Situação Política em Portugal

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Cunha

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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #345 em: Abril 25, 2011, 10:41:54 pm »
Citação de: "Luso"
Sim, Cunha, creio que todos já lemos ou ouvimos essas palavras de Otelo, ditas com uma displicência quase... "futresca" - para o meu sentido estético, claro.
Pessoalmente estou a borrifar-me para esse 800 (ou número que o valha) de mercenários. Não vão ser reconhecidos por ninguém e a população que apesar de muito estúpida não o é totalmente, ou pelo menos não o é tanto como em 1974 em que pactuou infantilmente com a Grande Traição. Noutra ocasião estaria objectivamente do lado deles, de corpo, alma e logística. Mas esse tempo passou e agora só há lugar para a indignação popular, já que os militares se agora fizerem alguma coisa, borram-se a eles e a nós, eventualmente de modo definitivo.
Creio que demonstaram serem meros mercenários que nem conversa patriótica para enganar distraídos sabem ter.
Se agora fizerem alguma coisa, serão CRIMINOSOS e nada mais do que isso, por mais que tentem dourar a eventual ignomínia.
Que fiquem quietinhos e caladinhos. São bons nisso.
Luso.

Eu de qualquer forma gostei de ouvir o que o Otelo disse, penso que deixou muitos a pensar.
Digo mais, parece que o quiseram silenciar imediatamente, o Vasquinho veio logo dizer que não, cá para mim com medo que o indulto de 96 concedido pelo Mário Soares fosse posto em causa. E o Balsemão, que pimpão!  Não perdeu tempo a exibir no seu canal televisivo um documentário que está agora em exibição a tentar glorificar a tragédia Abrilesca, ou a "Grande Traição" como diz o Luso, deve pensar que com isto ainda consegue enganar os cegos. Até os mais comprometidos chegaram à conclusão que sito foi a maior fraude do séc. XX em Portugal.

Em relação aos mercenários, ainda há grandes patriotas nas Forças Armadas Portuguesas, e andam por aqui alguns penso eu, agora é óbvio que isto deixou de ser um dever para se transformar num emprego a prazo. Por isso é que eu digo que o SMI não devia ter acabado, não digo que tivessem de gramar mais de 12 meses como eu gramei na década de 80, mas 4 ou 6 meses não faziam mal a ninguém, eu digo até que fazia muito bem a estes putos estúpidos e arrogantes que para ai andam agora cheios de brincas e piercings nas orelhas, e cortes de cabelo aberrantes, era rápido que perdiam as manias e aprendiam a dar valor ao que têm em casa. Esta geração está completamente atordoada, não são todos, mas são poucos os que escapam, e a tropa fazia-lhes bem. A desculpa da contenção orçamental para o fim do SMI não justifica tudo.
Saudações Patrióticas.
 

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Cunha

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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #346 em: Abril 25, 2011, 10:51:28 pm »
Em relação á situação, que dizer o diplomado ao domingo de manhã, continua a vender banha da cobra e a enganar os distraidos, para isso serve-se da máquina propagandistica que o tem mantido à tona nos ultimos 6 anos, mas está-se claramente a afogar, parece um pato mudo a esbracejar mas já não convence ninguém. Continua a acenar com o papão do FMI para ver se com isso consegue entalar o Passos Coelho, mas pelos vistos o povo já chegou á conclusão que os PEC não eram solução, que a vinda do FMI se afigurava como inevitável, e que quanto mais fosse adiada pior para o pais, com isto Sócrates perdeu o seu cavalo de batalha. Está claramente a descer.

E pior o FMI está-lhe a começar a desvendar as trafulhices, cmo espelha e bem o artigo trazido pelo P44.

Citação de: "P44"
As trafulhices do "Grande Patriota" e sus muchachos não páram de surpreender, as mentiras continuam a vir ao de cima , agora que o FMI anda a investigar as contas do governo do "Grande Patriota"

 :!:

Citar
Défices. "Surpresas" nas contas já vão em 16,42 mil milhões
por Filipe Paiva Cardoso, Publicado em 25 de Abril de 2011  |  Actualizado há 13 horas
Em nove revisões às contas de 2009 e 2010, o défice subiu 16,4 mil milhões. Em Março, governo previa dívida de 82,4% do PIB. Vai em 93%

Previsões económicas erradas, medidas anticrise falhadas, quebras nas receitas fiscais ignoradas até à última hora, alterações contabilísticas impostas pelos organismos europeus e eleições: estas são as principais razões que explicam a derrapagem sem precedentes das contas públicas nos exercícios de 2009 e 2010.

Em Outubro de 2008, data em que o impacto da crise internacional já era sentido, o governo avançou com uma previsão de 2,2% para o défice de 2009 e de um crescimento do produto interno bruto (PIB) de 0,6% para esse ano. Desde então, e nove revisões aos números depois, o buraco total nas contas dos anos de 2009 e 2010 atingiu 32,7 mil milhões de euros. Mais do dobro do previsto: o governo apontava para um défice de 2,2% em 2009 e de 7,3% em 2010 - valores que representariam um prejuízo acumulado de 16,3 mil milhões.

Os 32,7 mil milhões de prejuízo - défice, em economês - conta já com as revisões feitas em plena Páscoa, que situaram o crescimento do défice face ao previsto nesses dois anos em mais 16,42 mil milhões. Em resultado destas revisões às contas, a dívida pública disparou: em 2007 era de 68,3%, em 2009 já ia em 83% e fechou 2010 nos 93% do PIB, segundo a reavaliação feita pelo INE/Eurostat este sábado. No PEC IV, que acabou chumbado, o governo previa fechar 2010 com uma dívida de 82,4% do PIB.

Em 2009 Além do crescimento de 0,6% do PIB, e de metas para receitas fiscais pensadas nesse cenário, o executivo antecipava encaixar 1,2 mil milhões em privatizações. Previsões demasiado optimistas segundo relatórios do Tribunal de Contas e da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI), que em 2008 já antecipavam contracção. Segundo escreveu o "Público" em Maio de 2010, durante 2009 os funcionários da DGCI alertaram várias vezes para a degradação nas receitas, algo que as Finanças terão ignorado. Assim, o tamanho do buraco só viu luz depois de Setembro. "Não há descontrolo", dizia Teixeira dos Santos em Julho de 2009. A 20 de Setembro, dias antes das legislativas, o ministro referiu: "A evolução encontra-se em linha com o previsto." Não estava. Juntando a estas más previsões um plano anticrise mal feito - segundo a análise do Tribunal de Contas - e um aumento das despesas, fruto do aumento salarial de 2,9% de 2009 e do lançamento de 11 parcerias público-privadas só nesse ano, o défice que era de 2,2%, passou para 3,9%, depois para 5,9%, 8,5% e 9,3%. Com a mudança contabilística imposta pelos organismos europeus, acabou em 10,1%.

Em 2010 Já nas contas do ano passado, os problemas foram outros. O Eurostat obrigou o Estado a assumir de uma vez as perdas com BPN, BPP e empresas de transportes, o que obrigou a recalcular tudo outra vez. O défice de 2010 cresceu 1,8 pontos com a inclusão dos bancos e das perdas das empresas de transporte, numa revisão que englobou mesmo números mais antigos, de 2007 a 2009 - sendo agora oficial que a governação Sócrates nunca conseguiu um défice inferior a 3%. Por fim, e com a revisão feita este fim-de-semana, foram ainda incluídas nas contas os investimentos em três PPP, o que elevou os défices para os agora oficiais 10,1% em 2009 e 9,1% em 2010.

Concessões vão aliviar contas As três concessões que foram contabilizadas nas contas do Estado até 2010 vão beneficiar o défice a partir deste ano. Ao passarem a ser contabilizadas como investimento público, os respectivos encargos do Estado acabaram totalmente reflectidos nas contas. O investimento, da ordem dos mil milhões, foi contabilizado no défice; com a maior fatia a pesar em 2010. Já os encargos futuros, no valor de 1160 milhões de euros, foram transferidos para a dívida pública.

Conforme o próprio INE reconhece, "ao aumento do défice no passado está associado o efeito da redução no défice no futuro comparativamente ao que aconteceria caso estes contratos fossem tratados como PPP". Isto significa que o único efeito destas concessões no défice será positivo e reflectindo só as receitas com portagens. Mas esta é a perspectiva da contabilidade nacional. Em termos de caixa, o Estado - neste caso a Estradas de Portugal - terá de continuar a obter fundos para efectuar pagamentos por disponibilidade às concessionárias da Costa da Prata, do Litoral Norte e do Túnel do Marão.

Porquê estas concessões? A inclusão destas três PPP no investimento público é justificada pela circunstância de os utilizadores finais pagarem a maioria do custo do serviço. Ou seja, são concessões em que as portagens garantem mais de 50% dos custos. De fora deste critério terá ficado a Scut do Grande Porto e outras concessões rodoviárias em construção. Quanto ao eventual impacto no défice da introdução de portagens nas outras Scut, dependerá do nível de cobertura de custos por portagens em cada uma das concessões. A cobrança das Scut Interior Norte, Beiras Alta e Interior, Beira Litoral e Algarve deveria ter arrancado a 15 de Abril, mas o governo optou por não aprovar o diploma que faltava para o início da cobrança por se encontrar em gestão corrente. Este diploma era essencial para fechar a renegociação dos contratos com as concessionárias, sem a qual não poderá proceder à sua reclassificação nas contas do Estado. Com Ana Suspiro

http://www.ionline.pt/conteudo/119125-d ... il-milhoes

Sobre isso fica aqui mais este texto que encontrei na internet e bastante interessante....

....

O FMI pode descobrir os podres dos governantes.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) tem sido retratado como um bicho muito mau que pode colocar a vida das pessoas numa desgraça. Mas será que a vida das pessoas já não está difícil? É certo que recorrer a ajuda não é bom sinal, mas será que o FMI é assim tão mau ou será que pode descobrir o buraco para onde foi sendo atirado o dinheiro dos nossos impostos e, por isso, alguns governantes lhe têm tanto medo?

Já que todos temos a mania de nos agarrar a memórias e mitos, gostaria de relembrar aquele a quem todos temiam que ninguém se atrevia a passar por ele, o Adamastor. O mito foi perdurando até que um povo, guerreiro e destemido, que já tinha conquistado a terra e se virara para o mar, resolveu enfrentá-lo. Esse herói chamava-se ‘POVO PORTUGUÊS’.

O Eng. Sócrates Pinto de Sousa, Primeiro-ministro de Portugal demissionário, tem muito medo a este adamastor, não sabemos o porquê, mas sabemos que se tem medo não pode continuar a ser o timoneiro de um barco que está no meio da tempestade. É verdade que o FMI baixou o salário mínimo na Irlanda, mas tomáramos nós viver com o actual salário mínimo da Irlanda agora!

O que nos apraz registar sobre o FMI não é o considerar que esta seja uma solução desejável, mas é melhor que venha antes que isto se afunde de vez. Os nossos governantes já deram prova que não sabem gerir os nossos impostos, por isso vamos lá contratar alguém, ainda que lhes paguemos mais, para que possam retomar este país que já vinha assumindo PEC atrás de PEC e nada garantia que ficaríamos só pelo quarto.

A preocupação, que agora estamos a assistir destes (des)governantes, não é propriamente pelo país, mas pelos lugares à sombra que estes senhores se foram habituando e nós culpados por alimentar estes mesmos sítios. Como qualquer pessoa que deixa de produzir para o seu sustento, Portugal fez o mesmo. Hoje não temos agricultura, hoje não aproveitamos o mar, hoje estamos falidos.

No entanto, continuamos com terra e com mar, embora nem sabemos cultivar nem pescar, mas temos formação em gestão, marketing, letras, saúde… só precisamos de chamar os nossos pais para nos ensinarem a plantar umas batatas, umas couves e outros alimentos para que possamos juntar a sabedoria da terra e do mar com a formação que tivemos, talvez assim a economia portuguesa volte a crescer.

Pedro Miguel Sousa, in Jornal Povo de Fafe (01-04-2011)

http://pedromiguelsousa.blogspot.com/20 ... s-dos.html
« Última modificação: Abril 25, 2011, 11:24:08 pm por Cunha »
Saudações Patrióticas.
 

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Cunha

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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #347 em: Abril 25, 2011, 10:56:08 pm »
Citação de: "Cabecinhas"
Só faltava ver e ouvir Otelo Saraiva de Carvalho dizer "Precisávamos de um homem com a inteligência de Salazar".

Isto é o rir, pessoal da abrilada a defender o Judas!
Desculpe lá a minha ingerência, mas chamar judas a Salazar é um contra-censo. Pode-lhe chamar muita coisa, menos judas ou traidor. O Otelo como se costuma dizer, caiu com os bois na água, chegou á conclusão que não fez nada de que se possa orgulhar, muito pelo contrário. Como disse o Marcelo Caetano, a história julgará, e os arrependidos já se começam a mostrar.
Saudações Patrióticas.
 

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TOMSK

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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #348 em: Abril 26, 2011, 01:26:16 pm »
Salazar foi o Judas Traidor. Estes todos que nos tem entregado aos interesses europeus e rasgado a nossa independência é que são os discípulos e santos.
 

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Lusitanian

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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #349 em: Abril 26, 2011, 01:49:33 pm »
Lembram-se de Passos Coelho dizer que a União Nacional não era desejada em Portugal? Eu fiquei do tipo `mas que raio, este sabe alguma coisa do que queremos? Fala por Portugal inteiro?´. E não percebi porque disse aquilo, uma vez que uma União Nacional é sempre bem vinda a qualquer povo que se orgulhe.
Sei que não tem anda a ver (ou tem?), mas pesquisei isso da União Nacional e deparei-me com isto, no Wikipédia, que desconhecia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Nacional

Uma frase que me deixou a pensar, se realmente ter vários partidos é bom...
Citar
...Era o único partido político legalmente constituído, ainda que, segundo os seus estatutos (inspirados por Salazar), este agrupamento não tivesse o nome de partido, já que, segundo o ditador, os partidos (que regeram a república até 1926) dividiam a sociedade portuguesa, ao passo que esta agremiação, pelo seu nome (União Nacional), se destinava a unir todos os Portugueses em seu torno...


Por favor, digam-me sinceramente que isto da Democracia e Républica e etc é mesmo um futuro, e que é viável a apostar para um povo, sobretudo como nós. Porque a frase, que é surreal, parece ser muito bem aplicada actualmente e parece ter toda a razão...

Citar
Salazar foi o Judas Traidor. Estes todos que nos tem entregado aos interesses europeus e rasgado a nossa independência é que são os discípulos e santos.
:lol:  realmente...podemos não concordar com certas coisas. Mas distorcer ou `inventar´ aquilo que um regime ou pessoa foi é querer mudar (apagar) a História...
Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce.
Por Portugal, e mais nada!
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FoxTroop

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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #350 em: Abril 26, 2011, 02:05:09 pm »
Democracia ainda é o melhor sistema apesar de todas a imperfeições, caro Lusitanian. Partido único ser melhor?!!! Duvido, pois toda a unanimidade é burra. O problema da Democracia é que exige um Povo esclarecido, informado e consciente. Porque a Democracia não trás só a Liberdade. Trás a responsabilidade, pelas nossas escolhas, exige como moeda de troca, informação e formação. Precisa que o Povo que dela usufrui a nutra, purgando os emprestáveis e recompensando os capazes através das eleições. Porque é um sistema frágil que exige essa atenção, senão..... Senão está bem à vista no que se passa na nossa quase milenar Nação.
 

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Camuflage

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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #351 em: Abril 26, 2011, 03:41:25 pm »
A melhor pergunta que se pode fazer neste ponto é: o que é a democracia?

É que o actual sistema impõe um método de hondt durante as eleições legislativas, método esse que beneficia sempre os 2 partidos mais votados e arrasa com a representação de qualquer outro partido. Alias há muito a ideia de que a maioria absoluta é a única forma de governar, então para que se quer democracia? Se só as maiorias absolutas podem governar, passando por cima das negociações que estão implícitas em democracia, não vale a pena sequer existir parlamento.
 

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Lusitanian

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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #352 em: Abril 26, 2011, 04:06:50 pm »
Pois, o Camuflage disse uma verdade...

Quanto a mim, o que está sublinhado, não referia a um partido unico, mas a vários, que dividem o povo...e é o que vejo. Não vale a pena estar com tretas, é o que vejo e a frase sublinhada confirma isso mesmo. O problema é que é uma verdade inconveniente...
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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #353 em: Abril 26, 2011, 04:20:30 pm »
Tretas é achar que num partido único a vontade do povo é ouvida. Se nós aqui no fórum não concordamos uns com os outros, acham que numa comunidade maior que é um país as pessoas iam concordar com as prioridades de investimento, a forma como lidar com os problemas, etc?

Dúvido muito.

Se a nossa democracia é perfeita? Não, claramente que não. E o que querem fazer? uma ditadura para defender o "nosso" ponto de vista? E o que é o "nosso" ponto de vista?

Pois é, cada um tem a sua...
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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zawevo

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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #354 em: Abril 26, 2011, 04:21:20 pm »
Teixeira dos Santos o idiota útil e descartável (digo eu)

Lenine cunhou a expressão “idiotas úteis”, para designar aqueles ingénuos que, nas sociedades capitalistas e democráticas, ardendo em aspirações de estratosférica utopia, eram facilmente manipulados e conduzidos à vara pelos activistas comunistas, em actividades contra os seus próprios interesses como cidadãos dos respectivos países, e que favoreciam os interesses soviéticos.
“Idiotas” porque relativamente estúpidos, “úteis” porque a sua estupidez era aproveitável por pessoas mais espertas.
Não se pode confundir um “idiota útil” com um traidor. Embora o “idiota útil” acabe por trair o seu país, não o faz por cálculo racional. É uma simples ovelha, acredita que está a salvar o mundo, vai para onde a conduzem e repete os estribilhos que lhe ensinam, tal como as estúpidas e crédulas ovelhas do “Animal Farm”, de Orwell.
in http://o-lidador.blogspot.com/2006/11/idiotas-teis.html

Para cumprir o grande sonho da sua vida que era ser ministo o homem teve que engolir sapos e fazer a politica completamente irresposável do sr. pinto de sousa. Desacreditou-se profissionalmente (é professor universitário) e ficará na História como o pior ministro das finanças. Chegou a hora de levar um pontapé no traseiro como agradecimento do trabalho sujo que até agora tem desempenhado. ~

Já não há hora entre os bandidos.

z
« Última modificação: Abril 26, 2011, 04:38:46 pm por zawevo »
 

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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #355 em: Abril 26, 2011, 04:27:00 pm »
Citar
Governo nega pagamento de subsídios em títulos do Tesouro
Inserido em 26-04-2011 15:28



Notícia do “Diário Económico” é desmentida pelo gabinete do primeiro-ministro.

O Governo desmente que a “troika” que está a negociar a ajuda externa a Portugal tenha proposto o pagamento de subsídio de Natal e de férias em títulos do Tesouro.

A notícia foi avançada hoje pelo jornal “Diário Económico”, sem citar fontes.

A notícia mereceu já críticas dos sindicatos, mas, entretanto, contactado pela Renascença, o gabinete do primeiro-ministro garante que a notícia não tem qualquer fundamento.
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.asp ... did=152772

portanto, tendo o gabinete do mentiroso patológico desmentido, o mais certo é ser verdade.
Ou...então é mm falso e preparam-se para pura e simplesmente acabar com os subsidios de férias e natal.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #356 em: Abril 26, 2011, 04:28:22 pm »
Citação de: "Paisano"
Luso e Pzito tendo a mesma opinião sobre um determinado assunto??!!! :toto:


Tá a amamentar a criança... ;), há muito tempo que eu concordo com muitas coisas que o Luso diz
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #357 em: Abril 26, 2011, 04:31:59 pm »
Criei esta pequena tabela para se verificar como o método de Hondt limita a democracia. Entenda-se que democracia politica deveria representar o povo no seu mais vasto leque de ideias que a Constituição permite.



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As duas primeiras colunas referem-se aos votos e mandatos (ou seja lugares) que cada partido recebeu nas legislativas de 2009, a coluna mais à direita demonstra o que seria justo caso os partidos fossem colocados em função do número de lugares que parlamento dispõe (230 lugares), de acordo com a % de votos recebida.
Dá para perceber que no método de atribuição directa de lugares, os dois partidos do costume perdem poder, como seria de esperar pois o método de hondl beneficia unicamente o sistema bipartidário. Já os partidos com menor dimensão ganham lugares, incluindo partidos que nunca estiveram representados no parlamento. Isto iria aumentar a democracia e a pluralidade no parlamento com maiores fatias do povo representadas.

Outra coisa a ter em conta é que caso o voto braco/nulo contassem, teríamos então 7 lugares vazios, e qual é a importância disso? Muita, pois exerceria pressão psicológica sobre os políticos "amanhã aquele lugar vazio, pode ser o meu!".
 

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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #358 em: Abril 26, 2011, 04:35:34 pm »
Citação de: "P44"
Citação de: "Paisano"
Luso e Pzito tendo a mesma opinião sobre um determinado assunto??!!! :toto:


Tá a amamentar a criança... ;), há muito tempo que eu concordo com muitas coisas que o Luso diz

Então, viva o Futebol Clube do Porto!!! :mrgreen:
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Re: Situação Política em Portugal
« Responder #359 em: Abril 26, 2011, 04:36:19 pm »
Citação de: "P44"
Citação de: "Paisano"
Luso e Pzito tendo a mesma opinião sobre um determinado assunto??!!! :toto:


Tá a amamentar a criança... ;), há muito tempo que eu concordo com muitas coisas que o Luso diz

Pois é, quando isso começou a acontecer eu pensei que o mundo ia acabar! Entretanto o mundo não acabou mas veio o FMI... :N-icon-Axe:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...