[Cabeça de Martelo]

Não quero, mas com 360M é o que consegues comprar à Navantia.

https://www.elmundo.es/espana/2025/10/07/68e4f04ae4d4d80c7b8b4592.html

Imagina quanto será uma Avante agora em finais de 2025.

As Al Jubail custaram 360 milhões a unidade com formação de pessoal e mais umas coisas à mistura. Para mim o preço dos NPO espanhóis está mais para um subsidio disfarçado do que outra coisa. Não seria a primeira vez...

[Kalil]

Não quero, mas com 360M é o que consegues comprar à Navantia.

https://www.elmundo.es/espana/2025/10/07/68e4f04ae4d4d80c7b8b4592.html

Imagina quanto será uma Avante agora em finais de 2025.

As Al Jubail custaram 360 milhões a unidade com formação de pessoal e mais umas coisas à mistura. Para mim o preço dos NPO espanhóis está mais para um subsidio disfarçado do que outra coisa. Não seria a primeira vez...

Acho que nem tentam disfarçar, devem ser os OPV convencionais mais valorizados de sempre, duplicou o valor em relação aos primeiros da série.

Quanto as corvetas sauditas, foi assinado contrato para um 2 lote em 2024, mas não encontrei valores.

[LM]

Os BAM são - para além dos subsídios, concordo - um conceito singular, uma corveta subarmada a fazer função de um OPV.

Parece-me que os nossos NPO3S são um bom compromisso e bem necessários são - talvez uns MPLS e melhor ficam.

[P44]

Vocês acreditam mesmo que Portugal vai comprar 6 fragatas novas? Se acontecer isso vou ficar muito surpreso.

Eu não mas há aqui muito sonhador lírico que deve ter nascido ontem

[Lightning]

Por 360 milhões compras e os OPV da Navantia, e a preço de amigo.

Para que é que queres NPO espanhóis se estão a construir NPO desenhados para as necessidades da Marinha cá em Portugal?

A única maneira do governo aceitar o aumento da despesa em defesa é se esse dinheiro (ou uma fatia grande) ficar na economia portuguesa, que sirva para ordenados e para regressar ao governo através de impostos das pessoas e das empresas, não é para enfiar na economia de outros países assim na boa.

[P44]

Enquanto por cá o circo sem fim continua, foi anunciado que os italianos vão modernizar as Meko gregas

[dc]

A única maneira do governo aceitar o aumento da despesa em defesa é se esse dinheiro (ou uma fatia grande) ficar na economia portuguesa, que sirva para ordenados e para regressar ao governo através de impostos das pessoas e das empresas, não é para enfiar na economia de outros países assim na boa.

Tendo em conta as nossas lacunas e a nossa pequena indústria de Defesa, é uma burrice só aceitar investimento que envolva a nossa indústria. Nós pura e simplesmente não produzimos tudo, e isso não pode ser razão de não investirmos onde faz falta.

Sim, acho que os MK41 das Nansen são Tactical Length, nāo Strike Length… no cenário que eu coloquei, isso seria  mais que adequado, porque  fisicamente podem levar ESSM, SM-2 e  VLA, é apenas uma questão de atualizar o CMS SCOMBA .

Quanto às F-110, concordo que deveriam ter mais 16 células Strike Length para  poderem disparar SM-6 e  mísseis de cruzeiro..  mais uma vez, seria uma questão de evoluir/expandIr o SCOMBA, já que o radar é perfeitamente capaz de fazer BMD.

Sim, as Nansen com 16 Mk-41 seriam suficientes, se as fragatas F110 ou outra fragata equivalente viessem com 32 VLS Strike Length.

Retiras o canhão de 127mm, colocas o Leonardo 76/62 Sovraponte, aumentas para 8x4 Mk41 VLS, colocas dois Thales MPLS como CIWS e voilá, uma Fragata à maneira.

Nem precisa de ser o Sovraponte, que não há problema em perfurar o convés.  Desde que substitua o muito maior e mais pesado canhão de 127mm, talvez permita instalar os 16 Mk-41 adicionais sem grandes alterações ao navio.

O CIWS é que é outra conversa. As F110 nas imagens que temos visto, só têm lugar para 1 CIWS, por cima do hangar. A não ser que seja possível colocar 1 de cada lado na parte superior da superestrutura.

[Cabeça de Martelo]

Ou seja, isto:



Se tirasses o radar de navegação da posição que está, é provável que também desse para colocar no convés superior à proa do navio.

[dc]

Essa posição onde apontaste a seta, é a óbvia. A dúvida é onde colocarias o segundo, sem modificar muito o desenho.

Entretanto, e aproveitando a foto, a pergunta que faria à Navantia era acerca do que poderia ser feito ou não com todo aquele espaço na superestrutura do navio, em particular em torno da "ilha" da chaminé.

Se dava para colocar 2 CIWS, um de cada lado (à semelhança das T26), ou se dava para instalar meia dúzia de ExLS de cada lado.
Com 1 CIWS em cima do hangar (seta), e 12 células ExLS com CAMM, o navio teria o equivalente a 3 CIWS. Com os ExLS a poderem receber outro tipo de mísseis, tipo JAGM/Hellfire, consoante o tipo de ameaça.

Além disso, parece ter espaço para mais 8 SSM.

Depois era só fazer a troca do canhão para possibilitar mais 16 Mk-41, como já se falou.

[Cabeça de Martelo]

Melhor ainda e usando algumas das coisas que disseste:



CIWS:



CIWS Canhões (reaproveitamento):

[PJviana]

A solução ideal seria construir os cascos das fragatas em Portugal e depois reboca-las para o estaleiro do projeto escolhido para finalizar o restante. Em tempos os estaleiros navais de Viana do Castelo fizeram essa opção mas ao contrario. Encomendaram os cascos a outro estaleiro e finalizaram em Viana do Castelo porque estavam com muitas construções e reparações!

[Tritão]

A propósito do armamento das F110, a Marinha Espanhola planeia receber um batch 2 armado com 48 vls ao invés de 16 na segunda metade da próxima década, pelo que é certamente possível ter uma versão upgunned.

Pessoalmente não me agrada a hipótese das F110. Não é boa ideia que um estado que se pode tornar um adversário directo conhecer as especificações e capacidades exactas dos nossos meios. Infelizmente o mundo muda rapidamente como temos visto nos últimos anos, e 40 anos dá para acontecer muita coisa.

[JohnM]

A propósito do armamento das F110, a Marinha Espanhola planeia receber um batch 2 armado com 48 vls ao invés de 16 na segunda metade da próxima década, pelo que é certamente possível ter uma versão upgunned.

Pessoalmente não me agrada a hipótese das F110. Não é boa ideia que um estado que se pode tornar um adversário directo conhecer as especificações e capacidades exactas dos nossos meios. Infelizmente o mundo muda rapidamente como temos visto nos últimos anos, e 40 anos dá para acontecer muita coisa.

Obrigado pela informação sobre as Batch 2, existe algum link?

Quanto ao resto, se formos por aí não vamos comprar nada a ninguém, porque todos podem vir a ser adversários no futuro… a Espanha está muito perto do finalzinho da lista de possíveis adversários futuros. Deixem-se lá de viver em 1640, o mundo mudou um pouquinho…

[Subsea7]

A propósito do armamento das F110, a Marinha Espanhola planeia receber um batch 2 armado com 48 vls ao invés de 16 na segunda metade da próxima década, pelo que é certamente possível ter uma versão upgunned.

Pessoalmente não me agrada a hipótese das F110. Não é boa ideia que um estado que se pode tornar um adversário directo conhecer as especificações e capacidades exactas dos nossos meios. Infelizmente o mundo muda rapidamente como temos visto nos últimos anos, e 40 anos dá para acontecer muita coisa.

Obrigado pela informação sobre as Batch 2, existe algum link?

Quanto ao resto, se formos por aí não vamos comprar nada a ninguém, porque todos podem vir a ser adversários no futuro… a Espanha está muito perto do finalzinho da lista de possíveis adversários futuros. Deixem-se lá de viver em 1640, o mundo mudou um pouquinho…

O tritão tel alguma razão, os episódios selvagens e outros, não abonam muito em defesa do vizinho...

[JohnM]

A propósito do armamento das F110, a Marinha Espanhola planeia receber um batch 2 armado com 48 vls ao invés de 16 na segunda metade da próxima década, pelo que é certamente possível ter uma versão upgunned.

Pessoalmente não me agrada a hipótese das F110. Não é boa ideia que um estado que se pode tornar um adversário directo conhecer as especificações e capacidades exactas dos nossos meios. Infelizmente o mundo muda rapidamente como temos visto nos últimos anos, e 40 anos dá para acontecer muita coisa.

Obrigado pela informação sobre as Batch 2, existe algum link?

Quanto ao resto, se formos por aí não vamos comprar nada a ninguém, porque todos podem vir a ser adversários no futuro… a Espanha está muito perto do finalzinho da lista de possíveis adversários futuros. Deixem-se lá de viver em 1640, o mundo mudou um pouquinho…

O tritão tel alguma razão, os episódios selvagens e outros, não abonam muito em defesa do vizinho...

Também é verdade, mas isso é circo e pão para as massas. De vez em quando fala-se nessas coisas para manter o povo entretido. Alguém acha sinceramente que eles vão invadir as Selvagens ou que nós vamos invadir Olivença? Se alguém acha sinceramente que o risco é sério, não sei bem o que dizer, nem fazer…

Como disse Lord Palmeston em 1848, “We have no eternal allies, and we have no perpetual enemies. Our interests are eternal and perpetual, and those interests it is our duty to follow.” Se fôr para levar a sério, então temos que ser auto-suficientes em tudo, porque nunca se sabe o que aí vem. O mundo hoje não é o de 1848 e não há países auto-suficientes, portanto tudo é um risco calculado… eu acho que o risco de nos chatearmos a sério com a Espanha é negligível, mas essa é a minha opinião, outros terão a deles.