Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5985 em: Setembro 18, 2025, 09:32:05 pm »
Isso é muita fruta... era bom, mas não parece-me ser para o nosso triciclo.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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NRSMiguel

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5986 em: Setembro 18, 2025, 11:44:56 pm »
Boa noite a todos

Gostaria de colocar uma pergunta relativamente a termos capacidade de ter um projeto de construção de fragatas em Portugal.

Não existe "Know How" em Portugal para desenvolver um projeto nacional com construção em estaleiros nacionais?  como por exemplo no caso dos NPO? ou é algo que nem merece ser considerado dada a ausência de escala e custos associados de desenvolvimento e produção?

obrigado
PORTUGAL SEMPRE!!!
 

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Ghidra

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5987 em: Hoje às 12:10:47 am »
Boa noite a todos

Gostaria de colocar uma pergunta relativamente a termos capacidade de ter um projeto de construção de fragatas em Portugal.

Não existe "Know How" em Portugal para desenvolver um projeto nacional com construção em estaleiros nacionais?  como por exemplo no caso dos NPO? ou é algo que nem merece ser considerado dada a ausência de escala e custos associados de desenvolvimento e produção?

obrigado
Boa noite. A resposta curta é não. A resposta longa é possível  a west sea que está para aumentar o estaleiro penso para 2028,  assim sendo era possível construir cá a parte final das fragatas com a supervisão do construtor. Relativamente aos NPOs estão para as fragatas modernas como uma avioneta para um caça... Portugal já construiu fragatas próprias e não correu muito bem foi a classe almirante. Já quando partilhou a construção com outros estaleiros correu bem...

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Classe_Almirante_Pereira_da_Silva
« Última modificação: Hoje às 12:48:05 am por Ghidra »
 
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Duarte

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama Novo
« Responder #5988 em: Hoje às 01:25:29 am »
Eu acho que o problema maior das fragatas Almirante Pereira da Silva (baseada na Dealey class, amaricana) era o desenho em si e o sistema de propulsão em particular. O problema delas não foi terem sido construídas em Portugal. "Garbage in = garbage out". "A shit design = shitty outcome".  Vejamos que nos próprios EUA a classe foi retirada prematuramente do serviço no início dos anos 70 (ao fim de apenas 15 anos nalguns casos e menos de duas décadas de serviço!) sendo algumas vendidas `a Colombia e ao Uruguai, onde também tiveram vida curta. O alto custo, e pouca capacidade ASW (falta de heli ASW em particular) e problemas do sistema de propulsão foram problemas inultrapassáveis.

As Oslo Norueguesas tiveram algumas modernizações, ao contrário das nossas Pereira da Silva, mas também tiveram problemas de propulsão e uma até afundou-se. Muito gosta o tuga de se autoflagelar.  ???


https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_Almirante_Pereira_da_Silva

https://en.wikipedia.org/wiki/Dealey-class_destroyer_escort

https://en.wikipedia.org/wiki/Oslo-class_frigate

http://www.newportdealeys.org/#:~:text=The%20lead%20destroyer%20escort%20of,and%20six%20depth%20charge%20projectors.

Citar
The most significant problems for the U.S. Navy's Dealey-class destroyer escorts were the unreliability of their Drone Anti-Submarine Helicopter (DASH) systems and their high unit cost, which halted production. These issues ultimately contributed to the class's short service life.
Unreliable DASH helicopters
A major effort to modernize the Dealey class involved installing the Drone Anti-Submarine Helicopter (DASH) system to deliver anti-submarine torpedoes. However, the program was plagued by issues:
Mechanical failure: The unmanned drone helicopters proved very unreliable in operation. The failure of these systems severely hampered the ships' anti-submarine warfare (ASW) capabilities.
Performance limitations: While the DASH theoretically extended the ships' weapon range, the drones' unreliability and the need for a hangar and landing pad meant a significant and often ineffective overhaul of the ships.
High cost and short service life
The Dealey class was a capable design, but its production was cut short after only 13 vessels because the cost was considered too high for mass production at approximately $12 million per ship.
Poor cost-effectiveness: The high cost, combined with the issues experienced with the DASH system, made the class less effective than desired for its price.
Early retirement: The class was eventually superseded by the larger and more capable Knox-class frigates. Most Dealey ships were decommissioned in the early 1970s after an average of only 15 years of service, with the remainder sold for scrap.
Other related issues
The Dealey class was an important early step in post-war U.S. Navy design, and other issues were also encountered as technology advanced.
Under-armed for the threat: Some sources note that while the Dealey class was fast and seaworthy, its initial armament was considered modest for countering the growing Soviet submarine threat. This led to the modernizations that installed DASH and advanced sonar.
Boiler problems in later designs: The Dealey class used a single steam turbine plant that proved reliable enough, but the next wave of larger post-war escorts, like the Garcia and Brooke classes, featured pressure-fired boilers with superchargers that suffered numerous reliability issues. This made the earlier, simpler Dealey propulsion system look more favorable in comparison.
« Última modificação: Hoje às 03:53:49 am por Duarte »
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