dias que correm e para o custo delas.
Para fins de comparação, mesmo as ASWF que têm poucos VLS (16), conseguem levar muitos mais mísseis, devido ao quad-packing the ESSM, podendo levar configurações de 32 ESSM + 8 mísseis maiores (SM-2, SM-6, Tomahawk ou outro), + 16 SSM, e ainda contam com os 21 mísseis do RAM. 77 mísseis, numa fragata que tem funções idênticas às FREMM EVO. E mesmo estes 77 são insuficientes, agora imaginem 24.
Mesmo que as FREMM EVO recebessem mais 16 VLS, continuava ser curto.
Num mundo em que existem projectos de fragatas relativamente acessíveis, capazes de receber 32 VLS + 12 ExLS + 16 SSM + 2 CIWS que podem ser ambos ou nenhum de mísseis, e em que o risco de ataques de saturação é cada vez maior, parece-me absurdo ficar limitado a fragatas com tão poucos mísseis.
Uma solução com Mk-41 fazia muito mais sentido, podendo a variante Strike Length usar qualquer míssil americano, como pode ainda usar toda a família CAMM (CAMM, CAMM ER, ambos quad-packed, e CAMM MR dual-packed) e os Aster 30.
A serem escolhidas as FREMM EVO, a sua falta de mísseis obriga a que a MGP opere 2 modelos de fragata, em que a segunda classe, a substituir as BD, viesse equipada com muitos mais VLS.