Espaço

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Re: Espaço
« Responder #330 em: Fevereiro 20, 2013, 09:36:22 pm »
Extrair metais no espaço é possível, afirmam cientistas


A actual tecnologia permite extrair minerais e metais no espaço, afirmaram cientistas reunidos esta quarta-feira na Austrália, mas a rentabilidade das operações é questionável.

Pode parecer interessante a possibilidade de obter «terras-raras», metais indispensáveis para a indústria de alta tecnologia, tanto na Lua como nos asteróides, segundo os cientistas e os directores de grupos de exploração mineira reunidos no Fórum de Minas Fora da Terra, o primeiro do género.
 
«Acredito que estamos no ponto em que as pessoas dizem ‘ah, sim, acredito que isto é possível’», declarou Andrew Dempster, do Centro Australiano para a Engenharia Espacial.
 
«A parte mais importante da tecnologia está pronta, mas tem de ser rentável», completou.
 
René Frader, um dos directores do Laboratório de Propulsão a Jacto da Nasa - departamento responsável pela actual missão Mars Curiosity -, acredita que a extracção mineral no espaço será possível e rentável daqui a 20 ou 30 anos.
 
Os custos são grandes, segundo as actuais estimativas: transportar um quilo de material para a Lua custa 100.000 dólares, sem contar com o valor do próprio material.
 
A gravidade, as temperaturas, a pressão atmosférica, as radiações e consistência do solo apresentam dificuldades sem precedentes. Mas as operações no espaço seriam em grande parte automáticas e teleguiadas.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #331 em: Fevereiro 21, 2013, 12:17:24 pm »
Curiosity descobre que o interior de Marte é cinzento


O planeta vermelho, só é vermelho por fora. O robô norte-americano Curiosity conseguiu extrair uma rocha cinzenta do interior do planeta. Esta operação representa um feito histórico já que é a primeira vez que a NASA consegue recolher uma amostra do interior de um planeta.

"A equipa científica está muito emocionada com o facto de estas amostras não serem da cor vermelha que associamos ao planeta Marte", afirmou Joel Hurowitz, responsável pelo sistema de recolha de amostras do Curiosity.

Segundo o jornal espanhol "ABC", para o períto da NASA "a cor vermelha do planeta deve-se à oxidação do ferro contido nas rochas e quando se explora abaixo da superfície consegue-se ver mais do que revelam as camadas superfíciais".

Os investigadores acreditam que a amostra agora recolhida terá indícios de que no passado poderá ter havido água em Marte e por conseguinte, o planeta poderia ter tido condições para permitir formas de vida.

A pequena rocha extraida pelo Curiosity mede apenas 1,6 centímetros de diâmetro, é de origam sedimentária e será analizada por um instrumento chamado "In-Situ Martian Rock Analysis".

A equipa da NASA chamou a esta amostra histórica "John Klein", em homenagem ao responsável adjunto do programa Curiosity, falecido em 2011.

DN
 

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« Responder #332 em: Fevereiro 27, 2013, 04:00:11 pm »
Descoberto enorme fragmento do meteorito que caiu em Chelyabinsk




Os cientistas e os «caçadores de meteoritos» têm estado a procurar fragmentos do asteróide que caiu sobre a cidade russa de Chelyabinsk, no dia 15 de Fevereiro.

Já foram encontrados mais de 100 fragmentos, mas agora os peritos da Universidade Federal dos Urais descobriram o maior até ao momento, que pesa mais de um quilo.
 
Estima-se que o asteróide tivesse cerca de 15 metros de diâmetro antes de se desintegrar ao entrar na atmosfera terrestre, a uma velocidade várias vezes superior à do som, tendo explodido numa bola de fogo nos céus. A onda de choque provocou o estilhaçar de vidros na cidade e ferimentos a cerca de 1.500 pessoas.
 
Foram descobertos fragmentos num trilho de cerca de 50 km, logo abaixo da trajectória descrita pelo meteorito no céu. Também foram encontrados vários pequenos fragmentos numa cratera com cerca de oito metros no Lago Chebarkul.
 
Viktor Grokhovsky, da Universidade dos Montes Urais, acredita que ainda há muitos fragmentos por descobrir, incluindo o maior de todos, que deve estar no fundo do lago e poderá ter até 60 cm de diâmetro, segundo estima.
 
O fragmento exibido na foto acima foi descoberto numa expedição que teve lugar na segunda-feira, na região de Chelyabinsk.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #333 em: Fevereiro 28, 2013, 12:20:13 pm »
Missão europeia prepara-se para explorar luas de Júpiter


A Agência Espacial Europeia (ESA) prepara uma missão para explorar o maior planeta do sistema solar e três das suas luas de gelo. A previsão é que a nave "Juice" seja lançada em 2022 e chegue à órbita de Júpiter oito anos depois.

Durante três anos, depois de lá chegar, a nave irá explorar as luas jupiterianas Europa, Ganimedes e Calisto e observar também o grande planeta gasoso que elas orbitam. A possibilidade das três luas terem grandes oceanos sob uma espessa camada de gelo intriga os cientistas há muito tempo.

Os instrumentos que vão realizar as experiências científicos na missão foram escolhidos recentemente: serão 11 no total. Esta missão de exploração das luas geladas de Júpiter, batizada "Juice", pretende medir a espessura da camada de gelo, explorar os seus oceanos escondidos, revelar as suas estruturas internas e mapear a suas superfícies.

"A seleção dos instrumentos da "Juice" é um marco fundamental na missão emblemática da ESA para explorar o Sistema Solar, o que representa uma oportunidade sem precedentes para demonstrar o significativo conhecimento tecnológico e científico europeu", diz Álvaro Giménez Cañete, diretor de Ciência e Exploração Robótica da ESA, em comunicado.

Durante a missão, a "Juice" vai observar a atmosfera de Júpiter e a sua magnetosfera, ou seja, os campos magnéticos e elétricos dela resultantes. Assim, analisarão também a interação dos quatro satélites descobertos por Galileu Galilei em 1610 - as três luas geladas mais Io - com o gigante planeta gasoso.

A sonda irá realizar uma dúzia de voos rasantes sobre Calisto, o objeto com mais crateras no Sistema Solar, e vai voar sobre Europa por duas vezes, a fim de fazer as primeiras medições da espessura da sua camada de gelo.

A "Juice" vai terminar a sua missão a orbitar em torno de Ganimedes, onde irá estudar a superfície gelada da lua e a sua estrutura interna, incluindo o seu oceano sob a superfície.

Maior satélite do Sistema Solar, Ganimedes é a única lua conhecida a gerar o seu próprio campo magnético. Juice vai observar as suas singulares interações magnéticas e de plasma com a magnetosfera de Júpiter detalhadamente.

"Júpiter e as suas luas geladas constituem uma espécie de mini-sistema solar em si mesmo, a oferecer aos cientistas europeus e aos nossos parceiros internacionais a oportunidade de aprender mais sobre a formação de mundos potencialmente habitáveis em torno de outras estrelas", diz Dmitrij Titov, cientista da missão da ESA, no mesmo comunicado da agência espacial europeia.

Equipas de cientistas provenientes de 15 países europeus, dos EUA e do Japão trabalham na missão que deverá chegar na órbita de Júpiter em 2030.

DN
 

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« Responder #334 em: Fevereiro 28, 2013, 06:10:29 pm »
Missão de estudo do impacto de asteróides já tem alvo definido


A missão proposta pela Agência Espacial Europeia (ESA), Asteroid Impact and Deflection Assessment (AIDA), tem agora um novo alvo: o asteróide Didymos. A recente passagem do meteorito russo e, no mesmo dia, o encontro imediato do nosso planeta com um pedaço ainda maior de detritos espaciais realça a necessidade de se aprender mais sobre estes objectos espaciais de alta velocidade.
 
Nos últimos dois anos, a ESA tem trabalhado com parceiros internacionais no desenvolvimento da missão, chamada AIDA. Na última semana, os centros de investigação de cada lado do Atlântico concordaram que a nave teria como alvo o Didymos – um ‘binário’, com dois asteróides a rodar em conjunto – um tem cerca de 800 metros de diâmetro, o outro cerca de 150. Actualmente em estudo, a missão interceptará o asteróide na altura da sua maior aproximação, ficando a cerca de 11 milhões de quilómetros da Terra, em 2022.
 
O projecto AIDA consiste num esforço internacional de baixo orçamento que enviará, caso seja aprovado, duas naves pequenas para interceptar um alvo duplo. Enquanto uma se destrói contra um asteróide a 6.25 quilómetros por segundo, a outra grava o que se está a passar.
 
Um efeito seria uma alteração no ballet orbital dos dois objectos. O objectivo do projecto não será mostrar como podemos desviar um asteróide que ameace a Terra, mas seria um primeiro passo.
 
As naves serão concebidas para trabalhar de forma independente e poderão atingir a maior parte dos seus objectivos sozinhos. O objecto de colisão é o Double Asteroid Redirection Test (DART), do Laboratório de Física Aplicada do Johns Hopkins, nos Estados Unidos. O equipamento da ESA, Asteroid Impact Monitor, ou AIM, iria analisar o Didymos em detalhe, antes e depois da colisão.
 
O Didymos não representa qualquer risco para o nosso planeta, mas aproximar-se-á o suficiente para ser visível por telescópios de um a dois metros de diâmetro na Terra, antes e depois do ataque. A visão aproximada do AIM iria fornecer grande realismo, observando a dinâmica do impacto bem como a cratera resultante, permitindo observações em terra e a validação de modelos.
 
ESA aceita propostas
 
No início deste mês, a ESA pediu aos cientistas que propusessem experiências que poderiam ser levadas na missão ou feitas em terra, para aumentar o seu retorno. “O AIDA não é só uma missão a um asteróide, também se destina a ser uma plataforma de pesquisa aberta a todos os tipos de utilizadores da missão,” diz Andrés Gálvez, do grupo de estudos da ESA.
 
“O projecto tem valor em muitas áreas”, concorda Andy Cheng, o responsável pelo AIDA no Laboratório de Física Aplicada no Johns Hopkins’, “das ciências aplicadas e exploração à utilização de recursos dos asteróides.”
 
Os investigadores têm até ao dia 15 de Março para exprimir o seu interesse. As ideias para experiências podem ser qualquer coisa que esteja relacionada com impactos a hipervelocidade, ciências planetárias, defesa planetária, exploração humana ou inovação em operações espaciais.
 
A energia libertada no impacto do AIDA, a vários quilómetros por segundo é semelhante à de um grande pedaço de lixo espacial a atingir um satélite. A missão poderia então ajudar a modelar danos severos nas naves causados pelo lixo espacial.
 
Ciência Hoje
 

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« Responder #335 em: Março 01, 2013, 11:47:39 am »
Meteorito de 18 kg é descoberto na Antárctida


Uma equipa internacional de cientistas anunciou a descoberta de um meteorito de 18 kg enterrado nos glaciares da Antárctida Oriental, o maior corpo celeste encontrado nesta parte do mundo desde 1988. O meteorito, do tipo condrito comum, faz parte de um conjunto de 425 meteoritos, com um peso total de 75 kg, recolhidos ao longo de uma missão de 40 dias realizada por cientistas num planalto localizado a 140 km da base de pesquisa polar belga Princess Elisabeth Antarctica.

«Este meteorito foi uma descoberta inesperada, não só pelo peso, mas porque é raro encontrar elementos grandes na Antárctida», explicou Vinciane Debaille, geólogo da Universidade Livre de Bruxelas (ULB). «Este é o maior meteorito encontrado na Antárctida Oriental em 25 anos», acrescentou.

A missão foi realizada nas regiões de gelo azul de Nansen, a uma altitude de 2.900 m, por uma equipa belgo-japonesa das universidades belgas ULB e VUB, do Instituto Nacional de Pesquisa Polar (NIPR) e da Universidade de Tóquio.

O meteorito de 18 kg foi transportado para o Japão para ser examinado.

Segundo a Sociedade Meteoritical, mais de 38.500 meteoritos foram descobertos até este momento na Antárctida, mas apenas 30 tinham uma massa superior a 18 kg na Antárctida Oriental.

Lusa
 

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« Responder #336 em: Março 01, 2013, 01:27:54 pm »
Astronautas isolam-se no deserto marroquino para simular viagem a Marte


Um grupo de dez astronautas e técnicos, na sua maioria austríacos, simulou durante um mês uma viagem e uma exploração em tempo real a Marte, uma experiência que realizaram perto das dunas do deserto de Merzuga, no sudeste de Marrocos. Esta missão - que começou no início de Fevereiro e terminou na quinta-feira - tinha como objectivo tentar imitar, na medida do possível, o que seria uma exploração humana sobre a superfície do planeta vermelho.

A tripulação, composta por cinco astronautas - que receberam um treino físico e psicológico prévio -, além de um técnico em telecomunicações, um médico e vários mecânicos especializados, permaneceu isolada durante todo este tempo numa superfície de 8 quilómetros quadrados, que ficou durante toda a experiência isolada pela Gendarmarie Real marroquina.

Durante o treino, a equipa de voluntários montou um acampamento dentro do qual alternavam a sua roupa convencional com os uniformes espaciais que usam para conduzir veículos robóticos desenvolvidos especificamente para responder às condições de pressão no quarto planeta do Sistema Solar.

Nas suas missões no exterior, os astronautas imitam ao detalhe a exploração na superfície marciana com as suas roupas, dentro das quais permanecem durante cerca de três horas e meia, um período de tempo que pode chegar até 5 ou 8 horas.

A experiência mostrou a enorme pressão física e psicológica que é sofrida dentro destes «trajes espaciais», além da limitação de movimentos que representa para o astronauta.

Os testes desenvolvidos pela equipa de astronautas são relacionados com a engenharia, a astrobiologia, a geofísica, a geologia e as ciências da vida.

«É uma das maiores e mais complexas missões já realizadas», explicou o cientista Gernot Grömer, director do Fórum Austríaco do Espaço (OEWF), centro que organiza e dirige esta missão em Marrocos.

Grömer assegurou que o objectivo da missão - com a qual a Nasa colabora - é saber como se pode fazer uma boa exploração em Marte; testar os aparelhos existentes, ver as possíveis falhas e pensar nos instrumentos e capacidades que são precisos para fazer uma viagem ao planeta.

Para imitar o tempo real da missão, a tripulação recebeu os sinais acústicos 26 minutos depois da sua emissão, um atraso artificial feito para reproduzir as condições reais actuais que a distância existente entre a Terra e Marte impõem.

Lusa
 

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« Responder #337 em: Março 09, 2013, 02:03:34 pm »
Contra os asteróides explosões nucleares


A possibilidade de um meteorito impactar com a Terra é um perigo real. Por isso, procurar formas de prevenção tem sido uma aposta de muitos investigadores. A Asteroid Deflection Research Center, da Universidade Estatal de Iowa (EUA), tem dedicado os últimos cinco anos a este trabalho.
 
Bong Wie, director do centro e professor de Engenharia Aeroespacial, dirige uma pequena equipa que já publicou mais de 40 artigos técnicos. Teve o patrocínio da NASA de 600 mil dólares para investigação e 500 milhões para o teste de lançamento do sistema de interceptação de asteróides.
 
O investigador, no site da universidade, afirma que este é um “assunto sério”, lembrando eventos recentes, como o asteróide que caiu na Rússia a 15 de Fevereiro, danificando numerosas cidades e ferindo mais de mil pessoas, e o 2012 DA14 que, no mesmo dia, fez uma rasante ao nosso planeta. “Se tivesse chocado com a Terra, teria o efeito de 160 bombas de Hiroshima”, afirma.
 
A investigação já realizada leva Wie a acreditar que seria necessário um impacto duplo com energia nuclear para desfazer um asteróide em pedaços inofensivos; isto, quando não houver um aviso atempado para ser possível utilizar uma defesa não nuclear.

A defesa nuclear funciona da seguinte forma. Um satélite carregado com um dispositivo nuclear é enviado para o espaço. Pode viajar até 30 dias para alcançar o objecto perigoso. A trajectória do satélite intercepta o asteróide (com 50 a 300 metros) que se dirige para a Terra.
 
O satélite embate no asteróide a uma velocidade de 10 quilómetros por segundo, criando uma grande cratera no mesmo. Imediatamente antes do impacto, o dispositivo nuclear é libertado da parte de trás do satélite, criando um ligeiro atraso na detonação, permitindo assim que o dispositivo 'voe' para dentro da cratera. A explosão destrói o asteróide.
 
“O efeito global da explosão dentro da cratera é 20 vezes maior e mais eficaz do que uma explosão à superfície”, afirma Wie.
 
Os pedaços do asteróide ficariam assim espalhados numa grande nuvem de detritos. Menos de 0,1 por cento desses pedaços – que poderiam ter aproximadamente cinco metros – entrariam na atmosfera terrestre, não provocando danos significativos.
 
Na teoria, funciona, mas na prática, não se sabe. “Temos toda a tecnologia necessária. Não é preciso criar nada de novo, apenas projectar, integrar e montar essa tecnologia. E precisamos de praticar”, conclui o investigador.
 
Ciência Hoje
 

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Re: Espaço
« Responder #338 em: Março 13, 2013, 12:42:50 pm »
Maior telescópio do mundo é inaugurado hoje


O maior radiotelescópio do mundo é inaugurado hoje, após dez anos de trabalho, no deserto do Atacama, no Chile. Chama-se ALMA (Atacama Large Millimetre/Submillimetre Array). A sua missão é estudar o universo, gás molecular, pó das estrelas, galáxias e sistemas planetários.

Composto por 66 antenas de grande precisão que vão trabalhar juntas e um dos mais potentes computadores do mundo, o telescópio é o maior alguma vez construído. Mais de 134 milhões de processadores e realiza 14 mil biliões de operações por segundo, segundo as informações disponibilizadas pelo site do ALMA.

As antenas parabólicas estão montadas sobre rodas, o que permite que se movam e foquem diferentes objetos.

O telescópio está instalado a 5 mil metros de altitude, o que obriga os técnicos que trabalham no local a usar máscaras de oxigénio, diz a edição britânica do Huffington Post.

O ALMA estende-se por 16 quilómetros quadrados, em pleno deserto do Atacama, a 1700 quilómetros de Santiago do Chile. Reúne financimento do ESO (European Organisation for Astronomical Research in the Southern Hemisphere), do NAOJ (National Astronomic Observatory of Japan) e do NRAO (National Radio Astronomy Observatory). Os cientistas esperam poder ver a formação de planetas.

Através do seu site seguir-se em direto algumas das suas observações ou fazer uma visita virtual pelo local onde está instalado.

DN
 

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« Responder #339 em: Março 16, 2013, 12:08:16 am »
Satélite russo choca com lixo espacial


Um pequeno satélite russo – o BLITS – foi recentemente danificado, aparentemente, por um pedaço de lixo espacial chinês. A colisão terá acontecido no dia 22 de Janeiro, data a partir da qual começou a mostrar problemas de funcionamento. O BLITS (Ball Lens In The Space), posto em órbita em 2009, é um objecto redondo, de 7,5 quilogramas e com uma superfície de vidro reflectora. O seu objectivo é realizar experiências geofísicas e medições através do impulsos laser. O detrito com que chocou é um dos pedaços de satélite meteorológico Fengyun-1C que, em 2007, já não estando operacional, foi alvo de um míssil lançado por Pequim, um teste ao sistema chinês de anti-satélites (ASAT - Anti-satellite weapons).
 
O artefacto pesava 750 quilogramas e foi destruído a 865 quilómetros de altura, tendo sido 'transformado' em 950 fragmentos com 10 ou mais centímetros e em 35 mil peças mais pequenas. A nuvem que formou estende-se entre 200 e 3850 quilómetros de altura, representando um perigo para vários satélites e para a Estação Espacial Internacional, que já se viu obrigada a realizar várias manobras para não ser atingida.
 
O choque entre o satélite russo e este pedaço de lixo ter-se-á dado a 9676 quilómetros por segundo. No dia 4 de Fevereiro, os cientistas Vasiliy Yurasov e Andrey Nazarenko, do Instituto de Engenharia de Instrumentos de Precisão (Moscovo), aperceberam-se que a órbita do BLITS tinha baixado 120 metros e que a sua rotação e orientação estavam também afectadas.

Através de análise de dados, determinaram que a alteração súbita dos parâmetro normais tinha acontecido no dia 22 do mês anterior. Os dados do Sistema de Vigilância Espacial norte-americano revelaram que nesse dia o satélite estava muito próximo de um fragmento do Fengyun 1C.
 
O International Laser Ranging Service (ILRS), órgão internacional patrocinado pelo Goddard Space Flight Center (da NASA), que estava a coordenar as medições realizadas pelo satélite, informou que a colisão alterou abruptamente os parâmetros orbitais do BLITS.
 
Os cientistas russos admitem já que o BLITS não pode continuar a ser utilizado pois foi seriamente danificado, provavelmente tendo-se partido em dois. O Sistema de Vigilância Espacial localizou já um fragmento que pertenceria ao satélite russo. Este era formado por duas esferas – uma dentro de outra – sendo que uma parte da exterior estava coberta por uma camada reflectora.

Ciência Hoje
 

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« Responder #340 em: Março 21, 2013, 12:57:11 pm »
Fundador da Amazon resgata motores da Apollo 11




Jeff Bezos, o fundador da empresa de vendas online Amazon, anunciou esta quarta-feira ter conseguido recuperar do fundo do oceano os motores do foguetão da missão Apollo 11, que em 1969 levou os primeiros homens à Lua, na missão comandada por Neil Armstrong.

"Encontrámos muita coisa", escreveu o empresário no seu blogue, citado pela AFP, numa altura em que se preparava para desembarcar de uma missão de três semanas no Atlântico.

"Descobrimos uma maravilha submarina - uma incrível escultura de motores F-1 entrelaçados, que contam a história do fim explosivo que tiveram e que serve também de testamento do programa Apollo", acrescentou.

O milionário contou ainda que a sua equipa conseguiu recuperar elementos suficientes para reconstituir dois dos motores que voaram na Apollo 11, que serão agora submetidos a um trabalho de restauro que ponha termo à corrosão.

"Queremos que o material conte a sua própria história, especialmente a do regresso através da atmosfera a 5 mil milhas por hora (mais de 8 mil km/h) e o impacto no oceano", garante Bezos.

Os motores estavam há 40 anos sob as águas do Atlântico, a 4267 metros de profundidade. Foram detetados através de sonar. Quando anunciou a missão, Bezos fez questão de esclarecer que, ainda que a operação seja financiada por fundos privados, os motores continuam a ser propriedade da NASA.

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« Responder #341 em: Abril 03, 2013, 06:23:09 pm »
China enviará segunda mulher para o espaço ainda este ano


A China enviará segunda mulher para o espaço ainda este anoinShareA tenente da Força Aérea da China, Wang Yaping, será a segunda mulher a ser enviada para o espaço pelo país asiático. Ela e outros dois colegas astronautas vão viajar ainda este ano a bordo do vaivém Shenzhou 10, que deve acoplar-se ao laboratório espacial chinês Tiangong 1 (Palácio do Paraíso 1). A missão colocará o trio em órbita durante 15 dias e deve ocorrer entre Junho e Agosto, informou esta terça-feira o portal oficial do país na Internet, China.org.ch.A missão será a quinta tripulada da corrida espacial chinesa.

Wang, tenente da Força Aérea de 35 anos, natural da cidade de Yantai, na província de Shandong, é casada e tem um filho. Ela vai embarcar juntamente com dois colegas na Shenzhou 10. «Os três astronautas permanecerão em órbita durante 15 dias, 12 dos quais passarão no interior do Tiangong 1», disse o chefe de design do Programa Espacial Tripulado, Zhou Jianping.

Os astronautas chineses realizaram o primeiro acoplamento de uma nave tripulada, a Shenzhou 9, em Junho do ano passado e ficaram dentro dela dez dias.

A tenente Wang foi uma das mulheres candidatas para tripular o vaivém, mas quem acabou por ir foi Liu Yang, que, assim, transformou-se na primeira mulher chinesa a ir para o espaço.

Wang participou dos trabalhos de resgate durante o terramoto de Sichuan, no sudoeste do país, em 2008 - o mais grave em mais de três décadas na China e que causou 88 mil mortes e milhares de desaparecidos -, e pilotou um avião para modificar o clima durante os Jogos Olímpicos de Pequim no mesmo ano.

A missão precede às que terão como objectivo substituir o módulo Tiangong-1 por uma estação espacial em 2020.

Lusa
 

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« Responder #342 em: Abril 07, 2013, 01:47:54 am »
NASA planeia missão robótica para capturar asteroide


A agência espacial norte-americana (NASA) está a planear uma missão robótica para capturar um pequeno asteroide, antes de o rebocar e colocar na órbita da Lua, indicou um senador norte-americano.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai propor para este novo projeto cem milhões de dólares no orçamento para 2014, que deve submeter ao Congresso na quarta-feira.

"Isto faz parte do que será um programa muito mais alargado", disse na sexta-feira à noite na sua página eletrónica o senador Bill Nelson, um democrata da Florida e membro da subcomissão do espaço do Senado.

"Este programa combina a investigação necessária para explorar os recursos dos asteroides e os meios de desviar a trajetória em caso de ameaça para a Terra, bem como desenvolver tecnologias que permitam facilitar uma futura missão (tripulada) a Marte", acrescentou.

O senador explicou que a ideia deste projeto foi inicialmente avançada em 2012 pelo instituto de tecnologia da Califórnia, em Pasadena, e desenvolvida pela NASA e pelo gabinete de ciência e tecnologia da Casa Branca, que convidaram outros centros de investigação e universidades a participar.

O objetivo de Obama de enviar astronautas para um asteroide próximo da Terra até 2025 não pode ser concretizado com o orçamento atualmente projetado para os próximos anos.

Mas, ao rebocar com uma sonda robot um asteroide de 500 toneladas para a proximidade da Terra, como na órbita da Lua, seria possível dar aos astronautas um destino para um destes corpos espaciais "a um custo aceitável", indicou o senador Nelson, citando um estudo realizado por cientistas.

O objetivo da visita a um asteroide por astronautas norte-americanoss registaria um avanço de quatro anos, acrescentou.

Lusa
 

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« Responder #343 em: Abril 13, 2013, 07:15:45 pm »
Rússia vai investir no Espaço 40 mil milhões de €€€


A Rússia vai investir 1,6 bilhões de rublos (39,6 mil milhões de euros) nos seus programas espaciais até 2020, anunciou hoje o Presidente Vladimir Putin, considerando esse setor uma das prioridades do país.

"Entre 2013 e 2020, cerca de 1,6 bilhões de euros serão concedidos aos programas espaciais", declarou Putin durante uma visita ao local de construção do Cosmódromo Vostotchni, no Extremo Oriente russo.

"O desenvolvimento do nosso potencial será uma das prioridades da política do Estado", assegurou.

O Presidente russo espera que o novo cosmódromo russo seja utilizado para lançar engenhos espaciais estrangeiros.

"Espero muito que ele não seja só utilizado pelos nossos especialistas, mas também pelos nossos parceiros americanos, europeus e outros. Tencionamos lançar daqui voos tripulados e missões de exploração do Espaço longínquo. É um excelente lugar", acrescentou.

Putin recordou que os primeiros lançamentos do Vostotchni, que gradualmente vai substituir o cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, terão lugar em 2015, começando os tripulados a partir em 2018.

O líder russo aproveitou a oportunidade também para conversar com os astronautas russos e americano que se encontram na Estação Espacial Internacional e sublinhar que entre a Rússia e os Estados Unidos não há divergências quanto à exploração do Espaço.

"Tenho o prazer de constatar que a exploração do Espaço é um domínio de atividades conjuntas que nos permite esquecer a complexidade das relações internacionais, promover os nossos contactos na esfera mais prometedora, a das altas tecnologias, sem pensar em problemas, mas unicamente no futuro dos nossos países, no futuro da humanidade", concluiu.

A 12 de abril de 1961, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin realizou o primeiro voo espacial, sendo este dia celebrado na Rússia como o Dia dos Cosmonautas.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #344 em: Abril 16, 2013, 06:20:51 pm »
Restos da missão soviética Mars 3 podem ter sido encontrados


Em 1971, 40 anos antes da actual missão Curiosity, a então União Soviética enviou uma sonda a Marte – a Mars 3 – que conseguiu aterrar no planeta. No entanto, apenas transmitiu dados durante 14,5 segundos, ficando logo inactiva, por motivos que ainda hoje se desconhecem.

Agora, devido a uma imagem recolhida há cinco anos pela nave orbital Mars Reconnaissance, da agência espacial norte-americana NASA, um grupo de amadores russos encontrou os possíveis restos da sonda. Uma recente viagem da mesma nave confirma a hipótese, mas não dá certezas.

As peças encontradas pelos russos assemelham-se ao hardware da missão: um pára-quedas, uma capa de protecção térmica, um retrofoguete e um módulo de aterragem. Durante vários anos, o grupo foi compilando informação e lançou mesmo uma página web financiada por crowdsourcing, para que fosse mais fácil e rápido descobrir os vestígios.

O mapeamento do planeta foi realizado graças a uma imagem de 1,8 milhões de pixeis. No passado 31 de Dezembro encontraram o que procuravam. “Eu queria chamar a atenção do público para o facto de a exploração de Marte, hoje em dia, estar disponível para praticamente qualquer pessoa”, afirma Vitali Egorov, jornalista e entusiasta da cosmologia que está à frente do projecto e que dirige, também, a maior comunidade de Internet russa dedicada à missão Curiosity.

“Ao mesmo tempo”, acrescenta, “fomos capazes de fazer uma conexão com a história do nosso país através das recentes imagens da Mars Reconnaissance”.

Um dos vestígios que parece ser mais reconhecível é o pára-quedas da sonda. Graças ao reflexo e ao brilho da região, pode encontrar-se facilmente. No entanto, apesar das evidências apontarem para isso, não é ainda certo que os vestígios observados pela HiRISE, a câmara Mars Reconnaissance, sejam da Mars 3. As investigações vão continuar.

Ciência Hoje