Julgo ter lido há algum tempo que um dos problemas era a obrigação de grande participação de numerosas empresas alemães e a Damen ter dificuldades até em fazer "comunicar" os softwares de engenharia...
Mesmo que seja esse o caso, não seria a razão primária para os problemas financeiros da Damen.
Na questão do software, se calhar poderia ser necessaire criar um software universal NATO ou UE, ou arranjar maneira dos diferentes softwares comunicarem entre si com facilidade.
A notícia que postei refere isso mesmo, cancelar as 6 F126 projectadas por 12 fragatas mais pequenas que substituíssem de uma assentada todas as classes agora operacionais, sendo as meko uma possibilidade
Talvez desse para nós entrarmos nesse "barco"
Sim, e noutros sítios também mencionam alternativas parecidas.
Entre as A210 e as A300, qualquer um destes serve perfeitamente para a Marinha Alemã. As A210 talvez mais como fragatas ASW, as A300 com capacidade AAW que rivaliza com as Sachsen.
E sim, se nós optássemos pelas Meko A200 + A300 ou A210 + A300 ou 6 A210, seria benéfico que fosse como parte de um programa ainda maior da Alemanha, com claras vantagens da economia de escala.
Dc do que li as F126 seriam para as missões internacionais, ou seja patrulhar muito longe de casa e é por isso que projetaram um navio muito grande e com capacidade de suportar longas missões longe de casa (mais de 10.000 milhas de autonomia).
Sim, e essa também foi a premissa por trás das F125.
Mas qual é o plano deles? Para missões internacionais de baixa intensidade, as F125 chegam e sobram. De média e alta intensidade, as F126, apesar do seu tamanho, podem não ter capacidade AA suficiente para estas missões, portanto precisam de escolta, e aí lá terão que enviar as F124 ou depender de terceiros.
Mesmo em missão média intensidade, o navio depressa ficará sem munições, o que vai automaticamente contra o conceito de ser um navio que aguenta muito tempo no mar.
É uma opção estranha. Podiam ter optado por um conceito semelhante às Absalon para navios multifunções, podiam ter olhado para as T26 para fragatas ASW de grande dimensão, podiam fazer à moda antiga, e costruir fragatas convencionais e navios de reabastecimento maiores. Podiam ter pegado nas F125, e melhorar o design e aumentar o nível de armamento. Ou, podiam adquirir o dobro dos navios, como fragatas mais pequenas, que nessas missões internacionais permitam maior rotação.